O Túlio expressou nos posts de maneira exata meu objetivo naquela discussão. O primeiro dele sobre esse assunto explica em detalhes. Fico contente que outras pessoas também tenham compreendido.
Sobre a questão do "corporativismo". O Túlio e os outros entenderam que não era isso. O que eu estava notando era uma tentativa errada do pessoal "de cima", que ecoou aqui, de jogar para a imprensa uma falha que tinha partido deles. É um discurso fácil, mas que não resolve o problema causado. Não defendi o veículo A ou B, nem a imprensa, nem os jornalistas. Por obrigação sei muito bem do quanto de interesses há por aí e talvez saiba de exemplos até piores do que em geral se tem notícia. Sou o primeiro a criticar a imprensa marrom. No site escancarei o lobby alemão na imprensa que tentava melar a compra de subs. Mas, naquele caso, o problema não estava na imprensa. Se houve um "erro de interpretação", o erro maior foi deixar margem para interpretações, que foi causado por um discurso pouco ou não ensaiado. Isso não acontece mais, agora que coincidentemente o discurso está unificado e todo mundo entendeu.
Não faz mal que hajam interpretações diversas do que eu escrevo, pelo contrário! Se todo mundo concordasse comigo, não teria debate. Não sou o dono da verdade, nunca fui, nunca vou ser, nem quero ser. Eu só fiquei, confesso, chateado porque quem não entendeu, pesou um pouco a mão em críticas pessoais que eu não esperava. Sei, no entanto, ainda mais agora, que quem se dispõe a expor opinião, ou ir além, como eu tenho tentado, tem que estar ciente de que isso vai ser uma constante.
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