Missilhouse do Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Alcantara
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Re: Mssilhouse do Brasil

#451 Mensagem por Alcantara » Dom Set 06, 2009 7:07 pm

Eu também pensei a mesma coisa: o link de dados é interessante para confirmação de impacto, debriefing, etc. Só que tem mais utilização do que isso.
Vocês não devem se esquecer que faz parte dos planos do Brasil construir uma aeronave da classe do MQ-9 Reaper.

http://www.goldstardads.org/images/Grim.jpg

http://www.defencetalk.com/pictures/data/4854/medium/Nellis_07_MQ-9_Reaper_12-A.jpg

http://soundofscience.files.wordpress.com/2008/10/reaper.png


Seriam excelentes para longas patrulhas de fronteira, contra as FARC's, por exemplo. Mas este é apenas um dos exemplos. Nada impediria o Brasil de usar uns drones deste tipo nas próximas missões da ONU (de imposição da paz) de que vier participar, como por exemplo, no Afeganistão (só um exemplo, gente... só um exemplo). :lol:

Uma aeronave destas pode ficar em "orbita" vigiando por largo período de tempo, e são ideais para atacar comboios, barcos, etc. Aí sim o link seria interessante para atualizar a trajetória da bomba. Não creio que o drone corra perigo, já que estaria a grande altitude e o oponente (do tipo FARC's e congeneres), como não possui grande recursos tecnológicos, nem saberia o que lhe atingiu.


http://www.tonyrogers.com/images/weapons/jdam_test_640px.jpg




E não só nas forças armadas, já que a Polícia Federal vai usar drones também... :lol:



Abraços.




Editado pela última vez por Alcantara em Dom Set 06, 2009 10:13 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Mssilhouse do Brasil

#452 Mensagem por WalterGaudério » Dom Set 06, 2009 7:59 pm

"Alcantara" wrote

Eu também pensei a mesma coisa: o link de dados é interessante para confirmação de impacto, debriefing, etc. Só que tem mais utilização do que iplanos do Brasil construir uma aeronave da classe do MQ-9 Reaper.



Seriam excelentes para longas patrulhas de fronteira, contra as FARC's, por exemplo. Mas este é apenas um exemplo. Nada impediria o Brasil de usar uns drones deste tipo nas próximas missões da ONU (de imposição da paz) de que vir participar, por exemplo, Afeganistão (só um exemplo, gente... só um exemplo).

Uma aeronave destas pode ficar em "orbita" vigiando por largo período de tempo, e são ideais para atacar comboios, barcos, etc. Aí sim o link seria interessante para atualizar a trajetória da bomba. Não creio que o drone corra perigo, já que estaria a grande altitude e o oponente (tipo FARC's e congeneres), como não possui grande recursos, nem saberia o que lhe atingiu.


Assino embaixo. E reproduzo:


" ... se o Brasil quer ser, então tem que ter"




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
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Re: Mssilhouse do Brasil

#453 Mensagem por WalterGaudério » Dom Set 06, 2009 8:19 pm

LeandroGCard escreveu:
Jacobs escreveu:Acho que a unica utilidade de um link avião x bomba nesse caso seria para atacar alvos móveis. Um prédio nunca vai se mexer portando se a bomba tem as coordenadas em seu computador, ela nao precisa de atualizações de dados passados pelo avião.
O que me confunde é que mesmo no caso de alvos móveis, após o lançamento o avião deveria estar realizando manobras evasivas e se afastando, e não mantendo posição para levantar dados sobre a movimentação do alvo.

Para isso devesia ser usado um outro tipo de guiamento, como por TV. Aí sim precisa existir um link permanente entre a bomba e a aeronave, mas a aquisição de dados do alvo seria feita pela própria bomba, não pelo avião lançador.

É claro que em princípio o próprio avião pode usar um FLIR ou coisa parecida para atualizar dados do alvo para a bomba, mas aí o risco para o avião cresce exponencialmente. Eu não desenvolveria o sistema por este caminho.

Leandro G. Card

Leandro isso que vc falou à respeito de um data-link que pudesse oferecer um contínuo fluxo de dados sobre o alvo para a bomba(assim como faz um cabo-guia de torpedo) será acrescentado, mas será acrescentado para o MAS-1, que só começará a sair do papel no fim de 2010.(qdo. uma parte considerável da equipe do Piranha for desmobilizada)




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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Re: Mssilhouse do Brasil

#454 Mensagem por Alcantara » Dom Set 06, 2009 10:11 pm

Walter, valeu pela força.

Sky, você bem que poderia tentar reproduzir essa imagem abaixo (ou qualquer outra do tipo, se preferir) com os armamentos brasileiros. Que acham? 8-]


http://soundofscience.files.wordpress.com/2008/10/reaper.png


Bota aí uns MAA-1A Piranha ou MAA-1B Piranha 2 no lugar dos AIM-9L, MAS 5.1 no lugar dos Hellfire (acho que aqui a gente ainda fica devendo) e as nossas bombas inteligentes no lugar das Paveway.



Abraços. :wink:




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Re: Mssilhouse do Brasil

#455 Mensagem por LeandroGCard » Seg Set 07, 2009 9:13 am

Walterciclone escreveu: Leandro isso que vc falou à respeito de um data-link que pudesse oferecer um contínuo fluxo de dados sobre o alvo para a bomba(assim como faz um cabo-guia de torpedo) será acrescentado, mas será acrescentado para o MAS-1, que só começará a sair do papel no fim de 2010.(qdo. uma parte considerável da equipe do Piranha for desmobilizada)
Para um míssil, que é lançado mais distante do alvo, tem tempo de vôo maior e maior capacidade de manobra, um link deste tipo faz mais sentido. Para alvos de maior mobilidade é a arma a ser usada, pois mesmo uma bomba guiada tem capacidade de manobra muito limitada.

O problema de colocar um link numa bomba é que elas não deveriam ser caras e sofisticadas, muito pelo contrário, e uma bomba guiada deveria ter como principal preocupação deixar a aeronave lançadora fora da área de perigo, senão porquê guiá-la? Se o avião vai se aproximar de qualquer jeito, é só se chegar perto o suficiente e usar o modo CCIP com trajetória rápida e mais bombas, e o resultado será basicamente o mesmo contra qualquer alvo fixo (e certamente ainda ficaria mais barato que uma bomba guiada).

Agora, o Alcantara levantou um ponto interessante. Vant's podem correr riscos maiores, então poderia fazer sentido utilizá-los para lançar e controlar continuamente a bomba, através de um link de duas vias. Mas novamente, alvos fixos dispensam o link, e alvos móveis geralmente vão precisar de mais manobralidade do que tem uma bomba. não há muitos alvos contra os quais uma bomba assim, e disparada à partir de um Vant, possa valer à pena (a menos que se use a filosofia americana, de gastar munições de várias centenas de milhares de dólares para destruir um ninho de metralhadoras com dois adolescentes e uma Bren da Segunda Guerra).

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Re: Mssilhouse do Brasil

#456 Mensagem por alex » Seg Set 07, 2009 9:20 am

Lembrem-se que para utilização de VANTs dentro de nossas fronteiras e alem teremos que desenvolver satelites para comanda-los.
Meu sonho: o A12 com VANTs armados.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#457 Mensagem por soultrain » Seg Set 07, 2009 10:48 am

O Leandro tem toda a razão, esse tipo de arma com datalink só para uma versão Standoff, com um alcance graaaande, algo como a JSOW. :twisted: :shock:

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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Re: Mssilhouse do Brasil

#458 Mensagem por tykuna » Seg Set 07, 2009 11:43 am

Jacobs escreveu:Acho que a unica utilidade de um link avião x bomba nesse caso seria para atacar alvos móveis. Um prédio nunca vai se mexer portando se a bomba tem as coordenadas em seu computador, ela nao precisa de atualizações de dados passados pelo avião.

Jacobs,

A descoberta de um alvo com maior prioridade pós lançamento, também é uma razão para a utilização do link.

O meu medo é que, segundo o funcionário da Mectron, como os dados serão passados SEMPRE por rádio, visto que a bomba não utilizará um lançador próprio. Existe a possibilidade de se jammear essa comunicação. Isso que eu to falando é baseado no que o funcionário da Mectron me disse. Ele disse, na LAAD, que não seria criado um lançador específico para ela.

Abraços




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Re: Mssilhouse do Brasil

#459 Mensagem por LeandroGCard » Seg Set 07, 2009 1:03 pm

tykuna escreveu: A descoberta de um alvo com maior prioridade pós lançamento, também é uma razão para a utilização do link.
Abraços
Não esqueça de que é só uma bomba, estaria já lançada e em queda, com apenas alguns segundos de vôo, sem propulsão e com aletas pequenas que dão muito pouca manobralidade.

Que tempo haveria para identificar outro alvo e ainda introduzir as novas coordenadas no sistema? Um sitema de TV ou laser não trabalha por coordenadas, apenas segue um sinal ou uma imagem, mas um sistema por GPS tem que receber coordenadas numéricas nas quais se fixar. Mesmo que desse tempo, o novo alvo teria que estar muito perto do anterior, pois uma bomba não tem capacidade para mudanças acentuadas de trajetória (ela não voa, só "cai, com estilo").

Em uma arma assim um datalink de curtíssimo alcance antes do lançamento é interessante por eliminar a necessidade de integração com a aeronave, permitindo que seja utilizada de forma muito mais versátil, mas um datalink de maior alcance pós-lançamento só aumentaria a complexidade, o custo e a vulnerabilidade à contra-medidas, acrescentando muito pouco em termos de eficiência bélica.


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Re: Mssilhouse do Brasil

#460 Mensagem por Jacobs » Seg Set 07, 2009 1:27 pm

LeandroGCard escreveu:
tykuna escreveu: A descoberta de um alvo com maior prioridade pós lançamento, também é uma razão para a utilização do link.
Abraços
Não esqueça de que é só uma bomba, estaria já lançada e em queda, com apenas alguns segundos de vôo, sem propulsão e com aletas pequenas que dão muito pouca manobralidade.

Que tempo haveria para identificar outro alvo e ainda introduzir as novas coordenadas no sistema? Um sitema de TV ou laser não trabalha por coordenadas, apenas segue um sinal ou uma imagem, mas um sistema por GPS tem que receber coordenadas numéricas nas quais se fixar. Mesmo que desse tempo, o novo alvo teria que estar muito perto do anterior, pois uma bomba não tem capacidade para mudanças acentuadas de trajetória (ela não voa, só "cai, com estilo").

Em uma arma assim um datalink de curtíssimo alcance antes do lançamento é interessante por eliminar a necessidade de integração com a aeronave, permitindo que seja utilizada de forma muito mais versátil, mas um datalink de maior alcance pós-lançamento só aumentaria a complexidade, o custo e a vulnerabilidade à contra-medidas, acrescentando muito pouco em termos de eficiência bélica.


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Essa funcionalidade só funcionaria se a bomba tivesse um kit de planeio também, algo parecido com SPICE e JSOW. Caso contrario, ficaria meio dificil. As bombas guiadas por GPS são em essencia bombas burras, com capacidade de fazer pequenas correções de curso para aumentar a probabilidade de acerto. Quando se quer pontaria mais precisa, usa-se uma LGB (que em tese também está sendo desenvolvida no Brasil). :wink:




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Re: Mssilhouse do Brasil

#461 Mensagem por Alcantara » Seg Set 07, 2009 4:05 pm

Gente, estamos falando aqui de dispositivos com alcance (de planeio) de, pelo menos, 25 kilometros, dependendo da altitude e velocidade do vetor. Não é tão perto assim.

Acho que cabe sim um link de duas vias (atualização de dados para a bomba e de trajetória percorrida para a aeronave lançadora). Como já foi levantado, nem que seja para confirmação de impacto.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#462 Mensagem por Mapinguari » Qua Set 09, 2009 11:33 pm

LeandroGCard escreveu:
Walterciclone escreveu: Leandro isso que vc falou à respeito de um data-link que pudesse oferecer um contínuo fluxo de dados sobre o alvo para a bomba(assim como faz um cabo-guia de torpedo) será acrescentado, mas será acrescentado para o MAS-1, que só começará a sair do papel no fim de 2010.(qdo. uma parte considerável da equipe do Piranha for desmobilizada)
Para um míssil, que é lançado mais distante do alvo, tem tempo de vôo maior e maior capacidade de manobra, um link deste tipo faz mais sentido. Para alvos de maior mobilidade é a arma a ser usada, pois mesmo uma bomba guiada tem capacidade de manobra muito limitada.

O problema de colocar um link numa bomba é que elas não deveriam ser caras e sofisticadas, muito pelo contrário, e uma bomba guiada deveria ter como principal preocupação deixar a aeronave lançadora fora da área de perigo, senão porquê guiá-la? Se o avião vai se aproximar de qualquer jeito, é só se chegar perto o suficiente e usar o modo CCIP com trajetória rápida e mais bombas, e o resultado será basicamente o mesmo contra qualquer alvo fixo (e certamente ainda ficaria mais barato que uma bomba guiada).

Agora, o Alcantara levantou um ponto interessante. Vant's podem correr riscos maiores, então poderia fazer sentido utilizá-los para lançar e controlar continuamente a bomba, através de um link de duas vias. Mas novamente, alvos fixos dispensam o link, e alvos móveis geralmente vão precisar de mais manobralidade do que tem uma bomba. não há muitos alvos contra os quais uma bomba assim, e disparada à partir de um Vant, possa valer à pena (a menos que se use a filosofia americana, de gastar munições de várias centenas de milhares de dólares para destruir um ninho de metralhadoras com dois adolescentes e uma Bren da Segunda Guerra).

Leandro G. Card
Talvez esteja em planejamento uma versão propulsada ou planadora, ou seja, outro tipo de arma stand-off, com alcance de 100 ou mais quilômetros. Aí sim, o link faz sentido.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#463 Mensagem por Tupi » Seg Set 28, 2009 6:37 pm

DIRETORIA DE SISTEMAS DE ARMAS
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 6/2009
Objeto: Fornecimento do Sistema de Armas MSS 1.2 Anticarro.
Contratada: MECTRON
- ENGENHARIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
Fundamento Legal: Artigo 25, inciso I da Lei 8.666/1993 e Portaria nº 48/2008 do CM.
Valor: R$ 21.687.000,00.
Ratificação em 24/09/2009 pelo VA PEDRO FAVA (Diretor).





Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: Mssilhouse do Brasil

#464 Mensagem por Skyway » Seg Set 28, 2009 7:34 pm

Alcantara escreveu:Walter, valeu pela força.

Sky, você bem que poderia tentar reproduzir essa imagem abaixo (ou qualquer outra do tipo, se preferir) com os armamentos brasileiros. Que acham? 8-]


http://soundofscience.files.wordpress.com/2008/10/reaper.png


Bota aí uns MAA-1A Piranha ou MAA-1B Piranha 2 no lugar dos AIM-9L, MAS 5.1 no lugar dos Hellfire (acho que aqui a gente ainda fica devendo) e as nossas bombas inteligentes no lugar das Paveway.



Abraços. :wink:
Opa Alcantara, só hoje vi teu pedido!

Vou providenciar. 8-]

Um abraço!




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Re: Mssilhouse do Brasil

#465 Mensagem por Brasileiro » Seg Set 28, 2009 8:02 pm

Tupi escreveu:DIRETORIA DE SISTEMAS DE ARMAS
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 6/2009
Objeto: Fornecimento do Sistema de Armas MSS 1.2 Anticarro.
Contratada: MECTRON
- ENGENHARIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
Fundamento Legal: Artigo 25, inciso I da Lei 8.666/1993 e Portaria nº 48/2008 do CM.
Valor: R$ 21.687.000,00.
Ratificação em 24/09/2009 pelo VA PEDRO FAVA (Diretor).

Excelente, mas o ritmo de entregas da Mectron é pífio.
Por exemplo, vai demorar 4 anos para entregar totalmente o lote piloto de 66 mísseis MSS-1.2 ao Exército, ou seja, menos de 1 míssil e meio por mês. Escala de produção semi-artesanal.

Pra ter uma idéia, ela vai precisar fazer um investimento de ampliação para conseguir produzir 5 mísseis MAR-1 por ano dos 100 encomendados pelo Paquistão. Imagina a FAB, se fizer um esforço fenomenal vai conseguir 1 míssil por mês.

Mas a culpa não é só da Mectron, mas do governo, que não encomenda com continuidade, frequência nem quantidade satisfatória. Isso impede que a empresa invista em infraestrutura (ampliação de capacidade produtiva) já que ela não sabe se estará criando um elefante para depois ficar parado.


abraços]




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amor fati
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