Pressões Nucleares sobre o Brasil

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#16 Mensagem por Túlio » Dom Set 06, 2009 11:49 am

Se o (des)governo quer botar um candidato decente no ano que vem, ao invés da 'risco de vida', podiam bem botar o Jobim, EU votaria nele!!!

Imaginem a cara dos bolivarianos quando tivessem de lider com um Presidente 'sangue no zóio', tipo assim:

:arrow: Lugo: queremos más diñero de Itaipu! Es una reivindicación justa y...

:arrow: Presidente Jobim: tá, mas para quê querem mais dinheiro?

:arrow: Bueno, nuestro pais quiere se desarrollar y...

:arrow: Ah, querem se desarrolhar, é? Façam que nem nós: TRABALHEM!!!

---------------------------------------------------------------------------------------------


:arrow: Evil Morales: nosotros tenemos de recibir más por el gas y...

:arrow: Presidente Jobim: é? Por quê?

:arrow: Bueno, o esto o lo suministramos todo a la Argentina y Chile y entonces...

:arrow: Hmmmmm...tri, façam isso. Vou mandar fechar o gasoduto hoje mesmo, já estamos recebendo o suficiente pelo mar mesmo...

:arrow: Pero no tenemos instalaciones ni negociaciones para...

:arrow: Problema de vocês. Passar bem!

------------------------------------------------------------------------------------------------

Mas não podíamos ficar sem 'ele':

:arrow: Chávez - :twisted: TINHA que ser o Chávez :twisted: - : Nosotros tenemos que frenar la Colombia y...

:arrow: Não: NÓS é que vamos frear VOCÊS. E AGORA! Eu só quero ver mais UMA josta tua e vou te isolar de um jeito que até para te limpares vais ter de usar capim, pois nem sabugo de milho vais encontrar à venda...

:arrow: Pero...

:arrow: Não tem pero nem pera: FORA!!!




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#17 Mensagem por Centurião » Dom Set 06, 2009 12:03 pm

Paisano escreveu:Vou dar a minha opinião de leigo:

Nada é por acaso, ou seja, creio que um recado foi enviado pelo Brasil e agora temos a certeza de o mesmo foi ouvido.

Concordo, Paisano. Momento oportuno para liberação dessa notícia.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#18 Mensagem por Edu Lopes » Dom Set 06, 2009 12:19 pm

Foi mal ai, Marino, não tinha visto teu post aqui e acabei repetindo lá no Gerais.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#19 Mensagem por Guerra » Dom Set 06, 2009 12:21 pm

Túlio escreveu:Mas vem cá, que frescuragem é essa dos mandões de sempre? Ameaçamos alguém? Temos alguma reivindicação territorial? Temos algum inimigo da pesada pertinho? Somos Israel, Paquistão, Índia, Irã? Apoiamos algum grupo terrorista internacional? Não, né? Então, qual o grande e terrível perigo de possuirmos este conhecimento?
Todo país tem duas faces, umas é o que o povo pensa que é e a outra o que os vizinhos pensam que são.

Se fosse a Argentina ou Venezuela a nossa reação seria a mesma.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#20 Mensagem por Túlio » Dom Set 06, 2009 12:24 pm

Não é bem assim: Argentina tem pendengas não-resolvidas com Chile (quase deu em guerra), Inglaterra (deu guerra) e nós (não são doidos); a Venezuela tem pendengas com meio mundo. Nós não. :wink:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#21 Mensagem por Guerra » Dom Set 06, 2009 12:26 pm

Túlio escreveu:Não é bem assim: Argentina tem pendengas não-resolvidas com Chile (quase deu em guerra), Inglaterra (deu guerra) e nós (não são doidos); a Venezuela tem pendengas com meio mundo. Nós não. :wink:
Eu sei, Tulio, e concordo com vc, afinal eu sou brasileiro :lol: :lol: .




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#22 Mensagem por Marino » Dom Set 06, 2009 12:35 pm

Edu Lopes escreveu:Foi mal ai, Marino, não tinha visto teu post aqui e acabei repetindo lá no Gerais.
:lol: :lol: :lol:
Esta notícia está em todos os tópicos.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#23 Mensagem por Túlio » Dom Set 06, 2009 12:37 pm

Estou trancando os que consigo pegar ainda no início - pois é, sou eu - mas está por toda parte, temos de compreender, é uma notícia tão excitante que deixa todo mundo ouriçado. E isso que o Joãozinho e o Talharim não viram ainda... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#24 Mensagem por LeandroGCard » Dom Set 06, 2009 1:00 pm

delmar escreveu:A restrição principal do AIEA não é quanto a publicação do livro. No geral eles não querem que nós brasileiros pesquisemos sobre o assunto e desenvolvamos tecnologias próprias que possam levar à construção de artefatos nucleares. Acontece que toda pesquisa do uso da energia nuclear, como a construção de reatores e o enriquecimento do uranio, é também o caminho para a confecççao de artefatos nucleares. Não há como separar as duas coisas.
Na verdade a coisa não é bem assim.

Existe a parte do enriquecimento do material fissil, cuja tecnologia básica é praticamente igual para ambas as aplicações, as diferenças são só uma questão de grau. É o caso por exemplo do programa de untracentrifugadoras da MB, que podem produzir combustível para reatores ou, se encadeadeas em grande número, material físsil para bombas. Nesta área também se encontram os reatores experimentais, que podem produzir plutônio. Na prática esta é a melhor maneira de produzir material físsil para bombas, o enriquecimento de urânio é muito mais trabalhoso para isso. Quem desenvolve ultracentrifugadoras muito provavelmente quer só energia nuclear mesmo, quem quer a bomba constrói reatores. Em ambos os casos, a parte mecânica é a mais complexa, a teoria é relativamente simples e bem dominada.

Mas no caminho para a fabricação de bombas nucleares existe uma outra parte até mais complexa teoricamente, que é justamente a física das bombas em si. Ela envolve questões como super-compressão de materiais e fluxos de radiação de alta-energia que não tem nenhuma outra aplicação, só servem para a construção de bombas mesmo. Por isso são áreas pouco pesquisadas e qualquer publicação no campo é vista com extrema desconfiança, como é o caso deste livro.

Para quem quiser se aprofundar um pouco mais sobre os conceitos por trás das armas nucleares a Wikipédia até que é um bom canal:

http://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_weapon_design

Provavelmente os artigos tem as incorreções típicas da wíkipédia, mas nesta área muito pouca coisa é publicada com precisão mesmo, então tanto faz.

delmar escreveu:Para a publicação do livro o próprio NJ, como jurista iminente que é, já deu a palavra final. Se foi um trabalho puramente acadêmico não há como proibir. A constituição brasileira veda a censura de obras acadêmicas e literárias. A obra também não será nenhuma receita de como fazer uma bomba atômica. Pelo que foi divulgado tratam-se de complexos cálculos e fórmulas matemáticas que eu, com certeza, não vou entender nada. Passar desta teoria à prática vai uma distância muito grande.
O fato de não se poder juridicamente proibir a publicação das informações não significa que é correto divulgá-las. Só para citar um exemplo, os detalhes das equações sobre gatilhos de hélio-trítio para bombas de fissão podem acabar sendo extremamente úteis para a Coréia do Norte miniaturizar suas bombas e instalá-las nos foguetes que consegue construir. Não acredito que ninguém em sã consciência ache que isto deva ser considerado correto em nome da liberdade de expressão.

Do ponto de vista estritamente diplomático, a publicação do livro mostrou que o Brasil tem a competência para trabalhar a sério no campo das armas nucleares, se um dia isto for necessário. Minha opinião é que agora devemos mostrar que temos maturidade para compreender a responsabilidade que advém daí, e minimizar a divulgação deste tipo de informação para outros países/grupos que não mostrem ter o mesmo nível de responsabilidade que nós. E o recolhimento do livro seria um gesto neste sentido. Imaginem a munição que estamos dando com a publicação deste livro para os que irão por exemplo pressionar terceiros países contra acordos minitares estratégicos conosco, ou contra ajuda ao nosso programa espacial.


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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#25 Mensagem por Bourne » Dom Set 06, 2009 1:03 pm

Que doideira,

O professor do IME escreve um livro sob "a bomba" e publica. Não deveria ser o tipo de coisa que se divulga ao público, deveria ser uma pesquisa secreta e restrita as forças militares e os diretamente interessados. Por que revela informações potencialmente perigosas tanto para quem quer construir "a bomba" como também revela que os engenheiros brasileiros sabem como fazer.

Se bem que tem dois grandes entraves para qualquer um entender o livro. Primeiro é que as equações e linguagem são do nível de doutor para cima, daqueles que são "sangue nos zóio". Segundo está em português e ninguém lê português :lol:

Provavelmente este livrinho será recolhido. Entretanto, devido a polêmica e assunto, quem sabe venda bastante para os curiosos. É claro que para quase todos servirá de enfeite e apoiar o monitor do computador, pois não vão entender nem a primeira página. Quem sabe o autor consegue comprar um Sandero, se não processado e demitido.

Para quem não sabe, escrever livro técnico no Brasil não trás benefícios monetários como em outros países, só escreve para constar no currículo. Estou escrevendo um livro técnico em parceria sobre economia internacional para cursos pós-médio. Os direitos autorais são 4 reais por livro, dividido com meu sócio ficam 2, mas como é impresso e usado como material de uma certa entidade de ensino a distância, com muito otimismo, a tiragem pode chegar a uns 5 mil. Não dá nem para pensar em comprar um Sandero, no máximo um notbook e olhe lá. Outro livro que participei sobre internacionalização de empresas escrevendo um capítulo. O meu pagamento serão 10 exemplares. :cry:

Lá nos EUA, autores como o Paul Krugman tem uma manual de economia internacional básico em todo o curso de graduação, não dúvido que tenha vendido mais de um milhão de exemplares e é caro. Supondo que o cara ganhe 4 dólares por livro, já fez mais de um milhão de dólares fácil. Outros vendem mais de 100 mil livros fácil, assim até da gosto de escrever e comprar no futuro uma BMW ou ter a minha casinha na praia.




Editado pela última vez por Bourne em Dom Set 06, 2009 1:07 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#26 Mensagem por Guerra » Dom Set 06, 2009 1:06 pm

Eu tb estou achando isso muito estranho. Eu só vejo logica para divulgar isso, se o Brasil estiver antecipando algo que viria a publico em breve atraves de algum organismo interncional.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#27 Mensagem por Túlio » Dom Set 06, 2009 1:12 pm

Não li o tale de livro - e nem entenderia nada mesmo - mas duvido que os 'pulos do gato' estejam nele, daí...

Aliás, em 'A Soma de Todos os Medos', Tom Clancy ensina direitinho como se faz a tale de super-compressão, é uma bola de plutônio com explosivos de carga moldada (como a de um RPG-7) simetricamente perfeitos em sua disposição em toda a sua volta, daí se detona tudo rigorosamente ao mesmo tempo e a bola vira numa bolinha supercomprimida. A proximidade dos átomos gera a reação em cadeia e...BUUUUUUUUM!!!

E agora? Proibir Tom Clancy?




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#28 Mensagem por Marino » Dom Set 06, 2009 1:13 pm

Gente, se trata de um trabalho acadêmico.
Não vejam o autor como professor do IME, mas como um acadêmico que queria publicar sua tese. Então, nada a ver com o EB ou as FA brasileiras estarem pesquisando uma arma nuclear.
Segundo, estão se afastando do núcleo da questão.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#29 Mensagem por Bourne » Dom Set 06, 2009 1:22 pm

Túlio escreveu:Não li o tale de livro - e nem entenderia nada mesmo - mas duvido que os 'pulos do gato' estejam nele, daí...

Aliás, em 'A Soma de Todos os Medos', Tom Clancy ensina direitinho como se faz a tale de super-compressão, é uma bola de plutônio com explosivos de carga moldada (como a de um RPG-7) simetricamente perfeitos em sua disposição em toda a sua volta, daí se detona tudo rigorosamente ao mesmo tempo e a bola vira numa bolinha supercomprimida. A proximidade dos átomos gera a reação em cadeia e...BUUUUUUUUM!!!

E agora? Proibir Tom Clancy?
Porém Tom Clancy não traz equações e detalhamento dos processos feito por alguém que entende muito bem o processo e está falando com gente do mesmo nível que sabe como usar as informações.

Além do mais existem muitos trabalhos "no estilo" acadêmicos que não são divulgados por que chegam a conclusões bombásticas (olha o trocadilho :lol: ) que seriam publicados em qualquer periódico ou para base de livros. Tanto que empresas que tem funcionários do tipo acadêmicos das mais diferentes áreas, pagam para não divulgarem os trabalhos realizados, terem o monopólio das informações e usos. Tudo isso para transformar em vantagens competitivas frente a concorrência.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#30 Mensagem por Marino » Dom Set 06, 2009 1:25 pm

Para meditação:
provocou um estrondoso choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA)
despertando a reação da AIEA e, como subproduto, um conflito de posições entre os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Celso Amorim, das Relações Exteriores. A crise vinha sendo mantida em segredo pelo governo e pela diplomacia brasileira
A AIEA chegou a levantar a hipótese de que os dados revelados no livro eram secretos e só poderiam ter sido desenvolvidos em experimentos de laboratório, deixando transparecer outra suspeita que, se fosse verdade, seria mais inquietante: o Brasil estaria avançando suas pesquisas em direção à bomba atômica.
No final de abril, depois de fazer uma palestra sobre estratégia de defesa no Instituto Rio Branco, no Rio, Jobim ouviu as ponderações do ministro Santiago Irazabal Mourão, chefe da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis do MRE, numa conversa assistida pelos embaixadores Roberto Jaguaribe e Marcos Vinicius Pinta Gama. A crise estava em ebulição.
Jobim deixou o local com o texto de um documento sigiloso entitulado Programa Nuclear Brasileiro - Caso Dalton, entregue pelo próprio Mourão. Mandou seus assessores militares apurarem e, no final, rechaçou as suspeitas levantadas, vetou o acesso da AIEA à pesquisa e saiu em defesa do pesquisador.
Jobim dispara contra a entidade. "A simples possibilidade de publicação da obra no Brasil e sua livre circulação são evidência eloquente da inexistência de programa nuclear não autorizado no País, o que, se fosse verdade, implicaria em medidas incontornáveis de segurança e sigilo
Amorim teria assumido uma posição dúbia, tentando contornar a crise sugerindo que o pleito da AIEA fosse atendido, pelo menos em parte, como convém sempre à diplomacia. A entidade queria que o livro fosse recolhido e exigiu dados mais detalhados sobre o método e as técnicas utilizadas pelo físico brasileiro. Insistia que o conteúdo do livro era material sigiloso. Jobim bateu o pé e, em nome da soberania e da clara opção brasileira de não se envolver na construção de arsenais nucleares - explicitada na Constituição - descartou qualquer interferência no setor.
Jobim enfatizou ainda que o recolhimento compulsório do livro, como queria a AIEA, implicaria em grave lesão ao direito subjetivo protegido pela Constituição. Em outras palavras, seria uma censura a uma obra acadêmica com a chancela do governo Lula. E ainda criticou a entidade que, segundo ele, não justificou os comentários sobre a obra e nem apresentou base científica para amparar o questionamento
.
A crise é uma ferida ainda não cicatrizada
caso da pesquisa desenvolvida pelo físico nuclear brasileiro Dalton Ellery Girão Barroso não foi o primeiro conflito entre o governo brasileiro e a AIEA. Em 2004, os inspetores da entidade tentaram, também sem sucesso, acessar as centrífugas de enriquecimento de urânio das usinas de Resende.
A suspeita era, mais uma vez, que o Brasil estava enriquecendo urânio em teor superior ao necessário para a produção de energia elétrica. O governo alegou que seu compromisso era abrir à inspeção apenas a entrada e saída do material e que a tecnologia dos equipamentos, um assunto de Estado, poderia ficar exposta. E fechou as portas aos inspetores
.
Mas foi também Jobim quem convenceu o governo, em outro embate este ano com Amorim, mediado pelo presidente Lula, a não assinar o último protocolo adicional pedido pela AIEA. O ministro argumentou que o protocolo inviabilizaria a pesquisa sobre a tecnologia e a produção de energia nuclear necessária ao novo submarino brasileiro




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