NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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- Sterrius
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
nuss...Esse estaleiro pelo visto vai dar o que falar nos proximos anos!
ja que eu nao consigo conceber alguem criar um estaleiro desse porte pra parar tudo em 2020. Logo espero ele "cuspindo" 3 subs convencionais e 1 nuclear até não dar mais
ja que eu nao consigo conceber alguem criar um estaleiro desse porte pra parar tudo em 2020. Logo espero ele "cuspindo" 3 subs convencionais e 1 nuclear até não dar mais
- LeandroGCard
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Não percebi isto não Prick.PRick escreveu: Pelo organograma que o NJ falou, o novo estaleiro, tem capacidade de pelos 04 cascos de modo simultâneo, porque lá mostra isso, 03 SBR + 01 SNBR sendo construídos ao mesmo tempo.
[]´s
O máximo que vi lá foram 2 convencionais e um nuclear ao mesmo tempo ou seja, 3 sub's em construção ao mesmo tempo. Sempre que entra um convencional o outro já saiu, e só se fala no primeiro nuclear para entrega em 2021, não se sabe quando os outros entrariam (até porque não fazem parte do acordo com a França, serão responsabilidade somente brasileira).
Supondo que após 2021 haveriam 2 nucleares em construção ao mesmo tempo (caso contrário nem com prazo de entrega de 5 anos chegaríamos a mais do que 3 em 2031), mesmo um estaleiro com capacidade para 4 submarinos em construção simultânea não daria para chegar à conta de 12 em 2031, em alguns momentos teriam que haver 5, a menos que os prazos de construção caíssem muito (ou que ficássemos com os Tupi por muito mais tempo).
É isso que estou tentanto imaginar, o tamanho do estaleiro e as prazos para início de construção dos projetos nacionais.
Leandro G. Card
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Os SSK´s descoladam apenas 1500 toneladas vazios, o nuclear umas 4000, não são navios de porte. Quanto ao estaleiro, existe a maquete na apresentação do Jobim. E o organograma que falei, olhe o ano de 2017, teremos 04 cascos em contrução, ainda que estágios diferentes.LeandroGCard escreveu:Não percebi isto não Prick.PRick escreveu: Pelo organograma que o NJ falou, o novo estaleiro, tem capacidade de pelos 04 cascos de modo simultâneo, porque lá mostra isso, 03 SBR + 01 SNBR sendo construídos ao mesmo tempo.
[]´s
O máximo que vi lá foram 2 convencionais e um nuclear ao mesmo tempo ou seja, 3 sub's em construção ao mesmo tempo. Sempre que entra um convencional o outro já saiu, e só se fala no primeiro nuclear para entrega em 2021, não se sabe quando os outros entrariam (até porque não fazem parte do acordo com a França, serão responsabilidade somente brasileira).
Supondo que após 2021 haveriam 2 nucleares em construção ao mesmo tempo (caso contrário nem com prazo de entrega de 5 anos chegaríamos a mais do que 3 em 2031), mesmo um estaleiro com capacidade para 4 submarinos em construção simultânea não daria para chegar à conta de 12 em 2031, em alguns momentos teriam que haver 5, a menos que os prazos de construção caíssem muito (ou que ficássemos com os Tupi por muito mais tempo).
É isso que estou tentanto imaginar, o tamanho do estaleiro e as prazos para início de construção dos projetos nacionais.
Leandro G. Card
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- soultrain
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Por esse cronograma parecem mesmo três em simultâneo, repare que nem toda a construção de um Sub é em dique seco.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- LeandroGCard
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Mas neste cronograma supõem-se que os subs sejam sempre iniciados no princípio do ano, e concluídos no final.
Não acredito que será assim, acho mais provável que se encerre um e comece outro mais ou menos no meio do ano, o que volta a dar 3 em contrução por vez. Embora o Soultrain tenhar razão, é bem possível que parte da construção se dê com o sub já na água, fora do dique.
Mas mesmo com 4 posições possíveis no dique seco não dá para chegar em mais que 10 convencionais e 3 nucleares até 2031, contando o Tikuna.
Leandro G. Card
Não acredito que será assim, acho mais provável que se encerre um e comece outro mais ou menos no meio do ano, o que volta a dar 3 em contrução por vez. Embora o Soultrain tenhar razão, é bem possível que parte da construção se dê com o sub já na água, fora do dique.
Mas mesmo com 4 posições possíveis no dique seco não dá para chegar em mais que 10 convencionais e 3 nucleares até 2031, contando o Tikuna.
Leandro G. Card
- soultrain
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Só em 2017 existem 4 em simultâneo e já na fase de aprestamento do SBR2. Não quer dizer que não tenha capacidade de expansão.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
O programa espaço aberto(Alexandre Garcia) entrevistou o ministro Nelson Jobim,estava sendo repetido hoje.
http://video.globo.com/Videos/Player/No ... 7027-7823-
BRASIL+PAIS+DE+GRANDES+RIQUEZAS,00.html
Brasil: país de grandes riquezas
Quarta-feira, 02/09/2009
A responsabilidade do Brasil aumenta. O Pré-Sal precisa ser defendido. A Marinha brasileira tem de proteger essa riqueza natural nacional. O país tem de olhar à frente no futuro.
Sávio Ricardo
Claro amigo,véio, é a maneira carinhosa,que me refiro a meus amigos mesmo por quê, eu e nosso colega Gerson Victório não podemos nos dar ao luxo de sermos ranzinzas e rabugentos,pois ambos possuimos adolecentes guitarristas de Metal em casa
PRick
Obrigado pelo elogio PRick! Elogio?
Abraços,a todos.
http://video.globo.com/Videos/Player/No ... 7027-7823-
BRASIL+PAIS+DE+GRANDES+RIQUEZAS,00.html
Brasil: país de grandes riquezas
Quarta-feira, 02/09/2009
A responsabilidade do Brasil aumenta. O Pré-Sal precisa ser defendido. A Marinha brasileira tem de proteger essa riqueza natural nacional. O país tem de olhar à frente no futuro.
Obrigado pelo elogio!Walter É sinal que a força da juventude não me abandonou,pelo menos nas palavrasWalterciclone escreveu: Que raio Bender!! tu tens 46 anos??? achava que tu era um pós adolescente de 20 anos. mas báh!!! tá perdoado. De fato a aprovação relâmpago é digna de congresso americano. Acho que se continuar nesse ritmo até a AVIBRAS poderá ser salva tb.
Sávio Ricardo
Obrigado pelo elogio!Sávio Elogio?Alguma coisa contra pós adolescentes de 20 anos????
Tenho 23 anos...
Rs... To brincando Tio Walter...
Ps. Tbm achava que o Bender tinha uns 20 e poucos pelas piadinhas e tals... enfim, pelo menos ele não é um velho ranzinza e rabugento...
Claro amigo,véio, é a maneira carinhosa,que me refiro a meus amigos mesmo por quê, eu e nosso colega Gerson Victório não podemos nos dar ao luxo de sermos ranzinzas e rabugentos,pois ambos possuimos adolecentes guitarristas de Metal em casa
PRick
Maneira polida de dizer que o tal Bender não teve infância?!
Obrigado pelo elogio PRick! Elogio?
Abraços,a todos.
Editado pela última vez por Bender em Sex Set 04, 2009 12:45 am, em um total de 1 vez.
- Wolfgang
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Nossa, Bender, que mal.... Ainda bem que tudo deu certo. Só de pensar nessas coisas me dá um nó na garganta danado...
Abs
Fabio
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- Bolovo
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Também achava que o Bender tinha no máximo uns 30 anos
E que coisa triste, passo todo dia na Praça Ramos, especialmente lá perto do Teatro...
E que coisa triste, passo todo dia na Praça Ramos, especialmente lá perto do Teatro...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
TOUPEIRICE!!!
Polêmico submarino
Na discussão prévia do Orçamento de 2010, o presidente Lula pediu tratamento diferenciado para algumas áreas. Uma delas é a Defesa e a equipe econômica naturalmente atendeu. O Orçamento da Defesa pulou de R$8,8 bilhões em 2009 para R$13,6 bilhões no ano que vem, incluindo R$2,3 bilhões para a fabricação do primeiro submarino nuclear brasileiro, antigo sonho de consumo da Marinha. Com a descoberta do pré-sal, os almirantes encontraram um novo argumento para pressionar o governo a investir na fiscalização da costa marítima. Mas a batalha no Congresso para preservar esses recursos não será fácil. O relator do Orçamento, Geraldo Magela (PT-DF), já apontou sua mira para o submarino.
- É o primeiro da lista dos cortes - avisa.
Além das demandas dos parlamentares, que não são poucas, o relator terá que encontrar espaço para acomodar despesas não previstas na proposta enviada pelo governo ao Congresso. De cara, se chega a uma conta de R$8,2 bilhões, considerando os recursos para bancar o aumento real dos aposentados que ganham acima do mínimo e o ressarcimento previsto na Lei Kandir para estados exportadores. A briga promete.
CCOMSEX/ O GLOBO.
Polêmico submarino
Na discussão prévia do Orçamento de 2010, o presidente Lula pediu tratamento diferenciado para algumas áreas. Uma delas é a Defesa e a equipe econômica naturalmente atendeu. O Orçamento da Defesa pulou de R$8,8 bilhões em 2009 para R$13,6 bilhões no ano que vem, incluindo R$2,3 bilhões para a fabricação do primeiro submarino nuclear brasileiro, antigo sonho de consumo da Marinha. Com a descoberta do pré-sal, os almirantes encontraram um novo argumento para pressionar o governo a investir na fiscalização da costa marítima. Mas a batalha no Congresso para preservar esses recursos não será fácil. O relator do Orçamento, Geraldo Magela (PT-DF), já apontou sua mira para o submarino.
- É o primeiro da lista dos cortes - avisa.
Além das demandas dos parlamentares, que não são poucas, o relator terá que encontrar espaço para acomodar despesas não previstas na proposta enviada pelo governo ao Congresso. De cara, se chega a uma conta de R$8,2 bilhões, considerando os recursos para bancar o aumento real dos aposentados que ganham acima do mínimo e o ressarcimento previsto na Lei Kandir para estados exportadores. A briga promete.
CCOMSEX/ O GLOBO.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Cortar recursos para honrar um contrato/compromisso internacional assinado pelo país e autorizado pelo Congrsso do qual o jegue faz parte?
E ainda por cima contra a política de su próprio partido?
Por isso o orçamento é obra de ficção. O executivo faz o que quer.
E ainda por cima contra a política de su próprio partido?
Por isso o orçamento é obra de ficção. O executivo faz o que quer.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Material bélico pode desequilibrar balança comercial com a França
Sergio Leo
O acordo de fornecimento de material na área de defesa, a ser confirmado no dia 7 de setembro pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, pode desequilibrar a balança de comércio entre os dois países, hoje já mais favorável aos franceses. A pedido do governo brasileiro, um dos principais pontos na agenda dos ministros que acompanham Sarkozy ao Brasil será a discussão sobre medidas para reduzir o impacto, sobre as contas de comércio, das compras de submarinos, helicópteros e partes e peças previstas no acordo.
Somados, os investimentos no setor militar ultrapassam € 6 bilhões, parte dos quais será usada para compras e pagamentos de mercadorias e serviços no Brasil. O governo não tem, ainda, uma avaliação do peso final, na balança de comércio, das compras de helicópteros (€ 1,76 bilhão, entre 2010 e 2016) e submarinos (€ 4,32 bilhões, até 2021), já que haverá montagem da maioria desses equipamentos em território brasileiro. O acordo na área de defesa é apenas uma faceta da aproximação entre os dois países, que têm buscado alianças na política internacional, e em setores como o aeroespacial e em meio ambiente.
"Estamos atualizando a relação entre os dois países, em um processo de aproximação que vem desde 2004", define a diretora do Departamento de Europa do Ministério de Relações Exteriores, Maria Edileuza Fontenelle Reis. "Temos uma forte cooperação em ações de combate à pobreza, distribuição de medicamentos a terceiros países, nas Nações Unidas e nas discussões do G-20, para mudanças da arquitetura financeira internacional", lista a diplomata.
Apesar de diferenças nas posições dos países (a França tem um dos governos que mais resistem a mudanças na estrutura de poder do Fundo Monetário Internacional, por exemplo), as autoridades francesas mantêm um sistema de contatos prévios com o Brasil antes de todas as reuniões importantes de comércio, sobre mudanças climáticas e dos países do G-20 que discutem a crise financeira.
Brasil e França se denominam "parceiros estratégicos", de acordo com um plano de ação assinado entre os dois governos em dezembro, que prevê até ação conjunta para garantir remuneração aos países pelo uso de sua biodiversidade. Os interesses empresariais franceses e brasileiros têm um peso importante na aproximação: o estoque de investimentos franceses chegou a cerca de US$ 17,5 bilhões em abril, um aumento de 43,4% em relação aos US$ 12,2 bilhões registrados no último censo de investimentos estrangeiros.
Na missão de empresários que acompanha os ministros de Sarkozy, há interessados nos acordos de defesa e empresas com interesse no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), em investimentos como a ampliação do programa nucelar e o trem-bala entre o Rio e São Paulo. "A cooperação nuclear no campo pacífico é certa, a novidade é que os franceses querem disputar a seleção para a quarta usina nuclear brasileira, no Nordeste", comenta o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear, Guilherme Camargo, que diz estarem em fase final as negociações para construção de Angra 2 pela francesa Areva . "Não me surpreenderia se houvesse um subacordo para cooperação nucelar, em meio aos a serem assinados", diz.
Os dois governos criaram um grupo de trabalho para explorar alternativas de redução do déficit comercial entre Brasil e França, que ficou em US$ 310 milhões, de janeiro a julho deste ano. Em 2008, o Brasil importou US$ 553 milhões a mais do que vendeu à França. Com Sarkozy, virá a ministra de Economia, Indústria e Emprego, Christine Lagradere, com uma comitiva que terá, na terça-feira, em São Paulo, rodadas de negócio com empresários brasileiros e um encontro com o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. O governo brasileiro quer contornar a tendência protecionista no governo Sarkozy, exacerbada com a crise, e explorar possibilidades de vender aos franceses produtos como motores, autopeças computadores, medicamentos e vestuário, entre outros.
"A França é um parceiro comercial fundamental, com grande possibilidade de aumento de exportações", garante o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, lembrando o status do país como quinto maior importador mundial, mercado de quase 2,4 mil exportadores brasileiros. Como argumento para maior abertura do mercado francês, o ministério conta com as negociações de compra dos equipamentos militares da França (no acordo de defesa há até projeto de desenvolvimento, no Brasil de veículos terrestres não tripulados). "Queremos chegar a US$ 10 bilhões de comércio em até três anos", anuncia.
Barral admite que a crise reduziu em quase um quarto o comércio entre Brasil e França, que chegou a US$ 8,8 bilhões no ano passado e, segundo prevê, não deve passar de US$ 6,5 bilhões neste ano, abaixo do nível alcançado em 2007. "As questões gerais de comércio entre nós são discutidas com a União Europeia, mas há uma série de pequenos pontos que podem ser resolvidos bilateralmente", diz o secretário. Um desses pontos é a aplicação da legislação tributária francesa sobre o acordo de bitributação dos dois países, que obriga empresas francesas isentas de imposto no Brasil a pagar integralmente o tributo na França. O Brasil espera obter um acordo que isentará as empresas, nestes casos. Existem hoje mais de 600 empresas francesas instaladas no Brasil, 450 filiais de grupos franceses que empregam 250 mil pessoas, principalmente em bancos, montadoras, siderúrgicas e comércio varejista.
Entre as demandas francesas, está a definição mais favorável da tributação sobre perfumes no Brasil. Eles querem que produtos classificados como perfumes, tributados em 42% de IPI, recebam classificação como "colônias", que pagam apenas 12%.
Presidentes vão discutir imigração e controle de fronteira
Questões de imigração e transporte na fronteira bilateral, tema importante e pouco conhecido nas negociações diplomáticas entre Brasil e França, foi incluído na agenda do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy. O Brasil supera a Alemanha como o país com a maior fronteira terrestre com a França, graças à extensão americana do território francês, a Guiana francesa. Com 730,4 quilômetros de território fronteiriço, a fronteira do Brasil com a Guiana é 60% maior que a da França e Alemanha. Os dois países vão reiterar o plano de construir uma ponte, até 2010, ligando Brasil a Guiana.
A ponte serve de alerta para os cuidados que o governo deverá ter na assinatura dos contratos na área de DEFESA: embora esteja no prazo, o projeto exigiu delicadas negociações diplomáticas para atender aos contratos, assinados em 2005, que determinavam a divisão dos custos, meio a meio. Os franceses, ao começar a construção, passaram a exigir que fosse descontados dos custos os impostos pagos em território brasileiro.
A ponte facilitará o incipiente comércio do Norte do país e a Guiana, mas o governo quer, também, reforçar acordos na área de ciência e tecnologia; os dois presidentes firmaram, em fevereiro, um acordo que criou uma academia virtual, reunindo cientistas dos dois países para estudar o bioma amazônico, especialmente na região de fronteira, o que pode beneficiar o Amapá, onde estará a ponte. Há forte expectativa do governo brasileiro sobre o aumento de cooperação científica e acadêmica com os franceses.
Políticos locais temem, com a ponte, uma invasão de guianenses pobres nas cidades amapaenses e a permanência das dificuldades para os brasileiros atravessarem a fronteira (sem necessidade de visto para a Europa, os brasileiros têm de obter visto para entrar na Guiana). O tema fez parte da negociação de um acordo que poderá ser assinado por Lula e Sarkozy, sobre migração, com mecanismos de consulta imediata, que servirá também para brasileiros na França europeia.
Hoje, pela inexistência de postos alfandegários da União Europeia na Guiana, produtos vendidos pelo Brasil ao país vizinho têm de ser embarcados à Europa para voltarem oficialmente à Guiana. Os governos negociam forma de equipar os postos que ficarão do lado guianense da ponte com controles aduaneiros, que eliminem essa viagem inútil e custosa.
Sergio Leo
O acordo de fornecimento de material na área de defesa, a ser confirmado no dia 7 de setembro pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, pode desequilibrar a balança de comércio entre os dois países, hoje já mais favorável aos franceses. A pedido do governo brasileiro, um dos principais pontos na agenda dos ministros que acompanham Sarkozy ao Brasil será a discussão sobre medidas para reduzir o impacto, sobre as contas de comércio, das compras de submarinos, helicópteros e partes e peças previstas no acordo.
Somados, os investimentos no setor militar ultrapassam € 6 bilhões, parte dos quais será usada para compras e pagamentos de mercadorias e serviços no Brasil. O governo não tem, ainda, uma avaliação do peso final, na balança de comércio, das compras de helicópteros (€ 1,76 bilhão, entre 2010 e 2016) e submarinos (€ 4,32 bilhões, até 2021), já que haverá montagem da maioria desses equipamentos em território brasileiro. O acordo na área de defesa é apenas uma faceta da aproximação entre os dois países, que têm buscado alianças na política internacional, e em setores como o aeroespacial e em meio ambiente.
"Estamos atualizando a relação entre os dois países, em um processo de aproximação que vem desde 2004", define a diretora do Departamento de Europa do Ministério de Relações Exteriores, Maria Edileuza Fontenelle Reis. "Temos uma forte cooperação em ações de combate à pobreza, distribuição de medicamentos a terceiros países, nas Nações Unidas e nas discussões do G-20, para mudanças da arquitetura financeira internacional", lista a diplomata.
Apesar de diferenças nas posições dos países (a França tem um dos governos que mais resistem a mudanças na estrutura de poder do Fundo Monetário Internacional, por exemplo), as autoridades francesas mantêm um sistema de contatos prévios com o Brasil antes de todas as reuniões importantes de comércio, sobre mudanças climáticas e dos países do G-20 que discutem a crise financeira.
Brasil e França se denominam "parceiros estratégicos", de acordo com um plano de ação assinado entre os dois governos em dezembro, que prevê até ação conjunta para garantir remuneração aos países pelo uso de sua biodiversidade. Os interesses empresariais franceses e brasileiros têm um peso importante na aproximação: o estoque de investimentos franceses chegou a cerca de US$ 17,5 bilhões em abril, um aumento de 43,4% em relação aos US$ 12,2 bilhões registrados no último censo de investimentos estrangeiros.
Na missão de empresários que acompanha os ministros de Sarkozy, há interessados nos acordos de defesa e empresas com interesse no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), em investimentos como a ampliação do programa nucelar e o trem-bala entre o Rio e São Paulo. "A cooperação nuclear no campo pacífico é certa, a novidade é que os franceses querem disputar a seleção para a quarta usina nuclear brasileira, no Nordeste", comenta o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear, Guilherme Camargo, que diz estarem em fase final as negociações para construção de Angra 2 pela francesa Areva . "Não me surpreenderia se houvesse um subacordo para cooperação nucelar, em meio aos a serem assinados", diz.
Os dois governos criaram um grupo de trabalho para explorar alternativas de redução do déficit comercial entre Brasil e França, que ficou em US$ 310 milhões, de janeiro a julho deste ano. Em 2008, o Brasil importou US$ 553 milhões a mais do que vendeu à França. Com Sarkozy, virá a ministra de Economia, Indústria e Emprego, Christine Lagradere, com uma comitiva que terá, na terça-feira, em São Paulo, rodadas de negócio com empresários brasileiros e um encontro com o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. O governo brasileiro quer contornar a tendência protecionista no governo Sarkozy, exacerbada com a crise, e explorar possibilidades de vender aos franceses produtos como motores, autopeças computadores, medicamentos e vestuário, entre outros.
"A França é um parceiro comercial fundamental, com grande possibilidade de aumento de exportações", garante o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, lembrando o status do país como quinto maior importador mundial, mercado de quase 2,4 mil exportadores brasileiros. Como argumento para maior abertura do mercado francês, o ministério conta com as negociações de compra dos equipamentos militares da França (no acordo de defesa há até projeto de desenvolvimento, no Brasil de veículos terrestres não tripulados). "Queremos chegar a US$ 10 bilhões de comércio em até três anos", anuncia.
Barral admite que a crise reduziu em quase um quarto o comércio entre Brasil e França, que chegou a US$ 8,8 bilhões no ano passado e, segundo prevê, não deve passar de US$ 6,5 bilhões neste ano, abaixo do nível alcançado em 2007. "As questões gerais de comércio entre nós são discutidas com a União Europeia, mas há uma série de pequenos pontos que podem ser resolvidos bilateralmente", diz o secretário. Um desses pontos é a aplicação da legislação tributária francesa sobre o acordo de bitributação dos dois países, que obriga empresas francesas isentas de imposto no Brasil a pagar integralmente o tributo na França. O Brasil espera obter um acordo que isentará as empresas, nestes casos. Existem hoje mais de 600 empresas francesas instaladas no Brasil, 450 filiais de grupos franceses que empregam 250 mil pessoas, principalmente em bancos, montadoras, siderúrgicas e comércio varejista.
Entre as demandas francesas, está a definição mais favorável da tributação sobre perfumes no Brasil. Eles querem que produtos classificados como perfumes, tributados em 42% de IPI, recebam classificação como "colônias", que pagam apenas 12%.
Presidentes vão discutir imigração e controle de fronteira
Questões de imigração e transporte na fronteira bilateral, tema importante e pouco conhecido nas negociações diplomáticas entre Brasil e França, foi incluído na agenda do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy. O Brasil supera a Alemanha como o país com a maior fronteira terrestre com a França, graças à extensão americana do território francês, a Guiana francesa. Com 730,4 quilômetros de território fronteiriço, a fronteira do Brasil com a Guiana é 60% maior que a da França e Alemanha. Os dois países vão reiterar o plano de construir uma ponte, até 2010, ligando Brasil a Guiana.
A ponte serve de alerta para os cuidados que o governo deverá ter na assinatura dos contratos na área de DEFESA: embora esteja no prazo, o projeto exigiu delicadas negociações diplomáticas para atender aos contratos, assinados em 2005, que determinavam a divisão dos custos, meio a meio. Os franceses, ao começar a construção, passaram a exigir que fosse descontados dos custos os impostos pagos em território brasileiro.
A ponte facilitará o incipiente comércio do Norte do país e a Guiana, mas o governo quer, também, reforçar acordos na área de ciência e tecnologia; os dois presidentes firmaram, em fevereiro, um acordo que criou uma academia virtual, reunindo cientistas dos dois países para estudar o bioma amazônico, especialmente na região de fronteira, o que pode beneficiar o Amapá, onde estará a ponte. Há forte expectativa do governo brasileiro sobre o aumento de cooperação científica e acadêmica com os franceses.
Políticos locais temem, com a ponte, uma invasão de guianenses pobres nas cidades amapaenses e a permanência das dificuldades para os brasileiros atravessarem a fronteira (sem necessidade de visto para a Europa, os brasileiros têm de obter visto para entrar na Guiana). O tema fez parte da negociação de um acordo que poderá ser assinado por Lula e Sarkozy, sobre migração, com mecanismos de consulta imediata, que servirá também para brasileiros na França europeia.
Hoje, pela inexistência de postos alfandegários da União Europeia na Guiana, produtos vendidos pelo Brasil ao país vizinho têm de ser embarcados à Europa para voltarem oficialmente à Guiana. Os governos negociam forma de equipar os postos que ficarão do lado guianense da ponte com controles aduaneiros, que eliminem essa viagem inútil e custosa.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Esse acéfalo do magela(letra minúscula mesmo) está apenas fazendo jogo de cena, é daqueles que justificam a não compra de armamentos para assentar sem terra.thelmo rodrigues escreveu: TOUPEIRICE!!!
Polêmico submarino
Na discussão prévia do Orçamento de 2010, o presidente Lula pediu tratamento diferenciado para algumas áreas. Uma delas é a Defesa e a equipe econômica naturalmente atendeu. O Orçamento da Defesa pulou de R$8,8 bilhões em 2009 para R$13,6 bilhões no ano que vem, incluindo R$2,3 bilhões para a fabricação do primeiro submarino nuclear brasileiro, antigo sonho de consumo da Marinha. Com a descoberta do pré-sal, os almirantes encontraram um novo argumento para pressionar o governo a investir na fiscalização da costa marítima. Mas a batalha no Congresso para preservar esses recursos não será fácil. O relator do Orçamento, Geraldo Magela (PT-DF), já apontou sua mira para o submarino.
- É o primeiro da lista dos cortes - avisa.
Além das demandas dos parlamentares, que não são poucas, o relator terá que encontrar espaço para acomodar despesas não previstas na proposta enviada pelo governo ao Congresso. De cara, se chega a uma conta de R$8,2 bilhões, considerando os recursos para bancar o aumento real dos aposentados que ganham acima do mínimo e o ressarcimento previsto na Lei Kandir para estados exportadores. A briga promete.
CCOMSEX/ O GLOBO.
Não vai conseguir.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Pô, pessoal, pega leve também com o cara, é o Geraldo Magela, o ceguinho!thelmo rodrigues escreveu: TOUPEIRICE!!!
Polêmico submarino
Na discussão prévia do Orçamento de 2010, o presidente Lula pediu tratamento diferenciado para algumas áreas. Uma delas é a Defesa e a equipe econômica naturalmente atendeu. O Orçamento da Defesa pulou de R$8,8 bilhões em 2009 para R$13,6 bilhões no ano que vem, incluindo R$2,3 bilhões para a fabricação do primeiro submarino nuclear brasileiro, antigo sonho de consumo da Marinha. Com a descoberta do pré-sal, os almirantes encontraram um novo argumento para pressionar o governo a investir na fiscalização da costa marítima. Mas a batalha no Congresso para preservar esses recursos não será fácil. O relator do Orçamento, Geraldo Magela (PT-DF), já apontou sua mira para o submarino.
- É o primeiro da lista dos cortes - avisa.
Além das demandas dos parlamentares, que não são poucas, o relator terá que encontrar espaço para acomodar despesas não previstas na proposta enviada pelo governo ao Congresso. De cara, se chega a uma conta de R$8,2 bilhões, considerando os recursos para bancar o aumento real dos aposentados que ganham acima do mínimo e o ressarcimento previsto na Lei Kandir para estados exportadores. A briga promete.
CCOMSEX/ O GLOBO.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Marino escreveu:Cortar recursos para honrar um contrato/compromisso internacional assinado pelo país e autorizado pelo Congrsso do qual o jegue faz parte?
E ainda por cima contra a política de su próprio partido?
Por isso o orçamento é obra de ficção. O executivo faz o que quer.
Mas quando o orçamento passará a ser obra de fixação? (se é que entende o que eu quero dizer).
To falando. O Jobim cagou no pau em não mandar com mais antecedência os projetos de lei.
Ano que vem tem eleição e a votação disso pode ficar para o próximo mandato, como tudo no nosso país.
abraços]
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amor fati
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