Novo Fuzil para o EB

[Ricardo Rosa]

Boa tarde a todos,

Meu Deus, não dá para entender! O MD-97 não foi reprovado pelos testes do EB? Então qual o motivo em se insistir em um fuzil duramente criticado e que praticamente nasceu morto. Na minha opinião de leigo, deveríamos virar essa página e gastar nosso minguado dinheiro em equipamentos realmente válidos, independente de serem nacionais ou fabricados sob licença no País. Nada contra a IMBEL ou a indústria nacional, muito pelo contrário, mas sou a favor de qualidade (lógico, dentro das nossas possibilidades).

Abraços.

Amigo,

O MD-97 que foi reprovado nos testes é o 'antigo'.
Difícil dizer que 'insistiram em um projeto antigo' quando o que se tem agora é algo totalmente diferente do que se tinha antes. Afirmações que valiam há um ano atrás, para o fuzil antigo, agora não valem mais, não antes que ele seja testado pelo Exército.

Estamos agora diante de um novo fuzil (isso já não é virar a página?), com nome antigo que provavelmente será mudado. Todos os "relatos" que se tem notícia da nova arma são positivos, então, acho cedo demais e até descabido contestar a qualidade de uma coisa que sequer foi seriamente testada.
Já esperamos bastante até aparecer finalmente a imagem do fuzil, acho que não seria demais esperar mais um pouco para os testes.
Parece que até o começo do ano que vem ele vai ser apresentado. Esperemos!

abraços]

Bom dia a todos,

Brasileiro, a minha crítica é em relação ao modelo MD-97.

Abraços.

[Bolovo]

Num pais que deixou um fuzil revolucionário de lado, qualquer coisa é possível.

Na verdade DOIS: tem também aquele que o José Olímpio estava desenvolvendo antes de falecer, baseado na filosofia da sua SMG URU, ou seja, simplicidade a toda prova, poucas peças móveis, etc.

Aliás, eu fico imaginando no que resultaria uma combinação inteligente dos conceitos da arma do J.O. com a do Suzano, um avançadíssimo bullpup de polímero com a simplicidade mecânica de uma arma como a URU, sobre a qual li, numa revista ianque (Gun World ou Guns of the World, algo assim...) a seguinte manchete: Brazilian Uru - Outblasts UZI (e a UZI era a arma 'da hora', a MP-5 recém começava a ser conhecida pelo mundo afora, apesar de não ser tão 'novinha', tendo inclusive participado do resgate pelo GSG9/SAS daquele avião em Mogadíscio, nos anos 70, mas a URU tinha uma vantagem daquelas: menos de um terço do total de peças da UZI, incluindo carregador desmontado, lembro de ter visto 'vistas explodidas' de ambas as armas (UZI e URU) e a diferença era brutal...

É. Mas Nelmo Suzano tinha, e ainda têm, vários projetos além do bullpup de polímero com dupla-ação. Tinha armas convencionais também. Tem uma submetralhadora que lembra muito a MP-5. Com certeza deve ser melhor que as Beretta MT-12 e FAMAE .40 que temos hoje rodando por aí, mas...

LAPA SM-3 (submetralhadora 9mm)


LAPA FA-3 (fuzil bullpup 5,56mm, dupla-ação, polímero e nacional, isso em 1980!)



Esperar e ver se o MD-97A2 vai ser tudo isso mesmo. Até está lembrando bastante o AK5 sueco. Porque esperar mais 10 anos é que não vai dar.

[agostinho]

concerteza!!!

[DDNN]

Não critico a MD97 por ser "nacional" e sim, pelo conceito ultrapassado e pelo que ja tive contato, pessimo confiabilidade para uma arma de uso militar / policial.

Como eu mencionei, se Imbel insiste em solução estilo FAL, opte pelo caminho FNC / AK5, que são derivados (mas não "melhorados") da FAL.
A propria AK5 ja esta com sua ultima modernização concluida, dotados de trilhos mil-std-1913 para acessorios e modurabildiade conforme a scenario de operação, coronha rebativel com opção de regulagem de comprimento,..etc.

A propria LAPA de uns 30 anos atras, com pequenas alterações fica bem mais modernas em conceito do que esta MD97AX.

Pode acreditar em mim, na hora que o bicho pegar, com seus inimigos atirando e avançando em voce, posso garantir que so vai querer saber que seu fuzil e confiavel e não vai te deixar na mão. Pouco importa se e de projeto nacional, projeto extrangeiro ou ate importado

[rodrigo]

Brazilian Uru - Outblasts UZI (e a UZI era a arma 'da hora', a MP-5 recém começava a ser conhecida pelo mundo afora, apesar de não ser tão 'novinha', tendo inclusive participado do resgate pelo GSG9/SAS daquele avião em Mogadíscio, nos anos 70, mas a URU tinha uma vantagem daquelas: menos de um terço do total de peças da UZI, incluindo carregador desmontado, lembro de ter visto 'vistas explodidas' de ambas as armas (UZI e URU) e a diferença era brutal...

Não conheço a URU, mas se tem menos peças que a UZI, é muito próxima de uma chave de fenda.

[Túlio]

Na realidade, inteiramente desmontada, carregador desmontado incluído, a URU tinha no total 22 peças; a UZI, nas mesmas condições, 58 peças...

[nveras]

Segundo este site, são 17 peças na uru.
http://images.google.com.br/imgres?imgu ... N%26um%3D1

[Túlio]

Somes a isso as do carregador: corpo, mola, elevador, base e pino de fixação. Dá quanto?

[Vitor]

Na verdade DOIS: tem também aquele que o José Olímpio estava desenvolvendo antes de falecer, baseado na filosofia da sua SMG URU, ou seja, simplicidade a toda prova, poucas peças móveis, etc.

Aliás, eu fico imaginando no que resultaria uma combinação inteligente dos conceitos da arma do J.O. com a do Suzano, um avançadíssimo bullpup de polímero com a simplicidade mecânica de uma arma como a URU, sobre a qual li, numa revista ianque (Gun World ou Guns of the World, algo assim...) a seguinte manchete: Brazilian Uru - Outblasts UZI (e a UZI era a arma 'da hora', a MP-5 recém começava a ser conhecida pelo mundo afora, apesar de não ser tão 'novinha', tendo inclusive participado do resgate pelo GSG9/SAS daquele avião em Mogadíscio, nos anos 70, mas a URU tinha uma vantagem daquelas: menos de um terço do total de peças da UZI, incluindo carregador desmontado, lembro de ter visto 'vistas explodidas' de ambas as armas (UZI e URU) e a diferença era brutal...

É. Mas Nelmo Suzano tinha, e ainda têm, vários projetos além do bullpup de polímero com dupla-ação. Tinha armas convencionais também. Tem uma submetralhadora que lembra muito a MP-5. Com certeza deve ser melhor que as Beretta MT-12 e FAMAE .40 que temos hoje rodando por aí, mas...

LAPA SM-3 (submetralhadora 9mm)


LAPA FA-3 (fuzil bullpup 5,56mm, dupla-ação, polímero e nacional, isso em 1980!)



Esperar e ver se o MD-97A2 vai ser tudo isso mesmo. Até está lembrando bastante o AK5 sueco. Porque esperar mais 10 anos é que não vai dar.

Em relação ao SM-3, muito legal que a coronha vem com uma arma de brinde.

[Túlio]

Notaram ou fui só eu? Em ambas as armas, simulacro de empunhadura de FAL e de mira de M-16, aliás, esta última é que deve ter seduzido o Bolovo véio...

Não gostei da alavanca ambidestra do ferrolho também, é como que um gatilho mas este formato não é nem de longe o melhor para isso; no gatilho da arma a mão fica apoiada na empunhadura, já na alavanca...

A idéia de ambidextria é claro que é buena, apenas o formato não, o cilíndrico ainda me parece melhor e menos propenso a machucar o dedo do Atirador...

[Junker]

Além da Uru, o Olympio tinha a Uirapuru.

[Bolovo]

Notaram ou fui só eu? Em ambas as armas, simulacro de empunhadura de FAL e de mira de M-16, aliás, esta última é que deve ter seduzido o Bolovo véio...

Com certeza, tanto que arranquei ele fora nas minhas montagens.

[Túlio]

Sem dúvida, a ergonomia melhorou com a nova empunhadura e telha - além dos Piccatinys, claro - mas a ação do gatilho encurtou, o que leva a crer que suprimiste a possibilidade de DA. E a alavanca do ferrolho, em que pese continuar ambidestra (bueno), mantém o formato de gatilho (não tão bueno), elém de machucar, ainda fica enroscando nas kôzaz. Sugestões:

Empunhadura maior, semelhante à da 24/7 ou CZ-75, extremamente confortáveis e fazendo parte do corpo de polímero desde sua fabricação, não inserida depois, como parece ser o modelo proposto.

Alavanca do ferrolho em forma cilíndrica.

Como colocaste uma alça de mira aberta como backup para a optrônica, sugiro uma massa também. Detalhe: quanto mais longe uma da outra, maior a precisão.

Os comandos (S, 1, 2/3, 30 - repito, creio que suprimiste a DA) parecem não ser ambidestros e deveriam ser, um soldado canhoto teria de soltar a telha para destravar a arma ou mudar seu regime de tiro. Ademais, deveriam estar ao alcance do polegar...

Mas parece ser um bom começo...

[rodrigo]

Segundo este site, são 17 peças na uru.
http://images.google.com.br/imgres?imgu ... N%26um%3D1

Agora me lembrei, é uma droga. Não sei se podia ser melhorada se fabricada por Imbel ou Taurus, mas essa arma dá razão ao ditado americano spray and pray.

[Túlio]

É, tão 'spray and pray' que foi COPIADA por uma empresa...americana...

Li sobre essa arma (a cópia) aqui:

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB- ... -olive-_JM

Ademais, em uma revista de armas, uma reportagem do mesmo Ronaldo S. Olive registra que, querendo saber efetivamente até que ponto a arma era confiável, ele abriu o mecanismo (por trás) e encheu de terra. Colocou então o carregador e 'sentou o dedo' em full: saíram todas as munições, sem problemas nem engasgos.

Os principais problemas da URU vinham da obsolescência da interface (empunhadura pelo carregador, à moda INA), gatilho pequeno e 'duro', coronha desmontável ao invés de retrátil ou dobrável e péssima tala de empunhadura. Cheguei a ver fotos da versão aperfeiçoada pelo Olímpio, no qual a arma tinha uma telha dianteira para empunhadura, coronha dobrável, punho muito melhor e gatilho maior. Mas foi só um protótipo, a original foi fabricada aos milhares pela Vigorelli (fábrica de máquinas de costura), tendo aparecido até em mãos de guerrilheiros (se não me falha a memória, Salvadorenhos...).