TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Carlos Lima]

A questão não é só com relação ao que a Embraer domina hoje em termos de tecnologia, é também a continuidade de investimentos em muitas delas que um contrato como esse pode dar.

Existem coisas novas que a Embraer poderia certamente aprender, e existem áreas aonde os investimentos e pesquisas seriam ampliadas e isso realmente é interessante.

Além é claro da qualificação de outras empresas e "afiliadas" da Embraer (o que acho extremamente importante pois elas podem inclusive deixar de ser 100% dependentes de somente contratos diretos com a Embraer e passam a navegar com as próprias pernas).

[]s
CB_Lima

[Anderson TR]

Olha que notícia interessante no que diz respeito a compra de equipamentos e construção em conjunto!!!!!!!

Se os Russos confiam numa empreitada dessa com a França....eles devem ter os seus motivos!!!Será que nosso FX-2 caminha por aí também????

Rússia quer comprar porta-helicopteros francês
Interesse confirmado por general russo
01.09.2009

Numa visita à Mongólia, o general russo Nikolai Makarov afirmou que a França poderá ser um potencial fornecedor de navios para a marinha da Rússia nomeadamente de navios anfíbios.

O modelo apontado como referência para as necessidades russas é o porta-helicópteros / Navio-de-desembarque-doca da classe Mistral, um navio com um deslocamento máximo na ordem das 21.000 toneladas, que a Rússia considera adquirir da França, com a possibilidade de construção conjunta de um numero adicional não revelado.

Em declarações à imprensa o general russo confirmou que a Rússia está em negociações com a França para a aquisição de uma unidade daquele navio.
Este tipo de embarcação, permite a projecção de forças, desembarcando-as em praias utilizando helicópteros ou lanchas de desembarque que são transportadas dentro do navio e que permitem colocar carros de combate numa praia, mantendo o navio a uma distância segura.

A eventual opção da Rússia não deixa de ser curiosa, quando se sabe que os russos começaram a construção de uma classe de navios com características de LPD/LST durante os anos 70. Tratou-se da classe «Ivan Rogov» da qual foram construídos três exemplares, continuando um ainda ao serviço.
No entanto, os navios russos aproximam-se mais da configuração tradicional de LPD/Navio de desembarque e possuem hangar para vários helicópteros mas uma pista para apenas uma unidade.

Outra característica dos Ivan Rogov, era a possibilidade de serem utilizados também como navio de desembarque pesado, que tinha capacidade para se aproximar das praias e desembarcar o seu conteúdo directamente, sem a utilização de embarcações adicionais.

Não seria a primeira vez que a Rússia adquiria equipamentos militares aos países ocidentais. Seria no entanto a maior compra de armamento feita por aquele país à França, desde que no final do século XIX adquiriu o couraçado Tsesarevich, juntamente com os planos de construção de couraçados do tipo pré-dreadnought de projecto francês, que se traduziram nos couraçados da classe Borodino, construídos em estaleiros russos e que foram todos tragicamente perdidos na guerra de 1904/1905 contra os japoneses.

http://www.areamilitar.net/

[Penguin]

Olha que notícia interessante no que diz respeito a compra de equipamentos e construção em conjunto!!!!!!!

Se os Russos confiam numa empreitada dessa com a França....eles devem ter os seus motivos!!!Será que nosso FX-2 caminha por aí também????

Rússia quer comprar porta-helicopteros francês
Interesse confirmado por general russo
01.09.2009

Numa visita à Mongólia, o general russo Nikolai Makarov afirmou que a França poderá ser um potencial fornecedor de navios para a marinha da Rússia nomeadamente de navios anfíbios.

O modelo apontado como referência para as necessidades russas é o porta-helicópteros / Navio-de-desembarque-doca da classe Mistral, um navio com um deslocamento máximo na ordem das 21.000 toneladas, que a Rússia considera adquirir da França, com a possibilidade de construção conjunta de um numero adicional não revelado.

Em declarações à imprensa o general russo confirmou que a Rússia está em negociações com a França para a aquisição de uma unidade daquele navio.
Este tipo de embarcação, permite a projecção de forças, desembarcando-as em praias utilizando helicópteros ou lanchas de desembarque que são transportadas dentro do navio e que permitem colocar carros de combate numa praia, mantendo o navio a uma distância segura.

A eventual opção da Rússia não deixa de ser curiosa, quando se sabe que os russos começaram a construção de uma classe de navios com características de LPD/LST durante os anos 70. Tratou-se da classe «Ivan Rogov» da qual foram construídos três exemplares, continuando um ainda ao serviço.
No entanto, os navios russos aproximam-se mais da configuração tradicional de LPD/Navio de desembarque e possuem hangar para vários helicópteros mas uma pista para apenas uma unidade.

Outra característica dos Ivan Rogov, era a possibilidade de serem utilizados também como navio de desembarque pesado, que tinha capacidade para se aproximar das praias e desembarcar o seu conteúdo directamente, sem a utilização de embarcações adicionais.

Não seria a primeira vez que a Rússia adquiria equipamentos militares aos países ocidentais. Seria no entanto a maior compra de armamento feita por aquele país à França, desde que no final do século XIX adquiriu o couraçado Tsesarevich, juntamente com os planos de construção de couraçados do tipo pré-dreadnought de projecto francês, que se traduziram nos couraçados da classe Borodino, construídos em estaleiros russos e que foram todos tragicamente perdidos na guerra de 1904/1905 contra os japoneses.

http://www.areamilitar.net/

Só falta combinar com os
franceses...

http://www.aviationweek.com/aw/blogs/de ... 54aa8f9680

Russia Surprises France with Mistral Announcement
Posted by Christina Mackenzie at 8/27/2009 3:56 PM CDT

I'm sorry to dampen the surprise “news” that Russia is to buy at least one French-built Mistral-class helicopter landing dock, but the news took the French as much by surprise as anyone. The news of the purchase was made by Russia's chief of staff, General Nikolai Makarov on August 26. “We are studying the possibility of buying such a ship in France,' he said in Ulan-Bator where he was accompanying Russian President Dmitri Medvedev. “For the time being we're talking about one ship. And we also want to produce at least four or five ships of this type. We do not have a ship of this class,” he said.

The key words in the first statement are “studying the possibility” which has been interpreted by all and sundry as meaning “are going to” which is not the same thing at all. And when he says “we're talking about” he most likely meant “amongst ourselves” because those in France where the ships are built and who should be in the know were there any negotiations thus far advanced, told DTI that for such a deal to take place, negotiations needed to begin! And although some initial contacts may have been made it is far too early to call them “negotiations.” And as for the suggestion that France may sell Russia one of its two existing ships, the Mistral or the Tonnerre, well that just beggars belief.

[soultrain]

Devemos ter a mente aberta en relação a isso, os Russos estão activamente à procura de um projecto para comprarem, se os Franceses disserem não, comprarão a outros.

[[]]'s

[Penguin]

Devemos ter a mente aberta en relação a isso, os Russos estão activamente à procura de um projecto para comprarem, se os Franceses disserem não, comprarão a outros.

[[]]'s

Particularmente acho uma excelente oportunidade para os franceses.

[Skyway]

A Indústria Naval russa está mal das pernas a um tempinho, e a possibilidade de adquirirem meios pelo mundo já era aventada a alguns meses.

Lembro de ter lido a cerca de dois meses atras no site Global Security uma noticia que tinha as palavras de um almirante russo afirmando que a indústria não tinha mais capacidade de produzir nada, e que mal estava dando conta da manutenção dos meios já existentes.

Um abraço!

[Penguin]

Perda de capacidade de projeto?

[Bender]

Sim, foi a lista que puserem aqui, a EMBRAER domina muitas delas, porém, como falei lá nas navais, entre a teoria e a prática vai uma enorme diferença, a EMBRAER mesmo dominando algumas das tecnologias, nunca usou elas para fabricar ou projetar nada parecido como um caça de 4ª geração.

A Embraer é uma das empresas do planeta que mais conhece a prática da tecnologia, em muitos aspectos até mais que a própria Dassault. Agora de fato, na área de caças supersônicos a Embraer não tem experiência nenhuma (reforma de F-5 não conta, estamos falando de projeto), e pelo que sei os conhecimentos dos engenheiros dela sobre aerodinâmica supersônica realmente são só teóricos.

Este era um ítem importantíssimo de constar na lista de transferência de tecnologia no âmbito do programa F-X2, caso a Embraer imagine algum dia vir a projetar alguma aeronave supersônica (se não, é perda de tempo). A Mectron, a Avibrás e até a Britanite também poderiam fazer excelente uso deste conhecimento. Mas não me lembro de ter visto nenhuma menção a isto na lista de tecnologias a serem transferidas pela Dassault.

Concordo com você que a simples listagem, é só uma começo, dado que o segredo está em como serão repassadas essas tecnologias, espero que o contrato seja tão amplo, detalhado e global como o dos Submarinos, só que aqui temos uma vantagem, a EMBRAER, lá é quase tudo do zero.

[]´s

Neste ponto estamos totalmente de acordo, se existe algum órgão ou empresa que possa realmente absorver as tecnologias que forem disponibilizada no âmbito do F-X2 e empregá-las na prática é a Embraer. E não por alguma super-competência de seus técnicos ou administração, mas simplesmente porque eles tem o desenvolvimento de novos produtos como seu core-busines, e esta é a aplicação principal de novas tecnologias.


Leandro G. Card

Leandro admiro seus posts,considero voce uma pessoa inteligente,de alto nível mesmo,saiba!

Mas não coloque tantá fé assim na Embraer,a empresa ainda conta com procedimentos da idade da pedra,risíveis até,em comparação com o dito 1.o mundo,infelizmente, mas é a pura verdade,pode crêr.

Sds.

[Carlos Mathias]

A deusa da aeronáutica com essas práticas?

[Bender]

Sim conferido "in loco".

Sds.

[Mental Ray]

Sim conferido "in loco".

Sds.

Fiquei curioso, no que exatamente?

[Bender]

Infelizmente,vais ficar curioso Acredite se quiser com Jack Palance!


Sds.

[Anderson TR]

A deusa da aeronáutica com essas práticas?

Né fake não!!!!

Rússia demonstra interesse pelo MISTRAL Francês PDF Imprimir E-mail
Ter, 01 de Setembro de 2009 16:59

Por Victor S. M. Barreira

Nunca a Marinha Russa procurou ou sequer considerou a aquisição de navios de guerra desenvolvidos e construídos em países ocidentais. No entanto, a situação parece estar a mudar. Um alto dirigente militar e atual chefe de Estado Maior das Forças Armadas Russas, o coronel-general Nikolaï Makarov, à margem de uma visita do presidente russo Dmitri Medvedev a Oulan Bator, capital da Mongólia, levantou a possibilidade de adquirir um navio de projeção estratégica MISTRAL, construído pela empresa Francesa DCNS através de negociações a serem concluídas até ao final do presente ano. A mesma entidade referiu, ainda, que essa aquisição poderia no futuro abrir caminho à construção por empresas Russas de outras unidades.

O MISTRAL existe nas versões 140, de 13.460 toneladas, 160, de 16.700 toneladas e 250 de 24.500 toneladas. A Marinha Francesa (Marine Nationale) possui atualmente dois navios BPC (Bâtiment de Projection et de Commandement) de 21.300 toneladas, os L9013 Mistral e L9014 Tonnere e receberá ainda um terceiro, atualmente em construção pela STX Europe AS. A DCNS espera algumas encomendas esteangeiras para o MISTRAL 140, nomeadamente de países como Portugal, África do Sul e Turquia e, possivelmente, o Canadá.

O BPC ou MISTRAL France tem 199 metros de cumprimento e pode transportar aproximadamente 60 viaturas de diversas categorias, além de 450 militares totalmente equipados e servir, ainda, de ponto de operação para 4 lanchas LCM. O navio possui uma ampla unidade de saúde com 69 camas e áreas para utilização operacional, para instalação de equipamentos necessários a um Estado Maior com capacidade de conduzir operações conjuntas em tempo real, equipamentos sanitários adicionais ou para o acolhimento de pessoas em caso de evacuação humanitária. 16 helicópteros pesados podem ser embarcados e operados a partir de 6 pontos. A plataforma aeronaval pode servir também para o transporte de contentores, veículos e outros materiais. A sua defesa próxima é assegurada por duas unidades de mísseis anti-aéreos de curto alcance MBDA SIMBAD e por diversas peças de 30mm e 12.7mm.

http://www.tecnodefesa.com.br/index.php ... &Itemid=55

[Mental Ray]

Infelizmente,vais ficar curioso Acredite se quiser com Jack Palance!
Sds.

uaehuae entendo. Mas essa afirmação é importante vir com um fundamento que possa ser compartilhado, senão fica inválido ou deixa um tonto curioso (que nem eu!) ehehhehe

A gente fica tão puto com o "ouvi dizer" dos jornalistas em relação a MB, por exemplo, no caso dos subs, que nós não podemos fazer o mesmo com a Embraer. (Embora eu acredite em vc, mas queria muito saber no que eles pecam! Mas se num pode, tudo bem.)

[Bender]

"In Loco" Mas...

Sds.