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Mensagem
por scaranto » Ter Set 01, 2009 3:52 pm
O Programa FX2 está entrando na reta final e agora é altura de conhecer um pouco mais sobre as propostas de transferência de Tecnologias a que se comprometem os três fabricantes concorrentes.
off set Gripen NG
A Saab entregou hoje sua oferta para suprir 36 aeronaves de combate Gripen NG (Next Generation) à Força Aérea Brasileira.
O Plano Brasil não teve acesso aos detalhes do off set que a SAAB estaria dando em contrapartida à vitória do Gripen NG entretanto pode-se ter uma idéia do que pode estar sendo oferecido pela SAAB ao Brasil se forem analizadas as notícias vinculadas na imprensa em geral e mesmo à s proferidas pelos seus diretores executivos.
A Saab oferece um forte pacote de cooperação industrial, com efeitos positivos na indústria de defesa nacional, como investimento direto no desenvolvimento, produção e manutenção da aeronave. Além disso, o Gripen NG oferece transferência de tecnologia essencial, o que possibilitará o envolvimento total no futuro desenvolvimento de capacidades.
O Gripen NG representa a nova geração de aeronaves Gripen, uma versão aprimorada do já estabelecido caça com capacidade para múltiplo emprego e comprovados custos baixos de aquisição, operação e suporte. O programa Gripen NG abrange o desenvolvimento de aviônicos e todos os principais sensores, inclusive do radar AESA. O caça virá equipado com maior empuxo, maior capacidade de carga e maior alcance.
A Saab, um conglomerado com 14000 funcionários espalhados pelo mundo, confirma a disposição de participação da indústria brasileira, compartilhamento de know-how e transferência da mais moderna tecnologia disponível na atualidade. A oferta do caça Gripen NG é apoiada pelo governo sueco.
“Estamos felizes por termos sido escolhidos para participar dessa fase do processo e estamos prontos para apresentar uma proposta extremamente interessante”
Afirma o vice-presidente executivo da Saab, Lennart Sindahl.
Ainda não confirmado, circulou na imprensa internacional o boato de que no governo Brasileiro teria em marcha um ambicioso projeto para tentar elevar a participação da Embraer no mercado internacional. Chegou-se a citar inclusive a compra da sueca Saab, a Embraer faria uma troca de ações, assumindo o controle da empresa, sem desembolsar um centavo.
Caso este fato seja confirmado o que não foi até agora, esta seria sem dúvida a carta na manga da SAAB para a vitória no FX2 pois apartir daí a Empresa Brasileira de Aeronáutica poderia tornar-se parceira no desenvolvimento e construção dos futuros aviões de combate a serem desenvolvidos pela SAAB, inclusive os que seriam destinado exclusivamente à Força Aérea Brasileira.
A indústria aeronáutica sueca, tem em comum com o Brasil o fato de ter nascido da necessidade de produzir sozinha a sua própria tecnologia aeronáutica, devido aos embargos que sofreu dos países que dominavam o mercado de defesa e as suas tecnologias sensíveis . Os suecos alegam entender mais do que ninguém o porque uma grande nação como o Brasil quer ter independência da escolha e habilidade para produzir no futuro um caça supersônico.
“Há uma janela de oportunidade para participar de um programa de desenvolvimento”,
afirma diretor-geral da Gripen no Brasil, Bengt Janér.
Janér garante que a Saab obteve do governo da Suécia “todas as licenças necessárias” para transferir tecnologia ao Brasil e fornecedores locais poderão entrar no projeto enquanto ele ainda está em andamento.
Se vencer a disputa do F-X2, a Gripen pretende fabricar junto com a Embraer não somente os caças para a FAB, mas também para futuras encomendas de terceiros países, conforme promete o executivo. A matriz sueca calcula em até 15 mil o número de empregos diretos e indiretos que serão gerados no país.
“Estamos propondo criar uma plataforma sueco-brasileira”,
define o executivo.
A Saab, fabricante do caça Gripen, está disposta a transferir 50% da produção da aeronave para o Brasil, a fim de aumentar suas chances de ganhar a concorrência do FX-2, segundo a Bloomberg.
Bob Kemp, diretor de marketing da Saab, disse que “o Brasil pode ser tornar o líder exportador da próxima geração do Gripen“.
Segundo a Bloomberg, a construtora aeronáutica sueca Saab teria declarado que estava pronta a colocar no Brasil um centro de construção para o Saab Gripen, um dos finalistas do F-X2.
Ou seja, não seria apenas um centro de montagem, subcontratado a uma empresa brasileira, como a Embraer, mas uma unidade de construção própria. Esta decisão da Saab demonstra o elevado grau de empenho que os suecos estão a colocar neste concurso e ainda que a prazo possa representar para as empresas brasileiras que esperavam receber contratos de montagem de aparelhos, representa para o Brasil uma oportunidade notável .
A construtora sueca estaria pronta a transferir até 50% de toda a produção futura do Gripen para o Brasil, expandindo e reforçando ainda mais a possibilidade de vencer. Este movimento dos suecos, é uma resposta direta à atitude agressiva da Boeing norte-americana que ofereceu à Embraer o trabalho final de montagem dos aviões a partir de kits fabricados nos EUA.
A opção sueca, é do ponto de vista industrial, de Emprego e de transferência de know-how muito mais interessante, a Saab parece disposta a transferir mais tecnologia para o Brasil do que qualquer outro dos concorrentes, o seu avião é o mais económico dos três e oferece custos de manutenção inferiores.
A SAAb promete uma gama enorme de contrapartidas ao programa FX2 entratnto o seu maior trunfo talvez seja o ocusto operacional e a possibilidade de incerssão da brasileira EMBRAER bem como de inúmeras outras empresas no desenvolvimento do futuro caça sueco Gripen NG o qual esta está oferecendo justamente à Força Aérea Brasileira.
No programa F-X2, o SAAB Gripen NG concorre com o Norte Americano F18 Super Hornet e com a divisão de aviação militar da industria aeroespacial francesa Rafale International a qual está oferecendo os caçabombardeiros Rafale F3.