TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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gaitero
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17356 Mensagem por gaitero » Sex Ago 28, 2009 2:49 pm

Anderson TR escreveu:
Santiago escreveu: Visão desfocada
Luiz Eduardo Rocha Paiva



Quanto às bases, do ponto de vista militar, as direções estratégicas que partem da Colômbia não são tão favoráveis quanto as oriundas do Atlântico que incidem na Amazônia brasileira através da região guianense. Em termos geográficos, as últimas evitam os Andes, são apoiadas por mar, não dependem tanto do apoio aéreo e estão diretamente orientadas para regiões de capital importância, como a foz do Rio Amazonas, Belém, Boa Vista e Manaus. Em termos políticos, há vínculos atuais e históricos das Guianas com as antigas metrópoles europeias, não ibéricas, interessadas nos recursos da Amazônia, grandes financiadoras de ONGs e aliadas dos EUA na Otan.

A reação brasileira no episódio das bases, ainda que impedisse a concretização do acordo entre a Colômbia e os EUA, pouco contribuiria para a segurança da Amazônia. Nas relações internacionais, o poder do mais forte é empregado sempre que estão em jogo interesses importantes ou vitais. Se a opção militar for necessária para resolver o conflito, uma potência empregará suas Forças Armadas desde que o oponente e seus possíveis aliados não tenham capacidade de dissuasão. Assim foi com os EUA nos Bálcãs e está sendo no Oriente Médio e na Ásia Central.

A visão dos governos brasileiros tem sido desfocada do essencial em termos de segurança nacional, levando-os a graves erros estratégicos por não perceberem que diplomacia e defesa têm por obrigação antever e se preparar para enfrentar uma ameaça quando ela ainda está no horizonte do "possível", pois se esperarem que se torne "provável" será tarde demais para neutralizá-la; e que política externa é diplomacia e defesa. Por isso, o setor militar deve ocupar um espaço no núcleo decisório do Estado, no mesmo nível da diplomacia, como foi no passado. O Barão do Rio Branco, um dos maiores diplomatas e estadistas brasileiros, disse: "Não se pode ser pacífico sem ser forte."

O desequilíbrio entre os campos do poder nacional, com perigosa indigência militar e científico-tecnológica, e, no campo psicossocial, a lamentável decadência moral da Nação tornam o País vulnerável, ainda que se projete como potência econômica. Os recursos nacionais, num mundo ávido por energia, ganham importância para os EUA por estarem em sua área de influência, na medida em que sua obtenção fica mais dispendiosa e incerta em outras regiões do globo.

Por tudo isso, manifestar preocupação com a soberania na Amazônia por causa das bases colombianas é supervalorizar o periférico em detrimento do fundamental. Revela a falta de percepção do que é nossa real ameaça e passa uma imagem de ator terceiro-mundista a reboque do líder bolivariano e de seus aliados - Equador e Bolívia :roll: :roll:, três grandes óbices à integração regional. O governo não se manifestou quando o presidente Hugo Chávez propôs à Rússia instalar bases na Venezuela, em sua recente visita àquela potência, como noticiou a imprensa nacional. A política externa brasileira caracteriza-se pelos "dois pesos e duas medidas" e pelo alinhamento a projetos socialistas radicais do Foro de São Paulo para a América Latina.

Ao Brasil faltaram foco e independência ideológica no episódio das bases. E faltam civismo, educação e estadistas para liderar o bloco regional.

Concordo

Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva, foi comandante e é professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do EXÉRCITO
Ponto de vista interessante sim!!!O grande problema é comparar um bando de países ideológicamente em crise e com problemas de identidade(pseudo-socialistas bolivarianos) com um excelente estrategista e Player Internacional chamado EUA e seus colaboradores.....A Russia não tem, por enquanto, e nem sei se terá condições no futuro, de projetar militarmente seu poderio(Principalmente por que a OTAN e os EUA estão em suas circunvizinhanças) como está querendo fazer os EUA em relação a América latina.
O General, fez um discurso muito positivo quando chama a atenção para a questão das ONGs em nossa Amazônia, e sobre os questionamentos à nível global sobre os fundamentos dos povos e das soberanias político-geográficas, porém, nunca poderemos nos esquecer quem foi o maior incentivador deste tipo de estratégia, vide Panamá com relação à Colombia, e nos últimos anos Kosovo com relação à Iugoslávia!!!
Nesse sentido é muito mais temeroso o posicionamento de frotas e ideologias Norte-Americanas e Européias em nossas divisas, e apoiando uma suposta soberania dos povos Indígenas, do que umas bravatas de uns inconsequentes trapalhões líderes regionais que estão levando seus países a bancarrota e aumentando ainda mais suas dependencias de nossas indústrias.

Essa é a minha opinião!!!Respeito a dos outros, porém, vejo os EUA com muito mais desconfiança, pois, possuem uma tradição de intervenção e influencia na defesa de seus interesses.

saudações
X2...

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
PRick

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17357 Mensagem por PRick » Sex Ago 28, 2009 2:57 pm

Anderson TR escreveu:
Santiago escreveu: Visão desfocada
Luiz Eduardo Rocha Paiva



Quanto às bases, do ponto de vista militar, as direções estratégicas que partem da Colômbia não são tão favoráveis quanto as oriundas do Atlântico que incidem na Amazônia brasileira através da região guianense. Em termos geográficos, as últimas evitam os Andes, são apoiadas por mar, não dependem tanto do apoio aéreo e estão diretamente orientadas para regiões de capital importância, como a foz do Rio Amazonas, Belém, Boa Vista e Manaus. Em termos políticos, há vínculos atuais e históricos das Guianas com as antigas metrópoles europeias, não ibéricas, interessadas nos recursos da Amazônia, grandes financiadoras de ONGs e aliadas dos EUA na Otan.

A reação brasileira no episódio das bases, ainda que impedisse a concretização do acordo entre a Colômbia e os EUA, pouco contribuiria para a segurança da Amazônia. Nas relações internacionais, o poder do mais forte é empregado sempre que estão em jogo interesses importantes ou vitais. Se a opção militar for necessária para resolver o conflito, uma potência empregará suas Forças Armadas desde que o oponente e seus possíveis aliados não tenham capacidade de dissuasão. Assim foi com os EUA nos Bálcãs e está sendo no Oriente Médio e na Ásia Central.

A visão dos governos brasileiros tem sido desfocada do essencial em termos de segurança nacional, levando-os a graves erros estratégicos por não perceberem que diplomacia e defesa têm por obrigação antever e se preparar para enfrentar uma ameaça quando ela ainda está no horizonte do "possível", pois se esperarem que se torne "provável" será tarde demais para neutralizá-la; e que política externa é diplomacia e defesa. Por isso, o setor militar deve ocupar um espaço no núcleo decisório do Estado, no mesmo nível da diplomacia, como foi no passado. O Barão do Rio Branco, um dos maiores diplomatas e estadistas brasileiros, disse: "Não se pode ser pacífico sem ser forte."

O desequilíbrio entre os campos do poder nacional, com perigosa indigência militar e científico-tecnológica, e, no campo psicossocial, a lamentável decadência moral da Nação tornam o País vulnerável, ainda que se projete como potência econômica. Os recursos nacionais, num mundo ávido por energia, ganham importância para os EUA por estarem em sua área de influência, na medida em que sua obtenção fica mais dispendiosa e incerta em outras regiões do globo.

Por tudo isso, manifestar preocupação com a soberania na Amazônia por causa das bases colombianas é supervalorizar o periférico em detrimento do fundamental. Revela a falta de percepção do que é nossa real ameaça e passa uma imagem de ator terceiro-mundista a reboque do líder bolivariano e de seus aliados - Equador e Bolívia :roll: :roll:, três grandes óbices à integração regional. O governo não se manifestou quando o presidente Hugo Chávez propôs à Rússia instalar bases na Venezuela, em sua recente visita àquela potência, como noticiou a imprensa nacional. A política externa brasileira caracteriza-se pelos "dois pesos e duas medidas" e pelo alinhamento a projetos socialistas radicais do Foro de São Paulo para a América Latina.

Ao Brasil faltaram foco e independência ideológica no episódio das bases. E faltam civismo, educação e estadistas para liderar o bloco regional.

Concordo

Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva, foi comandante e é professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do EXÉRCITO
Ponto de vista interessante sim!!!O grande problema é comparar um bando de países ideológicamente em crise e com problemas de identidade(pseudo-socialistas bolivarianos) com um excelente estrategista e Player Internacional chamado EUA e seus colaboradores.....A Russia não tem, por enquanto, e nem sei se terá condições no futuro, de projetar militarmente seu poderio(Principalmente por que a OTAN e os EUA estão em suas circunvizinhanças) como está querendo fazer os EUA em relação a América latina.
O General, fez um discurso muito positivo quando chama a atenção para a questão das ONGs em nossa Amazônia, e sobre os questionamentos à nível global sobre os fundamentos dos povos e das soberanias político-geográficas, porém, nunca poderemos nos esquecer quem foi o maior incentivador deste tipo de estratégia, vide Panamá com relação à Colombia, e nos últimos anos Kosovo com relação à Iugoslávia!!!
Nesse sentido é muito mais temeroso o posicionamento de frotas e ideologias Norte-Americanas e Européias em nossas divisas, e apoiando uma suposta soberania dos povos Indígenas, do que umas bravatas de uns inconsequentes trapalhões líderes regionais que estão levando seus países a bancarrota e aumentando ainda mais suas dependencias de nossas indústrias.

Essa é a minha opinião!!!Respeito a dos outros, porém, vejo os EUA com muito mais desconfiança, pois, possuem uma tradição de intervenção e influencia na defesa de seus interesses.

saudações
Notou muito bem, na verdade vemos um posição ideológica, de alguém que está fora de foco, e por isso não vê nem a realidade atual, nem o passado.

As ONG´s e as comunidades indígenas quando estão defendendo interesses externos, não estão sendo patrocianadas ou incentivas pelos bolivarianos, mas pelos países desenvolvidos.

Nenhum bolivariano tem poder para nos ameaçar, mesmo que sejam uma ameaça, não podem concretizar suas pretensões, ao contrário do gigante do Norte, porque tem pretensões, compravadas por suas práticas atuais e histórico passado, e, principalmente, tem poder para concretizar suas pretensões, ao contrário dos outros, mesmo que representassem uma ameaça.

Depois continua negando a história, na verdade, nossa presença na Amazônia, apesar de pequena hoje, antes era nula, e do mesmo modo podemos dizer dos gastos e de nosso poder militar, ele hoje e infinitamente superior ao passado, ainda que, claramente, insuficiente.

Em seguida, vem o discurso da moralidade, que na verdade é apenas hipocrisia ideológica.

[]´s




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17358 Mensagem por Penguin » Sex Ago 28, 2009 3:01 pm

Santiago escreveu:
Anderson TR escreveu:TEM MUITO HAVER COM A END/FX-2..

Mídia : Monitor Mercantil

Data : 25/08/2009

A estratégia política dos EUA em relação ao Brasil

As dimensões geográficas, demográficas e econômicas do Brasil, seu potencial, sua privilegiada posição geopolítica e geoestratégica no continente sul-americano, voltado de frente para o continente africano, o tornam o único possível rival à influência hegemônica dos Estados Unidos no Hemifério Ocidental Sul.

Assim, a estratégia estadunidense geral visa preservar a aproximação com o Brasil, aumentar a sua influência sobre a elite brasileira, convencê-la da inevitabilidade, irresistibilidade e dos benefícios da influência hegemônica e da liderança norte-americana no hemisfério.

Em segundo lugar, cooperar para que o país se mantenha como ponto de equilíbrio ao sul, mas que ao mesmo tempo não se desenvolva, econômica e militarmente, em níveis que possam torná-lo competitivo com os Estados Unidos, em termos de influência econômica e política, na região do Hemisfério Ocidental.

Desta forma, ao mesmo tempo em que se aplicam ao Brasil alguns dos objetivos estratégicos em nível mundial e para a América Latina, é possível identificar objetivos estratégicos específicos da superpotência hegemônica para o Brasil.

Do ponto de vista de sua estratégia militar, os EUA têm procurado, em primeiro lugar, manter a influência americana sobre a doutrina e o equipamento militar brasileiro, enquanto, a partir da queda do Muro de Berlim e dentro do enfoque geral de desarmamento da periferia, argumentam que a inexistência de inimigos, ameaças, visíveis no momento atual, fazem prever uma era de paz perpétua, em que as Forças Armadas brasileiras devem ser reduzidas em efetivos e se adaptar à luta contra os “novos inimigos”, quais sejam, o narcotráfico, o terrorismo, etc.

Em segundo lugar, sua estratégia tem como objetivo evitar o surgimento de uma indústria bélica brasileira de nível competitivo e, muito em especial, evitar a aquisição pelo Brasil de tecnologias de armas modernas e de destruição em massa.

A estratégia política norte-americana em relação ao Brasil tem como seu principal objetivo apoiar os governos brasileiros que sejam receptivos à iniciativas políticas americanas no hemisfério e em geral e, simultaneamente, manter canais abertos ao diálogo com a oposição, mesmo a oposição a esses governos “simpáticos”.

Como corolário desse objetivo maior, a estratégia estadunidense procura evitar a articulação brasileira com outros Estados que possa pôr em risco a hegemonia e a capacidade de negociação americana.

Um aspecto de sua estratégia tem sido convencer a sociedade e o governo brasileiro da “culpa exclusiva” brasileira pela situação de direitos humanos no país e pela situação de subdesenvolvimento em geral e até eliminar o conceito de “desenvolvimento”, substituindo-o pela noção de injustiça.

A lapidar frase “O Brasil não é mais um país subdesenvolvido, é um país injusto” reflete, cabalmente, a equivocada percepção de um amplo setor da intelectualidade brasileira, e que é, cada vez mais, desmentida cotidianamente pela realidade.

No campo econômico, a estratégia americana tem como objetivo máximo assegurar a maior liberdade de ação possível para as empresas americanas, evitar o surgimento de empresas competidoras fortes de capital brasileiro no Brasil e, como corolário, reduzir o papel do Estado como investidor, regulamentador e fiscalizador da atividade econômica.

Secundariamente, porém certamente de forma complementar, procura sugerir com insistência a adoção de políticas de “crescimento” econômico com base em vantagens comparativas estáticas e propugnar o combate assistencial à pobreza de preferência a uma estratégia de desenvolvimento econômico e social.

A estratégia ideológica, que é central para todas as demais, procura convencer a elite e a população brasileira do desinteresse e do altruísmo americano em suas relações com o Brasil, inclusive com o objetivo de garantir o apoio da elite brasileira à idéia de liderança americana benéfica no continente e no mundo.

Para atingir tais objetivos, a estratégia estadunidense considera como imprescindível garantir o livre acesso dos instrumentos de difusão do American Way of Life à sociedade brasileira e formar grupos de influência norte-americana no Brasil e, como meio, formar a elite brasileira em instituições americanas.

Como reverter essa influência nefasta para a Nação? Eu diria que através de medidas governamentais – abrangendo o amplo espectro da tecitura social -, no sentido de esclarecer a sociedade brasileira das mazelas do Neoliberalismo e do “atrelamento automático” aos ditames da superpotência mundial.

Faz-se mister conscientizar e mobilizar as elites brasileiras no sentido de que dispam-se do comodismo e assumam atitudes corajosas objetivando reeducar as nossas lideranças e o povo em geral, criando condições favoráveis ao florescimento de uma atitude mais nacionalista, mais patriótica e mais favorável ao surgimento de um desenvolvimento autóctene, sem a intromissão de potências estrangeiras em assuntos de natureza interna, em nosso país.
Esse também...

Visão desfocada
Luiz Eduardo Rocha Paiva


O acordo para a utilização de bases na Colômbia pelos EUA ganhou espaço nas últimas semanas, pela repercussão nas relações internacionais no continente. Em termos de ameaça ao Brasil, o governo incomodou-se com a visão apenas da ponta do iceberg. Um acordo que estabelece o limite de 800 militares e 600 civis para a presença norte-americana em sete bases colombianas, distantes da fronteira com o Brasil, seria uma real ameaça? Ou apenas parte dela? Existem campos de pouso em outros vizinhos, inclusive no Paraguai, onde os EUA têm condições de montar bases de operações em poucos dias.

Por que o governo não vê ameaça na existência de dezenas de imensas terras indígenas na faixa de fronteiras, criadas pelo Brasil sob pressão internacional e onde o índio é liderado por ONGs estrangeiras financiadas por potências alienígenas, inclusive os EUA? Organismos internacionais, ONGs e líderes mundiais não veem o índio como cidadão brasileiro e defendem a autonomia de suas terras com base na Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela ONU com voto favorável do Brasil.

A pressão internacional no âmbito político, econômico e psicossocial é que concretiza a verdadeira ameaça que, aos poucos, vai nos impondo a soberania limitada na Amazônia. A Nação e suas lideranças assistem passivamente a esse processo, demonstrando não estar à altura das gerações que nos legaram, com inteligência e sacrifício, o país-continente que herdamos. A soberania limitada será exercida pela imposição de diretrizes e pelo uso privilegiado dos recursos da Amazônia, deixando-nos o ônus da administração sob fiscalização estrangeira. Não implica a conquista militar de toda a região, basta controlar uma área de capital importância, em qualquer parte do Brasil, e usá-la como moeda de troca caso o País desperte e passe a resistir àquela pressão.

Segurança nacional não é calcada apenas no poder militar, como ficou provado na desintegração da URSS. Se o Brasil insistir em suas equivocadas políticas e estratégias de ocupação, desenvolvimento, preservação e integração da Amazônia, não adiantará dispor de Forças Armadas potentes, pois as condições objetivas para a imposição da soberania limitada estarão concretizadas em alguns anos. Quem analisar a perda do Acre pela Bolívia e a comparar com a evolução da questão indígena no Brasil, desde o início dos anos 90, perceberá a analogia entre os dois históricos. A China, ao contrário da Bolívia no Acre e do Brasil nas terras indígenas, neutralizou o separatismo da etnia uigur, na província Xinjiang, mediante sua ocupação com a etnia han (chinesa), hoje predominante na região.

Quanto às bases, do ponto de vista militar, as direções estratégicas que partem da Colômbia não são tão favoráveis quanto as oriundas do Atlântico que incidem na Amazônia brasileira através da região guianense. Em termos geográficos, as últimas evitam os Andes, são apoiadas por mar, não dependem tanto do apoio aéreo e estão diretamente orientadas para regiões de capital importância, como a foz do Rio Amazonas, Belém, Boa Vista e Manaus. Em termos políticos, há vínculos atuais e históricos das Guianas com as antigas metrópoles europeias, não ibéricas, interessadas nos recursos da Amazônia, grandes financiadoras de ONGs e aliadas dos EUA na Otan.

A reação brasileira no episódio das bases, ainda que impedisse a concretização do acordo entre a Colômbia e os EUA, pouco contribuiria para a segurança da Amazônia. Nas relações internacionais, o poder do mais forte é empregado sempre que estão em jogo interesses importantes ou vitais. Se a opção militar for necessária para resolver o conflito, uma potência empregará suas Forças Armadas desde que o oponente e seus possíveis aliados não tenham capacidade de dissuasão. Assim foi com os EUA nos Bálcãs e está sendo no Oriente Médio e na Ásia Central.

A visão dos governos brasileiros tem sido desfocada do essencial em termos de segurança nacional, levando-os a graves erros estratégicos por não perceberem que diplomacia e defesa têm por obrigação antever e se preparar para enfrentar uma ameaça quando ela ainda está no horizonte do "possível", pois se esperarem que se torne "provável" será tarde demais para neutralizá-la; e que política externa é diplomacia e defesa. Por isso, o setor militar deve ocupar um espaço no núcleo decisório do Estado, no mesmo nível da diplomacia, como foi no passado. O Barão do Rio Branco, um dos maiores diplomatas e estadistas brasileiros, disse: "Não se pode ser pacífico sem ser forte."

O desequilíbrio entre os campos do poder nacional, com perigosa indigência militar e científico-tecnológica, e, no campo psicossocial, a lamentável decadência moral da Nação tornam o País vulnerável, ainda que se projete como potência econômica. Os recursos nacionais, num mundo ávido por energia, ganham importância para os EUA por estarem em sua área de influência, na medida em que sua obtenção fica mais dispendiosa e incerta em outras regiões do globo.

Por tudo isso, manifestar preocupação com a soberania na Amazônia por causa das bases colombianas é supervalorizar o periférico em detrimento do fundamental. Revela a falta de percepção do que é nossa real ameaça e passa uma imagem de ator terceiro-mundista a reboque do líder bolivariano e de seus aliados - Equador e Bolívia -, três grandes óbices à integração regional. O governo não se manifestou quando o presidente Hugo Chávez propôs à Rússia instalar bases na Venezuela, em sua recente visita àquela potência, como noticiou a imprensa nacional. A política externa brasileira caracteriza-se pelos "dois pesos e duas medidas" e pelo alinhamento a projetos socialistas radicais do Foro de São Paulo para a América Latina.

Ao Brasil faltaram foco e independência ideológica no episódio das bases. E faltam civismo, educação e estadistas para liderar o bloco regional.

Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva, foi comandante e é professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do EXÉRCITO
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17359 Mensagem por gaitero » Sex Ago 28, 2009 3:11 pm

Santiago escreveu:
Santiago escreveu: Luiz Eduardo Rocha Paiva


O acordo para a utilização de bases na Colômbia pelos EUA ganhou espaço nas últimas semanas, pela repercussão nas relações internacionais no continente. Em termos de ameaça ao Brasil, o governo incomodou-se com a visão apenas da ponta do iceberg. Um acordo que estabelece o limite de 800 militares e 600 civis para a presença norte-americana em sete bases colombianas, distantes da fronteira com o Brasil, seria uma real ameaça? Ou apenas parte dela? Existem campos de pouso em outros vizinhos, inclusive no Paraguai, onde os EUA têm condições de montar bases de operações em poucos dias.

Por que o governo não vê ameaça na existência de dezenas de imensas terras indígenas na faixa de fronteiras, criadas pelo Brasil sob pressão internacional e onde o índio é liderado por ONGs estrangeiras financiadas por potências alienígenas, inclusive os EUA? Organismos internacionais, ONGs e líderes mundiais não veem o índio como cidadão brasileiro e defendem a autonomia de suas terras com base na Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela ONU com voto favorável do Brasil.

A pressão internacional no âmbito político, econômico e psicossocial é que concretiza a verdadeira ameaça que, aos poucos, vai nos impondo a soberania limitada na Amazônia. A Nação e suas lideranças assistem passivamente a esse processo, demonstrando não estar à altura das gerações que nos legaram, com inteligência e sacrifício, o país-continente que herdamos. A soberania limitada será exercida pela imposição de diretrizes e pelo uso privilegiado dos recursos da Amazônia, deixando-nos o ônus da administração sob fiscalização estrangeira. Não implica a conquista militar de toda a região, basta controlar uma área de capital importância, em qualquer parte do Brasil, e usá-la como moeda de troca caso o País desperte e passe a resistir àquela pressão.

Segurança nacional não é calcada apenas no poder militar, como ficou provado na desintegração da URSS. Se o Brasil insistir em suas equivocadas políticas e estratégias de ocupação, desenvolvimento, preservação e integração da Amazônia, não adiantará dispor de Forças Armadas potentes, pois as condições objetivas para a imposição da soberania limitada estarão concretizadas em alguns anos. Quem analisar a perda do Acre pela Bolívia e a comparar com a evolução da questão indígena no Brasil, desde o início dos anos 90, perceberá a analogia entre os dois históricos. A China, ao contrário da Bolívia no Acre e do Brasil nas terras indígenas, neutralizou o separatismo da etnia uigur, na província Xinjiang, mediante sua ocupação com a etnia han (chinesa), hoje predominante na região.

Quanto às bases, do ponto de vista militar, as direções estratégicas que partem da Colômbia não são tão favoráveis quanto as oriundas do Atlântico que incidem na Amazônia brasileira através da região guianense. Em termos geográficos, as últimas evitam os Andes, são apoiadas por mar, não dependem tanto do apoio aéreo e estão diretamente orientadas para regiões de capital importância, como a foz do Rio Amazonas, Belém, Boa Vista e Manaus. Em termos políticos, há vínculos atuais e históricos das Guianas com as antigas metrópoles europeias, não ibéricas, interessadas nos recursos da Amazônia, grandes financiadoras de ONGs e aliadas dos EUA na Otan.

A reação brasileira no episódio das bases, ainda que impedisse a concretização do acordo entre a Colômbia e os EUA, pouco contribuiria para a segurança da Amazônia. Nas relações internacionais, o poder do mais forte é empregado sempre que estão em jogo interesses importantes ou vitais. Se a opção militar for necessária para resolver o conflito, uma potência empregará suas Forças Armadas desde que o oponente e seus possíveis aliados não tenham capacidade de dissuasão. Assim foi com os EUA nos Bálcãs e está sendo no Oriente Médio e na Ásia Central.

A visão dos governos brasileiros tem sido desfocada do essencial em termos de segurança nacional, levando-os a graves erros estratégicos por não perceberem que diplomacia e defesa têm por obrigação antever e se preparar para enfrentar uma ameaça quando ela ainda está no horizonte do "possível", pois se esperarem que se torne "provável" será tarde demais para neutralizá-la; e que política externa é diplomacia e defesa. Por isso, o setor militar deve ocupar um espaço no núcleo decisório do Estado, no mesmo nível da diplomacia, como foi no passado. O Barão do Rio Branco, um dos maiores diplomatas e estadistas brasileiros, disse: "Não se pode ser pacífico sem ser forte."

O desequilíbrio entre os campos do poder nacional, com perigosa indigência militar e científico-tecnológica, e, no campo psicossocial, a lamentável decadência moral da Nação tornam o País vulnerável, ainda que se projete como potência econômica. Os recursos nacionais, num mundo ávido por energia, ganham importância para os EUA por estarem em sua área de influência, na medida em que sua obtenção fica mais dispendiosa e incerta em outras regiões do globo.

Por tudo isso, manifestar preocupação com a soberania na Amazônia por causa das bases colombianas é supervalorizar o periférico em detrimento do fundamental. Revela a falta de percepção do que é nossa real ameaça e passa uma imagem de ator terceiro-mundista a reboque do líder bolivariano e de seus aliados - Equador e Bolívia -, três grandes óbices à integração regional. O governo não se manifestou quando o presidente Hugo Chávez propôs à Rússia instalar bases na Venezuela, em sua recente visita àquela potência, como noticiou a imprensa nacional. A política externa brasileira caracteriza-se pelos "dois pesos e duas medidas" e pelo alinhamento a projetos socialistas radicais do Foro de São Paulo para a América Latina.

Ao Brasil faltaram foco e independência ideológica no episódio das bases. E faltam civismo, educação e estadistas para liderar o bloco regional.

Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva, foi comandante e é professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do EXÉRCITO
A verdadeira ameaça a longo prazo do ponto de vista militar passou batido...
Santiago, se você assistiu a entrevista da TV Senado saberá de qual Guiana o escritor estava falando... :wink:

Mas se não viu, não tem muito mistério, é só se lembrar do país que:

''há vínculos atuais e históricos da Guianas com as antigas metrópoles europeias, não ibéricas, interessadas nos recursos da Amazônia, grandes financiadoras de ONGs e aliadas dos EUA na Otan.''

Ou você ganha bem para tentar armar contra a França, ou fez sem saber... :?




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PRick

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17360 Mensagem por PRick » Sex Ago 28, 2009 3:14 pm

Santiago escreveu:

A verdadeira ameaça a longo prazo do ponto de vista militar passou batido...
:lol: :lol: A tentativa de fabricar uma realidade, que não é histórica, nem atual, não é digna da nota, as potências européias existiam antes da Primeira Guerra Mundial, hoje não existe mais isso, e o fato de serem aliadas dos EUA na OTAN, apenas evidenciam o fato, é muito bom que sejamos aliados dos que não querem, apesar de aliados, serem subordinadas ao interesses dos EUA. Porque são eles que obrigam as outros aliados a fazerem intervenções, e quando não "cooperam", fazem todo tipo de retaliação. Agora, isso é para quem quer ver a realidade dos fatos e não para quem escreve para sua própria ideologia.

A alianção intervencionista que existe no mundo atual é encabeçada pelos EUA e seus capachos dentro e fora da OTAN, apelidados, entre outras coisas de cachorrinhos de madame. Porém, como todo capacho, só agem a mando do patrão.

A tentativa das viúvas da Guerra Fria não param, na verdade, parecem ser viúvas do passado, ou parecem ter mesmo ficado no passado, mas como dizia o falecido Cazuza, o tempo não para...

O remédio ou a cura para isso, é o armamento nacional independente, dentro do conceito da END, quer dizer, procuramos parceiros que nos deêm capacitação, e não apenas armamentos de pratileira.

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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17361 Mensagem por Penguin » Sex Ago 28, 2009 3:19 pm

Anderson TR escreveu:TEM MUITO HAVER COM A END/FX-2..

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Data : 25/08/2009

A estratégia política dos EUA em relação ao Brasil

As dimensões geográficas, demográficas e econômicas do Brasil, seu potencial, sua privilegiada posição geopolítica e geoestratégica no continente sul-americano, voltado de frente para o continente africano, o tornam o único possível rival à influência hegemônica dos Estados Unidos no Hemifério Ocidental Sul.

Assim, a estratégia estadunidense geral visa preservar a aproximação com o Brasil, aumentar a sua influência sobre a elite brasileira, convencê-la da inevitabilidade, irresistibilidade e dos benefícios da influência hegemônica e da liderança norte-americana no hemisfério.

Em segundo lugar, cooperar para que o país se mantenha como ponto de equilíbrio ao sul, mas que ao mesmo tempo não se desenvolva, econômica e militarmente, em níveis que possam torná-lo competitivo com os Estados Unidos, em termos de influência econômica e política, na região do Hemisfério Ocidental.

Desta forma, ao mesmo tempo em que se aplicam ao Brasil alguns dos objetivos estratégicos em nível mundial e para a América Latina, é possível identificar objetivos estratégicos específicos da superpotência hegemônica para o Brasil.

Do ponto de vista de sua estratégia militar, os EUA têm procurado, em primeiro lugar, manter a influência americana sobre a doutrina e o equipamento militar brasileiro, enquanto, a partir da queda do Muro de Berlim e dentro do enfoque geral de desarmamento da periferia, argumentam que a inexistência de inimigos, ameaças, visíveis no momento atual, fazem prever uma era de paz perpétua, em que as Forças Armadas brasileiras devem ser reduzidas em efetivos e se adaptar à luta contra os “novos inimigos”, quais sejam, o narcotráfico, o terrorismo, etc.

Em segundo lugar, sua estratégia tem como objetivo evitar o surgimento de uma indústria bélica brasileira de nível competitivo e, muito em especial, evitar a aquisição pelo Brasil de tecnologias de armas modernas e de destruição em massa.

A estratégia política norte-americana em relação ao Brasil tem como seu principal objetivo apoiar os governos brasileiros que sejam receptivos à iniciativas políticas americanas no hemisfério e em geral e, simultaneamente, manter canais abertos ao diálogo com a oposição, mesmo a oposição a esses governos “simpáticos”.

Como corolário desse objetivo maior, a estratégia estadunidense procura evitar a articulação brasileira com outros Estados que possa pôr em risco a hegemonia e a capacidade de negociação americana.

Um aspecto de sua estratégia tem sido convencer a sociedade e o governo brasileiro da “culpa exclusiva” brasileira pela situação de direitos humanos no país e pela situação de subdesenvolvimento em geral e até eliminar o conceito de “desenvolvimento”, substituindo-o pela noção de injustiça.

A lapidar frase “O Brasil não é mais um país subdesenvolvido, é um país injusto” reflete, cabalmente, a equivocada percepção de um amplo setor da intelectualidade brasileira, e que é, cada vez mais, desmentida cotidianamente pela realidade.

No campo econômico, a estratégia americana tem como objetivo máximo assegurar a maior liberdade de ação possível para as empresas americanas, evitar o surgimento de empresas competidoras fortes de capital brasileiro no Brasil e, como corolário, reduzir o papel do Estado como investidor, regulamentador e fiscalizador da atividade econômica.

Secundariamente, porém certamente de forma complementar, procura sugerir com insistência a adoção de políticas de “crescimento” econômico com base em vantagens comparativas estáticas e propugnar o combate assistencial à pobreza de preferência a uma estratégia de desenvolvimento econômico e social.

A estratégia ideológica, que é central para todas as demais, procura convencer a elite e a população brasileira do desinteresse e do altruísmo americano em suas relações com o Brasil, inclusive com o objetivo de garantir o apoio da elite brasileira à idéia de liderança americana benéfica no continente e no mundo.

Para atingir tais objetivos, a estratégia estadunidense considera como imprescindível garantir o livre acesso dos instrumentos de difusão do American Way of Life à sociedade brasileira e formar grupos de influência norte-americana no Brasil e, como meio, formar a elite brasileira em instituições americanas.

Como reverter essa influência nefasta para a Nação? Eu diria que através de medidas governamentais – abrangendo o amplo espectro da tecitura social -, no sentido de esclarecer a sociedade brasileira das mazelas do Neoliberalismo e do “atrelamento automático” aos ditames da superpotência mundial.

Faz-se mister conscientizar e mobilizar as elites brasileiras no sentido de que dispam-se do comodismo e assumam atitudes corajosas objetivando reeducar as nossas lideranças e o povo em geral, criando condições favoráveis ao florescimento de uma atitude mais nacionalista, mais patriótica e mais favorável ao surgimento de um desenvolvimento autóctene, sem a intromissão de potências estrangeiras em assuntos de natureza interna, em nosso país.

Esses parágrafos finais são dignos do PSTU.

Praticamente deixa nas entrelinhas um grito de "fora Hollywood, show biz, Apple, Microsoft, Walmart, etc".




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17362 Mensagem por gaitero » Sex Ago 28, 2009 3:23 pm

Santiago escreveu:
Anderson TR escreveu:TEM MUITO HAVER COM A END/FX-2..

Mídia : Monitor Mercantil

Data : 25/08/2009

A estratégia política dos EUA em relação ao Brasil

As dimensões geográficas, demográficas e econômicas do Brasil, seu potencial, sua privilegiada posição geopolítica e geoestratégica no continente sul-americano, voltado de frente para o continente africano, o tornam o único possível rival à influência hegemônica dos Estados Unidos no Hemifério Ocidental Sul.

Assim, a estratégia estadunidense geral visa preservar a aproximação com o Brasil, aumentar a sua influência sobre a elite brasileira, convencê-la da inevitabilidade, irresistibilidade e dos benefícios da influência hegemônica e da liderança norte-americana no hemisfério.

Em segundo lugar, cooperar para que o país se mantenha como ponto de equilíbrio ao sul, mas que ao mesmo tempo não se desenvolva, econômica e militarmente, em níveis que possam torná-lo competitivo com os Estados Unidos, em termos de influência econômica e política, na região do Hemisfério Ocidental.

Desta forma, ao mesmo tempo em que se aplicam ao Brasil alguns dos objetivos estratégicos em nível mundial e para a América Latina, é possível identificar objetivos estratégicos específicos da superpotência hegemônica para o Brasil.

Do ponto de vista de sua estratégia militar, os EUA têm procurado, em primeiro lugar, manter a influência americana sobre a doutrina e o equipamento militar brasileiro, enquanto, a partir da queda do Muro de Berlim e dentro do enfoque geral de desarmamento da periferia, argumentam que a inexistência de inimigos, ameaças, visíveis no momento atual, fazem prever uma era de paz perpétua, em que as Forças Armadas brasileiras devem ser reduzidas em efetivos e se adaptar à luta contra os “novos inimigos”, quais sejam, o narcotráfico, o terrorismo, etc.

Em segundo lugar, sua estratégia tem como objetivo evitar o surgimento de uma indústria bélica brasileira de nível competitivo e, muito em especial, evitar a aquisição pelo Brasil de tecnologias de armas modernas e de destruição em massa.

A estratégia política norte-americana em relação ao Brasil tem como seu principal objetivo apoiar os governos brasileiros que sejam receptivos à iniciativas políticas americanas no hemisfério e em geral e, simultaneamente, manter canais abertos ao diálogo com a oposição, mesmo a oposição a esses governos “simpáticos”.

Como corolário desse objetivo maior, a estratégia estadunidense procura evitar a articulação brasileira com outros Estados que possa pôr em risco a hegemonia e a capacidade de negociação americana.

Um aspecto de sua estratégia tem sido convencer a sociedade e o governo brasileiro da “culpa exclusiva” brasileira pela situação de direitos humanos no país e pela situação de subdesenvolvimento em geral e até eliminar o conceito de “desenvolvimento”, substituindo-o pela noção de injustiça.

A lapidar frase “O Brasil não é mais um país subdesenvolvido, é um país injusto” reflete, cabalmente, a equivocada percepção de um amplo setor da intelectualidade brasileira, e que é, cada vez mais, desmentida cotidianamente pela realidade.

No campo econômico, a estratégia americana tem como objetivo máximo assegurar a maior liberdade de ação possível para as empresas americanas, evitar o surgimento de empresas competidoras fortes de capital brasileiro no Brasil e, como corolário, reduzir o papel do Estado como investidor, regulamentador e fiscalizador da atividade econômica.

Secundariamente, porém certamente de forma complementar, procura sugerir com insistência a adoção de políticas de “crescimento” econômico com base em vantagens comparativas estáticas e propugnar o combate assistencial à pobreza de preferência a uma estratégia de desenvolvimento econômico e social.

A estratégia ideológica, que é central para todas as demais, procura convencer a elite e a população brasileira do desinteresse e do altruísmo americano em suas relações com o Brasil, inclusive com o objetivo de garantir o apoio da elite brasileira à idéia de liderança americana benéfica no continente e no mundo.

Para atingir tais objetivos, a estratégia estadunidense considera como imprescindível garantir o livre acesso dos instrumentos de difusão do American Way of Life à sociedade brasileira e formar grupos de influência norte-americana no Brasil e, como meio, formar a elite brasileira em instituições americanas.

Como reverter essa influência nefasta para a Nação? Eu diria que através de medidas governamentais – abrangendo o amplo espectro da tecitura social -, no sentido de esclarecer a sociedade brasileira das mazelas do Neoliberalismo e do “atrelamento automático” aos ditames da superpotência mundial.

Faz-se mister conscientizar e mobilizar as elites brasileiras no sentido de que dispam-se do comodismo e assumam atitudes corajosas objetivando reeducar as nossas lideranças e o povo em geral, criando condições favoráveis ao florescimento de uma atitude mais nacionalista, mais patriótica e mais favorável ao surgimento de um desenvolvimento autóctene, sem a intromissão de potências estrangeiras em assuntos de natureza interna, em nosso país.

Esses parágrafos finais são dignos do PSTU.

Praticamente deixa nas entrelinhas um grito de "fora Hollywood, show biz, Apple, Microsoft, Walmart, etc".
Mudando de Assunto Santiago?

Você sabe onde fica a região não ibérica da europa???

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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17363 Mensagem por Penguin » Sex Ago 28, 2009 3:25 pm

gaitero escreveu:
Santiago escreveu: A verdadeira ameaça a longo prazo do ponto de vista militar passou batido...
Santiago, se você assistiu a entrevista da TV Senado saberá de qual Guiana o escritor estava falando... :wink:

Mas se não viu, não tem muito mistério, é só se lembrar do país que:

''há vínculos atuais e históricos da Guianas com as antigas metrópoles europeias, não ibéricas, interessadas nos recursos da Amazônia, grandes financiadoras de ONGs e aliadas dos EUA na Otan.''

Ou você ganha bem para tentar armar contra a França, ou fez sem saber... :?
Fixe-se em quem escreveu isso e não em mim que postei.

Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva, foi comandante e é professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do EXÉRCITO

Ele deve entender bem mais de estratégia militar do todos nos juntos.


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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17364 Mensagem por gaitero » Sex Ago 28, 2009 3:27 pm

Santiago escreveu:
Santiago escreveu: A verdadeira ameaça a longo prazo do ponto de vista militar passou batido...

Fixe-se em quem escreveu isso e não em mim que postei.

Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva, foi comandante e é professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do EXÉRCITO

Ele deve entender bem mais de estratégia militar do todos nos juntos.


[]s
E ele entende....

Porque foi ele quem escreveu não ibérica...

Quem tentou mudar o foco da matéria aqui foi você... :evil: :evil: :evil:




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17365 Mensagem por Penguin » Sex Ago 28, 2009 3:30 pm

gaitero escreveu:
Santiago escreveu:
Esses parágrafos finais são dignos do PSTU.

Praticamente deixa nas entrelinhas um grito de "fora Hollywood, show biz, Apple, Microsoft, Walmart, etc".
Mudando de Assunto Santiago?

Você sabe onde fica a região não ibérica da europa???

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Todos membros da OTAN.
A palavra chave é OTAN.

Mas como vamos adquirir nosso futuro caça de um país membro da OTAN, pouco importa essa questão para o FX. O que resta é ideologia latente e visão desfocada, como bem disse o general.

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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17366 Mensagem por gaitero » Sex Ago 28, 2009 3:36 pm

Santiago escreveu:
gaitero escreveu: Mudando de Assunto Santiago?

Você sabe onde fica a região não ibérica da europa???

Ou você ganha bem para tentar armar contra a França, ou fez sem saber... :?
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Todos membros da OTAN.
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Mas como vamos adquirir nosso futuro caça de um país membro da OTAN, pouco importa essa questão para o FX. O que resta é ideologia latente e visão desfocada, como bem disse o general.

[]s
Ou você ganha bem para tentar armar contra a França ou faz sem saber... :?

A Palavra Chave é REINO UNIDO, não desvirtue, o autor deixou claro, absolutamente claro...

A França já deixou a OTAN uma vez e fará isto novamente, quantas vezes quizer, porque a França é a ÚNICA NAÇÃO INDEPENDENTE DOS EUA NA OTAN....

Da prossima vez que você tentar inventar uma consipiração Francêsa contra o Brasil, ao menos faça com dignidade...

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, vem enfrentando oposição interna à sua decisão de em abril reintegrar a França ao comando militar da Otan, de onde o país se retirou há 43 anos por iniciativa de Charles De Gaulle.

A volta da França ao comando militar da Otan vem sendo muito contestada tanto pela oposição quanto por membros do próprio partido do presidente.

Na França, a decisão de De Gaulle é encarada como a pedra angular da política de defesa independente do país. Durante décadas a Otan foi encarada com muita desconfiança, vista como um lugar de manobras norte-americanas e britânicas.




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17367 Mensagem por Anderson TR » Sex Ago 28, 2009 4:00 pm

Santiago escreveu:
Anderson TR escreveu:TEM MUITO HAVER COM A END/FX-2..

Mídia : Monitor Mercantil

Data : 25/08/2009

A estratégia política dos EUA em relação ao Brasil

As dimensões geográficas, demográficas e econômicas do Brasil, seu potencial, sua privilegiada posição geopolítica e geoestratégica no continente sul-americano, voltado de frente para o continente africano, o tornam o único possível rival à influência hegemônica dos Estados Unidos no Hemifério Ocidental Sul.

Assim, a estratégia estadunidense geral visa preservar a aproximação com o Brasil, aumentar a sua influência sobre a elite brasileira, convencê-la da inevitabilidade, irresistibilidade e dos benefícios da influência hegemônica e da liderança norte-americana no hemisfério.

Em segundo lugar, cooperar para que o país se mantenha como ponto de equilíbrio ao sul, mas que ao mesmo tempo não se desenvolva, econômica e militarmente, em níveis que possam torná-lo competitivo com os Estados Unidos, em termos de influência econômica e política, na região do Hemisfério Ocidental.

Desta forma, ao mesmo tempo em que se aplicam ao Brasil alguns dos objetivos estratégicos em nível mundial e para a América Latina, é possível identificar objetivos estratégicos específicos da superpotência hegemônica para o Brasil.

Do ponto de vista de sua estratégia militar, os EUA têm procurado, em primeiro lugar, manter a influência americana sobre a doutrina e o equipamento militar brasileiro, enquanto, a partir da queda do Muro de Berlim e dentro do enfoque geral de desarmamento da periferia, argumentam que a inexistência de inimigos, ameaças, visíveis no momento atual, fazem prever uma era de paz perpétua, em que as Forças Armadas brasileiras devem ser reduzidas em efetivos e se adaptar à luta contra os “novos inimigos”, quais sejam, o narcotráfico, o terrorismo, etc.

Em segundo lugar, sua estratégia tem como objetivo evitar o surgimento de uma indústria bélica brasileira de nível competitivo e, muito em especial, evitar a aquisição pelo Brasil de tecnologias de armas modernas e de destruição em massa.

A estratégia política norte-americana em relação ao Brasil tem como seu principal objetivo apoiar os governos brasileiros que sejam receptivos à iniciativas políticas americanas no hemisfério e em geral e, simultaneamente, manter canais abertos ao diálogo com a oposição, mesmo a oposição a esses governos “simpáticos”.

Como corolário desse objetivo maior, a estratégia estadunidense procura evitar a articulação brasileira com outros Estados que possa pôr em risco a hegemonia e a capacidade de negociação americana.

Um aspecto de sua estratégia tem sido convencer a sociedade e o governo brasileiro da “culpa exclusiva” brasileira pela situação de direitos humanos no país e pela situação de subdesenvolvimento em geral e até eliminar o conceito de “desenvolvimento”, substituindo-o pela noção de injustiça.

A lapidar frase “O Brasil não é mais um país subdesenvolvido, é um país injusto” reflete, cabalmente, a equivocada percepção de um amplo setor da intelectualidade brasileira, e que é, cada vez mais, desmentida cotidianamente pela realidade.

No campo econômico, a estratégia americana tem como objetivo máximo assegurar a maior liberdade de ação possível para as empresas americanas, evitar o surgimento de empresas competidoras fortes de capital brasileiro no Brasil e, como corolário, reduzir o papel do Estado como investidor, regulamentador e fiscalizador da atividade econômica.

Secundariamente, porém certamente de forma complementar, procura sugerir com insistência a adoção de políticas de “crescimento” econômico com base em vantagens comparativas estáticas e propugnar o combate assistencial à pobreza de preferência a uma estratégia de desenvolvimento econômico e social.

A estratégia ideológica, que é central para todas as demais, procura convencer a elite e a população brasileira do desinteresse e do altruísmo americano em suas relações com o Brasil, inclusive com o objetivo de garantir o apoio da elite brasileira à idéia de liderança americana benéfica no continente e no mundo.

Para atingir tais objetivos, a estratégia estadunidense considera como imprescindível garantir o livre acesso dos instrumentos de difusão do American Way of Life à sociedade brasileira e formar grupos de influência norte-americana no Brasil e, como meio, formar a elite brasileira em instituições americanas.

Como reverter essa influência nefasta para a Nação? Eu diria que através de medidas governamentais – abrangendo o amplo espectro da tecitura social -, no sentido de esclarecer a sociedade brasileira das mazelas do Neoliberalismo e do “atrelamento automático” aos ditames da superpotência mundial.

Faz-se mister conscientizar e mobilizar as elites brasileiras no sentido de que dispam-se do comodismo e assumam atitudes corajosas objetivando reeducar as nossas lideranças e o povo em geral, criando condições favoráveis ao florescimento de uma atitude mais nacionalista, mais patriótica e mais favorável ao surgimento de um desenvolvimento autóctene, sem a intromissão de potências estrangeiras em assuntos de natureza interna, em nosso país.

Esses parágrafos finais são dignos do PSTU.

Praticamente deixa nas entrelinhas um grito de "fora Hollywood, show biz, Apple, Microsoft, Walmart, etc".
Radicalidades à parte caro santiago!!!Não vejo esses grifos como um discurso Anti-Americano no sentido econômico da coisa, pois, ninguém vive em uma ilha, firme e independente dos outros....o grande problema reside no chamado "Dumping" intelectual e de soberania, que pode ser praticado de forma indireta e de certa forma imperceptível quando se impõe uma dependencia em vários campos de atuação!!!!Devemos nos perguntar, com relação ao Fx-2 e a END, é realmente interessante para os EUA terem em seus narizes um potencial concorrente??Pergunto isso a essa altura porque nunca fomos vistos com grande importancia assim, como parceiros, pelo nosso vizinho do Norte!!!Será por que??
Algumas respostas me vem à mente, e uma delas não me deixa calar,pois, convivemos com um passado recente obscuro de incertezas políticas, economicas e até sociais, onde não fediamos e nem cheirávamos ( :mrgreen: no velho jargão popular), ou seja, nossas industrias sucateadas, uma elite (vide FHC, Serra e outros) totalmente alinhadas as ideologias e padrões impostos pelos EUA (vide, exemplo da defesa da entrega da base de alcantara para os EUA feito pelo Sr. Burns na época da eleição)...Entrega das nossas Estatais (poderiam ter sido vendidas por preços justos, cadê o dinheiro??)...Basta ver o nível de sucateamento a que chegou nossas F.A(s) nos 10 anos de FHC e sua trupe, que eu não poderia deixar de lembrar de sua vergonhosa subserviencia ao interromper nosso programa Nuclear sem exigir nenhuma contrapartida, indo como um cordeirinho assinar tal tratado pegando a caneta das mãos do Bill Clinton :roll: ...
Em suma, se realmente eles querem cooperar conosco, por que só agora???Por que sempre fomos vistos como o país dos embargos, em que umas armas poderiam ser vendidas e outras não??Será que realmente eles respeitam nossa soberania???
Soberanias à parte, eles tem todo o direito de vender ou deixar de vender alguma coisa para quem quer que seja, pois, o mundo está aos seus pés.....E destes poucos Players mundiais, fora a Russia, o único país que mantem uma independencia com relação à equipamentos Norte Americanos é a França.....E completando a lógica da soberania proposta por nosso nobre general no post anterior, essa mesma França poderia ser vista como uma potencial usurpadora da soberania alheia, pois, como o Brasil possui um território recheado de nações Indígenas, e ainda por cima sua capital está do outro lado do Oceano!!!
Olhando as peças do xadrez mundial na atualidade, se a França quizer de fato manter sua independencia histórica, observada em seus ideais de defesa de seus aspectos políticos culturais, deverá ser correta conosco, sob pena de ser absorvida juntamente com suas indústrias bélicas, por um gigante cada vez mais ávido por ser, mais do que nunca, o grande poderio militar soberano dos ultimos tempos!!!




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17368 Mensagem por Penguin » Sex Ago 28, 2009 4:47 pm

gaitero escreveu:
Santiago escreveu: Guiana Francesa
Guiana (ex-colônia britânica)
Suriname (ex-colônia holandesa)

Todos membros da OTAN.
A palavra chave é OTAN.

Mas como vamos adquirir nosso futuro caça de um país membro da OTAN, pouco importa essa questão para o FX. O que resta é ideologia latente e visão desfocada, como bem disse o general.

[]s
Ou você ganha bem para tentar armar contra a França ou faz sem saber... :?

A Palavra Chave é REINO UNIDO, não desvirtue, o autor deixou claro, absolutamente claro...

A França já deixou a OTAN uma vez e fará isto novamente, quantas vezes quizer, porque a França é a ÚNICA NAÇÃO INDEPENDENTE DOS EUA NA OTAN....

Da prossima vez que você tentar inventar uma consipiração Francêsa contra o Brasil, ao menos faça com dignidade...

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, vem enfrentando oposição interna à sua decisão de em abril reintegrar a França ao comando militar da Otan, de onde o país se retirou há 43 anos por iniciativa de Charles De Gaulle.

A volta da França ao comando militar da Otan vem sendo muito contestada tanto pela oposição quanto por membros do próprio partido do presidente.

Na França, a decisão de De Gaulle é encarada como a pedra angular da política de defesa independente do país. Durante décadas a Otan foi encarada com muita desconfiança, vista como um lugar de manobras norte-americanas e britânicas.
Antes de mais nada, nada tenho contra a França (muito pelo contrário) e nem contra nenhum país do mundo.
Acho apenas que o Brasil não precisa entrar na histeria bolivariana. O Rafale não precisa disso para se justificar. Se ele é mais adequado e oferecer maior independencia operacional e tecnológica, isso seria o bastante.

Acho apenas que há um excesso de mistura entre ideologia e F-X2BR que na minha visão não é coerente. Se houvesse um caça chinês ou russo no shorlist, ai sim estariamos considerando uma trilha diferente de ficarmos atrelados a OTAN. Mas esse não é o caso

Quanto a França na OTAN, recomendo vc ler o END de lá, o Livro Branco de Defesa e Segurança francês; e notícias mais recentes sobre a participação dela na OTAN. Verá que a França está envolvida até a ponta do cabelo na aliança atlântica. E cada vez mais. E ela está certa, afinal está na UE, integrada economicamente e ideologicamente às demais potências ocidentais, compartilhando com eles interesses estratégicos e valores.

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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17369 Mensagem por Oziris » Sex Ago 28, 2009 4:54 pm

gaitero escreveu:
Santiago escreveu: Guiana Francesa
Guiana (ex-colônia britânica)
Suriname (ex-colônia holandesa)

Todos membros da OTAN.
A palavra chave é OTAN.

Mas como vamos adquirir nosso futuro caça de um país membro da OTAN, pouco importa essa questão para o FX. O que resta é ideologia latente e visão desfocada, como bem disse o general.

[]s
Ou você ganha bem para tentar armar contra a França ou faz sem saber... :?

A Palavra Chave é REINO UNIDO, não desvirtue, o autor deixou claro, absolutamente claro...

A França já deixou a OTAN uma vez e fará isto novamente, quantas vezes quizer, porque a França é a ÚNICA NAÇÃO INDEPENDENTE DOS EUA NA OTAN....

Da prossima vez que você tentar inventar uma consipiração Francêsa contra o Brasil, ao menos faça com dignidade...

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, vem enfrentando oposição interna à sua decisão de em abril reintegrar a França ao comando militar da Otan, de onde o país se retirou há 43 anos por iniciativa de Charles De Gaulle.

A volta da França ao comando militar da Otan vem sendo muito contestada tanto pela oposição quanto por membros do próprio partido do presidente.

Na França, a decisão de De Gaulle é encarada como a pedra angular da política de defesa independente do país. Durante décadas a Otan foi encarada com muita desconfiança, vista como um lugar de manobras norte-americanas e britânicas.

Gateiro parte da apresenteção do NJ na câmara.
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Uma das maiores financiadoras de ong's contra o Brasil.

O Reino Unido!!!!
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#17370 Mensagem por Sintra » Sex Ago 28, 2009 5:56 pm

gaitero escreveu: Ou você ganha bem para tentar armar contra a França ou faz sem saber... :?

A Palavra Chave é REINO UNIDO, não desvirtue, o autor deixou claro, absolutamente claro...

A França já deixou a OTAN uma vez e fará isto novamente, quantas vezes quizer, porque a França é a ÚNICA NAÇÃO INDEPENDENTE DOS EUA NA OTAN....

Da prossima vez que você tentar inventar uma consipiração Francêsa contra o Brasil, ao menos faça com dignidade...
Por isso mesmo é que a Alemanha mandou os EUA darem uma curva no Iraque, por isso é que Portugal andou durante trinta anos a levantar o dedo do meio aos EUA em relação a África, por isso é que os Belgas (não) aparecem em todas as acções militares da NATO, entre muitas outros exemplos que lhe posso arranjar.
Desde a queda do muro de Berlim que o Pais "central" da Europa Ocidental, a Alemanha, tornou-se efectivamente independente da influência politico militar dos EUA, a partir dai...
Gaiteiro, menos. :wink:

E já agora, o Reino Unido?! Brasil?! :shock:
Desde quando é que a Grã Bretanha faz parte da matriz estratégica do Brasil?
A não ser que o Brasil tenha o projecto de invadir as Falklands não existe qualquer tipo de possibilidade de confronto com a Grã Bretanha.
Ai, ou você (e eu!) passou (passámos) ao lado, ou então o autor daquele texto falhou um Oceano!

Abraço




Editado pela última vez por Sintra em Sex Ago 28, 2009 7:43 pm, em um total de 1 vez.
Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
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