GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA

#676 Mensagem por Sterrius » Qua Ago 19, 2009 2:27 am

Desculpem mas não ha como deter a maquina de guerra americana, depois que esta se coloca em movimento. Somente a dissuasão pode evitar isto, seja com sub nuclear ou artefato nuclear. De resto, nada pode detê-los. A infiltração yanque já começou, seja com bases ao redor do Brasil, seja pela imprensa internacional divulgando mentiras e também pela "imprensa marronzista juramentada" daqui a serviço deles. Infelizmente o "Brasil potencia do seculo XXI" vai ter que esperar mais algumas décadas. Fui


Calma luiz carlos. O "Jogo de xadrez" que envolve a america do sul é um dos mais lentos e complicados que existe! Os EUA apenas mecheram bem uma peça atrapalhando a movimentação brasileira, mas ainda esta muito longe de isso ser um Xeque, ou mesmo um Xeque Mate.

Esse jogo de Xadrez sul Americano ainda vai se estender por todo o século. Isso se nao acabar adiado pro proximo. Depende de como as outras mesas serão jogadas :P.

Veja que enquanto os EUA jogo certo na colombia ele vai mal em outras areas, algumas como o dolar inclusive são os pilares da maquina de guerra americana.




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rafafoz
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Re: GEOPOLÍTICA

#677 Mensagem por rafafoz » Qua Ago 19, 2009 4:38 pm

O problema é que não existe só uma mesa para se jogar, se os EUA não prestarem atenção nos outros jogos, acabarão tendo problemas futuros. E seus jogadores em comum se aliados poderão reverter o jogo ou complicá-lo, só que como buscar essas alianças sem afetar o nosso jogo?




“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)
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Re: GEOPOLÍTICA

#678 Mensagem por FOXTROT » Qui Ago 20, 2009 10:19 am

Luiz Bastos escreveu:Desculpem mas não ha como deter a maquina de guerra americana, depois que esta se coloca em movimento. Somente a dissuasão pode evitar isto, seja com sub nuclear ou artefato nuclear. De resto, nada pode detê-los. A infiltração yanque já começou, seja com bases ao redor do Brasil, seja pela imprensa internacional divulgando mentiras e também pela "imprensa marronzista juramentada" daqui a serviço deles. Infelizmente o "Brasil potencia do seculo XXI" vai ter que esperar mais algumas décadas. Fui :evil:
Dissuasão é uma das formas de evitá-los, a outra são Fas bem equipadas com caças modernos e em quantidade suficiente para preparar uma retaliação a uma Força Tarefa, mísseis avançados ar-ar e ar-mar, o anti-radiação já temos, submarinos em quantidade para que tenhamos sempre um a espreita desta força tarefa e em terra forças que possam ser deslocadas com rapidez para sobreviver a um ataque e repelir qualquer cabeça de praia, é claro que com a industria local suprindo a maior parte das necessidades das FAs!

Posso ter viajado um pouco, mas não lembro de nenhuma invasão Norte Americana a um país que tivesse estas armas e capacidades, o Iraque era até bem armado, mas não fabricava nem punhal...




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Marino
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Re: GEOPOLÍTICA

#679 Mensagem por Marino » Qui Ago 20, 2009 10:28 am

COISAS DA POLÍTICA
Mauro Santayana
O mestiço e o americano
Ao considerar justa a guerra contra o Afeganistão, o presidente dos Estados Unidos reafirma a
velha política imperialista de seu país, iniciada com a agressão ao México, em 1846. Muito pode ter
mudado com um presidente mestiço, mas nada mudou com o presidente americano em relação ao
mundo. Quando um povo é diretamente agredido – como fomos, em 1942, com o ataque a navios
mercantes brasileiros por submarinos alemães na costa de Sergipe – mais do que seu direito é seu
imperioso dever responder ao ataque, qualquer que seja a correlação de forças. Churchill observou que
é melhor defender-se com as armas do que curvar-se a ultimatos ou aceitar acordos humilhantes, como
os impôs Hitler a seu antecessor Chamberlain, em Munique, contra a Tcheco-Eslováquia: os que
resistem são mais respeitados pelos vencedores, mesmo que percam a guerra. Não têm sido assim os
Estados Unidos, como vimos no Vietnã e no Iraque e estamos vendo no Afeganistão.
Ao avançarem rumo ao Oeste, fazendeiros norte-americanos ocuparam, pouco a pouco, o Texas,
que pertencia ao México, e declararam a independência do território. Para garanti-la, os americanos
moveram guerra ao México, em 1846, e se apoderaram de 1,3 milhão quilômetros quadrados de seu
território. Dispondo de tecnologia militar avançada, não lhes foi difícil expandir o domínio sobre os
territórios vizinhos, e compraram com dinheiro o que não podiam conquistar com as armas, como o Vale
do Mississipi, adquirido dos franceses, e o Alasca, comprado do Império Russo.
Reconheça-se nos anglo-americanos – que só se desentenderam quando da independência dos
Estados Unidos e, de forma episódica, na little war de 1812 – visão estratégica de longo alcance. Logo
que se descobriu no petróleo a fonte promissora de energia, a Inglaterra e os Estados Unidos se
mobilizaram a fim de controlar os mananciais do Oriente Médio. No início do século passado, com a
produção em série de automóveis, a cobiça pelo óleo que encharcava as areias da Península Arábica e
do Golfo Pérsico se intensificou. Por detrás da disputa entre a Áustria e a Sérvia, os alemães pretendiam
seu quinhão de petróleo naquela área, e buscavam fortalecer os seus laços com os otomanos, que a
controlavam politicamente. Para combatê-los, Londres enviou à região o coronel Thomas Lawrence, o
famoso guerrilheiro Lawrence da Arábia.
Toda a política internacional do século 20 teve como eixo o problema da energia, o primeiro e
mais importante fator de produção, o mais importante insumo da vida. Como nos ensinam os
compêndios elementares de física, a matéria é apenas um comportamento da energia. Essa é a razão da
declaração de Obama, de que permanecerá no Afeganistão até derrotar os “terroristas”. Para assegurar
apoio popular a essa decisão, o presidente usa o mesmo argumento de seu antecessor Bush: a
necessidade de proteger a sociedade norte-americana contra os que foram capazes de atingir o símbolo
de seu poder, ao destruir as torres de Manhattan. Mas, ainda que Bin Laden fosse o atacante, com isso
nada teria o povo afegão.
É também o petróleo (mais do que as drogas) que explica os acordos militares com a Colômbia.
Um dos mais argutos conhecedores e analistas da política internacional, o professor Moniz Bandeira,
tratou do assunto em artigo recente. Washington se preocupa com o governo de Caracas e, ao
assegurar e aumentar a produção colombiana, exercem pressão diplomática e militar contra Chávez, a
fim de continuarem importando o óleo dos ricos poços venezuelanos.
Sempre estivemos advertidos do risco que corremos com a descoberta dos imensos depósitos
de petróleo no profundo subsolo marinho abaixo da camada de sal. O petróleo não é apenas um
negócio. É o mais grave problema estratégico do mundo, e deve estar sob o rígido controle do Estado. Já que o governo anterior comprometeu a Petrobras, com sua política antinacional, é necessário preservar o
novo e mais profundo lençol petrolífero, com a criação de nova empresa, sob o controle total do povo
brasileiro, mediante o Estado Nacional. A CPI da Petrobras procura impedir que a nova empresa se
forme. Repete-se o mesmo cerco ao interesse nacional nos anos 50, quando pretendiam frustrar o
desenvolvimento da grande empresa, hoje a maior do país. A prudência recomenda o fortalecimento das
Forças Armadas, a fim de que não sejamos compelidos a aceitar ultimatos, nem acordos que reduzam a
nossa soberania, como os está aceitando o governo de Bogotá.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: GEOPOLÍTICA

#680 Mensagem por Oziris » Qui Ago 20, 2009 1:35 pm

Muito bom, belo artigo!!! :shock:



[]'s




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Si vis pacem, para bellum.


"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: GEOPOLÍTICA

#681 Mensagem por rodrigo » Qui Ago 20, 2009 2:12 pm

Lula and his squabbling friends

Aug 13th 2009 | BRASÍLIA
From The Economist print edition

A bold Brazilian attempt to integrate South America has run into difficulty. Critics at home say Brazil should put national interest over leftist ideology

WHEN the leaders of the Union of South American Nations (UNASUL in Portuguese), a 12-country group inspired by Brazil, met in Ecuador’s capital, Quito, on August 10th, there was little spirit of union. Their meeting followed a row between Venezuela and Colombia, whose president, Álvaro Uribe, did not attend, in part because Ecuador broke off diplomatic relations with his country last year.

Hugo Chávez, Venezuela’s president, backed by his allies, Bolivia and Ecuador, wanted to condemn Colombia for granting facilities at seven military bases to the United States, which is helping it battle guerrillas and drug-traffickers. “Winds of war are blowing,” he thundered. Four countries, including Chile and Peru, backed Colombia. Brazil’s president, Luiz Inácio Lula da Silva, tried to damp down the dispute, suggesting that the group meet both Barack Obama and Mr Uribe to seek reassurances about the use of the bases. But then Mr Chávez launched a diatribe against Colombia and Mr Obama. Lula cut short his visit to Ecuador and headed home, giving warning that UNASUL could “cease to be an integration process, becoming just a group of friends.” If only.
This fiasco provides fuel for both sides in a long-running debate in Brazil about the foreign policy of the Lula government. The critics, who include several senior former diplomats, accuse the government of placing ideology above Brazil’s national interest—especially in policy towards South America.

Lula’s predecessor, Fernando Henrique Cardoso, sought to boost trade and other ties with the United States and Europe. On taking office in 2003, Lula placed new stress on south-south ties. Brazil has doubled the number of its embassies in Africa, to 30, and joined or set up a clutch of new clubs. These include IBSA, with India and South Africa, of which Itamaraty, the foreign ministry, is especially proud.
As evidence that this policy has borne fruit, Celso Amorim, the foreign minister, points out that most of Brazil’s trade is now with developing countries, thus anticipating Mr Obama’s advice that the world should not rely on the United States as consumer of last resort. He concedes that Brazil does not agree with the other big emerging powers on everything, but they do share an interest in trying to change the way that international institutions and the world economy are run.

The critics see in some aspects of the government’s diplomacy an implicit anti-Americanism. Lula got on well with George Bush even while disagreeing with many of his policies. Brazil’s relations with the United States are correct, but oddly distant. Lula retains a soft spot for Cuba, perhaps because Fidel Castro helped him and his party when they were struggling against a military regime which, at its outset at least, had American backing.
But the anti-Americanism comes from some aides more than from the president himself. He has promoted ultranationalists within Itamaraty. He gave responsibility for South America to Marco Aurélio Garcia, the foreign-relations guru of his Workers’ Party. This was one of Lula’s many balancing acts, compensating his left-wing base for its disappointment that he ignored them on economic policy.

Brazil has successfully led the UN mission to stabilise Haiti. But in Lula’s first term his advisers seemed to think they could integrate South America, against the United States and from the left. Several South American countries do not share their anti-Americanism. (One former Lula adviser derides them as “boy scouts” and as the equivalent of the collaborationist Vichy regime in wartime France.)

Brazil embraced Hugo Chávez’s Venezuela, inviting it to join the Mercosur trade block. The naivety of this approach became apparent when Bolivia, at Mr Chávez’s urging, nationalised the local operations of Petrobras, Brazil’s state-controlled oil company. In what has been called the “diplomacy of generosity” towards left-wing governments in its smaller neighbours, Brazil agreed to pay more for Bolivian gas. Last month it similarly agreed to pay Paraguay more for electricity from Itaipu, the hydroelectric dam they share.
By common consent, policy towards South America has become more pragmatic in Lula’s second term. In particular, Brazil’s relations with Colombia have improved. Brazilian diplomats say privately that their aim is to contain and moderate Mr Chávez. But Lula has often seemed to endorse him. Would Brazil ever criticise Mr Chávez for endangering democracy? “It’s not the way we work,” says Mr Amorim. “It’s not by being a loudspeaker that you change things.” Yet Brazilian officials were not shy about criticising Colombia’s military agreement with the United States.

Their critics argue that Brazil should seek to integrate South America on the basis of rules, rather than political sympathy, and that by proclaiming regional leadership it risks becoming the target of regional grievance. They also question the utility of UNASUL and its first project, a South American Defence Council. “To defend against what?” asks Mr Cardoso. Brazil’s armed forces did not propose the defence council, nor do they see the American presence in Colombia as a threat. “The United States isn’t attacking Latin America. Chávez threatens, he’s not being threatened,” says Mr Cardoso.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: GEOPOLÍTICA

#682 Mensagem por suntsé » Qui Ago 20, 2009 7:52 pm

Marino escreveu:COISAS DA POLÍTICA
Mauro Santayana
O mestiço e o americano
Ao considerar justa a guerra contra o Afeganistão, o presidente dos Estados Unidos reafirma a
velha política imperialista de seu país, iniciada com a agressão ao México, em 1846. Muito pode ter
mudado com um presidente mestiço, mas nada mudou com o presidente americano em relação ao
mundo. Quando um povo é diretamente agredido – como fomos, em 1942, com o ataque a navios
mercantes brasileiros por submarinos alemães na costa de Sergipe – mais do que seu direito é seu
imperioso dever responder ao ataque, qualquer que seja a correlação de forças. Churchill observou que
é melhor defender-se com as armas do que curvar-se a ultimatos ou aceitar acordos humilhantes, como
os impôs Hitler a seu antecessor Chamberlain, em Munique, contra a Tcheco-Eslováquia: os que
resistem são mais respeitados pelos vencedores, mesmo que percam a guerra. Não têm sido assim os
Estados Unidos, como vimos no Vietnã e no Iraque e estamos vendo no Afeganistão.
Ao avançarem rumo ao Oeste, fazendeiros norte-americanos ocuparam, pouco a pouco, o Texas,
que pertencia ao México, e declararam a independência do território. Para garanti-la, os americanos
moveram guerra ao México, em 1846, e se apoderaram de 1,3 milhão quilômetros quadrados de seu
território. Dispondo de tecnologia militar avançada, não lhes foi difícil expandir o domínio sobre os
territórios vizinhos, e compraram com dinheiro o que não podiam conquistar com as armas, como o Vale
do Mississipi, adquirido dos franceses, e o Alasca, comprado do Império Russo.
Reconheça-se nos anglo-americanos – que só se desentenderam quando da independência dos
Estados Unidos e, de forma episódica, na little war de 1812 – visão estratégica de longo alcance. Logo
que se descobriu no petróleo a fonte promissora de energia, a Inglaterra e os Estados Unidos se
mobilizaram a fim de controlar os mananciais do Oriente Médio. No início do século passado, com a
produção em série de automóveis, a cobiça pelo óleo que encharcava as areias da Península Arábica e
do Golfo Pérsico se intensificou. Por detrás da disputa entre a Áustria e a Sérvia, os alemães pretendiam
seu quinhão de petróleo naquela área, e buscavam fortalecer os seus laços com os otomanos, que a
controlavam politicamente. Para combatê-los, Londres enviou à região o coronel Thomas Lawrence, o
famoso guerrilheiro Lawrence da Arábia.
Toda a política internacional do século 20 teve como eixo o problema da energia, o primeiro e
mais importante fator de produção, o mais importante insumo da vida. Como nos ensinam os
compêndios elementares de física, a matéria é apenas um comportamento da energia. Essa é a razão da
declaração de Obama, de que permanecerá no Afeganistão até derrotar os “terroristas”. Para assegurar
apoio popular a essa decisão, o presidente usa o mesmo argumento de seu antecessor Bush: a
necessidade de proteger a sociedade norte-americana contra os que foram capazes de atingir o símbolo
de seu poder, ao destruir as torres de Manhattan. Mas, ainda que Bin Laden fosse o atacante, com isso
nada teria o povo afegão.
É também o petróleo (mais do que as drogas) que explica os acordos militares com a Colômbia.
Um dos mais argutos conhecedores e analistas da política internacional, o professor Moniz Bandeira,
tratou do assunto em artigo recente. Washington se preocupa com o governo de Caracas e, ao
assegurar e aumentar a produção colombiana, exercem pressão diplomática e militar contra Chávez, a
fim de continuarem importando o óleo dos ricos poços venezuelanos.
Sempre estivemos advertidos do risco que corremos com a descoberta dos imensos depósitos
de petróleo no profundo subsolo marinho abaixo da camada de sal. O petróleo não é apenas um
negócio. É o mais grave problema estratégico do mundo, e deve estar sob o rígido controle do Estado. Já que o governo anterior comprometeu a Petrobras, com sua política antinacional, é necessário preservar o
novo e mais profundo lençol petrolífero, com a criação de nova empresa, sob o controle total do povo
brasileiro, mediante o Estado Nacional. A CPI da Petrobras procura impedir que a nova empresa se
forme. Repete-se o mesmo cerco ao interesse nacional nos anos 50, quando pretendiam frustrar o
desenvolvimento da grande empresa, hoje a maior do país. A prudência recomenda o fortalecimento das
Forças Armadas, a fim de que não sejamos compelidos a aceitar ultimatos, nem acordos que reduzam a
nossa soberania, como os está aceitando o governo de Bogotá.
Na verdade eu acho este artigo muito pobre, umk artigo anti-americanista só isso.

Antes da invasão dos estados unidos...o povo afegão ja estava em guerra (em guerra Civil). Ja estava sofrendo toda espécie de injustiças. E infelizmente o governo terrorista afegão ainda toma a atitude de dar abrigo ao lider de uma organização terrorista internacional...que prega a destruição dos EUA.

A intervenção dos EUA no afeganistão foi legitima.

Agora se coloquem na pele dos EUA, como vocês se sentiriam se um terrorista que foi responsavel por milhares de mortes dos seus conterraneos recebe-se proteção de um país estrangeiro?

bom, nem preciso responder.....




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Re: GEOPOLÍTICA

#683 Mensagem por suntsé » Qui Ago 20, 2009 9:14 pm

Centurião escreveu:Problemas de um lado ("hermanos") e do outro. Não podemos descuidar de nada. Estamos sozinhos, sempre foi assim e sempre será.

Os americanos parecem ter escolhido o jogo da confrontação ao invés do da confiança e cooperação. Talvez seja pior para nós no curto prazo, mas será pior para eles no longo. Nos afastaremos deles e nos aproximaremos de outros.
Vamos agradecer a turma do chapéuzinho vermelho e a desastrosa politica externa comandada por eles.




Bender

Re: GEOPOLÍTICA

#684 Mensagem por Bender » Sáb Ago 22, 2009 6:27 pm

Agência Estado

Lula anuncia medidas de ajuda à Bolívia

1 hora, 1 minuto atrás



Durante encontro com o colega Evo Morales, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou que seu governo aprovou um decreto que permitirá a Bolívia exportar até US$ 21 milhões em tecidos livre do imposto de importação ao mercado brasileiro. Trata-se do mesmo montante das preferências tarifárias que os Estados Unidos tiraram da Bolívia em dezembro, por causa da falta de colaboração na luta contra as drogas e depois de Morales ter expulsado o embaixador norte-americano, alegando suspeita de conspiração.



Lula fez o anúncio durante uma visita a Morales na região cocaleira de El Chapare, no lado oriental da Bolívia. "São as preferências perdidas com os EUA", disse Lula, durante um discurso feito no estádio da pequena Villa Tunari para mais ou menos 30 mil camponeses, a maioria cultivadores de coca. "O Brasil entende que não se pode desenvolver ignorando seus vizinhos", acrescentou.


"Saúdo os que nos concedem mercados para nossos têxteis sem nenhuma condição. Os Estados Unidos sempre condicionaram sua ajuda à luta contra as drogas. Isso acabou", respondeu Morales. O governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, também cedeu preferências tarifárias à Bolívia em têxteis. Morales encerrou seu discurso com uma provocação aos norte-americanos: "viva a coca, morram os ianques".


Lula chegou a Bolívia para formalizar um empréstimo de US$ 323 milhões (quase de R$ 650 milhões) para a construção de uma estrada que fará parte de um corredor que vai ligar o oceano Atlântico ao Pacífico. Lula, que vestiu um poncho indígena, disse que agora na região "teremos uma geração de governantes com a convicção de que a única solução para nossos problemas é a integração e o estabelecimento de boas relações entre nós".


Antes dos discursos dos presidentes, os chanceleres David Choquehuanca, da Bolívia, e Celso Amorim, de Brasil, firmaram um memorando de entendimento que permite ao Brasil se unir a um comitê científico boliviano para a futura exploração do lítio no país, onde estão as maiores reservas do mundo deste recurso considerado "estratégico". O lítio é o mais leve de todos os metais e é usado atualmente em baterias de celulares, iPod, computadores portáteis e, no futuro, em milhares de automóveis elétricos e híbridos, que vão utilizar energia mais limpa que a dos combustíveis fósseis. O Brasil tem interesse em explorar esses recursos. Os dois presidentes também decidiram reforçar seus acordos para a luta contra as drogas.

----------------------------------------------------------------------------------

Essa notícia permite as mais variadas interpretações,que vão da bobageira bolivariana,ao anti-americanismo corriqueiro :twisted: e por fim,...as jazidas de Lítio...humm...quanta merda tem que se fazer e falar pra por a mão numa jazida de lítio... :twisted:

Sds.




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Re: GEOPOLÍTICA

#685 Mensagem por Hezekiah » Sáb Ago 22, 2009 10:40 pm

Exelente o Litio , pena q a Bolivia nao e confiavel.

Posso ter viajado um pouco, mas não lembro de nenhuma invasão Norte Americana a um país que tivesse estas armas e capacidades, o Iraque era até bem armado, mas não fabricava nem punhal.
O Iraque foi bem armado ate a guerra do golfo nunca + se recuperou, se oSadan fosse inteligente estaria ate hoje no poder porem a guerra contra o Ira ( com apoio americano) e principalmente a burrice do Kwait ele se ferrou, sofreu embargo , a inimizade dos outros paises Arabes e assinou sua sentenca de morte.




bsl
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Re: GEOPOLÍTICA

#686 Mensagem por bsl » Sáb Ago 22, 2009 11:37 pm

É interessante esse artigo em ingles acima, parece que o mundo acha que devemos ser como os Estados Unidos que policiam o mundo, mas esses jornais sensacionalistas deveriam colocar na mente que mesmo que nao gostemos do ideal politico deles, eles são paises soberanos e fazem o que bem intendem. Acham que deveriamos policiar a america latina para fazer dela, o ideal que o resto do mundo acha que é melhor, mas na verdade tudo que temos que fazer é manter boas relações com os vizinhos e os problemas politicos deles são deles e não nossos. Isso é um pensamento que todos deveriam ter, Guerra Fria já se foi, não precisam ficar todos criticando o Brasil se seus vizinhos estão querendo tomar outra vertente politica.




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Re: GEOPOLÍTICA

#687 Mensagem por Marino » Dom Ago 23, 2009 11:12 am

A resposta deveria ser os latinoamericanos:
Quem vai ficar com a América Latina?

Gabriel Costa, Jornal do Brasil



RIO - O mundo já trilha oficialmente o caminho de saída da crise econômica, segundo instituições internacionais do porte do Fundo Monetário Internacional (FMI), e os países da América Latina começam a tomar posições no panorama pós-turbulência. O abalo financeiro catalisou reestruturações nas parcerias políticas e comerciais ao redor do planeta, mas a pergunta agora é se a ascensão da influência de países como China, um dos menos afetados pela crise, por exemplo, irá se manter ou se a hegemonia americana e europeia voltará ao costumava ser.

O cientista político Marcelo Coutinho, coordenador executivo do Observatório Político Sul-Americano (Opsa) do Instituto de Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj), critica o sistema analítico que divide as relações internacionais em Norte-Sul e Sul-Sul.

– O processo de globalização e fusão do poder econômico e político continua mesmo com a crise, e passa por isso a percepção da relevância do poder regional – avalia o especialista.

A reconfiguração no comércio internacional é inegável. Nos primeiros meses do ano, a China superou os Estados Unidos como principal parceiro do Brasil. Embora isso tenha sido causado em parte pelo declínio das exportações brasileiras de manufaturados, como foi evidenciado em matéria publicada no domingo passado pelo Jornal do Brasil, foi também um importante passo na aproximação que culminou no acordo em que o Banco de Desenvolvimento da China e a petrolífera estatal chinesa, Sinopec, concordaram em emprestar US$ 10 bilhões à Petrobras em troca de até 200 mil barris de petróleo cru da camada pré-sal por dia, ao longo de 10 anos.

A China também ofereceu à Argentina um acordo cambial com uso de iuans no valor aproximado de US$ 10 bilhões, e emprestou US$ 138 milhões à Jamaica para o pagamento de uma moratória da dívida do país. Companhias chinesas compraram participações em campos de petróleo na Venezuela e no Equador, e estudam a construção de uma refinaria na Costa Rica.

Em 2012, segundo previsões, sairão os primeiros carregamentos da mina Toromocho, nos Andes peruanos, estarão a caminho da China. A mina foi alvo de investimentos de cerca de US$ 2 bilhões da maior produtora chinesa de alumínio, a Chinalco, e, junto a um novo cais no valor de US$ 70 milhões, comprova a consolidação da China como importante parceira econômica dos países latinos.

– A China é relevante pelo seu papel de compradora de commodities, e o chineses vieram para ficar – afirma Coutinho.

O ministro das Relações Exteriores do Peru, José Antonio García Belaúnde, foi citado em uma matéria recente da revista britânica The Economist ao declarar que os centros de poder estão mudando, e o século 21 será baseado no Pacífico. Segundo a publicação, a negligência do governo de George Bush em relação à América Latina, consequência do foco na “guerra ao terror” que pautou boa parte da administração do antecessor de Obama, teria possibilitado que outros territórios ampliassem sua presença na região.

– As relações internacionais pós-crise e pós-Bush serão mais abertas e fluidas – destaca o coordenador do curso de Relações Internacionais do Ibmec do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, José Luiz Niemeyer.

Embora os Estados Unidos e Europa ainda mantenham a posição de maiores parceiros comerciais e investidores na América Latina como um todo, a China não é a única a estreitar as relações com a região. Países como Rússia e Índia – não por acaso também integrantes do grupo dos Brics – deixam gradualmente mais claro seu interesse nos países latinos.

Nos EUA, republicanos expressam preocupação com as consequências políticas do aumento do peso econômico chinês na região. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, classificou como “pertubadores” os avanços da China e Irã na América Latina.

Para Marcelo Coutinho, contudo, tão logo os EUA se recuperem e voltem a mostrar dinamismo econômico, o país deve recuperar parte da fatia perdida no bolo do comércio mundial.

Já em relação à conjuntura regional da América Latina, especialistas concordam que o país tem tudo para manter um papel de liderança em relação aos seus vizinhos. Niemeyer lembra, entretanto, que o resultado das eleições presidenciais em outubro do ano que vem pode influenciar nesse cenário.




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Re: GEOPOLÍTICA

#688 Mensagem por Marino » Dom Ago 23, 2009 11:28 am

Olhar de Obama com viés de Bush

O renomado historiador brasileiro acha que a política norte-americana para a AL sofreu poucas mudanças

Pablo Pires Fernandes


A renovação e ampliação do acordo militar firmado por Colômbia e Estados Unidos deixaram o clima tenso na América do Sul. Os países vizinhos veem com desconfiança a permissão dada por Bogotá para que Washington utilize um número ainda maior de bases militares no país. A pouca transparência em torno da questão trouxe à tona o velho sentimento antiamericano, latente na região, e também evidenciou que, diante de toda a diversidade cultural, econômica e ideológica entre as nações do subcontinente, os EUA não encontram dificuldade para demonstrar seu poderio bélico e o peso de sua diplomacia. Luiz Alberto Moniz Bandeira, renomado historiador brasileiro – autor de várias obras, entre elas Formação do império americano –, acha que a política norte-americana para a América Latina sofreu poucas mudanças da gestão republicana para a democrata. “Não obstante sua retórica, o presidente Barack Obama não se desviou muito das diretrizes que George W. Bush acentuou”, afirma.

COLÔMBIA Diante da presença de militares dos EUA em território colombiano, os vizinhos Venezuela e Equador fizeram barulho e alardearam uma ameaça à segurança regional, que foi veementemente negada. Até o Chile e o Brasil, considerados governos moderados, manifestaram inquietação e solicitaram esclarecimento e transparência. Autor de mais de 20 obras, Moniz Bandeira permanece atento às relações dos EUA com os demais países do continente e diz acreditar que o governo de Bush instituiu um programa voltado para uma estrutura industrial-bélica, que é determinante na política norte-americana, além de ser uma estrutura difícil de ser desmantelada. “A militarização da política externa dos EUA tomou ainda maior impulso depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 e não é mais o Departamento de Estado, mas o Departamento de Defesa, o Pentágono, que atualmente estabelece as suas diretrizes. E os EUA têm interesses imperiais.”

A presença militar dos EUA na Colômbia, somada à reativação da Quarta Frota, em 2008, aguçou a inquietação sobre os interesses e a real necessidade dessa presença militar. O Brasil demonstrou inquietação, manifestada várias vezes pelo presidente e pelo Itamaraty, sugerindo preocupação com relação às reservas de petróleo. Para Moniz Bandeira, a reorganização militar norte-americana na região formaliza a presença dos EUA ao longo do litoral do Brasil e “indica um objetivo estratégico, sobretudo considerando a descoberta de enormes reservas de petróleo na camada pré-sal, entre o Espírito Santo e Santa Catarina”. Ele acredita que a presença dos EUA na América do Sul sempre foi um fator de instabilidade. “Não se pode esquecer que os golpes militares ocorridos na Argentina, Brasil, Chile e outros países foram articulados e financiados pela CIA, fomentando as forças domésticas da oposição.”

O temor de setores do governo brasileiro, para Moniz Bandeira, se justifica. “As ameaças existem, embora possam parecer remotas. O Brasil deve preparar-se para qualquer eventualidade. Uma potência só respeita a lei das nações se há um equilíbrio de forças com outra potência ou existe a possibilidade de o outro país retaliar efetivamente ou resistir, no nível militar, a qualquer ataque.” Para o professor, que exerce a função de cônsul-honorário em Heidelberg, na Alemanha, “o perigo é maior quando uma grande potência – carente de tudo, principalmente de energia – está perdendo a supremacia e quer conservá-la a qualquer custo, do que quando expande seu império”. Moniz Bandeira vê o incremento da presença militar americana na América do Sul como uma iniciativa de frear a integração regional e impedir que os mecanismos de integração regional, como a da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), e também a projeção do poder político e militar do Brasil, sejam efetivos. Ele acredita que a criação do Conselho de Defesa Sul-Americano “dá à América do Sul uma identidade própria, que não convém aos Estados Unidos”.

HISTÓRIA DE GOLPES O professor Luiz Alberto Moniz Bandeira já se debruçou sobre a vasta história dos golpes militares na América Latina e, no ano passado, lançou Fórmula para o caos (A derrubada de Salvador Allende, 1970-1973), no qual descreve com riqueza de detalhes a participação da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês). Como já foi aventado pelo ex-presidente cubano Fidel Castro e pelo venezuelano Hugo Chávez, Moniz Bandeira também acredita na participação de setores da inteligência e do Departamento de Defesa no golpe de Estado em Honduras, que depôs o presidente eleito José Manuel Zelaya.

“O aparelho estatal nos EUA não constitui um bloco homogêneo, não é monolítico. Muitas vezes, os interesses e os objetivos do Pentágono e da CIA contrapõem-se às diretrizes da Casa Branca e do Departamento de Estado. Certamente setores da CIA e do Pentágono, que se alinham com os neoconservadores nos EUA, deram ao Exército o sinal verde hondurenho para a derrubada do presidente Zelaya. As relações dos neoconservadores de Washington com as forças militares de Honduras são conhecidas. Moniz Bandeira aponta assessores do ex-presidente George W. Bush como possíveis articuladores do golpe, assim como com a frustrada tentativa de deposição de Hugo Chávez na Venezuela, em 2002. “Consta que Hillary Clinton, secretária de Estado, tem como assessor John Negroponte, ex- embaixador em Tegucigalpa entre 1981 e 1985, quando organizou a repressão às atividades dos ‘contra’ na Nicarágua e foi responsável por sucessivas e graves violações dos direitos humanos. Há notícias de que Negroponte respaldou a articulação de Hugo Llorens, embaixador americano em Tegucigalpa, capital de Honduras, com as forças políticas da oposição e o Exército, para remover do governo o presidente Manuel Zelaya.”

A presença da base aérea de Soto Cano, controlada pelos EUA em Honduras, também é um problema para os norte-americanos. Zelaya pretendia transformar a base em um aeroporto internacional, em troca da cessão de um outro ponto, mais isolado no litoral, para a construção de outra base aérea dos EUA, o que foi malvisto pelo Pentágono. A base foi de fundamental importância na formação de grande parte da elite do Exército hondurenho, assim como contingentes dos “contra”, guerrilheiros que combatiam o governo sandinista da Nicarágua. “Os neoconservadores juntamente com setores do Pentágono provavelmente fomentaram a posição em Honduras e estimularam o golpe contra Zelaya a fim de criar dificuldades para o presidente (Barack) Obama, que está girando à esquerda segundo os padrões dos EUA”, afirma o historiador.




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suntsé
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Re: GEOPOLÍTICA

#689 Mensagem por suntsé » Dom Ago 23, 2009 1:21 pm

Não preciso lembrar a todos que a maioria dos mortais foram ingenuos em suas espectativas com relação a nova administração (EUA).

O Atual presidente dos EUA é antes de mais nada um patriota americano, e portando os interesses dele estaram 100% comprometidos com os EUA.

OS EUA iram fazer de tudo para podar a crencente influencia de outras potencias na america latina.




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Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA

#690 Mensagem por Sterrius » Dom Ago 23, 2009 8:07 pm

Ilusão com a administração atual dos EUA realmente é errada.

Mas não se tem como discutir que Obama é muito mais facil de se negociar que Mccain. Que estava afim de muita coisa, menos de negociações.




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