NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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- Sávio Ricardo
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Ah sim, concordo com você, aproveitei a deixa para dizer que é preciso cobrar do (s) governo (s) essas reformas. A iniciativa tem de vir do Executivo.Carlos Mathias escreveu:Meu caro amigo, acho que você não entendeu.Isso devemos cobrar do governo. Se passaram mais oito anos sem que fosse feita nenhuma das grandes reformas que esse país precisa, sendo a primeira a POLÍTICA. Faltou também
NENHUM, mas nenhum governo mesmo vai fazer reforma alguma à sério de nada.
A reforma passa pelo congresso e portanto, não vai sair nunca, se você quer saber.
E digo mais, temos democracia aqui desde o início dos anos 80, e só agora cobre-se reformas?
Tivemos o reinado de FHC, que fez de tudo, menos reformas sérias e profundas, sendo que já naquela época se sabia da necessidade delas, inclusive quando da paridade com o dólar do nosso dinheiro, quando veio, previa reformas profundas no plano econômico.
Eu lembro perfeitamente do senhor Gustavo Franco falando isso, e que se não viessem (as reformas) a coisa ai afundar, como sempre, e afundou.
- Anderson TR
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Cuidado que o Sr. Burns (José Serra) quer voltar para dar prosseguimento as lambanças de seu mentor FHC....Deus queira que o povo não tenha memória curta...GustavoB escreveu:O pessoal já tá acordando...
FHC assume o projeto demo-tucano de anexar o Brasil aos EUA
20/8 - FHC, o mentor de José Serra (PSDB/SP), continua sua sanha de entreguista de lesa-pátria.
Agora critica o projeto de reequipar a Marinha com submarinos, inclusive de propulsão nuclear.
A decisão da Marinha é técnica e ficou quase parada durante anos. Agora torna-se mais imperativo levar adiante, pela necessária defesa da nossa Amazônia Azul, onde estão grandes riquezas como o petróleo da bacia de Campos e, agora, do pré-sal.
Ao ser contra, FHC atende atente aos interesses das potências estrangeiras, que preferem o Brasil sem qualquer capacidade de defesa, na proteção de suas riquezas.
Todo mundo sabe que o Brasil não é um país imperialista, nem tem pretensões expansionistas de atacar ninguém.
A função das Forças Armadas brasileiras é de defesa, e precisa estar bem equipada apenas para funcionar como força de dissuasão, contra investidas de potências estrangeiras contra a soberania nacional.
Essas investidas quase nunca são de ocupação do território, costumam ser mais via golpes de estado, para implantar governos dóceis às grandes potências (como era FHC), que entregam as riquezas nacionais ao estrangeiro, sem qualquer resistência.
FHC protagonizou o mais humilhante episódio da história do Itamaraty
20/8 - Quando foi presidente, FHC foi tão submisso aos EUA, que assinou o tratado de não proliferação nuclear, sem exigir nada em troca.
Foi o episódio mais humilhante de submissão da história do Itamaraty.
Somos um país pacifista. O ideal seria um planeta livre de armas nucleares. Mas para o Brasil assinar um tratado destes, no mínimo deveria exigir um protagonismo maior no Conselho de Segurança da ONU, em contrapartida, para garantir a soberania da América Latina diante do poderio bélico estadunidense, que causa enorme desequilíbrio na região.
Também deveria exigir algum desarmamento dos países com arsenal nuclear, em contrapartida.
Entre os desastres cometidos contra a soberania nacional pela política de lesa-pátria de FHC, ainda inclui:
1) a entrega das comunicações militares por satélite para estrangeiros, quando privatizou a Embratel de "porteira fechada", vendendo até mesmo os satélites brasileiros, e interrompendo o programa de lançamento de novos satélites nacionais.
2) a tentativa de alugar a base de lançamentos de foguetes de Alcântara para os EUA. Pelo acordo, o Brasil não poderia sequer entrar na área alugada para fiscalizar. Se os EUA instalasse no local mísseis nucleares, o Brasil nem ficaria sabendo, pois não poderia fiscalizar. Felizmente o acordo foi sumariamente vetado pelo Congresso Nacional, com parecer contrário do ex-deputado Valdir Pires.
O sonho da dupla FHC/Serra sempre foi anexar o Brasil aos EUA. Tornar o Brasil um grande Porto Rico (ilha anexada como estado dos EUA).
Quiseram implantar a ALCA, queriam implantar uma espécie de OTAN no Atlântico Sul, tornando as Forças Armadas brasileiras meras tuteladas dos EUA.
Quiseram implantar a ALCA, queriam implantar uma espécie de OTAN no Atlântico Sul, tornando as Forças Armadas brasileiras meras tuteladas dos EUA.
Vade-retro, Serra! Um governo demo-tucano no Brasil, nunca mais.
Marinha também tem sido vítima de "reporcagens" do PIG
A Marinha também tem sido vítima de "reporcagens" da imprensa golpista (PIG).
A respeito da Construção de Submarinos, teve que emitir nota:
"Reporcagem" de "O Globo":
RESPOSTA À MATÉRIA PUBLICADA NO “O GLOBO” DE 15AGO2009, INTITULADA: “SUBMARINOS DE R$ 19 BILHÕES”
(“Submarinos com preço no céu”)
Resposta à Imprensa
Senhor Diretor de Redação,
Em relação à matéria “Submarinos de R$ 19 bilhões” (“Submarinos com preço no céu”), publicada em 15 de agosto, no jornal “O Globo”, na qual é abordado o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, a Marinha do Brasil (MB) esclarece...
"Reporcagem" patética da Folha de José Serra (Folha de São Paulo):
19/8 - RESPOSTA À MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL “FOLHA DE SÃO PAULO” DE 18AGO2009, INTITULADA: “SUSPEITA NUCLEAR”
(“Há muito está comprovada a insuficiência da garantia de que a França não passará tecnologia nuclear ao Brasil ”)
Resposta à Imprensa
Senhor Editor,
Tendo em vista a recusa recorrente do jornalista Jânio de Freitas...
http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/
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- Sávio Ricardo
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
E alem do povo ter memória curta, o povo não se lixa muito com assunto DEFESA...
E me parece que o tal de SERRA ta na frente nas pesquisas.... Afff
E me parece que o tal de SERRA ta na frente nas pesquisas.... Afff
- Penguin
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
OESP, 22/08
Brasil pagará € 3,6 bi por submarinos
Despesas com projeto são objeto de polêmica e ainda não tinham sido publicamente detalhadas pela Marinha
Wilson Tosta - RIO
O governo brasileiro pagará, à estatal francesa DCNS, € 3,66 bilhões pelos cinco submarinos que está comprando da França. A cifra é a soma do custo da construção do casco do primeiro submersível nuclear do País (cerca de € 2 bilhões) com os quatro Scorpène convencionais ( € 415 milhões, cada um), informou a Marinha. O total dos gastos do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), porém, será bem maior - € 6.790.862.142 - , por incluir transferência de tecnologia e a compra de sobressalentes, torpedos, um estaleiro e uma base para a nova embarcação. O negócio foi acertado em 2008 entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente francês, Nicolas Sarkozy. As despesas com os submarinos são objeto de polêmica e ainda não tinham sido publicamente detalhadas pela Força.
A Marinha deu as informações por escrito, em resposta a perguntas do Estado. O custo de € 2 bilhões (R$ 5,2 bilhões) do submarino a propulsão nuclear brasileiro é maior (em valores de 2008) que o dos primeiros submarinos nucleares das classes Astute (britânico, 1,5 bilhão de libras ou R$ 4,5 bilhões) e Barracuda (francês, €1,9 bilhão ou R$ 4,97 bilhões). E menor do que o gasto dos EUA com o primeiro Virginia (US$ 4,9 bilhões ou R$ 9 bilhões). O Brasil, porém, fornecerá o reator. Por cada um dos seis Scorpène com-prados em 2004, a Índia pagaria € 400 milhões; o Chile pagou US$ 500 milhões cada, em 1997, o que hoje seria € 350 milhões. A Marinha diz que os Scorpène do Brasil serão cinco me maiores e com maior autonomia.
"Convém assinalar que existe um custo, previsto em contrato, para a transferência de tecnologia de construção, que em muitos aspectos será diferente e aprimorada, quando comparada à nossa experiência prévia", diz o texto. "A transferência de tecnologia de projeto de submarinos, incluindo os sistemas de combate e de controle da plataforma, representa aspecto decisivo e crucial, sobretudo pela dificuldade em encontrar parceiros internacionais que realmente estejam dispostos a concretizar tal transferência de tecnologia, o que possibilitará projetar, no futuro, os nossos próprios submarinos."
O restante do valor do contrato será distribuído da seguinte forma: € 1.868.200.000 (R$ 4.894.684.000), pela base e o estaleiro; € 900 milhões (R$ 2,35 bilhões) pela transferência de tecnologia de projeto do submarino convencional e do nuclear; €100 milhões ( R$ 262 milhões) pela aquisição de torpedos; € 240 milhões (R$ 628 milhões) pelo chamado apoio logístico integrado (sobressalentes para os submarinos).
A Marinha espera que o submarino brasileiro a propulsão nuclear esteja pronto em 12 anos. O Prosub será pago por meio de um empréstimo de €4.324.442.181 (R$ 11,3 bilhões), a ser feito ao Brasil por um consórcio de bancos liberado pelo BNB Paribas, que será pago ao longo de 20 anos. Haverá uma contrapartida brasileira, €598.219.961 (R$ 1,56 bilhão).A compra de submarinos pelo Brasil tornou-se objeto de controvérsia porque a empresa alemã HDW, fabricante dos cinco submarinos atualmente em atividade na Marinha do Brasil, apesar de ter apresentado uma proposta supostamente mais barata, foi preterida. Vinculada ao grupo ThyssenKrupp, que constroi no Rio de Janeiro a siderúrgica CSA em parceria com a Vale, a HDW é líder no mercado mundial de submarinos não-nucleares. O Brasil preferiu os Scorpène franceses, alegando que poderia, a partir deles, se preparar para construir o submarino a propulsão nuclear.
O enfrentamento entre as duas empresas no Brasil reedita confrontos no Chile, onde a HDW se recusou a fornecer equipamentos para o Scorpène, e na Índia.
Brasil pagará € 3,6 bi por submarinos
Despesas com projeto são objeto de polêmica e ainda não tinham sido publicamente detalhadas pela Marinha
Wilson Tosta - RIO
O governo brasileiro pagará, à estatal francesa DCNS, € 3,66 bilhões pelos cinco submarinos que está comprando da França. A cifra é a soma do custo da construção do casco do primeiro submersível nuclear do País (cerca de € 2 bilhões) com os quatro Scorpène convencionais ( € 415 milhões, cada um), informou a Marinha. O total dos gastos do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), porém, será bem maior - € 6.790.862.142 - , por incluir transferência de tecnologia e a compra de sobressalentes, torpedos, um estaleiro e uma base para a nova embarcação. O negócio foi acertado em 2008 entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente francês, Nicolas Sarkozy. As despesas com os submarinos são objeto de polêmica e ainda não tinham sido publicamente detalhadas pela Força.
A Marinha deu as informações por escrito, em resposta a perguntas do Estado. O custo de € 2 bilhões (R$ 5,2 bilhões) do submarino a propulsão nuclear brasileiro é maior (em valores de 2008) que o dos primeiros submarinos nucleares das classes Astute (britânico, 1,5 bilhão de libras ou R$ 4,5 bilhões) e Barracuda (francês, €1,9 bilhão ou R$ 4,97 bilhões). E menor do que o gasto dos EUA com o primeiro Virginia (US$ 4,9 bilhões ou R$ 9 bilhões). O Brasil, porém, fornecerá o reator. Por cada um dos seis Scorpène com-prados em 2004, a Índia pagaria € 400 milhões; o Chile pagou US$ 500 milhões cada, em 1997, o que hoje seria € 350 milhões. A Marinha diz que os Scorpène do Brasil serão cinco me maiores e com maior autonomia.
"Convém assinalar que existe um custo, previsto em contrato, para a transferência de tecnologia de construção, que em muitos aspectos será diferente e aprimorada, quando comparada à nossa experiência prévia", diz o texto. "A transferência de tecnologia de projeto de submarinos, incluindo os sistemas de combate e de controle da plataforma, representa aspecto decisivo e crucial, sobretudo pela dificuldade em encontrar parceiros internacionais que realmente estejam dispostos a concretizar tal transferência de tecnologia, o que possibilitará projetar, no futuro, os nossos próprios submarinos."
O restante do valor do contrato será distribuído da seguinte forma: € 1.868.200.000 (R$ 4.894.684.000), pela base e o estaleiro; € 900 milhões (R$ 2,35 bilhões) pela transferência de tecnologia de projeto do submarino convencional e do nuclear; €100 milhões ( R$ 262 milhões) pela aquisição de torpedos; € 240 milhões (R$ 628 milhões) pelo chamado apoio logístico integrado (sobressalentes para os submarinos).
A Marinha espera que o submarino brasileiro a propulsão nuclear esteja pronto em 12 anos. O Prosub será pago por meio de um empréstimo de €4.324.442.181 (R$ 11,3 bilhões), a ser feito ao Brasil por um consórcio de bancos liberado pelo BNB Paribas, que será pago ao longo de 20 anos. Haverá uma contrapartida brasileira, €598.219.961 (R$ 1,56 bilhão).A compra de submarinos pelo Brasil tornou-se objeto de controvérsia porque a empresa alemã HDW, fabricante dos cinco submarinos atualmente em atividade na Marinha do Brasil, apesar de ter apresentado uma proposta supostamente mais barata, foi preterida. Vinculada ao grupo ThyssenKrupp, que constroi no Rio de Janeiro a siderúrgica CSA em parceria com a Vale, a HDW é líder no mercado mundial de submarinos não-nucleares. O Brasil preferiu os Scorpène franceses, alegando que poderia, a partir deles, se preparar para construir o submarino a propulsão nuclear.
O enfrentamento entre as duas empresas no Brasil reedita confrontos no Chile, onde a HDW se recusou a fornecer equipamentos para o Scorpène, e na Índia.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Da FSP de hoje:
Derrotadas são as que se opõem a acordo, diz Jobim
DA COLUNISTA DA FOLHA
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem que as reações contrárias ao acordo Brasil-França para a construção de um submarino de propulsão nuclear partem de "lobistas de empresas derrotadas". Apesar de ele não ter citado nenhum país, assessores seus atribuem as acusações ao lobby alemão.
Segundo Jobim, o contrato com a França será assinado no dia Sete de Setembro e significa a compra de quatro submarinos convencionais Scorpène, a construção de base e estaleiro em Itaguaí (RJ) e a transferência de tecnologia para a execução de um submarino de propulsão nuclear brasileiro.
"Nós não fechamos o acordo com a Alemanha porque este país tem limitações por tratados internacionais, depois da Segunda Guerra Mundial, de transferir a tecnologia que nós precisamos", disse Jobim.
Ele acrescentou que o acordo com a França dispensa a transferência de tecnologia de reatores e de enriquecimento de urânio, porque o Brasil já as detém.
O valor do pacote francês é de 6.790.862,142 com pagamento em 20 anos e considerado alto pelos críticos do acordo. Jobim rebate dizendo que o Scorpène "atende a todas as especificações técnicas do nosso projeto e foi aprovado por quem entende do assunto, que é a Marinha do Brasil".
Outro ponto criticado é o fato de o pacote ter saído pronto da França embutindo a participação da construtora Norberto Odebrecht, sem licitação. Segundo Jobim, "quem vai construir a base e o estaleiro é a França, que estudou as propostas e as mais adequadas para fazer o submarino aqui".
O acordo com a França foi feito com a estatal DCNS e inclui também a compra de helicópteros. A Alemanha reagiu mal e protesta cada vez mais agressivamente.
Em carta enviada ao presidente Lula no ano passado, o grupo alemão ThyssenKrupp cobrou um compromisso brasileiro: o de que compraria submarinos com ele em troca da construção de uma siderúrgica no Rio. Os alemães dizem que fizeram a parte deles e reclamam que o Brasil roeu a corda.
- alexmabastos
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Sei que há também a transferência de tecnologia para torpedos incluída no valor de 100 milhões de euros mas quantas unidades aproximadamente sairiam deste número?
Vou um pouco mais a fundo: Qual a melhor dotação destes para um sub conv. e um sub nuclear?
Abs!
Alex
Vou um pouco mais a fundo: Qual a melhor dotação destes para um sub conv. e um sub nuclear?
Abs!
Alex
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
6 anos ao lado do FHC foi o suficiente para eu manda-lo a merda...orestespf escreveu:Aguardo ansiosamente este encontro para comentar as coisas que li neste tópico.Marino escreveu:É hoje.
Sobre a declaração do FHC, entendam, ele não quer debater o assunto (subs et all) ele está tentando (se vai conseguir ou não...) politizar o assunto (campanha do PSDB para 2010). Observem que nas falas dele fica claro o pensamento (dele e de seu partido) sobre o que este grupo pensa sobre defesa. Não importam os valores dos equipamentos, para o PSDB tudo é gasto e gastos precisam ser cortados. Leitura da última frase: o importante é deixar os militares "felizes", mas no canto deles (ou seja, lhes dê qualquer coisa e tudo estará bem). Isto na prática: carros de combates sucateados para o EB, o SP para a MB (e alguns caças, mas usados!!!) e modernização de caças pra FAB. Foi isto que fizeram, acham que foi demais inclusive.
Abraços,
Orestes, "o estúpido".
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- delmar
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Nunca se mente tanto como antes das eleições. Tem os ingênuos que acreditam e os militantes que passam adiante. Menos, pessoal, muito menos. O povo não é tão idiota que acredita nestas besteiras. Vejam o Lula, falam mil coisas e o povo continua apoiando. Vamos ter um pouco de inteligência e sensatez.Anderson TR escreveu:Cuidado que o Sr. Burns (José Serra) quer voltar para dar prosseguimento as lambanças de seu mentor FHC....Deus queira que o povo não tenha memória curta...GustavoB escreveu:O pessoal já tá acordando...
FHC assume o projeto demo-tucano de anexar o Brasil aos EUA
20/8 - FHC, o mentor de José Serra (PSDB/SP), continua sua sanha de entreguista de lesa-pátria.
Agora critica o projeto de reequipar a Marinha com submarinos, inclusive de propulsão nuclear.
A decisão da Marinha é técnica e ficou quase parada durante anos. Agora torna-se mais imperativo levar adiante, pela necessária defesa da nossa Amazônia Azul, onde estão grandes riquezas como o petróleo da bacia de Campos e, agora, do pré-sal.
Ao ser contra, FHC atende atente aos interesses das potências estrangeiras, que preferem o Brasil sem qualquer capacidade de defesa, na proteção de suas riquezas.
Todo mundo sabe que o Brasil não é um país imperialista, nem tem pretensões expansionistas de atacar ninguém.
A função das Forças Armadas brasileiras é de defesa, e precisa estar bem equipada apenas para funcionar como força de dissuasão, contra investidas de potências estrangeiras contra a soberania nacional.
Essas investidas quase nunca são de ocupação do território, costumam ser mais via golpes de estado, para implantar governos dóceis às grandes potências (como era FHC), que entregam as riquezas nacionais ao estrangeiro, sem qualquer resistência.
FHC protagonizou o mais humilhante episódio da história do Itamaraty
20/8 - Quando foi presidente, FHC foi tão submisso aos EUA, que assinou o tratado de não proliferação nuclear, sem exigir nada em troca.
Foi o episódio mais humilhante de submissão da história do Itamaraty.
Somos um país pacifista. O ideal seria um planeta livre de armas nucleares. Mas para o Brasil assinar um tratado destes, no mínimo deveria exigir um protagonismo maior no Conselho de Segurança da ONU, em contrapartida, para garantir a soberania da América Latina diante do poderio bélico estadunidense, que causa enorme desequilíbrio na região.
Também deveria exigir algum desarmamento dos países com arsenal nuclear, em contrapartida.
Entre os desastres cometidos contra a soberania nacional pela política de lesa-pátria de FHC, ainda inclui:
1) a entrega das comunicações militares por satélite para estrangeiros, quando privatizou a Embratel de "porteira fechada", vendendo até mesmo os satélites brasileiros, e interrompendo o programa de lançamento de novos satélites nacionais.
2) a tentativa de alugar a base de lançamentos de foguetes de Alcântara para os EUA. Pelo acordo, o Brasil não poderia sequer entrar na área alugada para fiscalizar. Se os EUA instalasse no local mísseis nucleares, o Brasil nem ficaria sabendo, pois não poderia fiscalizar. Felizmente o acordo foi sumariamente vetado pelo Congresso Nacional, com parecer contrário do ex-deputado Valdir Pires.
O sonho da dupla FHC/Serra sempre foi anexar o Brasil aos EUA. Tornar o Brasil um grande Porto Rico (ilha anexada como estado dos EUA).
Quiseram implantar a ALCA, queriam implantar uma espécie de OTAN no Atlântico Sul, tornando as Forças Armadas brasileiras meras tuteladas dos EUA.
Quiseram implantar a ALCA, queriam implantar uma espécie de OTAN no Atlântico Sul, tornando as Forças Armadas brasileiras meras tuteladas dos EUA.
Vade-retro, Serra! Um governo demo-tucano no Brasil, nunca mais.
Marinha também tem sido vítima de "reporcagens" do PIG
A Marinha também tem sido vítima de "reporcagens" da imprensa golpista (PIG).
A respeito da Construção de Submarinos, teve que emitir nota:
"Reporcagem" de "O Globo":
RESPOSTA À MATÉRIA PUBLICADA NO “O GLOBO” DE 15AGO2009, INTITULADA: “SUBMARINOS DE R$ 19 BILHÕES”
(“Submarinos com preço no céu”)
Resposta à Imprensa
Senhor Diretor de Redação,
Em relação à matéria “Submarinos de R$ 19 bilhões” (“Submarinos com preço no céu”), publicada em 15 de agosto, no jornal “O Globo”, na qual é abordado o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, a Marinha do Brasil (MB) esclarece...
"Reporcagem" patética da Folha de José Serra (Folha de São Paulo):
19/8 - RESPOSTA À MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL “FOLHA DE SÃO PAULO” DE 18AGO2009, INTITULADA: “SUSPEITA NUCLEAR”
(“Há muito está comprovada a insuficiência da garantia de que a França não passará tecnologia nuclear ao Brasil ”)
Resposta à Imprensa
Senhor Editor,
Tendo em vista a recusa recorrente do jornalista Jânio de Freitas...
http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/
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Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Bom, para os que reclamavam de falta de transparência, a MB especificou ponto por ponto os custos do projeto.
Vamos ver qual a próxima polêmica.
Vamos ver qual a próxima polêmica.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Aqui está a nota com o detalhamento:
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Esplanada dos Ministérios, Bloco N, 3o Andar, Brasília, DF, CEP 70.055-900
Telefone: (61) 3429-1021 Fax: (61) 3429-1027
Senhor jornalista,
Em atenção à sua solicitação, recebida em 17 de agosto, participo a Vossa Senhoria que
temos observado, ultimamente, diversas reportagens sobre o acordo, na área militar, entre o Brasil e
a França, sem a devida consulta à Marinha do Brasil. Dessa forma, gostaria de agradecer a
oportunidade de opinar, antecipadamente, sobre o referido assunto.
Conforme mencionado pelo senhor, segundo os dados extraídos do informe da CoFiEx,
1.868.200.000 de euros estão destinados para o projeto e construção do Estaleiro e da Base Naval,
restando 4.922.662.142 de euros dedicados, exclusivamente, à consecução do programa.
Discriminação dos demais gastos necessários e formas como serão empregados:
Em primeiro lugar, cabe ressaltar que os nossos submarinos Scorpène serão diferentes dos
demais já construídos ou encomendados por outros países. Eles serão maiores (cerca de 5 metros),
adaptados às nossas necessidades (maior autonomia) e detalhados, de modo que serão mais
modernos e eficientes, haja vista que já transcorreram 12 anos após a aquisição dos primeiros
submarinos, dessa classe, pelo Chile. Observa-se nesse ponto que, para uma comparação de preços
entre os modelos brasileiro e chileno, deve ser considerada a inflação acumulada desse período.
Em segundo lugar, convém assinalar que existe um custo, previsto em contrato, para a
transferência de tecnologia de construção, que em muitos aspectos será diferente e aprimorada,
quando comparada à nossa experiência prévia.
A transferência de tecnologia de projeto de submarinos, incluindo os sistemas de combate
e de controle automatizado da plataforma, representa aspecto decisivo e crucial, sobretudo pela
dificuldade em encontrar parceiros internacionais que realmente estejam dispostos a concretizar tal
transferência, o que possibilitará projetar, no futuro, os nossos próprios submarinos.
Além disso, importa acrescentar valores que incluem a aquisição de um pacote de torpedos
(cerca de 100 milhões de euros), sem os quais os submarinos seriam inúteis, posto que desarmados.
Dessa maneira, em valores aproximados, temos que deduzir mais 1 bilhão de euros, fruto,
conforme previamente comentado, da aquisição de torpedos e, principalmente, da transferência de
tecnologia de projeto do submarino convencional e do submarino de propulsão nuclear (que são
bastante diversos), o que nenhum país oferece de graça, diferindo, em muito, de comprar
submarinos “em prateleiras”.
Portanto, resta considerar o saldo, até o momento, de 3,9 bilhões de euros, de cujo valor
deverá ser reduzido o custo do projeto e da construção do futuro submarino de propulsão nuclear,
cerca de 2 bilhões de euros, incluindo casco, todos os sistemas, reator e planta da propulsão, o que
leva, até agora, a um saldo de 1,9 bilhões de euros.
Desse valor, deve ser subtraído, ainda, a parcela referente ao Apoio Logístico Integrado
(sobressalentes adquiridos pela Marinha e que não são parte integrante dos submarinos), no valor de
240 milhões de euros, restando, dessa forma, 1,66 bilhões de euros.
Finalmente, dividindo-se esse saldo por 4 submarinos Scorpène, alcançaremos a quantia de
415 milhões de euros para cada um, valor compatível àqueles encontrados por esse competente
repórter.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
2
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Esplanada dos Ministérios, Bloco N, 3o Andar, Brasília, DF, CEP 70.055-900
Telefone: (61) 3429-1021 Fax: (61) 3429-1027
Senhor jornalista,
Em atenção à sua solicitação, recebida em 17 de agosto, participo a Vossa Senhoria que
temos observado, ultimamente, diversas reportagens sobre o acordo, na área militar, entre o Brasil e
a França, sem a devida consulta à Marinha do Brasil. Dessa forma, gostaria de agradecer a
oportunidade de opinar, antecipadamente, sobre o referido assunto.
Conforme mencionado pelo senhor, segundo os dados extraídos do informe da CoFiEx,
1.868.200.000 de euros estão destinados para o projeto e construção do Estaleiro e da Base Naval,
restando 4.922.662.142 de euros dedicados, exclusivamente, à consecução do programa.
Discriminação dos demais gastos necessários e formas como serão empregados:
Em primeiro lugar, cabe ressaltar que os nossos submarinos Scorpène serão diferentes dos
demais já construídos ou encomendados por outros países. Eles serão maiores (cerca de 5 metros),
adaptados às nossas necessidades (maior autonomia) e detalhados, de modo que serão mais
modernos e eficientes, haja vista que já transcorreram 12 anos após a aquisição dos primeiros
submarinos, dessa classe, pelo Chile. Observa-se nesse ponto que, para uma comparação de preços
entre os modelos brasileiro e chileno, deve ser considerada a inflação acumulada desse período.
Em segundo lugar, convém assinalar que existe um custo, previsto em contrato, para a
transferência de tecnologia de construção, que em muitos aspectos será diferente e aprimorada,
quando comparada à nossa experiência prévia.
A transferência de tecnologia de projeto de submarinos, incluindo os sistemas de combate
e de controle automatizado da plataforma, representa aspecto decisivo e crucial, sobretudo pela
dificuldade em encontrar parceiros internacionais que realmente estejam dispostos a concretizar tal
transferência, o que possibilitará projetar, no futuro, os nossos próprios submarinos.
Além disso, importa acrescentar valores que incluem a aquisição de um pacote de torpedos
(cerca de 100 milhões de euros), sem os quais os submarinos seriam inúteis, posto que desarmados.
Dessa maneira, em valores aproximados, temos que deduzir mais 1 bilhão de euros, fruto,
conforme previamente comentado, da aquisição de torpedos e, principalmente, da transferência de
tecnologia de projeto do submarino convencional e do submarino de propulsão nuclear (que são
bastante diversos), o que nenhum país oferece de graça, diferindo, em muito, de comprar
submarinos “em prateleiras”.
Portanto, resta considerar o saldo, até o momento, de 3,9 bilhões de euros, de cujo valor
deverá ser reduzido o custo do projeto e da construção do futuro submarino de propulsão nuclear,
cerca de 2 bilhões de euros, incluindo casco, todos os sistemas, reator e planta da propulsão, o que
leva, até agora, a um saldo de 1,9 bilhões de euros.
Desse valor, deve ser subtraído, ainda, a parcela referente ao Apoio Logístico Integrado
(sobressalentes adquiridos pela Marinha e que não são parte integrante dos submarinos), no valor de
240 milhões de euros, restando, dessa forma, 1,66 bilhões de euros.
Finalmente, dividindo-se esse saldo por 4 submarinos Scorpène, alcançaremos a quantia de
415 milhões de euros para cada um, valor compatível àqueles encontrados por esse competente
repórter.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
2
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
É verdade delmar, você não leu quantas falácias foram feitas na folha do serra e nos outros PIG do Brasil??
Ainda bem que temos alguns pequenos grupos que permitem rebater e mostrar a verdadeira mascara de um partido entreguista.
Privatizações, sucateamento das FA's, endividamento do governo, altas taxas de juros à população, entreguismo de bancos públicos, entreguismo de recursos naturais, entreguismo de terras da união...
Você tem toda razão, nunca se mente tanto como antes das eleições. Vamos ter um pouco de inteligência e sensatez.
Ainda bem que temos alguns pequenos grupos que permitem rebater e mostrar a verdadeira mascara de um partido entreguista.
Privatizações, sucateamento das FA's, endividamento do governo, altas taxas de juros à população, entreguismo de bancos públicos, entreguismo de recursos naturais, entreguismo de terras da união...
Você tem toda razão, nunca se mente tanto como antes das eleições. Vamos ter um pouco de inteligência e sensatez.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Esqueceu do A-11...Walterciclone escreveu:Foi praticamente este pulha do FHC que matou os Oberons/Humaitá aqui no Brasil. Agora vem de novo querer colocar areia na sopa. è um F D P*&¨%#$
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
O texto abaixo não está no site da MB, mas foi transcrito no noticiárionaval como originário da Marinha.
Desta forma, apresar das informações estarem corretas, ´devemos colocar a fonte como aquele sítio.
Fonte: http://groups.google.com/group/noticiar ... abdc626d80
NOTICIARIONAVAL
Assunto: Em relação à matéria “Suspeita Nuclear”,a Marinha do Brasil (MB) esclarece os seguintes aspectos:
JORNALISTA JANIO DE FREITAS , FOLHA DE SÃO PAULO
Em relação à matéria “Suspeita Nuclear”, publicada em 18 de agosto de
2009, na qual é abordado o Programa de Desenvolvimento de Submarinos,
a Marinha do Brasil (MB) esclarece os seguintes aspectos:
Em que pese iniciar a matéria afirmando que “Há muito está comprovada
a insuficiência da garantia de que a França não passará tecnologia
nuclear ao Brasil”, o autor não apresenta dado algum que corrobore sua
assertiva, elaborando apenas uma espécie de teoria da conspiração.
A partir de uma transferência de tecnologia da França para Israel,
para a fabricação de artefatos nucleares, o autor, sem se importar com
a abissal diferença entre “artefato nuclear” (bomba atômica) e
“propulsão nuclear” (uso pacífico da energia nuclear), aponta, ainda,
como exemplos de nuclearização transgressora, as que considera ter
existido entre Estados Unidos e Paquistão, por um lado, e entre Ìndia
e União Soviética, por outro. Em todos os casos citados, o tema em
questão diz respeito à proliferação de armas nucleares.
Em seguida, voltando ao caso do acordo Brasil-França, reconhece que
ali consta, explicitamente, que não haverá transferência de tecnologia
nuclear, para, em seguida reiterar que “há muito está comprovada a
insuficiência de tal garantia”. Lamentavelmente, a “comprovação” se
esgota na própria afirmativa, posto que não é apresentada qualquer
evidência que sustente suas suposições.
Prosseguindo, insiste em dizer, mesmo depois de a Marinha esclarecer o
contrário, que o preço do submarino Scorpène é de 1 bilhão de euros,
cada; além disso, afirma que “são submarinos pequenos e simples, de
1,5 tonelada”. Como não cita a fonte, deve-se depreender que é um
especialista em submarinos. Não obstante, cabe esclarecer-lhe que o
Scorpène é o mais moderno e sofisticado submarino convencional
existente, incorpora desenho de casco e sistemas (de combate; de
controle automático da plataforma; de automação e outros)
especificamente desenvolvidos para a classe Barracuda, a mais nova
classe de submarinos nucleares de ataque da França. E seu deslocamento
é de 1.870 toneladas, em lugar da “1,5 tonelada” indicada.
As demais afirmativas referentes a decisões anteriores do Alto Comando
da Marinha conflitam com o que já foi divulgado pela Instituição e
que, com certeza, deve ser do conhecimento do jornalista, tornando
inútil prosseguir na análise do seu texto.
Ainda assim, talvez valesse a pena, para ilustrá-lo, dar-lhe
conhecimento dos seguintes fatos relevantes, referentes à política de
salvaguardas nucleares de seu próprio País:
- Desde 1992, o Brasil colocou todas suas instalações e materiais
nucleares sob salvaguardas da ABACC (Agência Brasileiro Argentina de
Controle e Contabilidade de Materiais Nucleares), que, a partir de
1994, passaram a ser controladas em conjunto com a AIEA (Agência
Internacional de Energia Nuclear); e
- O Brasil assinou e / ou colocou em vigor todos os tratados
importantes na área de não proliferação nuclear, a saber:
a) O Acordo Bilateral com a Argentina de Usos Exclusivamente Pacífico
da Energia Nuclear;
b) as emendas do Tratado de Tlatelolco (em coordenação com Argentina e
Chile), que possibilitaram colocar em vigor esse acordo, que proíbe as
armas nucleares na região;
c) o Acordo Quadripartite, que estabelece o regime de salvaguardas com
a AIEA; e
d) o Tratado de Não Proliferação Nuclear - TNP.
Desta forma, apresar das informações estarem corretas, ´devemos colocar a fonte como aquele sítio.
Fonte: http://groups.google.com/group/noticiar ... abdc626d80
NOTICIARIONAVAL
Assunto: Em relação à matéria “Suspeita Nuclear”,a Marinha do Brasil (MB) esclarece os seguintes aspectos:
JORNALISTA JANIO DE FREITAS , FOLHA DE SÃO PAULO
Em relação à matéria “Suspeita Nuclear”, publicada em 18 de agosto de
2009, na qual é abordado o Programa de Desenvolvimento de Submarinos,
a Marinha do Brasil (MB) esclarece os seguintes aspectos:
Em que pese iniciar a matéria afirmando que “Há muito está comprovada
a insuficiência da garantia de que a França não passará tecnologia
nuclear ao Brasil”, o autor não apresenta dado algum que corrobore sua
assertiva, elaborando apenas uma espécie de teoria da conspiração.
A partir de uma transferência de tecnologia da França para Israel,
para a fabricação de artefatos nucleares, o autor, sem se importar com
a abissal diferença entre “artefato nuclear” (bomba atômica) e
“propulsão nuclear” (uso pacífico da energia nuclear), aponta, ainda,
como exemplos de nuclearização transgressora, as que considera ter
existido entre Estados Unidos e Paquistão, por um lado, e entre Ìndia
e União Soviética, por outro. Em todos os casos citados, o tema em
questão diz respeito à proliferação de armas nucleares.
Em seguida, voltando ao caso do acordo Brasil-França, reconhece que
ali consta, explicitamente, que não haverá transferência de tecnologia
nuclear, para, em seguida reiterar que “há muito está comprovada a
insuficiência de tal garantia”. Lamentavelmente, a “comprovação” se
esgota na própria afirmativa, posto que não é apresentada qualquer
evidência que sustente suas suposições.
Prosseguindo, insiste em dizer, mesmo depois de a Marinha esclarecer o
contrário, que o preço do submarino Scorpène é de 1 bilhão de euros,
cada; além disso, afirma que “são submarinos pequenos e simples, de
1,5 tonelada”. Como não cita a fonte, deve-se depreender que é um
especialista em submarinos. Não obstante, cabe esclarecer-lhe que o
Scorpène é o mais moderno e sofisticado submarino convencional
existente, incorpora desenho de casco e sistemas (de combate; de
controle automático da plataforma; de automação e outros)
especificamente desenvolvidos para a classe Barracuda, a mais nova
classe de submarinos nucleares de ataque da França. E seu deslocamento
é de 1.870 toneladas, em lugar da “1,5 tonelada” indicada.
As demais afirmativas referentes a decisões anteriores do Alto Comando
da Marinha conflitam com o que já foi divulgado pela Instituição e
que, com certeza, deve ser do conhecimento do jornalista, tornando
inútil prosseguir na análise do seu texto.
Ainda assim, talvez valesse a pena, para ilustrá-lo, dar-lhe
conhecimento dos seguintes fatos relevantes, referentes à política de
salvaguardas nucleares de seu próprio País:
- Desde 1992, o Brasil colocou todas suas instalações e materiais
nucleares sob salvaguardas da ABACC (Agência Brasileiro Argentina de
Controle e Contabilidade de Materiais Nucleares), que, a partir de
1994, passaram a ser controladas em conjunto com a AIEA (Agência
Internacional de Energia Nuclear); e
- O Brasil assinou e / ou colocou em vigor todos os tratados
importantes na área de não proliferação nuclear, a saber:
a) O Acordo Bilateral com a Argentina de Usos Exclusivamente Pacífico
da Energia Nuclear;
b) as emendas do Tratado de Tlatelolco (em coordenação com Argentina e
Chile), que possibilitaram colocar em vigor esse acordo, que proíbe as
armas nucleares na região;
c) o Acordo Quadripartite, que estabelece o regime de salvaguardas com
a AIEA; e
d) o Tratado de Não Proliferação Nuclear - TNP.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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