orestespf escreveu:DELTA22 escreveu:Desde que cada um tenha a liberdade de interpretação que julgar mais acertada, tudo certo!
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Liberdade de interpretação é óbvio, não se questiona, mas liberdade de expressão, sim.
O certo (i.é., "julgar" mais acertado) não implica em verdade absoluta, apenas em verdade pessoal, esta sim limitada e questionável, passível de erro. Indo mais a fundo, já teve o cuidado de observar que os "fraseadores" sempre não praticam o dito? Porque as frases são feitas para causar impactos e nada mais.
O "crescimento" do ser não está em dizer, mas em praticar antes que se diga algo, relevante ou não. A credibilidade é fruto do pragmatismo executado e não daquele anunciado. Comportamentos decorrentes de idéias terceirizadas não implicam em empatias, mas em modismos que dilacerarão. As empatias chegam, mas nunca pra ficar. A vida construída nas empatias é sinal de ruína
a posteriori.
Poderia ir longe com frases prontas, mas como sou matemático e minha praia não é letrada, opto pelo comum. Comum, segundo o dicionário Aurélio significa, entre outros: "pertencente a todos ou a muitos".
Forte abraço,
Orestes
Esse seu texto está interessante, podemos ir um pouco mais além, vamos abordar a realidade,
O discurso ideológico, enquanto ideologia de hegemonia, tem o papel de disfarçar ou deturpar a realidade, a função dele, é fazer com que a realidade tenha outra aparência, porque afinal, as sociedades humanas são construidas de forma cultural, quer dizer a imagem mental da realidade, não é a realidade.
Assim, ganha forma a prática distante do discurso, o discurso tem o sentido de encobrir a realidade, fazer que tenha aparência distinta, ou simplismente, camuflagem das intenções das ações. E ainda mais quando falamos em decisões de estado.
Portanto, podemos ver vários discursos aqui sobre democracia, quando na verdade, as sociedades capitalistas modernas, tem pouco ou quase nenhuma democracia, afinal, democracia não pode ser confundida com liberdade de expressão, nem com bagunça ou falta de objetivos nacionais claros.
Existe uma enorme diferença entre ideologias partidárias, e noção de nação, algo que pouco temos, e os EUA tem muita, não importa o governo, todos sabem que as políticas de nação dos EUA, são sempre semelhantes, porém, os discursos, as roupagens são diferentes, no entanto, os objetivos são os mesmos.
Assim, fica claro que o imperialismo dos EUA é uma linha reta, sempre nos trataram e tratam como quintal, porque isso serve aos interesses internos dos EUA como nação. Veja que o papel dos ideólogos aqui é a demonização, ou a valoração das posições políticas, como anti-EUA. A posição é pró-Brasil, e não anti-alguma coisa. Enquanto nossos interesses como Nação colidirem de frente com os EUA, as nossas posições deverão ser claras, amigos, amigos, negócios a parte. Como de fato eles sempre nos trataram, é claro o discurso ideológicos dizem são nossos amigos e aliados, porém, os fatos nada apontam para tal realidade, e sim, em outra, de que sempre fazem o que do interesse deles.
Outra parte do discurso ideológico e a tentativa de comparações e julgamento dos comportamentos éticos, é sabido, desde os tempos de maquiavel, que políticas de estado, não são éticas, porque o poder não é ético. Nem mesmo democrático, afinal, as instituições que estruturam a parte física do poder, são baseadas em hierarquias.
Do mesmo modo a organização economica do capitalismo não é democrática, as empresas privadas são a ditadura do capital, onde ninguém é eleito para nada, e o capital passa através da herança para a geração seguinte.
Mas a idelogia hegemônica fala em democracia, e cita os EUA, na verdade, é a democracia que mais tpatrocinou todo tipo de ditador, golpes de estado, intervenções, invasões e tantas outras práticas, que podem ser tudo menos democraticas.
A idelogia hegemônica quando apontamos fatos, os tratam como opiniões, ou os justificam com causas ou móveis completamente sem sentido em relação aos fatos, na verdade, usam o discurso para disfarçar ou encobrir as práticas nada condizentes com os discursos ou as práticas, assim, o discurso do poder dominante, é, basicamente, hipócrita, e quanto mais dominancia, mais hipócrita será, e aqui a hipocrisia não é um defeito, mas qualidade básica das ações do poder hegemônico.
Assim, o problema das bases dos EUA, não são as bases, para os que encarnam a idelogia hegemonica, os colonizados, mas o debate dos motivos que levaram a instalação das bases, como se a justificativa desse legitimidade a quem está com seus interesses contráriados com elas. Do ponto de vista dos interesses brasileiros não existe legitimidade para elas, porque não ganhamos nada com isso, e já falaram isso aqui, como não ganhamos nada durante a nossa história, sendo subordinados ao interesses dos EUA, porque afinal, a subordinação a interesses de terceiro, servem aos terceiros, e não aos subordinados.
Por último vemos o derradeiro movimento dos colonizados, a sua transfiguração em vítimas, é um bom recurso ideológio, se fazer de vítima, quando na verdade, apenas estão sendo confrontados com seu papel de colonizado, como a figura acima, quem idealiza a realidade, vendo ela através dos interesses dos outros, não gosta mesmo de se deparar com o seguinte fato; estou sendo enganado, quer dizer sou um beócio.
O que devemos fazer? Dar o troco no mesmo patamar, vamos nos fingir de amigos e inocentes, enquanto cuidamos de nossos interesses, quer dizer, comprando armas de quem não representam tanta ameaçae estejam dispostos a ceder tecnologia, parcerias e produção local, ou seja, usando os outros para atingir nossos objetivos, qual seja, desenvolver e produzir aqui os instrumentos da subordinação, o armamento bélico é o instrumento mais eficaz de subordinação e dependência, tanto do modo passivo, sendo seus clientes, como do modo ativo, sentindo a força dos efeitos de seu emprego. E os EUA sabem muito bem disso, como estado opressor e policial do planeta.
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