TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Carlos Mathias]

Acho que quando chegaram lá em BSB, os caras ouviram um "PERDEU!". Ou "PERRDIÊ!", que de acordo com meus vastos conhecimentos do idioma francês significa a mesma coisa.

[Cunha]

E agora tão tentando reverter usando a velha tática.

[Carlos Mathias]

Só que o povo que está no governo agora, principalmente em certos postos chave, não são mais aqueles que eles estavam acostumados a agradar com velharias e que quando sacudiam o porrete todos se cagarem de medo, ou mesmo chorarem de admiração vendo Buana flexionar seus músculos verbais.

[Cunha]

Tomara que esteja certo, Carlos.

[bsl]

E a enrrolação voltou!

Tenham fé, que o topico ainda chega na pagina 2000

[Penguin]

NOTIMP, 07/08

Para militares brasileiros, bases não ameaçam região

O acordo para que os EUA possam usar bases militares na Colômbia não preocupa, do ponto de vista bélico, militares brasileiros ouvidos pelo Valor.

Chico Santos e Humberto Saccomandi

O presidente do Clube Militar, general da reserva Gilberto Barbosa de Figueiredo, disse considerar "uma tolice" pensar que os EUA usariam bases na Colômbia com o objetivo de atacar outro ou outros países da região. "O poderio militar dos EUA não precisa de bases na Colômbia para atacar a quem quer que seja." Ressalvando que não fala em nome dos militares brasileiros, o general afirmou que a maior parte dos seus interlocutores, na ativa e na reserva, pensa de forma semelhante. "Mas a amostra é muito pequena", acrescentou.

Essa também é a opinião do coronel da reserva Geraldo Cavagnari, fundador e membro do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp. "Essas bases não são ameaça aos vizinhos", disse. Segundo ele, além de o efetivo americano em discussão (1.400 soldados) ser pequeno, ele é formado principalmente por tropas de infantaria e polícia militar, mas adequadas a ações internas contra narcotráfico e guerrilha que para ação externa.

Figueiredo observa que, do ponto de vista logístico, a floresta amazônica representa um obstáculo praticamente intransponível no caso de uma improvável movimentação grandes de tropas da Colômbia para o Brasil.

Para Cavagnari, só o Itamaraty está vendo ameaça nas bases. Ele diz que, no meio militar, Chávez é visto como um foco de preocupação tensão muito maior que as bases na Colômbia. "Há diferenças entre as Forças Armadas e o Itamaraty nessa questão", afirmou, ressaltando, porém, que os militares evitam externar sua posição.

Figueiredo acha que houve erro no anúncio feito por colombianos e americanos, por não ter havido uma comunicação prévia aos países vizinhos, como seria de esperar. Isso, na sua avaliação, estimulou "a neura de alguns" e deu munição aos que gostam de falar mal de tudo que se refere aos EUA.

O general disse que as relações entre os Exércitos do Brasil e dos EUA são as melhores possíveis, com intenso intercâmbio, e que não há motivo para esperar nenhuma mudança a partir desse episódio das bases colombianas.

O vice-almirante da reserva Antônio Ruy de Almeida Silva, doutorando em Relações Internacionais da PUC-Rio e membro do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (UFF) disse que não há como fazer uma análise precisa antes de saber qual o real objetivo das bases. "Pode ser só uma compensação pela perda da base de Manta, no Equador", especulou.

Mas ele entende que, genericamente, é sempre preocupante a instalação na América do Sul de bases de um país de outra região. Para ele, a iniciativa "não se coaduna com o projeto brasileiro de buscar uma América do Sul unida".

Na avaliação do vice-almirante, embora a instalação das bases não possa ser vista como um ato "hostil" do ponto de vista militar, ela pode ser analisada como um ato político e estratégico dos americanos, como se eles dissessem: "Estamos aqui", o que não seria confortável para a região, especialmente para países como a Venezuela, o Equador e a Bolívia que não têm hoje boas relações com os EUA. Por este ângulo, Silva considera que o episódio das bases está conectado à decisão tomada no ano passado pelos EUA de reativar após seis décadas a 4ª Frota para operar novamente na América do Sul e Caribe.

[ninjanki]

Putz, eu admito que fiquei pessimista com a notícia do adiamento. Afinal de contas, as propostas já foram feitas, os pedidos respondídos, e os preços definidos. Ficar adiando, enrolando, recebendo ajustes e "repropostas" da short-list e de fora dela só ajuda a aumentar o descrédito do processo todo. Durante esse período, a pressão na FAB e no governo, seja da mídia, da oposição ou dos três concorrentes só vai aumentar. Estão dando chance pros caras bagunçarem o meio de campo e melarem a disputa.

Os EUA perderam a chance de nos atrair como parceiros. Nos colocaram, e ainda colocam, como fornecedores de energia, de commodities. Nem o acessor do presidente deles consegue disfarçar o discurso. Enquanto não entenderem que queremos assumir nossa posição na política global, que queremos ser tratados de igual para igual, tem de continuar levando na cabeça. Para mim, essa é a principal coisa boa do atual governo, a antipatia natural do PT pelos EUA nos ajuda a resistir às suas investidas. O único perigo que eu vejo é o Obama oferecer o apoio dos EUA à uma cadeira permanente no CS da ONU. Porque isso seria sim uma tentação para o Lula... Espero que não aconteça, e que o governo resista à pressão e opte pela parceria com os franceses. Se no próximo projeto, da FAB, do EB ou da MB, os americanos mudarem o discurso, a gente conversa.

Quanto ao Chavez, eu sou do time que não gosta dele e preferia ver o Brasil chutando a cabeça do cara. Mas entendo o posicionamento padrão do Itamaraty, ainda que discorde de certas coisas(como ficar fazendo amizade com o Irã, que para mim é uma das nações mais perigosas do mundo, um verdadeiro barril de plutônio prestes à explodir). Afinal, a influência dele ainda é limitada na AL, e o Uribe realmente dá de 10 a 0 no uso da mídia e da estratégia de propaganda contra a Venezuela. O caso dos foguetes é emblemático: Se tudo que o Uribe fez foi soltar uma acusação vazia, a resposta correta seria o Chavez ter dito logo que o material tinha sido roubado ou desviado à muito tempo, e que não havia responsabilidade do governo venezuelano no assunto. Ao invés disso, o Chavez se enrolou todo, se fez de ofendido, e deixou claro para todo mundo que não tiver um viés ideológico que tinha culpa no cartório.(se não tinha, foi duplamente burro) Meu problema com o Chavez é que não demora nada até que ele venha a se associar ao MST e a movimentos indígenas brasileiros e arranjar encrenca da grossa para a gente. A ala de extrema esquerda do PT aplaude a iniciativa, e eu claramente discordo. Esse negócio de botar panos quentes em tudo ainda vai acabar saindo caro. De vez em quando, a gente tem de bater, que é para manter o respeito.

Allan

[PRick]

NOTIMP, 07/08

Para militares brasileiros, bases não ameaçam região

O acordo para que os EUA possam usar bases militares na Colômbia não preocupa, do ponto de vista bélico, militares brasileiros ouvidos pelo Valor.

Chico Santos e Humberto Saccomandi

O presidente do Clube Militar, general da reserva Gilberto Barbosa de Figueiredo, disse considerar "uma tolice" pensar que os EUA usariam bases na Colômbia com o objetivo de atacar outro ou outros países da região. "O poderio militar dos EUA não precisa de bases na Colômbia para atacar a quem quer que seja." Ressalvando que não fala em nome dos militares brasileiros, o general afirmou que a maior parte dos seus interlocutores, na ativa e na reserva, pensa de forma semelhante. "Mas a amostra é muito pequena", acrescentou.

Essa também é a opinião do coronel da reserva Geraldo Cavagnari, fundador e membro do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp. "Essas bases não são ameaça aos vizinhos", disse. Segundo ele, além de o efetivo americano em discussão (1.400 soldados) ser pequeno, ele é formado principalmente por tropas de infantaria e polícia militar, mas adequadas a ações internas contra narcotráfico e guerrilha que para ação externa.

Figueiredo observa que, do ponto de vista logístico, a floresta amazônica representa um obstáculo praticamente intransponível no caso de uma improvável movimentação grandes de tropas da Colômbia para o Brasil.

Para Cavagnari, só o Itamaraty está vendo ameaça nas bases. Ele diz que, no meio militar, Chávez é visto como um foco de preocupação tensão muito maior que as bases na Colômbia. "Há diferenças entre as Forças Armadas e o Itamaraty nessa questão", afirmou, ressaltando, porém, que os militares evitam externar sua posição.

Figueiredo acha que houve erro no anúncio feito por colombianos e americanos, por não ter havido uma comunicação prévia aos países vizinhos, como seria de esperar. Isso, na sua avaliação, estimulou "a neura de alguns" e deu munição aos que gostam de falar mal de tudo que se refere aos EUA.

O general disse que as relações entre os Exércitos do Brasil e dos EUA são as melhores possíveis, com intenso intercâmbio, e que não há motivo para esperar nenhuma mudança a partir desse episódio das bases colombianas.

O vice-almirante da reserva Antônio Ruy de Almeida Silva, doutorando em Relações Internacionais da PUC-Rio e membro do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (UFF) disse que não há como fazer uma análise precisa antes de saber qual o real objetivo das bases. "Pode ser só uma compensação pela perda da base de Manta, no Equador", especulou.

Mas ele entende que, genericamente, é sempre preocupante a instalação na América do Sul de bases de um país de outra região. Para ele, a iniciativa "não se coaduna com o projeto brasileiro de buscar uma América do Sul unida".

Na avaliação do vice-almirante, embora a instalação das bases não possa ser vista como um ato "hostil" do ponto de vista militar, ela pode ser analisada como um ato político e estratégico dos americanos, como se eles dissessem: "Estamos aqui", o que não seria confortável para a região, especialmente para países como a Venezuela, o Equador e a Bolívia que não têm hoje boas relações com os EUA. Por este ângulo, Silva considera que o episódio das bases está conectado à decisão tomada no ano passado pelos EUA de reativar após seis décadas a 4ª Frota para operar novamente na América do Sul e Caribe.

O pessoal da velha guardar, da subordinação, logo vem abanando o rabo, e, devidamente, alardeado pela imprensa vendida, faz todo o sentido, para essa gente a palavra soberania, é um termo bonito para dizer em discursos e em desfiles, porque nunca tiveram a menor noção do exercício dela.

Mas uma vez confundem subordinação com ser aliados, e acham que o amigo da onça, é amigo, quando uma pessoa mais isenta e fora do processo analisa, logo se vê a diferença, entre quem são os patriotas, e quem usa a pátria para seus fins políticos e ideológicos, vou repetir, essa gente me dá nojo!

O mais engraçado que essa matéria é quase uma cópia da outra da Leitão. Vou repetir 90% de nossa mídia devia ser jogada no oceano ou exilada em Miami, ficariam bem mais contentes.

[]´s

[PRick]

O FX-2 não é uma Licitação, não tem que cumprir prazos, a decisão deveria ser pelo meio do ano, Agosto ou Setembro, como não existe qualquer tipo de rito ou procedimento legal, o Governo deve ter adiado um pouco o anúncio, porque as coisas estão quentes, assim, deixa o pessoal tagarelar, enquanto acertam em definitivos os outros contratos.

Agora, é um saco ficar esperando esse anúncio, porém, os jornais estão mais interessados na cueca do Sarney, nos empregados fantasmas do Virgilio, nos jatinhos do Tasso Gereissate e no dedo sujo do Renan.

[]´s

[WalterGaudério]

Conclusão de relatório sobre caças é adiada para setembro


Daniel Rittner e Danilo Fariello


Aguardado para os próximos dias, o relatório técnico da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre os novos caças de múltiplo emprego ficou para setembro. O comandante da FAB, Juniti Saito, disse que a análise final será encaminhada ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o fim do próximo mês. Saito afirmou ainda não ter visto a proposta feita pelos Estados Unidos, que concorre no projeto F-X2 com o caça F-18 Super Hornet E/F (Boeing).



É, esta começando agora o primeiro tempo da prorrogação.

Abraços
O jogo so termina quando o juiz apita, até la a bola continua rolando

Sinceramente não acredito nessa istoria de adiamento,mais parece um despiste para aliviar o fóco que está sobre a questão. Mesmo por quê a FAB tem interesse que o processo se resolva rapidamente,ela sabe que adiar só reforçaria a atuação dos lobies e a pressão dos descontentes,ela não tem interesse nisso.

Sds.

Eu concordo com vc Bender. Estão querendo e conseguindo aliviar a pressão do Jobim e do Lula Principalmente. Até concordo. Um mês a mais ou a menos não faz mais muita diferença depois de 11 anos. Em compensação em um "certo forum" de assuntos de defesa lá no Brasil vários foristas irão dar a luz.

[Carlos Mathias]

Olha, na verdade pode ser que os EUA estejam, via Sra Clinton, tentando manter pelo menos a boa amizade que temos com eles faz décadas.
Já que perderam a primazia do fornecimento de material militar (e com isso uma cordinha de controle), eles tentarão mostrar que são sim amigos, e que essas bases são problemas de outros, que estamos bem na fita deles e tal. Se bem que estar bem na fita deles gradualmente deixará de ser uma prioridade no nosso futuro.
Se vierem de mansinho, na boa, vão conseguir manter a amizade, apesar desse chute nos culhões de bases no noso quintal. Se vierem mostrando porretes, vão ficar falando sozinhos e trocando figurinhas com Uribe e afins.

Intessa a eles perderem a nossa amizade?

Pode ser apenas um caso de "vão se os anéis - ou as coleirinhas - e mantém-se os dedos".

[brisa]

Concordo plenamente com o exposto pelo Orestes.

Agora..... se de fato os caras estao melhorando as propostas, penso que pode haver um adiamento para uma outra analize comparativa. Afinal qual comprador nao quer chupar mais a cabra...em jargao comercial.

Se esta visita americana foi apenas para confirmar que eles de fato irao repassar as tecnologias pedidas pela FAB, ai entao, nao creo em adiamento.

Acho que a FAB esta de parabens.

Brisa,acho que não tem mais essa de melhorar as propostas,pelas ultimas informações que nós todos tivemos,ela está já na fase de dirimir dúvidas jurídicas de possíveis contratos, junto aos participantes,a Bafo já passou.

O que estas visitas e a cartinha da SE H.Clinton significam,é que perderam o bonde da istória e tentam desesperadamente se agarrar ao osso,e tentar reverter o inevitável que se apresenta.Pressão eles sabem fazer e bem,mas na época de fazerem as propostas,parece que não enxergaram que precisavam usar de outro tratamento, diferenciado do "modo" que estão acostumados a ajir e que o momento e o Brasil exigiam.

Sds.

De fato voces não sabem como funciona uma area comercial...

[Carlos Mathias]

MAs a questão é política meu querido amigo, política.

[Wolfgang]

Olha, na verdade pode ser que os EUA estejam, via Sra Clinton, tentando manter pelo menos a boa amizade que temos com eles faz décadas.
Já que perderam a primazia do fornecimento de material militar (e com isso uma cordinha de controle), eles tentarão mostrar que são sim amigos, e que essas bases são problemas de outros, que estamos bem na fita deles e tal. Se bem que estar bem na fita deles gradualmente deixará de ser uma prioridade no nosso futuro.
Se vierem de mansinho, na boa, vão conseguir manter a amizade, apesar desse chute nos culhões de bases no noso quintal. Se vierem mostrando porretes, vão ficar falando sozinhos e trocando figurinhas com Uribe e afins.

Intessa a eles perderem a nossa amizade?

Pode ser apenas um caso de "vão se os anéis - ou as coleirinhas - e mantém-se os dedos".

Olha, estou fora desse negócio de perder o anel, tá CM?

[pauloguita]

É Prick, acho que você pode aterrisar o seu rafale, pois a coisa vai demorar um pouco.

Abraços
O jogo só acaba quando o juiz apita, até lá a bola continua rolando