TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[DELTA22]

Então tá...

[orestespf]

Qual a novidade??? Já não era de se esperar estas "jogadas" americanas por estes lares? É subestimar muito o poder de "barganha" dos yankies, o qual negar é ser até inocente. Papai noel não existe, e o coelho da pascoa não bota ovo.

Ver o pessoal aqui no DB esperniando por causa de uma declaração (impertinente, para dizer o mínimo) de um ex-general daquele país é no minimo um tipo de ação que reconhece que o Brasil nunca será senhor de suas proprias ações, é demonstrar que mesmo aqui, existem pessoas que não creem em seu proprio país, em suas decisões que teoricamente seriam soberanas e desmerecer o profissionalismo e o bom trabalho que vem fazendo a FAB.

Esta declaração do ex-militar yankie deveria no maximo ser alvo de risadas, piada mesmo. Não se arruma briga no quintal do vizinho, e sobretudo quando se sabe que este vizinho não gosta de você mas, o pior é que você sabe que dependerá dele para alguma coisa. Ve-se que os americanos do norte estão desesperados, mas é bom ter em mente que eles desesperados são capazes de tudo, são um barril de trinitotolueno puro.

Só digo isto pois estou convencido de que o vencedor (até agora) do F-X2 não é o meu favorito e muito menos o F-18 e não me sinto um "viúvo efexiistico" por isso; mas é bom que o vencedor (até agora, deixo claro) não "durma no ponto" porque senão Tio San lhe tira o banquinho e até a roupa...

[]'s a todos.

Edit: problemas com a gramatica, daí editei.

Acho que você está em outro planeta, o cara não é só um ex-general, mais principal assessor do Governo Obama, se fosse eu, mandava essa cara voltar imediatamente, depois das declarações que deu, isso seria uma atitude bem compreensiva depois das coisas que ele disse.

Piada?! O cara veio como enviado do Governo Obama, isso não é motivo de piada, ele é um representante do Governo dos EUA, acho que você não leu direito o que foi publicado, nem o que ele falou.

Que eles são capazes de tudo eu sei, mas tem gente por aqui que fala a favor deles. Como se fossem muito gente fina. Na verdade o que você está fazendo e tentar justificar um comportamente de gangster, para mim nenhuma novidade, porém é um comportamento inaceitável dentro das relações internacionais de países, principalmente, quando se dizem amigos...

A resposta deve ser dada com atitudes, é assim, falar em soberania, não é exercer soberania, agora, o FX-2 ganhou a dimensão real, que sempre teve, mas não era aparente.

[]´s

O povo parece realmente ser binário, ou seja, preto e branco, feio e bonito, bom e mau, "tempo de paz" e "guerra". Entre estes dois últimos existe algo tão ou mais importante do que o segundo, que é conhecido como "crise". O leigo/alienado é aquele que não percebe a crise; o acomodado até percebe, mas acha que a solução deve ser dada por quem é de direito; o consciente chama a atenção de outros para a gravidade, mas o estúpido é aquele que não quer ver, mesmo quando se mostra.

Deixo claro que não falo isso para ninguém, muito menos para os amigos Delta22 e o PRick, o que faço aqui é tentar mostrar o que é crise, como os que podem interferir fazem de tudo para escondê-la (e com justa razão) e controlá-la. Estamos diante de uma, na verdade, mais uma, no fundo, várias ao mesmo tempo, onde uma tenta esconder a outra.

A coisa fede quando o coroné começa a enviar capangueiros pra dar recados... Quando piora, envia-se diplomatas da parte agredida para tentar esfriar os ânimos; espera-se que esta fase nunca seja necessária. Depois desta fase, quando não dá certo, choraminga-se ao Vaticano, aí é o "seja que Deus quiser". Mas para deixar claro, isto é apenas um roteiro, não estou dizendo que isto esteja acontecendo, longe disso.


Abração!!!

[orestespf]

O post do Delta22 foi apagado antes que eu o respondesse, não foi editado, foi apagado!!!

[Penguin]

Visão militar
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/


O Exército se sente ameaçado pela presença de bases americanas na Colômbia? Um general me disse que não. Acha que os americanos deveriam ter nos informado previamente, mas lembrou, pragmático: “Entre as bases na Colômbia e o nosso território tem a selva. Não dá para as tropas se movimentarem por terra. Para isso, eles têm porta-aviões, bombardeiros que reabastecem no ar e supremacia aérea.”

Hoje o Brasil tem 53 militares, de patentes diferenciadas, treinando em escolas americanas como West Point. Há uma longa tradição de cooperação. Ainda que mantendo-se a necessária distância. Visitas militares americanas, inclusive de oficiais de alta patente, têm sido mais frequentes.

— A gente sente que eles querem agradar, mas são meio atrapalhados. Não vejo qualquer ameaça militar americana ao Brasil nem direta, nem indireta — disse.

Há pouco mais de um mês houve uma competição das forças especiais de 21 países latino-americanos. É uma competição tradicional, sempre organizada, financiada e arbitrada pelos Estados Unidos. É uma espécie de competição de esportes radicais. O ganhador é sempre a Colômbia cujo Exército é treinado pelos americanos.

Desta vez, foi um pouco diferente. Nossas Forças Armadas disseram que como era em solo brasileiro, a competição seria organizada e arbitrada por brasileiros. Aceitaram apenas o financiamento americano. Quem ganhou foi o Brasil. O segundo lugar, surpreendentemente, foi do Equador, e a Colômbia veio em terceiro.

Ou seja, há espaço para visitas, intercâmbio e até olimpíadas militares entre os países da região. Nada lembra um clima belicoso. Para o general, o mal-estar agora foi causado por uma incapacidade americana de entender quais são os sentimentos e reações dos países latino-americanos em relação a eles.

Até por confusões históricas, o governo americano deveria ter consultado os países da região. Na visão do general, a tensão é causada mais por Hugo Chávez e ela pode vir a ser uma ameaça para o Brasil mais adiante.

— Ele hoje já controla o governo dele, da Bolívia, do Equador, tem influência na Argentina e Paraguai. No Peru, onde seu candidato Ollanta Humala perdeu no photochart, o presidente Alan Garcia está com baixíssima popularidade. Chávez jogará todo o dinheiro possível para controlar o governo de Lima. Quando acontecer isso ele completa seu arco bolivariano. Enquanto o governo brasileiro fizer tudo o que ele quer, fica tudo bem. Mas no futuro pode haver tensão entre nós. Eles têm força econômica, saída para o Pacífico, Atlântico, Caribe e um governo que gosta de confrontos. Nosso problema não é militar com os Estados Unidos, é de geopolítica da região — disse o general.

Para o militar, não há qualquer ameaça dos americanos sobre o território brasileiro. Na avaliação que faz, os americanos perderam a base de Manta no Equador, perderam a presença na Bolívia, onde a DEA (departamento de combate às drogas) trabalhava livremente. Além disso, não têm tido tanto sucesso assim na Colômbia:

— As Farc estão mais enfraquecidas, mas o tráfico não teve queda sensível. Os americanos já estão na Colômbia há muito tempo e todo mundo sabe.

Ontem, Hugo Chávez escalou e falou que as bases americanas na Colômbia podem detonar uma guerra na América do Sul. É claro, pura retórica. Ele gosta de manter esse clima de beligerância no qual cresce, aparece, e foge do desgaste provocado pelas crises política e econômica.

Nesta situação, cabe ao Brasil manter seu tradicional equilíbrio com o qual vem se mantendo em paz por mais de um século com os países do continente. O que deveria ser evitado é tomar satisfação da Colômbia e ser condescendente com a Venezuela. É achar normal que a Venezuela faça exercícios com a esquadra russa, mas tratar o acordo militar dos Estados Unidos com a Colômbia como um risco iminente de invasão do território brasileiro.

Quando veio a esquadra russa, circularam rumores de que o presidente Lula não gostou, mas oficialmente o Brasil não disse que os russos aqui, em águas venezuelanas, lembravam a guerra fria. Hugo Chávez criticou quem pensasse nisso. “Este é um velho plano. Trataram de especular que é a nova Guerra Fria, toda uma manipulação, isso não é nenhuma provocação, é um intercâmbio entre dois países livres e soberanos”, disse Chávez na noite da chegada dos navios russos. No fim, os dois países assinaram um acordo para a construção de uma usina nuclear na Venezuela.

O semi-ministro das relações exteriores do Brasil, Marco Aurélio Garcia, disse sobre as bases americanas na Colômbia que cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça. A expressão é engraçada, mas não traduz o clima no país, nem nas relações com os Estados Unidos. O Brasil não é uma republiqueta ameaçada, é um país soberano, que saberá manter essa posição. Não precisa tremer diante de qualquer coisa, nem deixar que o rabo balance o cachorro, como, por exemplo, aceitando que Chávez dê o tom da nossa atitude diplomática, na relação com o nosso maior parceiro comercial e país do qual recebemos o maior volume de investimentos.

[brisa]

Não vi este post não... ....

mas sigamos...... Orestes, quer queiram quer não, ... aquela turma la do norte sabem como ninguem botar pressão em uma negociação..... e bobo deles se o não fizerem.

Agora... se seremos subservientes ou capachos, como diz o Prick.... e iremos botar as asinhas de fora...... é no mínimo engraçado.

Na minha opinião, devemos aproveitar esta "singela chance" e sugarmos o máximo de migalhas possíveis que sobrarem ao leo....

Grande abraço

[orestespf]

Visão militar
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/


O Exército se sente ameaçado pela presença de bases americanas na Colômbia? Um general me disse que não. Acha que os americanos deveriam ter nos informado previamente, mas lembrou, pragmático: “Entre as bases na Colômbia e o nosso território tem a selva. Não dá para as tropas se movimentarem por terra. Para isso, eles têm porta-aviões, bombardeiros que reabastecem no ar e supremacia aérea.”

Hoje o Brasil tem 53 militares, de patentes diferenciadas, treinando em escolas americanas como West Point. Há uma longa tradição de cooperação. Ainda que mantendo-se a necessária distância. Visitas militares americanas, inclusive de oficiais de alta patente, têm sido mais frequentes.

— A gente sente que eles querem agradar, mas são meio atrapalhados. Não vejo qualquer ameaça militar americana ao Brasil nem direta, nem indireta — disse.

Há pouco mais de um mês houve uma competição das forças especiais de 21 países latino-americanos. É uma competição tradicional, sempre organizada, financiada e arbitrada pelos Estados Unidos. É uma espécie de competição de esportes radicais. O ganhador é sempre a Colômbia cujo Exército é treinado pelos americanos.

Desta vez, foi um pouco diferente. Nossas Forças Armadas disseram que como era em solo brasileiro, a competição seria organizada e arbitrada por brasileiros. Aceitaram apenas o financiamento americano. Quem ganhou foi o Brasil. O segundo lugar, surpreendentemente, foi do Equador, e a Colômbia veio em terceiro.

Ou seja, há espaço para visitas, intercâmbio e até olimpíadas militares entre os países da região. Nada lembra um clima belicoso. Para o general, o mal-estar agora foi causado por uma incapacidade americana de entender quais são os sentimentos e reações dos países latino-americanos em relação a eles.

Até por confusões históricas, o governo americano deveria ter consultado os países da região. Na visão do general, a tensão é causada mais por Hugo Chávez e ela pode vir a ser uma ameaça para o Brasil mais adiante.

— Ele hoje já controla o governo dele, da Bolívia, do Equador, tem influência na Argentina e Paraguai. No Peru, onde seu candidato Ollanta Humala perdeu no photochart, o presidente Alan Garcia está com baixíssima popularidade. Chávez jogará todo o dinheiro possível para controlar o governo de Lima. Quando acontecer isso ele completa seu arco bolivariano. Enquanto o governo brasileiro fizer tudo o que ele quer, fica tudo bem. Mas no futuro pode haver tensão entre nós. Eles têm força econômica, saída para o Pacífico, Atlântico, Caribe e um governo que gosta de confrontos. Nosso problema não é militar com os Estados Unidos, é de geopolítica da região — disse o general.

Para o militar, não há qualquer ameaça dos americanos sobre o território brasileiro. Na avaliação que faz, os americanos perderam a base de Manta no Equador, perderam a presença na Bolívia, onde a DEA (departamento de combate às drogas) trabalhava livremente. Além disso, não têm tido tanto sucesso assim na Colômbia:

— As Farc estão mais enfraquecidas, mas o tráfico não teve queda sensível. Os americanos já estão na Colômbia há muito tempo e todo mundo sabe.

Ontem, Hugo Chávez escalou e falou que as bases americanas na Colômbia podem detonar uma guerra na América do Sul. É claro, pura retórica. Ele gosta de manter esse clima de beligerância no qual cresce, aparece, e foge do desgaste provocado pelas crises política e econômica.

Nesta situação, cabe ao Brasil manter seu tradicional equilíbrio com o qual vem se mantendo em paz por mais de um século com os países do continente. O que deveria ser evitado é tomar satisfação da Colômbia e ser condescendente com a Venezuela. É achar normal que a Venezuela faça exercícios com a esquadra russa, mas tratar o acordo militar dos Estados Unidos com a Colômbia como um risco iminente de invasão do território brasileiro.

Quando veio a esquadra russa, circularam rumores de que o presidente Lula não gostou, mas oficialmente o Brasil não disse que os russos aqui, em águas venezuelanas, lembravam a guerra fria. Hugo Chávez criticou quem pensasse nisso. “Este é um velho plano. Trataram de especular que é a nova Guerra Fria, toda uma manipulação, isso não é nenhuma provocação, é um intercâmbio entre dois países livres e soberanos”, disse Chávez na noite da chegada dos navios russos. No fim, os dois países assinaram um acordo para a construção de uma usina nuclear na Venezuela.

O semi-ministro das relações exteriores do Brasil, Marco Aurélio Garcia, disse sobre as bases americanas na Colômbia que cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça. A expressão é engraçada, mas não traduz o clima no país, nem nas relações com os Estados Unidos. O Brasil não é uma republiqueta ameaçada, é um país soberano, que saberá manter essa posição. Não precisa tremer diante de qualquer coisa, nem deixar que o rabo balance o cachorro, como, por exemplo, aceitando que Chávez dê o tom da nossa atitude diplomática, na relação com o nosso maior parceiro comercial e país do qual recebemos o maior volume de investimentos.

Minha opinião sobre este texto da Míriam:

vejam meu post de hoje na página 1025 (http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... tart=15360) para a íntegra do mesmo, por hora cito apenas esta parte:

O melhor momento para "atacar" é quando não existe forma de se defender. Fincam-se os pés no quintal, justifica-se que a culpa é do Champolin, mas no fundo deseja-se ardentemente o que se encontra sob o pré-sal. A triangulação está feita. E nada melhor do que desviar a atenção da imprensa e da população do que um belo escândalo político, mas os olhos estão na Casa errada.

Uns dirão que deveríamos ser uma espécie de Arábia Saudita, outros dirão que "soberania" assim não nos serve.

Basta ter juízo, saber ler e acima de tudo, compreender, não apenas o que está escrito, mas o que está no ar.


Sds,

Orestes

[orestespf]

Não vi este post não... ....

mas sigamos...... Orestes, quer queiram quer não, ... aquela turma la do norte sabem como ninguem botar pressão em uma negociação..... e bobo deles se o não fizerem.

Agora... se seremos subservientes ou capachos, como diz o Prick.... e iremos botar as asinhas de fora...... é no mínimo engraçado.

Na minha opinião, devemos aproveitar esta "singela chance" e sugarmos o máximo de migalhas possíveis que sobrarem ao leo....

Grande abraço

Brisa, amigo, onde foi que citei os americanos (turma do norte)??? Não tenho nadinha de nada contra os americanos, gosto muito do estilo deles e já cansei de dizer aqui no fórum que, se o Brasil pudesse agir como eles, agiria de forma idêntica!!! E eu, bem, gostaria!!!

O que estou dizendo o tempo todo é que há uma disputa sobre algo maior e que não se trata de caças, não se trata de ser subserviente de americanos, franceses ou seja lá de quem for, se trata de briga "externa" e que pode espirrar por estas bandas.

Não sou anti-americano, não sou anti-francês, não sou anti-nada, mas também não sou pró-nada, no máximo "pró-rato", mas parece que nem isso o amigo não entendeu... O rato não é o Brasil não, meu amigo, tem nome e próprio, é pessoa física! Quanto ao gato...

E não estou falando de migalhas, não teremos migalhas nenhuma, até porque migalhas nós recebemos desde 1500, falo de algo diferente e muito maior e que virá de qualquer forma, seja o que for, e não estou falando apenas de caças, isto é igual a pinto de velho de 90 anos perto de "tudo", não serve pra nada, nem com viagra.

E este papo de aproveitar a singela chance, brincadeira né amigo Brisa, isto não se diz quando se quer o melhor para seu País, "aproveitar a singela chance" é o mesmo que pegar resto de comida, como se "trabalhar" não fosse uma alternativa viável para se conseguir algo melhor, e não é isso que desejo para o nosso Brasil (e tenho certeza que você também não).


Forte abraço,

Orestes

[Bender]

Perfeito professor,já havia citado seus posts da 1025.

Agora sente o drama da intenção:"O Exército se sente ameaçado pela presença de bases americanas na Colômbia? Um general me disse que não.."

Fiquem tranquilos,com tudo que vem do norte,somos todos um bando de paranóicos,antiamericanos e chavistas que ficam querendo botar pelo em ovo.

Inclusive "UM GENERAL" me disse que não...

Um quem????só um?

Sds.

[PRick]

Visão militar
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/

Olha quem apareceu para falar de geopilítica e defesa! A Leitão, a principal porta-voz dos interesses da Globo ou os interesses de Miami?
O Exército se sente ameaçado pela presença de bases americanas na Colômbia? Um general me disse que não. Acha que os americanos deveriam ter nos informado previamente, mas lembrou, pragmático: “Entre as bases na Colômbia e o nosso território tem a selva. Não dá para as tropas se movimentarem por terra. Para isso, eles têm porta-aviões, bombardeiros que reabastecem no ar e supremacia aérea.”

Mesma tática do colunista da Folha, atribui-se a uma entidade, um general, ele ou eles falam o que o articulista quer.
Hoje o Brasil tem 53 militares, de patentes diferenciadas, treinando em escolas americanas como West Point. Há uma longa tradição de cooperação. Ainda que mantendo-se a necessária distância. Visitas militares americanas, inclusive de oficiais de alta patente, têm sido mais frequentes.
Como eles são legais, gente fina, agora ela confunde subordinação com cooperação, o que faz todo o sentido para ela e sua mídia.

— A gente sente que eles querem agradar, mas são meio atrapalhados. Não vejo qualquer ameaça militar americana ao Brasil nem direta, nem indireta — disse.
Aqui a coisa fica mais complicada, claro para ela não existe ameaça, afinal o ideal dela e deles é ser o quintal dos EUA ou a Florida do Sul.

Há pouco mais de um mês houve uma competição das forças especiais de 21 países latino-americanos. É uma competição tradicional, sempre organizada, financiada e arbitrada pelos Estados Unidos. É uma espécie de competição de esportes radicais. O ganhador é sempre a Colômbia cujo Exército é treinado pelos americanos.

Desta vez, foi um pouco diferente. Nossas Forças Armadas disseram que como era em solo brasileiro, a competição seria organizada e arbitrada por brasileiros. Aceitaram apenas o financiamento americano. Quem ganhou foi o Brasil. O segundo lugar, surpreendentemente, foi do Equador, e a Colômbia veio em terceiro.

Aqui acho que ela se perdeu, esse parágrafo quer dizer que os EUA preferem a Colômbia, até roubam a favor dela, ou está com ciúme?

Ou seja, há espaço para visitas, intercâmbio e até olimpíadas militares entre os países da região. Nada lembra um clima belicoso. Para o general, o mal-estar agora foi causado por uma incapacidade americana de entender quais são os sentimentos e reações dos países latino-americanos em relação a eles.
Aqui parece mais querer fazer uma provocação. Ou se lamentando das trapalhadas da sua meca.
Até por confusões históricas, o governo americano deveria ter consultado os países da região. Na visão do general, a tensão é causada mais por Hugo Chávez e ela pode vir a ser uma ameaça para o Brasil mais adiante.

— Ele hoje já controla o governo dele, da Bolívia, do Equador, tem influência na Argentina e Paraguai. No Peru, onde seu candidato Ollanta Humala perdeu no photochart, o presidente Alan Garcia está com baixíssima popularidade. Chávez jogará todo o dinheiro possível para controlar o governo de Lima. Quando acontecer isso ele completa seu arco bolivariano. Enquanto o governo brasileiro fizer tudo o que ele quer, fica tudo bem. Mas no futuro pode haver tensão entre nós. Eles têm força econômica, saída para o Pacífico, Atlântico, Caribe e um governo que gosta de confrontos. Nosso problema não é militar com os Estados Unidos, é de geopolítica da região — disse o general.

Aqui a real intenção do artigo toma forma, para a extrema direita brasileira o problema é o Chavez, a Colômbia pode se ocupada pelos EUA, é normal e natural, afinal estão apenas tomando posse de seu quintal. Ele controla os governos da Bolívia, Equador, etc.. É versão distorcida da realidade dos fascistas.

Para o militar, não há qualquer ameaça dos americanos sobre o território brasileiro. Na avaliação que faz, os americanos perderam a base de Manta no Equador, perderam a presença na Bolívia, onde a DEA (departamento de combate às drogas) trabalhava livremente. Além disso, não têm tido tanto sucesso assim na Colômbia:

— As Farc estão mais enfraquecidas, mas o tráfico não teve queda sensível. Os americanos já estão na Colômbia há muito tempo e todo mundo sabe.

Está se lamentando, mas a realidade é dura, apenas comprovou que as bases nada tem haver com a guerrilha, e são ineficazes contra o Tráfico de Drogas, portanto, servem para outro objetivo, porém, enquanto permanecemos um quintal subordinado, não tem problema, afinal, não precisamos ser ocupados.

Ontem, Hugo Chávez escalou e falou que as bases americanas na Colômbia podem detonar uma guerra na América do Sul. É claro, pura retórica. Ele gosta de manter esse clima de beligerância no qual cresce, aparece, e foge do desgaste provocado pelas crises política e econômica.
Ora se ele é apenas um bufão, porque então as bases?

Nesta situação, cabe ao Brasil manter seu tradicional equilíbrio com o qual vem se mantendo em paz por mais de um século com os países do continente. O que deveria ser evitado é tomar satisfação da Colômbia e ser condescendente com a Venezuela. É achar normal que a Venezuela faça exercícios com a esquadra russa, mas tratar o acordo militar dos Estados Unidos com a Colômbia como um risco iminente de invasão do território brasileiro.

Aí a mentira toma forma, a Venezuela não tem bases russas, exercício com os EUA nós fazemos quase todo ano com a US Navy, assim, nada podemos falar mesmo, são duas coisas diferente, tratadas de forma diferente.

Quando veio a esquadra russa, circularam rumores de que o presidente Lula não gostou, mas oficialmente o Brasil não disse que os russos aqui, em águas venezuelanas, lembravam a guerra fria. Hugo Chávez criticou quem pensasse nisso. “Este é um velho plano. Trataram de especular que é a nova Guerra Fria, toda uma manipulação, isso não é nenhuma provocação, é um intercâmbio entre dois países livres e soberanos”, disse Chávez na noite da chegada dos navios russos. No fim, os dois países assinaram um acordo para a construção de uma usina nuclear na Venezuela.

O Governo brasileiro não viu com bons olhos, mas nada podia fazer porque faz exercícios com a US Navy.

O semi-ministro das relações exteriores do Brasil, Marco Aurélio Garcia, disse sobre as bases americanas na Colômbia que cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça. A expressão é engraçada, mas não traduz o clima no país, nem nas relações com os Estados Unidos. O Brasil não é uma republiqueta ameaçada, é um país soberano, que saberá manter essa posição. Não precisa tremer diante de qualquer coisa, nem deixar que o rabo balance o cachorro, como, por exemplo, aceitando que Chávez dê o tom da nossa atitude diplomática, na relação com o nosso maior parceiro comercial e país do qual recebemos o maior volume de investimentos.Aqui as provocações da porta-voz do fascismo aparece, Marco Aurélio Garcia é assessor da Presidência da República, como o ex-general dos EUA que veio aqui, fazendo um papel que somente a Hilary Kliton poderia fazer, mas os EUA podem, já no Brasil, não pode, é a tática antiga da demonização dos adversários da Globo. Acho ótimo a Leitão falar em soberania, ela não tem a menor noção do que significa esse termo.

[]´s

[orestespf]

Perfeito professor,já havia citado seus posts da 1025.

Agora sente o drama da intenção:"O Exército se sente ameaçado pela presença de bases americanas na Colômbia? Um general me disse que não.."

Fiquem tranquilos,com tudo que vem do norte,somos todos um bando de paranóicos,antiamericanos e chavistas que ficam querendo botar pelo em ovo.

Inclusive "UM GENERAL" me disse que não...

Um quem????só um?

Sds.

Se tiver vivo ainda, deve ser o pai dela, aquele que a fez passar sérios conflitos pessoais durante uma fase de sua vida. Deixo claro que falo isso porque ouvi da boca da mesma tais falas, logo foi público, portanto não é invenção minha.

Se não foi o pai, deve ter sido um "próximo". Mas deixo claro que não estou fazendo apologia alguma a uma imagem ruim dos militares, estou criticando aqui o "um X me disse que...", visto que qualquer um pode dizer tal coisa, inclusive o ex-general americano, não é?


Abração, amigo Bender!!!

Orestes

[GDA_Fear]

O Chavéz disponibilizo sim bases venezuelanas para a Rússia, se eles aceitaram é outros quinhentos.

[Marino]

Se lembram por onde foi o voo dos Tupolev russos quando operaram na Venezuela?

[orestespf]

O Chavéz disponibilizo sim bases venezuelanas para a Rússia, se eles aceitaram é outros quinhentos.

Fontes???

Uma coisa é retórica, outra coisa é saber se o "ato" foi homologado.

Bem, o lance das bases me preocupa pouco... Bem, me refiro as da Colômbia.

Abração, amigo GDA!!!

Orestes

[orestespf]

Se lembram por onde foi o voo dos Tupolev russos quando operaram na Venezuela?

Oh, lá vem o Marino...

Salve mano velho, marretou a cobra, ufa!!!

Orestes, ainda sendo "pró-rato".

[Bender]

"Entre as bases na Colômbia e o nosso território tem a selva. Não dá para as tropas se movimentarem por terra. Para isso, eles têm porta-aviões, bombardeiros que reabastecem no ar e supremacia aérea.”

Olha galera,pela selva eles não vem,e não adianta nós gastarmos uma baba de bilhões em equipamentos,para nos defendermos,pois no caso deles, se quiserem vem de porta-aviões, borbardeiros que reabastecem no ar e tem supremacia aérea na face da terra. F.deu de vez

Ou seja,fiquemos de quatro e aguardemos a naba,sem gastar dinheiro com armas,que no final das contas não servirão para nada,na realidade é mais barato e sensato,ficarmos quietinhos com as manguinhas pra dentro.

Eu morro e não vejo tudo nessa vida

Sds