Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#76 Mensagem por Tupi » Dom Ago 02, 2009 9:17 pm

FOLHA - Quem paga a conta da triplicação do que o Brasil paga pela cessão de energia e da doação de uma linha de transmissão de US$ 450 milhões para eles consumirem lá uma energia que hoje a gente consome cá?
AMORIM - Pelo amor de Deus! Eles são donos de metade da usina, de metade da água. Eu não posso querer ficar com toda a energia. O que o presidente Lula decidiu é que não será o consumidor. [024] [024] [024]
Ninguem falou que iria ficar com toda a energia. :roll:
O que esta em questão, é quanto custou e custa esta energia que é vendida para o Brasil.
E isso os PTralhas não estão colocando na balança para discutir. [004]





Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#77 Mensagem por EDSON » Dom Ago 02, 2009 9:49 pm

Eu acho este negócio de reclamar do novo acordo em que fomos prejudicados, muito bom, até quem fim nós brasileiros nos preocupamos com acordos lesa a pátria.

Gostaria de um movimento assim na época da privatização da Vale.




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#78 Mensagem por Vitor » Dom Ago 02, 2009 10:30 pm

Ué, a Vale é muito mais rentável e produtiva e emprega muito mais pessoas hoje do que na época que era pública, resumindo, é uma potência da mineração mundial, nós não perdemos nada.




NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#79 Mensagem por EDSON » Dom Ago 02, 2009 10:41 pm

Errado! Não se privatiza empresas em todo seu capital principalmente as estratégicas. As ferrovias acabaram indo junto no bolo onde neste caso só atende a um setor econômico na sociedade. E álias, dinheiro da privatização ninguém viu e ninguém sabe onde foi parar.

Ferrovias contruídas pelo Exército que atendem só a grandes mineradoras que não repassam dinheiro para operar na malha ferroviária .


A título de informação, nosa malha ferroviária vai de Lisboa até Moscou e volta até Budapeste na Hungria. Falta tambem integrar melhor esta rede.


Rede ferroviária é usada no sistema de defesa da nação.




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#80 Mensagem por Marino » Seg Ago 03, 2009 10:26 am

Documento sobre bases gera suspeitas do Brasil

Texto da Força Aérea americana exalta autonomia de voos partindo da Colômbia

Governo brasileiro indagará o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, que visitará o país nesta semana, sobre o assunto

ELIANE CANTANHÊDE

COLUNISTA DA FOLHA

O governo brasileiro questionará o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jim Jones, que vem a Brasília nesta semana, sobre um documento da Força Aérea dos EUA apresentado em abril, num seminário militar, defendendo o uso de uma base no centro da Colômbia, como plataforma de operações de longo alcance.

O documento põe em dúvida as versões preliminares dos EUA e da Colômbia de que a ampliação do acordo militar dos dois países visa exclusivamente o combate ao narcotráfico, sem nenhum objetivo estratégico militar.

Pelo documento, operações a partir da base de Palanquero com o avião militar C-17 podem cobrir metade do continente sem necessidade de paradas técnicas de reabastecimento, o que reforça a desconfiança do Brasil e de países vizinhos de que o objetivo da ampliação militar americana na Colômbia não é interno, para combate à narcoguerrilha, mas externo, para aumentar a presença dissuasória no continente.

A viagem protocolar de Jim Jones já estava marcada previamente, mas ganhou importância com as tensões Colômbia-Venezuela. Ele terá encontros na quarta com os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores) [057] [057] [057] e Nelson Jobim (Defesa), além de se reunir amanhã com o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia [057] [057] [024] .

Amorim [057] já cobrou publicamente "transparência" na ampliação da presença americana em bases colombianas. As embaixadas em Washington e em Bogotá já pediram informações oficiais aos dois governos.

Uma das dúvidas brasileiras quanto ao avanço dos EUA sobre bases localizadas na Colômbia é que ele é justificado com o combate à guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), mas o próprio governo colombiano diz há tempos que elas já estão bastante fragilizadas.

Ao contrário, o Brasil analisa duas hipóteses: a de que a intenção dos EUA seja transferir para a Colômbia os equipamentos, o efetivo e as operações da sua base de Manta, no Equador, depois que o presidente equatoriano, Rafael Correa, se recusou a renovar o acordo militar com os EUA.

Além disso, Planalto e Itamaraty temem que a investida dos EUA tenha como meta neutralizar a aproximação da Venezuela com o Irã e com a Rússia.



Defesa de Chávez [024]

Na semana passada, a embaixadora Vera Machado, subsecretária de temas bilaterais do Itamaraty, fez três perguntas ao chefe do Comando Sul dos EUA, general Douglas Fraser, que esteve em Brasília: se as bases serão americanas ou continuarão sob controle da Colômbia; se haverá aumento de efetivo e qual é, efetivamente, a intenção da ampliação da presença americana no país.

Fraser contra-atacou perguntando sobre o questionamento da Colômbia e da Suécia ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sobre armas suecas que foram vendidas aos venezuelanos e acabaram em mãos de guerrilheiros das Farc.

Em entrevista publicada ontem pela Folha, Amorim [057] disse que não dá para comparar a questão das armas suecas com o aumento da presença dos EUA em bases colombianas [024] . "[A questão das armas] é desse tamanhinho comparada com as bases militares", disse.

Segundo ele, as armas são de 1988 e ainda não se sabe se foram parar com as Farc antes ou depois de Chávez e como. "E se foram roubadas?"

Amorim [057] contou que, na conversa com Machado, Fraser disse que uma das preocupações, hoje em dia, é que há até "veículos submersíveis" que levam armas para os EUA e as trazem para a América do Sul.

Concluiu o ministro: "Então, há armas de várias procedências e nem por isso você pode acusar os EUA de estar mandando essas armas para as Farc ou para favelas do Rio. Muitas armas chegam lá, nas Farc, como chegam nas favelas do Rio".




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#81 Mensagem por Marino » Seg Ago 03, 2009 10:33 am

Mais equilíbrio





PRINCIPAL PONTO de tensão na América do Sul, as relações da Colômbia com seus vizinhos "bolivarianos" Venezuela e Equador passam por mais um momento delicado. O motivo da discórdia é o reforço da atuação Militar norte-americana em território colombiano.

O novo acordo entre os dois países está ligado ao fato de o Equador ter se recusado a renovar a permissão de uso da base de Manta pelos EUA. Já o governo colombiano considera que o apoio de Washington continua sendo indispensável para suplantar a guerrilha. Criticado por Hugo Chávez, o presidente Álvaro Uribe reagiu com a insinuação de que Caracas teria fornecido lança-foguetes para as Farc.

Na semana passada, o presidente Lula manifestou descontentamento com a decisão colombiana e novamente criticou a reativação da Quarta Frota Naval dos EUA para atuar no Atlântico Sul. Ontem, em entrevista à Folha, o chanceler Celso Amorim reafirmou o desconforto do governo brasileiro com as movimentações norte-americanas.
Está certo o Brasil em expressar apreensões sobre o que parece ser uma estratégia de aumento da presença Militar da superpotência na região. Não é bom para o continente que se criem desequilíbrios e condições propícias a uma corrida Militarista.

É preciso entretanto que o Itamaraty supere a surrada retórica antiamericanista e deixe de tratar Chávez como uma espécie de líder folclórico e inimputável, sempre vítima de interpretações equivocadas, cujas ações nunca representam nenhum tipo de ameaça. Não é demais lembrar que o presidente venezuelano firmou acordos Militares com a Rússia e ofereceu instalações para as forças daquele país. O governo brasileiro nada disse.
O Brasil reúne condições de exercer papel relevante no cenário regional e internacional. Mas, sem equilíbrio, o risco é que perca a confiança e o respeito necessários para essa missão.




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#82 Mensagem por gaitero » Seg Ago 03, 2009 1:43 pm

EDSON escreveu:Errado! Não se privatiza empresas em todo seu capital principalmente as estratégicas. As ferrovias acabaram indo junto no bolo onde neste caso só atende a um setor econômico na sociedade. E álias, dinheiro da privatização ninguém viu e ninguém sabe onde foi parar.

Ferrovias contruídas pelo Exército que atendem só a grandes mineradoras que não repassam dinheiro para operar na malha ferroviária .


A título de informação, nosa malha ferroviária vai de Lisboa até Moscou e volta até Budapeste na Hungria. Falta tambem integrar melhor esta rede.


Rede ferroviária é usada no sistema de defesa da nação.
Nego velho anda assistindo a TV Educativa... :wink:

Pois bem, estas correto, não se pode privatizar uma empresa que possui monopólio, esta regra é muuuito antiga. Além de prejudicar a receita da agro-indústria e da industria em geral, muitas empresa privadas tendem a destinar seu lucro para a matriz no seu país de origem, acabando com os investimentos e causando um gargalo produtivo, que consequentemente aumenta os custos dos produtos nacionais, reduzindo assim os lucros de nossas empresas.

Apenas um ponto, 80% de toda a riqueza industrial do Brasil esta no litoral, então devemos investir pesado é em navios mercantes e portos modernos como o de Paranaguá.

Não menos importante, devemos desenvolver uma malha ferroviária que desloque as riquesas do interior, 20%, para o litoral, onde deverá ser transportada de navio para seus respectivos consumidores. A Ferroeste é um exemplo. Assim como a Ferrovia da Vale.

Aqui no Parana, faz-se necessário uma nova linha Curitiba-Paranaguá, mais eficiente, além da ampliação da Ferroeste até o Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraguai. Todos estes projetos já estão prontos e aguardando aprovação, o custo total será de 3 bilhões de reais, muito pouco para os benefícios que isto trará.




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#83 Mensagem por PRick » Seg Ago 03, 2009 2:31 pm

Concluiu o ministro: "Então, há armas de várias procedências e nem por isso você pode acusar os EUA de estar mandando essas armas para as Farc ou para favelas do Rio. Muitas armas chegam lá, nas Farc, como chegam nas favelas do Rio".
Perfeito, se cobram coisas da Venezuela que não vale para os outros, nenhuma das armas das FARC foram fabricadas na Colômbia, vieram de fora, e de diversas procedências.

Se as FARC´s estão sendo derrotadas, ou estão derrotadas, as bases novas não tem sentido, ou não servem para isso, e nesse caso, servem para inferfirir nos paises vizinhos.

Acordos militares podem ser feitos, nós fizemos, os colombianos e os venezuelanos, porém, somente os colombianos terão bases de um potência estrangeira.

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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#84 Mensagem por Wolfgang » Seg Ago 03, 2009 9:20 pm

Uribe explicará acordo com EUA ao Chile, Peru e Brasil
AE-AP - Agencia Estado Tamanho do texto? A A A A
BOGOTÁ - O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, partirá amanhã para uma viagem aos países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), com exceção da Venezuela e do Equador, que são os maiores críticos à negociação de Bogotá com Washington para que os Estados Unidos usem bases militares colombianas. Uribe estará no Brasil na quarta ou quinta-feira. Antes, ele irá ao Peru e ao Chile. Após visitar Brasília, onde deverá ter uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Uribe deverá ir a Buenos Aires para conversar com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. A viagem de Uribe a Buenos Aires ainda não está confirmada.



"A viagem será para abordar os temas do terrorismo na Colômbia, seus riscos e os assuntos relacionados com a Unasul", disse o porta-voz da presidência da Colômbia, César Mauricio Velásquez. A viagem de Uribe foi anunciada após países tradicionalmente próximos a Bogotá, como o Brasil e o Chile, expressarem preocupações com o acordo negociado entre Colômbia e EUA.




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#85 Mensagem por Penguin » Seg Ago 03, 2009 9:39 pm

PRick escreveu:
Concluiu o ministro: "Então, há armas de várias procedências e nem por isso você pode acusar os EUA de estar mandando essas armas para as Farc ou para favelas do Rio. Muitas armas chegam lá, nas Farc, como chegam nas favelas do Rio".
Perfeito, se cobram coisas da Venezuela que não vale para os outros, nenhuma das armas das FARC foram fabricadas na Colômbia, vieram de fora, e de diversas procedências.

Se as FARC´s estão sendo derrotadas, ou estão derrotadas, as bases novas não tem sentido, ou não servem para isso, e nesse caso, servem para inferfirir nos paises vizinhos.

Acordos militares podem ser feitos, nós fizemos, os colombianos e os venezuelanos, porém, somente os colombianos terão bases de um potência estrangeira.

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Uma coisa é o mercado negro de armas. Este existe em qualquer lugar do mundo.

Outra coisa é as armas saírem do arsenal do exército do país A e ir parar nas mãos de um grupo terrorista que atuam no país B. E haver fortes indícios de ligação entre o país A e o grupo terrorista em questão. No mínimo o país A deveria dar alguma satisfação de quanto, quando e como as armas foram "desaparecidas".

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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#86 Mensagem por PRick » Seg Ago 03, 2009 10:26 pm

Santiago escreveu:
PRick escreveu: Perfeito, se cobram coisas da Venezuela que não vale para os outros, nenhuma das armas das FARC foram fabricadas na Colômbia, vieram de fora, e de diversas procedências.

Se as FARC´s estão sendo derrotadas, ou estão derrotadas, as bases novas não tem sentido, ou não servem para isso, e nesse caso, servem para inferfirir nos paises vizinhos.

Acordos militares podem ser feitos, nós fizemos, os colombianos e os venezuelanos, porém, somente os colombianos terão bases de um potência estrangeira.

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Uma coisa é o mercado negro de armas. Este existe em qualquer lugar do mundo.

Outra coisa é as armas saírem do arsenal do exército do país A e ir parar nas mãos de um grupo terrorista que atuam no país B. E haver fortes indícios de ligação entre o país A e o grupo terrorista em questão. No mínimo o país A deveria dar alguma satisfação de quanto, quando e como as armas foram "desaparecidas".

[]s

Todas as armas que estão no mercado negro sairam de arsenais de algum país, ou então os fabricantes estão vendendo elas e a Venezuela não fabrica armas. E não existe qualquer prova de apoio de qualquer governo da AL às FARC, se existisse apoio externo as FARC, de modo maciço, a situação da Colômbia estaria bem diferente. Nem mesmo Cuba tem dado apoio as FARC. Quem apoia as FARC são os traficantes e os consumidores das drogas.

Até agora, o que existe de armamento das FARC, evidência suprimento no mercado negro, ou tendo como fornecedor as próprias FA´s da Colômbia, quer por roubos e furtos, quer por combates diretos. Não existe nenhum sinal de qualquer outros armamentos, que não sejam armas pessoais, morteiros leves, RPG´s, granadas, etc...

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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#87 Mensagem por Penguin » Ter Ago 04, 2009 11:16 am

Santiago escreveu:
Santiago escreveu: É....esse problema pode ser visto de distintos ângulos.

As FARC e grupos paramilitares estão efetivamente fora de controle do Governo colombiano.
Esse grupos se associaram com o tráfico, criaram santuários para produção e se financiam com o comércio das drogas. Ou seja, há uma explosiva associação entre os grupos guerrilheiros, paramilitares e o tráfico. E um país fica refém desse problemática sem uma aparente solução. Para complicar as coisas, esses grupos guerrilheiros recebem "apoios externos".

O problema é onde essa produção vai parar majoritariamente: EUA.

Isso é também uma ameça transnacional.

A Colômbia quer resolver seu imenso e interminável fardo. A Unasul não vai resolver o problema da Colômbia (muito pelo contrário). Os EUA não são conhecido pela inação.

Uma curiosidade...porque nunca houve choradeira contra a base dos EUA no Equador (Manta)?

Além da Colômbia, os americanos estão em negociação para usar a Guiana francesa e tentaram usar a base de Recife...Será que os aliados franceses da OTAN vão se negar? Duvido...

Imagem


(...)
The SouthCom is also pursuing access to a site in French Guiana that would permit military aircraft to reach sites in Africa, via the Ascension Islands, according to AMC. SouthCom apparently sought use of facilities in Recife, Brazil for the same purpose, but "the political relationship with Brazil is not conducive to the necessary agreements," AMC wrote.
(...)

http://www.no-bases.org/show_news/new_m ... in_america
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol

Uribe sai em defesa de bases americanas

Presidente colombiano diz, em entrevista, que país não é "agressor internacional" e visa combater terrorismo interno Nem mandatário nem seu chanceler irão a Quito para cúpula da Unasul, no dia 10; Lula havia defendido fórum para debater a crise regional


O presidente colombiano, Álvaro Uribe, saiu em defesa do acordo militar que permitirá aos EUA utilizar três bases na Colômbia dizendo que o pacto está sendo negociado não porque seu país seja um "agressor da comunidade internacional", mas para combater o terrorismo que o assola internamente.

Em entrevista à revista colombiana "Ahora", Uribe disse que o novo pacto pode ser chamado de "uma fase melhorada do Plano Colômbia" -que rendeu US$ 5,5 bilhões dos EUA para combate à guerrilha e ao narcotráfico desde 1999.

O novo acordo, previsto para ser finalizado neste mês, permitirá a Washington manter 1.400 pessoas entre militares e civis nos próximos dez anos e compensará o recente fechamento da base americana de Manta, no Equador. Os EUA preveem investimentos de até US$ 5 bilhões pelo novo pacto.

Ante a péssima repercussão regional do anúncio das negociações, sobretudo com a Venezuela, o presidente colombiano pediu "paciência". "Nosso país respeita as leis, nosso grande problema é o terrorismo interno. Nas relações internacionais, devemos ser pacientes."

A Venezuela havia acusado anteontem o vizinho de tentar "justificar" a permissão do uso de suas bases pelos EUA ao insinuar que Caracas forneceu lança-foguetes encontrados com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em outubro do ano passado.

As cobranças feitas por Bogotá no início da semana motivaram o anúncio pelo presidente Hugo Chávez, na última terça, do congelamento das relações diplomáticas e econômicas bilaterais e da convocação do embaixador venezuelano no país, além da ameaça de expropriação de empresas colombianas.

Os artefatos, de fabricação sueca, haviam sido vendidos a Caracas em 1988. A transação foi confirmada pela Suécia, que também cobra explicações da Venezuela pelas apreensões.

Na entrevista, Uribe defendeu ainda a opção de preservar a já consolidada, e controversa, estreita aliança com os EUA -a Colômbia é o maior parceiro militar do país na América do Sul, com crescentes programas de treinamento e inteligência.

"A Colômbia tem recebido dois tipos de ajuda: uma retórica, de tapinhas no ombro, de expressão de pêsames nos momentos em que temos sofrido tanto; e uma prática, que temos recebido dos EUA, em nome da corresponsabilidade."

O presidente colombiano disse que o acordo com os EUA está sendo negociado para que "as novas gerações possam desfrutar do direito de superar totalmente a violência interna".

Unasul

A mais recente crise regional não dá sinais, porém, de que possa melhorar no curto prazo. A Chancelaria colombiana disse ontem que nem Uribe nem o seu ministro das Relações Exteriores, Jaime Bermúdez, participarão da próxima reunião de cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), no dia 10, em Quito (Equador).

Bogotá não informou quem representará o governo no encontro do bloco que reúne os 12 países sul-americanos nem o porquê da ausência de Uribe.

Anteontem, em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua homóloga chilena, Michelle Bachelet, haviam defendido o bloco como o fórum ideal para a resolução da crise.

Ambos haviam defendido também a convocação do Conselho Sul-Americano de Defesa -órgão da estrutura da Unasul criado no ano passado.

O presidente Lula havia dito, inclusive, que pretendia "conversar pessoalmente" sobre o acordo militar com Uribe justamente em Quito. O brasileiro afirmou que não lhe "agrada" a presença militar americana.

A cúpula da Unasul marcará a passagem da presidência rotativa do bloco, atualmente exercida por Bachelet, para o presidente do Equador, Rafael Correa -que rompeu relações diplomáticas com a Colômbia após a operação militar de Bogotá contra um acampamento das Farc em solo equatoriano em março do ano passado.

Com agências internacionais

Não foi possível um acordo com o Brasil para a utilização de Recife (SOFA), os americanos vão se acertar com os franceses seus aliados da OTAN. E a vida segue.



FSP, 04/08/2009

Base será usada para reabastecer aviões de carga


RICARDO BONALUME NETO

A base aérea colombiana de Palanquero deverá ser incluída no esquema global de rotas da força aérea dos EUA para o transporte estratégico global de carga e pessoal. Os EUA utilizam hoje 39 bases aéreas em todo o mundo com esse objetivo e planejam operar em 44 bases no período de 2015 a 2025. Por enquanto, nenhuma é na América do Sul.

Além de atuar em ações locais contra o narcotráfico, a base servirá para reabastecimento de aviões de carga, especialmente o C-17 Globemaster III. "Todo esforço será feito para maximizar a infraestrutura existente dentro da estratégia", afirma o documento público "Estratégia Global em Rotas", produzido pelo Comando de Mobilidade aérea da força aérea americana.

A Folha revelou ontem que o Brasil, que expressou preocupações com a ampliação da presença militar americana na Colômbia, vai indagar o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jim Jones, que visita o Brasil nesta semana, sobre o documento. Os EUA estão procurando bases para reabastecer e em certos casos fazer algum tipo de manutenção dos seus aviões de carga, principalmente o modelo C-17, capaz tanto de transporte estratégico como tático.

Transporte "estratégico" significa aquele feito a longas distâncias. Para isso os EUA usam principalmente o C-5 Galaxy e o C-17. Transporte "tático" é o realizado regionalmente em um teatro de operações. O C-17 também o faz, mas o principal cargueiro tático é o C-130 Hercules, também usado pela força aérea Brasileira.

Para ter acesso mais fácil à África, os EUA pensaram em Recife, de onde o acesso é fácil à ilha de Ascensão, base britânica no meio do Atlântico. Mas considerações políticas fizeram os americanos desistir da ideia e optar por negociar o acesso a Caiena, na Guiana Francesa. "O relacionamento político com o Brasil não é conducente para os acordos necessários. Mais ainda, Recife está a 4.100 milhas náuticas [7.597 km] da base aérea de Charleston, colocando-a fora da distância ponto a ponto do C-17", dizem os autores do estudo.

O AMC divide em quatro níveis, de acordo com as instalações disponíveis, as bases aéreas que usa em vários países. Por "base" não se deve entender necessariamente um ponto de apoio para operações de intervenção militar, pois isso significaria envolver o país anfitrião em um conflito externo com um terceiro país.

O nível 1 inclui tanto grande capacidade de manutenção como tamanho para receber muitos aviões de carga. O nível 2 permite manutenção em menor escala e pequena capacidade de lidar com passageiros. O nível 3 tem ainda menor capacidade de manutenção e de passageiros.

Palanquero fará parte do nível 4, de bases "expedicionárias" -de limitadas instalações para grandes aviões de transporte, embora sejam adequadas a aviões de combate. A Câmara dos Representantes (deputados) americana já aprovou US$ 46 milhões a serem investidos em Palanquero para adequar a base aos anseios americanos. Os fundos só podem ser usados, porém, após ser fechado um acordo com a Colômbia que "não impeça o Comando Sul de executar sua estratégia contra narcóticos para a região".




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#88 Mensagem por Marino » Qua Ago 05, 2009 10:10 am

Colômbia vai ceder 7 bases aos EUA

Decisão de ampliar instalações militares à disposição do Pentágono irrita vizinhos; acordo ainda não foi fechado

CARTAGENA DE ÍNDIAS, COLÔMBIA



O acordo discutido entre Washington e Bogotá deverá permitir que as forças americanas utilizem sete e não apenas três bases militares da Colômbia, disse ontem o comandante das Forças Armadas colombianas e ministro interino da Defesa, general Freddy Padilla. O anúncio foi feito em meio ao início de um giro do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, pelos países da região para explicar os objetivos do acordo militar.

Até então, a Colômbia havia confirmado a intenção de ceder apenas três bases aos EUA: Malambo, Palanquero e Apiay. As novidades estão no anúncio das bases do Exército de Tolemaida e Larandia e das bases navais de Cartagena e Bahía Málaga.

"Serão três bases aéreas, duas bases do Exército e duas bases navais", confirmou Padilla, na abertura de uma conferência sobre segurança regional, na cidade colombiana de Cartagena de Índias, da qual participam representantes de nove países, entre eles o chefe do Comando Sul dos EUA, general Douglas Fraser.

"É importante deixar claro que ainda não temos nenhum tipo de acordo", disse Fraser. A prudência do general deve-se à resistência que os países da região - o Brasil à frente - manifestaram à assinatura do acordo, o que obrigou tanto a Colômbia quanto os EUA a visitarem diversos países-membros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para explicar suas intenções.

O rechaço ao acordo teve início com a Venezuela e o Equador. Ambos temem que os EUA possam, a partir das bases colombianas, lançar operações aéreas contra países vizinhos.

Outros países, como o Brasil e o Chile, dizem que os assuntos militares que possam ter implicações regionais devem ser debatidos em foros amplos, como a Unasul, que se reunirá no dia 10, em Quito.

Uribe anunciou que não irá ao encontro da Unasul e preferiu cumprir uma extensa agenda de reuniões bilaterais com 6 dos 12 países-membros do grupo, começando ontem por Peru e Bolívia. Hoje, o presidente colombiano visitará os presidentes de Brasil, Paraguai e Chile.

A mensagem de Uribe aos presidentes latino-americanos deve seguir o tom expressado ontem por seu ministro interino da Defesa em Cartagena. "Ninguém, a não ser os terroristas e narcotraficantes, deve ter medo deste acordo transparente, que respeita as soberanias e os acordos internacionais", disse Padilla. Segundo ele, a colaboração com os EUA "busca simplesmente fortalecer a capacidade na luta contra esse flagelo global".

Fraser lembrou que "já existem militares americanos trabalhando em colaboração (com a Colômbia). Isso (é feito) de forma muito aberta, em coordenação com o Congresso dos EUA e vai continuar", disse.

O general americano não deu detalhes sobre o tipo de material militar que seria levado a essas bases, nem explicou que tipo de avião poderia operar nestes locais.

"Não tenho, neste momento, detalhes específicos sobre o tipo de material (que seria levado às bases), mas é importante ressaltar que o tipo de material que estará ali depende da Colômbia", disse Fraser.



AUSÊNCIA

O encontro em Cartagena contou com a presença de chefes militares da Argentina, Chile, México, Panamá, Paraguai, Peru, EUA e Uruguai, além da Colômbia, anfitriã da reunião.

O chefe do Estado-Maior da Defesa do Brasil, almirante Prado Maia, não foi ao encontro. A assessoria do Ministério da Defesa também não enviou nenhum representante e informou que Maia teve de "ficar em Brasília preparando um relatório para o presidente (Luiz Inácio Lula da Silva), atendendo a um pedido do (ministro da Defesa, Nelson) Jobim". A assessoria do Itamaraty também diz não ter enviado nenhum diplomata a Cartagena.




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#89 Mensagem por Marino » Qua Ago 05, 2009 10:12 am

Instalações já vinham sendo utilizadas por americanos, diz senador

Roberto Godoy



As sete áreas que serão ocupadas por diferentes tipos de instalações militares americanas em território da Colômbia já estão sendo utilizadas pelo contingente dos EUA. O acordo firmado pelo presidente Álvaro Uribe "vai apenas regularizar um fato", disse ontem o senador e ex-ministro da Defesa Rafael Pardo.

Nem todos os pontos receberão bases. Em Larandia, no sul do país, os consultores do Pentágono montaram o núcleo de inteligência das operações de repressão à guerrilha e ao narcotráfico. Assumindo o controle, vão expandir o centro de informações, que vai incorporar novos sistemas eletrônicos de alta tecnologia. No complexo de Tolemaida estão concentrados os programas de treinamento, reciclagem de pessoal e alojado o maior grupo de terceirizados, o amplo quadro de soldados profissionais fornecidos por empresas especializadas como a poderosa DynCorp.

O foco do plano mais ambicioso está fechado em Cartagena e Málaga, formando um arco entre o Mar do Caribe e o Oceano Pacífico. No sítio de Cartagena deve ser ativada uma ampla base aeronaval. Rafael Pardo acredita que terá recursos para dar apoio a eventuais forças-tarefa, formadas por vários navios. Na pequena Bahia Málaga, funciona um conjunto de logística e estocagem de material. O local todavia é visto como estratégico.

O ponto de amarração de todo o sistema é, todavia, a Base Aérea de Palanquero, com uma pista moderna de 3 mil metros e grandes hangares. É ao vértice de um triângulo formado pelas unidades de Malambo, no litoral Atlântico e Apiay, no centro geográfico da Colômbia. A função dessas facilidades é substituir e ampliar o trabalho da Base de Manta, que funcionava no Equador e foi desativada.

Grandes jatos E-3 Sentinela, versão especializada do Boeing 707, precisam realizar 1.600 missões de inteligência por ano.Os aviões, do 478º Esquadrão Expedicionário, são escoltados por caças F-16 e F-15 deslocados dos EUA e, nessa tarefa, agregados à 429ª Esquadrilha. Durante o voo, monitorados por radares de longo alcance instalados em Soto Cano, Honduras, os caças permanecem sobre águas internacionais - prontos para entrar em ação, mas, até agora, sem causar protesto pela invasão do espaço aéreo.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#90 Mensagem por Marino » Qua Ago 05, 2009 10:13 am

Brasil não aceita versão dos EUA sobre bases

Explicação de assessor de Obama é rejeitada; Lula espera recuo de Uribe

Denise Chrispim Marin, BRASÍLIA



O governo brasileiro não aceitou a versão dos EUA sobre as bases militares que o país quer usar na Colômbia. O general Jim Jones, assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, ouviu ontem no Palácio do Planalto que o acordo EUA-Colômbia sobre as bases "parece resquício da Guerra Fria". A declaração engrossa a lista de divergências entre Brasília e Washington e pode pôr em risco a expectativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de construir uma relação bilateral mais profunda com o governo de Barack Obama.

A expectativa brasileira é que a reação dos países da América do Sul leve a Colômbia a desistir do acordo.

"Afirmei que o presidente Lula manteve muito boas relações com o ex-presidente (George W.) Bush e alimenta uma expectativa ainda maior com Obama. Portanto, esperávamos que essa expectativa não viesse a ser frustrada", afirmou o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. O general leva para os EUA um recado: "Não desperdicem essa opinião favorável que existe no continente sobre Obama", contou Garcia.

O assessor relatou que, na conversa com Jones, enfatizou que a posição brasileira não era "idiossincrática" nem "ideológica", mas o ponto de vista de um governo que se relaciona muito bem com Colômbia e EUA. Para ele, a presença americana nas bases próximas à fronteira com a Amazônia brasileira também pode significar risco à soberania nacional. Isso porque ainda não há detalhes sobre os objetivos dessas bases.

O general americano não dirimiu as dúvidas de Garcia. Apenas repetiu que o efetivo dos EUA na Colômbia não deve aumentar e afirmou que as bases estariam voltadas a ações humanitárias e no combate ao tráfico.

"Cachorro mordido por cobra tem medo até de linguiça", resumiu Garcia, ao explicitar o temor de que as bases venham a abarcar objetivos que possam ferir a soberania nacional. "O fato de as bases existirem na região não nos parece um fator que contribua para a distensão."



CUSTO-BENEFÍCIO

A expectativa do governo brasileiro é a de que essa polêmica seja extinta com um recuo da Colômbia. A ocasião para tratar do assunto se dará amanhã, quando o presidente colombiano, Álvaro Uribe, desembarcará em Brasília para uma audiência com Lula. "Uribe avaliará o custo-benefício disso", declarou Garcia. Ele adiantou também que Lula insistirá para que Uribe participe da reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), no dia 10, em Quito, Equador.

Tanto no Palácio do Planalto quanto no Ministério da Defesa, a atual crise em torno das bases teve como ponto de partida a falta de consultas prévias aos países vizinhos e a repetição, de um modo confuso, de uma medida militar americana com impacto no Hemisfério Sul, como ocorreu com a reativação da 4ª Frota Naval americana, no ano passado.

COLABOROU TÂNIA MONTEIRO




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