Estados Unidos busca nuevas bases en la región
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- Marino
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Fronteira entre Colômbia e Venezuela já vive tensão
Moradores correm aos mercados, polícia amplia vistoria de veículos e caminhões-tanque paralisam entregas
Roberto Lameirinhas, CARACAS
Menos de 12 horas depois de o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ter anunciado o congelamento das relações com a Colômbia, a tensão se instalou entre a população da fronteira entre os dois países, principalmente nas pontes internacionais Simón Bolívar e Francisco de Paula Santander, que ligam o Estado de Táchira, no lado da Venezuela, ao departamento colombiano de Norte de Santander.
Embora o governo de Chávez assegure que não foi tomada nenhuma decisão de fechar, vigilantes dos dois lados intensificaram a revista de veículos e caminhões, enquanto a população das cidades venezuelanas próximas da divisa corria aos supermercados temendo uma nova onda de desabastecimento.
Caminhões-tanque que transportavam gasolina para Norte de Santander paralisaram suas atividades até que a missão diplomática colombiana se restabeleça em Bogotá.
O transporte mensal desses 8 milhões de litros de gasolina venezuelana está previsto num acordo que vence este mês e caminhoneiros colombianos temem ficar retidos na fronteira e sem assistência consular colombiana por causa da crise diplomática. Ontem, o ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, disse que a Venezuela revisará os acordos de fornecimento de gasolina à Colômbia.
A região fronteiriça entre Venezuela e Colômbia também se caracteriza pelo grande número de pequenos contrabandistas de gasolina, que compram o produto venezuelano por US$ 0,04 o litro e o revendem do lado colombiano com grande lucro. Ontem, segundo relatos de emissoras de TV venezuelanas, autoridades na Venezuela estavam intensificando a revista de carros com placas da Colômbia - alguns contrabandistas instalam tanques de combustíveis sobressalentes em seus veículos -, provocando longas filas na Avenida Venezuela, na localidade de San Antonio, em Táchira.
O intercâmbio comercial entre os dois países superou os US$ 2 bilhões somente entre janeiro e maio. No mesmo período do ano passado, foi de US$ 1,811 bilhão. Em 2007, essa cifra era de US$ 948 milhões.
A Colômbia supre seus vizinhos venezuelanos com alimentos, têxteis, máquinas e equipamentos. Com o fornecimento desses produtos em risco, moradores da fronteira anteciparam suas compras. Segundo a Fedecámaras, que reúne as associações empresariais da Venezuela, a crise econômica mundial já causou a perda de pelo menos 1 mil empregos diretos só na fronteira de Táchira. Com a disputa diplomática, a expectativa é que essa situação se torne ainda pior. Do lado colombiano, também há apreensão. "A Venezuela é nosso principal mercado e conseguir novos destinos para nossos produtos não é algo que se consiga fazer de um dia para outro", disse ao jornal de Caracas El Universal o presidente da Associação Colombiana de Produtores de Têxteis, Iván Amaya.
Moradores correm aos mercados, polícia amplia vistoria de veículos e caminhões-tanque paralisam entregas
Roberto Lameirinhas, CARACAS
Menos de 12 horas depois de o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ter anunciado o congelamento das relações com a Colômbia, a tensão se instalou entre a população da fronteira entre os dois países, principalmente nas pontes internacionais Simón Bolívar e Francisco de Paula Santander, que ligam o Estado de Táchira, no lado da Venezuela, ao departamento colombiano de Norte de Santander.
Embora o governo de Chávez assegure que não foi tomada nenhuma decisão de fechar, vigilantes dos dois lados intensificaram a revista de veículos e caminhões, enquanto a população das cidades venezuelanas próximas da divisa corria aos supermercados temendo uma nova onda de desabastecimento.
Caminhões-tanque que transportavam gasolina para Norte de Santander paralisaram suas atividades até que a missão diplomática colombiana se restabeleça em Bogotá.
O transporte mensal desses 8 milhões de litros de gasolina venezuelana está previsto num acordo que vence este mês e caminhoneiros colombianos temem ficar retidos na fronteira e sem assistência consular colombiana por causa da crise diplomática. Ontem, o ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, disse que a Venezuela revisará os acordos de fornecimento de gasolina à Colômbia.
A região fronteiriça entre Venezuela e Colômbia também se caracteriza pelo grande número de pequenos contrabandistas de gasolina, que compram o produto venezuelano por US$ 0,04 o litro e o revendem do lado colombiano com grande lucro. Ontem, segundo relatos de emissoras de TV venezuelanas, autoridades na Venezuela estavam intensificando a revista de carros com placas da Colômbia - alguns contrabandistas instalam tanques de combustíveis sobressalentes em seus veículos -, provocando longas filas na Avenida Venezuela, na localidade de San Antonio, em Táchira.
O intercâmbio comercial entre os dois países superou os US$ 2 bilhões somente entre janeiro e maio. No mesmo período do ano passado, foi de US$ 1,811 bilhão. Em 2007, essa cifra era de US$ 948 milhões.
A Colômbia supre seus vizinhos venezuelanos com alimentos, têxteis, máquinas e equipamentos. Com o fornecimento desses produtos em risco, moradores da fronteira anteciparam suas compras. Segundo a Fedecámaras, que reúne as associações empresariais da Venezuela, a crise econômica mundial já causou a perda de pelo menos 1 mil empregos diretos só na fronteira de Táchira. Com a disputa diplomática, a expectativa é que essa situação se torne ainda pior. Do lado colombiano, também há apreensão. "A Venezuela é nosso principal mercado e conseguir novos destinos para nossos produtos não é algo que se consiga fazer de um dia para outro", disse ao jornal de Caracas El Universal o presidente da Associação Colombiana de Produtores de Têxteis, Iván Amaya.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- lobo_guara
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
É exatamente isso o que os EUA querem: a discórdia e a derrocata econômica da América do Sul, e principalmente a falência de qualquer processo de integração econômica e social (militar então nem pensar), para que voltemos a depender exclusivamente do comércio com a Metrópole (no caso eles). Por isso esta certo o Lula quando faz das tripas o coração para manter o Mercosul e fortalecer a UNASUL ou ainda quando atua como bombeiro para buscar a pacificação dos nossos vizinhos nervosos.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
- lobo_guara
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
A propósito, penso que o Brasil deveria aproveitar que já está lá no Haiti e deveria fazer uma proposta para o governo Haitiano para estabelecer uma base aero-naval naquele país. Em troca poderíamos ofertar auxílio econômico e se fosse da vontade do Haiti poderíamos organizar novamente suas forças armadas (sob novas bases) através da cedência de equipamento e treinamento.
Através dessa base o Brasil poderia fortalecer sua influência sob os países do Caríbe, atuar no cobate ao tráfico internacional de drogas e sobretudo posicionar um conjunto de tropas estratégicas com capacidade de pronto emprego, capaz de atuar em crises internacionais e servir de posto avançado para a defesa tanto das nossas rotas marítimas como do nosso espaço aéreo. Uma iniciativa desse tipo estaria totalmente condizente com o status geopolítico de um país que postula uma cadeira permanente no CS.
Através dessa base o Brasil poderia fortalecer sua influência sob os países do Caríbe, atuar no cobate ao tráfico internacional de drogas e sobretudo posicionar um conjunto de tropas estratégicas com capacidade de pronto emprego, capaz de atuar em crises internacionais e servir de posto avançado para a defesa tanto das nossas rotas marítimas como do nosso espaço aéreo. Uma iniciativa desse tipo estaria totalmente condizente com o status geopolítico de um país que postula uma cadeira permanente no CS.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Brasília se alia a Madri contra bases dos EUA
Governos articulam ação conjunta para lidar com intenção americana de expandir sua presença militar na Colômbia
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
FLÁVIA MARREIRO
DA REPORTAGEM LOCAL
Os governos da Espanha e do Brasil articulam reações conjuntas da União Europeia e da América Latina contra a intenção dos EUA de ampliarem sua presença militar na Colômbia, com distribuição de soldados e civis americanos em três bases no país.
Para Espanha e Brasil, isso significa trazer para a região a lógica da militarização e uma corrida armamentista, com a Colômbia servindo de plataforma para os EUA e a Venezuela, para a Rússia.
"É preciso cuidado para evitar tensão e militarismo na América Latina. Essa não é a melhor resposta aos problemas na região", disse o chanceler da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, depois de encontros com o presidente Hugo Chávez (Venezuela), anteontem, em Caracas, e com o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores), ontem, em Brasília.
O Itamaraty orientou o embaixador em Washington, Antonio Patriota, a questionar detalhes sobre a ampliação da presença nas três bases, em Malambo, Palanquero e Apiay.
Amorim cobra "transparência" e diz que o Brasil quer saber se o comando das operações ficará com os EUA ou com a Colômbia e se haverá ampliação no limite de até 800 militares e de até 600 civis norte-americanos acertado no chamado Plano Colômbia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem em São Paulo, ao lado da colega chilena, Michelle Bachelet, que não lhe "agrada" a ideia de que os EUA ampliem a presença militar na Colômbia e defendeu que o acordo entre Washington e Bogotá, ainda em negociação, seja tratado na reunião da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) no Equador, no próximo dia 10.
Lula pediu que seja convocado o Conselho de Defesa da Unasul, criado no ano passado, para discutir o espinhoso tema de segurança nas fronteiras e o futuro acerto militar. Presidente pro-tempore do órgão multilateral, Bachelet, corroborou o chamado.
"Posso dizer que a mim não me agrada mais uma base na Colômbia. Mas como eu não gostaria que o [presidente da Colômbia, Álvaro] Uribe desse palpite nas coisas que eu faço no Brasil, eu prefiro não dar palpite nas coisas do Uribe", continuou o brasileiro. Ele disse preferir "conversar pessoalmente" com Uribe em Quito.
A presidente do Chile defendeu que é preciso chegar a um acordo "porque por certo há países que não estão tranquilos" com a negociação Washington-Bogotá.
Lula traçou paralelo entre o possível acordo dos EUA e a Colômbia e a Quarta Frota Naval americana, reativada no ano passado. O presidente lembrou que o Brasil havia dito a Washington, por carta, que "não via com bons olhos" a reativação da esquadra, comando naval responsável por todas as embarcações militares americanas nas águas da América Latina e do Caribe. O motivo, repetiu Lula, é que "a linha territorial dela [da esquadra] é quase em cima do nosso pré-sal".
Crise bilateral
No discurso do governo Álvaro Uribe, a Colômbia manterá o controle das três bases, que seguirão sendo de combate ao narcotráfico e com o efetivo estrangeiro dentro do limite já anteriormente estabelecido dentro do Plano Colômbia.
No entanto, alastra-se na América Latina e estende-se agora para a Europa, via Espanha, o temor de que o novo governo dos Estados Unidos esteja recuando no discurso antibelicista e anti-invasivo do presidente Barack Obama.
A percepção nos países sul-americanos, levada à Europa, é a de que o governo Obama está usando as bases na Colômbia para neutralizar a crescente aproximação da Venezuela de Chávez tanto com os russos, dos quais adquiriu equipamentos bélicos, quanto com o Irã -adversário de Washington.
Moratinos voou de Caracas para Brasília anteontem à noite para jantar com autoridades brasileiras, inclusive com o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia. Um dos temas foi a tensão Colômbia-Venezuela.
Garcia está indo para Caracas e para Bogotá como enviado de Lula para obter informações e tentar mediar o diálogo entre Chávez e Uribe. Ele vai tentar articular a ida de Chávez à Colômbia na semana que vem.
A Venezuela retirou na terça seu embaixador do país vizinho, depois de cobranças públicas para que explicasse o achado de armas do Exército venezuelano com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O governo Chávez diz que a acusação é uma "cortina de fumaça" para desviar a atenção da discussão sobre as bases militares.
Governos articulam ação conjunta para lidar com intenção americana de expandir sua presença militar na Colômbia
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
FLÁVIA MARREIRO
DA REPORTAGEM LOCAL
Os governos da Espanha e do Brasil articulam reações conjuntas da União Europeia e da América Latina contra a intenção dos EUA de ampliarem sua presença militar na Colômbia, com distribuição de soldados e civis americanos em três bases no país.
Para Espanha e Brasil, isso significa trazer para a região a lógica da militarização e uma corrida armamentista, com a Colômbia servindo de plataforma para os EUA e a Venezuela, para a Rússia.
"É preciso cuidado para evitar tensão e militarismo na América Latina. Essa não é a melhor resposta aos problemas na região", disse o chanceler da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, depois de encontros com o presidente Hugo Chávez (Venezuela), anteontem, em Caracas, e com o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores), ontem, em Brasília.
O Itamaraty orientou o embaixador em Washington, Antonio Patriota, a questionar detalhes sobre a ampliação da presença nas três bases, em Malambo, Palanquero e Apiay.
Amorim cobra "transparência" e diz que o Brasil quer saber se o comando das operações ficará com os EUA ou com a Colômbia e se haverá ampliação no limite de até 800 militares e de até 600 civis norte-americanos acertado no chamado Plano Colômbia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem em São Paulo, ao lado da colega chilena, Michelle Bachelet, que não lhe "agrada" a ideia de que os EUA ampliem a presença militar na Colômbia e defendeu que o acordo entre Washington e Bogotá, ainda em negociação, seja tratado na reunião da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) no Equador, no próximo dia 10.
Lula pediu que seja convocado o Conselho de Defesa da Unasul, criado no ano passado, para discutir o espinhoso tema de segurança nas fronteiras e o futuro acerto militar. Presidente pro-tempore do órgão multilateral, Bachelet, corroborou o chamado.
"Posso dizer que a mim não me agrada mais uma base na Colômbia. Mas como eu não gostaria que o [presidente da Colômbia, Álvaro] Uribe desse palpite nas coisas que eu faço no Brasil, eu prefiro não dar palpite nas coisas do Uribe", continuou o brasileiro. Ele disse preferir "conversar pessoalmente" com Uribe em Quito.
A presidente do Chile defendeu que é preciso chegar a um acordo "porque por certo há países que não estão tranquilos" com a negociação Washington-Bogotá.
Lula traçou paralelo entre o possível acordo dos EUA e a Colômbia e a Quarta Frota Naval americana, reativada no ano passado. O presidente lembrou que o Brasil havia dito a Washington, por carta, que "não via com bons olhos" a reativação da esquadra, comando naval responsável por todas as embarcações militares americanas nas águas da América Latina e do Caribe. O motivo, repetiu Lula, é que "a linha territorial dela [da esquadra] é quase em cima do nosso pré-sal".
Crise bilateral
No discurso do governo Álvaro Uribe, a Colômbia manterá o controle das três bases, que seguirão sendo de combate ao narcotráfico e com o efetivo estrangeiro dentro do limite já anteriormente estabelecido dentro do Plano Colômbia.
No entanto, alastra-se na América Latina e estende-se agora para a Europa, via Espanha, o temor de que o novo governo dos Estados Unidos esteja recuando no discurso antibelicista e anti-invasivo do presidente Barack Obama.
A percepção nos países sul-americanos, levada à Europa, é a de que o governo Obama está usando as bases na Colômbia para neutralizar a crescente aproximação da Venezuela de Chávez tanto com os russos, dos quais adquiriu equipamentos bélicos, quanto com o Irã -adversário de Washington.
Moratinos voou de Caracas para Brasília anteontem à noite para jantar com autoridades brasileiras, inclusive com o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia. Um dos temas foi a tensão Colômbia-Venezuela.
Garcia está indo para Caracas e para Bogotá como enviado de Lula para obter informações e tentar mediar o diálogo entre Chávez e Uribe. Ele vai tentar articular a ida de Chávez à Colômbia na semana que vem.
A Venezuela retirou na terça seu embaixador do país vizinho, depois de cobranças públicas para que explicasse o achado de armas do Exército venezuelano com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O governo Chávez diz que a acusação é uma "cortina de fumaça" para desviar a atenção da discussão sobre as bases militares.
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Barão do Rio Branco
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Bicada dos falcões
ELIANE CANTANHÊDE
BRASÍLIA - O deslumbramento com Barack Obama começa a murchar, provavelmente dentro e com certeza fora dos Estados Unidos.
Enquanto o discurso de Obama e a ação de Hillary Clinton, chefe do Departamento de Estado, é de paz, não-ingerência e redução da militarização, não é isso que o mundo começa a ver. Ou esse discurso só valia para o Iraque e o Afeganistão?
A Espanha engrossou ontem o coro da Venezuela, do Brasil e do Equador contra a ampliação da presença militar norte-americana na Colômbia, aqui nas nossas barbas. O pretexto é o combate ao narcotráfico, mas as Farc já não justificam mais nada.
A Colômbia é o segundo alvo dos bilhões de dólares da ajuda militar de Washington, só atrás do conflagrado Oriente Médio. E, agora, chega a notícia, meio enviesada, de que as forças norte-americanas vão poder usar três bases militares colombianas, de Malambo, Palanquero e Apiay, dentro do "Plan Colômbia", de combate às Farc.
Esse avanço na região ocorre justamente quando o Equador de Rafael Correa veta a renovação da única base formalmente militar dos EUA na América do Sul. O que, evidentemente, deixa todos, de diplomatas a oficiais brasileiros, com uma pulga atrás da orelha: os EUA saem do Equador e pulam de vez para a Colômbia? Combate ao narcotráfico ou plataforma militar?
Com a Colômbia vendendo seu território ao belicismo dos EUA e a Venezuela comprando armas da Rússia e ostensivamente se aliando ao Irã de Ahmadinejad, o risco é óbvio: a lógica da militarização e a corrida armamentista estão se instalando na América do Sul.
O Brasil acionou o sinal amarelo, e a preocupação sul-americana se alastra pela Europa, via Espanha. Foi o que o chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, deixou claro ontem em Brasília.
O que todos se perguntam é quem está mandando, Obama ou os velhos falcões de sempre?
ELIANE CANTANHÊDE
BRASÍLIA - O deslumbramento com Barack Obama começa a murchar, provavelmente dentro e com certeza fora dos Estados Unidos.
Enquanto o discurso de Obama e a ação de Hillary Clinton, chefe do Departamento de Estado, é de paz, não-ingerência e redução da militarização, não é isso que o mundo começa a ver. Ou esse discurso só valia para o Iraque e o Afeganistão?
A Espanha engrossou ontem o coro da Venezuela, do Brasil e do Equador contra a ampliação da presença militar norte-americana na Colômbia, aqui nas nossas barbas. O pretexto é o combate ao narcotráfico, mas as Farc já não justificam mais nada.
A Colômbia é o segundo alvo dos bilhões de dólares da ajuda militar de Washington, só atrás do conflagrado Oriente Médio. E, agora, chega a notícia, meio enviesada, de que as forças norte-americanas vão poder usar três bases militares colombianas, de Malambo, Palanquero e Apiay, dentro do "Plan Colômbia", de combate às Farc.
Esse avanço na região ocorre justamente quando o Equador de Rafael Correa veta a renovação da única base formalmente militar dos EUA na América do Sul. O que, evidentemente, deixa todos, de diplomatas a oficiais brasileiros, com uma pulga atrás da orelha: os EUA saem do Equador e pulam de vez para a Colômbia? Combate ao narcotráfico ou plataforma militar?
Com a Colômbia vendendo seu território ao belicismo dos EUA e a Venezuela comprando armas da Rússia e ostensivamente se aliando ao Irã de Ahmadinejad, o risco é óbvio: a lógica da militarização e a corrida armamentista estão se instalando na América do Sul.
O Brasil acionou o sinal amarelo, e a preocupação sul-americana se alastra pela Europa, via Espanha. Foi o que o chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, deixou claro ontem em Brasília.
O que todos se perguntam é quem está mandando, Obama ou os velhos falcões de sempre?
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
No geral é uma boa ideia lobo, poderiamos intervir rapidamente em caso de crises como a que ocorreu no Haiti e, em algum desastre que sempre ocorre.lobo_guara escreveu:A propósito, penso que o Brasil deveria aproveitar que já está lá no Haiti e deveria fazer uma proposta para o governo Haitiano para estabelecer uma base aero-naval naquele país. Em troca poderíamos ofertar auxílio econômico e se fosse da vontade do Haiti poderíamos organizar novamente suas forças armadas (sob novas bases) através da cedência de equipamento e treinamento.
Através dessa base o Brasil poderia fortalecer sua influência sob os países do Caríbe, atuar no cobate ao tráfico internacional de drogas e sobretudo posicionar um conjunto de tropas estratégicas com capacidade de pronto emprego, capaz de atuar em crises internacionais e servir de posto avançado para a defesa tanto das nossas rotas marítimas como do nosso espaço aéreo. Uma iniciativa desse tipo estaria totalmente condizente com o status geopolítico de um país que postula uma cadeira permanente no CS.
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Estamos a caminho de nos tornar uma ex-provincia norte-americana... Tarefa do dia: consertar a cerca, bode solto !
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Presença militar estrangeira nas nossas fronteiras é sempre desagradável. Mas mais desagradável e potencialmente mais destrutivo é um dtador enrustido que está fazendo vista grossa para armar uma narco-guerrilha-terrorista e com isso chama e dá corda para americanos(nunca dormem no ponto e nunca dão murro em ponta de faca) e russos com nostalgia de guerra fria. E nóis aqui no meio preocupados com a copa de 2014...
Mas não se preocupem que o Sarney dá conta de tudo até p/ namorado da netinha, então para relações internacionais ele tb tira de letra e defende nosso Brasilsão
Mas não se preocupem que o Sarney dá conta de tudo até p/ namorado da netinha, então para relações internacionais ele tb tira de letra e defende nosso Brasilsão
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Armam-se Submarinos com os melhores homens.
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- Izaias Maia
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Brasil e Espanha põem pressão sobre Obama
AMÉRICA LATINA Antônio Patriota, embaixador brasileiro nos Estados Unidos, vai pedir mais explicações sobre a instalação de bases militares na Colômbia, causa da crise com Venezuela e Equador
Silvio Queiroz
Brasília – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai ser questionado pelo Brasil, por vizinhos sul-americanos e até pela Espanha sobre o que seu governo pretende com o acordo (em negociação) para que militares americanos possam operar em pelo menos três bases aéreas na Colômbia. O ministro Celso Amorim anunciou ontem no Itamaraty que o embaixador brasileiro em Washington, Antônio Patriota, foi instruído a pedir informações ao Departamento de Estado sobre os termos exatos da cooperação, que tem causado ondas de choque no continente desde que foi confirmada pelos governos de Washington e Bogotá.
As notícias sobre a cooperação se tornaram pivô de mais uma crise entre o presidente colombiano, Álvaro Uribe, e o colega Hugo Chávez, que retirou seu embaixador de Bogotá e denunciou um plano de invasão gringa contra a Venezuela. A crise diplomática e – principalmente – os planos dos EUA para aumentar sua presença militar na vizinhança dominaram a agenda de duas visitas de alto nível recebidas ontem pelo Brasil: a do chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, que se reuniu em Brasília com o colega Celso Amorim, e a da presidenta chilena, Michelle Bachelet, que se encontrou com o presidente Lula em São Paulo.
- Em algum momento vamos ter de conversar com o presidente Obama, porque já mandamos uma carta, ainda quando era o presidente Bush, dizendo que nós não víamos com bons olhos a ideia da Quarta Frota, afirmou Lula, ao lado de Bachelet, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O presidente conversou por telefone com Chávez, que falou sobre o perigo e a ameaça que representa a tentativa de instalar bases militares americanas na Colômbia. Hoje, ele receberá em Caracas o assessor de Lula para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia. O presidente e a colega chilena concordaram em levar o tema à próxima cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), no próximo dia 10, mesmo ressalvando que a decisão cabe a Bogotá e Washington. - A soberania é intocável, mas não me agrada mais uma base americana na Colômbia, disse Lula. - Estamos inquietos, emendou Bachelet.
DESCONFORTO
O estranhamento causado pelas informações iniciais sobre o acordo militar atravessou a agenda de Moratinos, que desembarcou em Brasília tarde da noite de quarta-feira e mesmo assim discutiu o assunto em uma conversa – não prevista – com Marco Aurélio Garcia. Falando reservadamente a um grupo de jornalistas brasileiros, uma fonte do mais alto nível no governo espanhol atribuiu o acerto a setores militares de Washington e Bogotá e colocou em questão se o teor do acordo foi apresentado corretamente a Obama. Segundo esse funcionário, a instalação de bases dos EUA na América do Sul - não é boa notícia nem mesmo para o governo Obama, que fala em reduzir tropas no Iraque e vai mandá-las para cá?
Na entrevista coletiva que deu no Itamaraty ao lado de Moratinos, o chanceler brasileiro sugeriu que a discussão, inclusive sobre as desavenças entre Chávez e o colega colombiano, Álvaro Uribe, sejam tratadas pelo recém-criado Conselho de defesa Sul-Americano. "Isso contribuiria para uma maior transparência, e espero que possa também acalmar os ânimos", disse Amorim. O ministro ponderou que os EUA e a Colômbia descartam um aumento na presença de militares americanos no país, mas reiterou que o Brasil quer mais informações: - Sempre é algo que desperta preocupação, porque vivemos em um continente pacífico, e a presença de bases (militares) de países de fora do continente é sempre algo que gostaríamos de entender melhor.
DISSE NÃO DISSE
A crise entre Colômbia e Venezuela despertada por causa de supostas armas suecas vendidas a Caracas e encontradas em posse da guerrilha das Farc continua provocando bate-boca e desmentidos de ambas as partes. Depois de negar as acusações de ter vendido armamentos à guerrilha, a Venezuela foi acusada pela Colômbia de ter sido alertada sobre o fato há dois meses. Ontem, no entanto, o embaixador da Venezuela na Colômbia, Gustavo Márquez, desmentiu a declaração da véspera sobre a notificação. O governo da Suécia, no entanto, informou que pediu explicações à Venezuela sobre o caso. Hugo Chávez, decidiu congelar a relação com a Colômbia e retirar o embaixador de Bogotá, em protesto. Os postos de fronteira não foram fechados, mas a Venezuela já disse que irá "reavaliar" sua relação comercial com a Colômbia.
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol
AMÉRICA LATINA Antônio Patriota, embaixador brasileiro nos Estados Unidos, vai pedir mais explicações sobre a instalação de bases militares na Colômbia, causa da crise com Venezuela e Equador
Silvio Queiroz
Brasília – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai ser questionado pelo Brasil, por vizinhos sul-americanos e até pela Espanha sobre o que seu governo pretende com o acordo (em negociação) para que militares americanos possam operar em pelo menos três bases aéreas na Colômbia. O ministro Celso Amorim anunciou ontem no Itamaraty que o embaixador brasileiro em Washington, Antônio Patriota, foi instruído a pedir informações ao Departamento de Estado sobre os termos exatos da cooperação, que tem causado ondas de choque no continente desde que foi confirmada pelos governos de Washington e Bogotá.
As notícias sobre a cooperação se tornaram pivô de mais uma crise entre o presidente colombiano, Álvaro Uribe, e o colega Hugo Chávez, que retirou seu embaixador de Bogotá e denunciou um plano de invasão gringa contra a Venezuela. A crise diplomática e – principalmente – os planos dos EUA para aumentar sua presença militar na vizinhança dominaram a agenda de duas visitas de alto nível recebidas ontem pelo Brasil: a do chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, que se reuniu em Brasília com o colega Celso Amorim, e a da presidenta chilena, Michelle Bachelet, que se encontrou com o presidente Lula em São Paulo.
- Em algum momento vamos ter de conversar com o presidente Obama, porque já mandamos uma carta, ainda quando era o presidente Bush, dizendo que nós não víamos com bons olhos a ideia da Quarta Frota, afirmou Lula, ao lado de Bachelet, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O presidente conversou por telefone com Chávez, que falou sobre o perigo e a ameaça que representa a tentativa de instalar bases militares americanas na Colômbia. Hoje, ele receberá em Caracas o assessor de Lula para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia. O presidente e a colega chilena concordaram em levar o tema à próxima cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), no próximo dia 10, mesmo ressalvando que a decisão cabe a Bogotá e Washington. - A soberania é intocável, mas não me agrada mais uma base americana na Colômbia, disse Lula. - Estamos inquietos, emendou Bachelet.
DESCONFORTO
O estranhamento causado pelas informações iniciais sobre o acordo militar atravessou a agenda de Moratinos, que desembarcou em Brasília tarde da noite de quarta-feira e mesmo assim discutiu o assunto em uma conversa – não prevista – com Marco Aurélio Garcia. Falando reservadamente a um grupo de jornalistas brasileiros, uma fonte do mais alto nível no governo espanhol atribuiu o acerto a setores militares de Washington e Bogotá e colocou em questão se o teor do acordo foi apresentado corretamente a Obama. Segundo esse funcionário, a instalação de bases dos EUA na América do Sul - não é boa notícia nem mesmo para o governo Obama, que fala em reduzir tropas no Iraque e vai mandá-las para cá?
Na entrevista coletiva que deu no Itamaraty ao lado de Moratinos, o chanceler brasileiro sugeriu que a discussão, inclusive sobre as desavenças entre Chávez e o colega colombiano, Álvaro Uribe, sejam tratadas pelo recém-criado Conselho de defesa Sul-Americano. "Isso contribuiria para uma maior transparência, e espero que possa também acalmar os ânimos", disse Amorim. O ministro ponderou que os EUA e a Colômbia descartam um aumento na presença de militares americanos no país, mas reiterou que o Brasil quer mais informações: - Sempre é algo que desperta preocupação, porque vivemos em um continente pacífico, e a presença de bases (militares) de países de fora do continente é sempre algo que gostaríamos de entender melhor.
DISSE NÃO DISSE
A crise entre Colômbia e Venezuela despertada por causa de supostas armas suecas vendidas a Caracas e encontradas em posse da guerrilha das Farc continua provocando bate-boca e desmentidos de ambas as partes. Depois de negar as acusações de ter vendido armamentos à guerrilha, a Venezuela foi acusada pela Colômbia de ter sido alertada sobre o fato há dois meses. Ontem, no entanto, o embaixador da Venezuela na Colômbia, Gustavo Márquez, desmentiu a declaração da véspera sobre a notificação. O governo da Suécia, no entanto, informou que pediu explicações à Venezuela sobre o caso. Hugo Chávez, decidiu congelar a relação com a Colômbia e retirar o embaixador de Bogotá, em protesto. Os postos de fronteira não foram fechados, mas a Venezuela já disse que irá "reavaliar" sua relação comercial com a Colômbia.
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A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Talvez ISSO faça deslanchar de vez a END e seus corolários, caças, subs & quetales; é brabo de me convencer que os ianques estão vindo SÓ para enfrentar as moribundas FARCs...
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Tudo isso só tem um culpado: o filho do "seu" Madruga.
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Como ameaça, a IV Frota é muito pior, só podemos usar submarinos, e olhe lá.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Walterciclone escreveu:Presença militar estrangeira nas nossas fronteiras é sempre desagradável. Mas mais desagradável e potencialmente mais destrutivo é um dtador enrustido que está fazendo vista grossa para armar uma narco-guerrilha-terrorista e com isso chama e dá corda para americanos(nunca dormem no ponto e nunca dão murro em ponta de faca) e russos com nostalgia de guerra fria. E nóis aqui no meio preocupados com a copa de 2014...
Mas não se preocupem que o Sarney dá conta de tudo até p/ namorado da netinha, então para relações internacionais ele tb tira de letra e defende nosso Brasilsão
Gente, e se num lampejo de seriedade e visão de futuro, estamos andando com a França para nos isolar dessa briga de foice requentada aqui na AL? Não dependemos de EUA ou de Rússia, mas de um país mais próximo do ponto de vista diplomático?
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Pode ser, mas a nossa relação com a Rússia é boa, Igla, MI-35, Tor?Wolfgang escreveu:Walterciclone escreveu:Presença militar estrangeira nas nossas fronteiras é sempre desagradável. Mas mais desagradável e potencialmente mais destrutivo é um dtador enrustido que está fazendo vista grossa para armar uma narco-guerrilha-terrorista e com isso chama e dá corda para americanos(nunca dormem no ponto e nunca dão murro em ponta de faca) e russos com nostalgia de guerra fria. E nóis aqui no meio preocupados com a copa de 2014...
Mas não se preocupem que o Sarney dá conta de tudo até p/ namorado da netinha, então para relações internacionais ele tb tira de letra e defende nosso Brasilsão
Gente, e se num lampejo de seriedade e visão de futuro, estamos andando com a França para nos isolar dessa briga de foice requentada aqui na AL? Não dependemos de EUA ou de Rússia, mas de um país mais próximo do ponto de vista diplomático?
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región
Com os EUA também, vide a modernização dos subs... O problema é se ocupar de defender um dos lados; nesse cenário, nenhum dos dois é benéfico, porque a AS deveria ser nossa...