EE-T1 Osório

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: EE-T1 Osório

#301 Mensagem por eu sou eu » Qua Jul 29, 2009 7:16 pm

acho que para fazer um cc no Brasil nos dias de hoje, só o armamento e parte da eletronica viria de fora, motor, transmissão, suspensão, temos por aqui, só precisa de vontade do governo, e um pouco de dolares.




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Asteróide
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Re: EE-T1 Osório

#302 Mensagem por Asteróide » Qua Jul 29, 2009 7:36 pm

Caro amigo eu acho que só o armamento viria de fora, e isso estamos falando do canhão, pois o reparo automatizado já é feito aqui, quanto a eletronica embarcada pode ser fabricada aqui sim, pois hoje temos boas empresas, estruturadas capazes dessa tarefa, e mesmo o canhão pode ser fabricado aqui, basta adiquirirmos um projeto. Ou melhor e um pouco mais complicado, projetarmos um aqui, mas concordo contigo falta é vontade do governo de dar ao EB o dinheiro que ele precisa.




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Re: EE-T1 Osório

#303 Mensagem por HIGGINS » Qua Jul 29, 2009 9:07 pm

Meus caros,
vamos com calma...
Façamos apenas uma boa modernização nos Leo 1A5, porque a prioridade é o URUTU III.
Uma coisa por vez, senão... Fica-se sem nada! :?




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Re: EE-T1 Osório

#304 Mensagem por Túlio » Qua Jul 29, 2009 9:49 pm

HIGGINS escreveu:Meus caros,
vamos com calma...
Façamos apenas uma boa modernização nos Leo 1A5, porque a prioridade é o URUTU III.
Uma coisa por vez, senão... Fica-se sem nada! :?

Concordo: basta apenas trocarmos a torre, os atuadores, o canhão, os optrônicos, as comunicações, o chassis, o motor, a transmissão e as lagartas pelos do Leopard 2A6, sobrariam os bancos e as metralhadoras, talvez desse para usar também os faróis, alguma antena, etc... :lol: :lol: :lol: :lol:




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Re: EE-T1 Osório

#305 Mensagem por joao fernando » Qui Jul 30, 2009 12:06 pm

glauberprestes escreveu:1cv a menos que o Veyron!!! (Na verdade o motor do Veyron produz 3000 cv, mas só entrega 1001 para as rodas...)

O TR 3500 é uma turbina, e turbinas em blindados já foram crucificadas por causa do abrams, lembra? :twisted:
Ué, F18 na Fab, uns Kitt Hank na MB e uns Osorio com a TR3500 no EB. Tudo igual ao patrão USA :twisted:




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: EE-T1 Osório

#306 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 30, 2009 12:45 pm

A idéia do EB é que no longo prazo a BID possa adquirir/desenvolver as tecnologias necessárias não só ao reprojeto de um CC, através da NFBR, mas que também possa efetivamente garantir o processo industrial e logístico do mesmo de maneira autóctone, coisa que no EE-T1 não seria possível.

Então, é importante neste sentido que se consiga fazer com que a insdustria nacional que hoje está a espera dos resultados da NFBR, posssa efetivamente garantir as competências indispensáveis à garantia do processe de nacionalização do projeto e desenvolvimento de blindados no Brasil.

Seguindo-se o raciocínio da END, nota-se que o atual parque industrial brasileiro não conseguiria por si, sustentar o projeto de um novo CC, nem tanto por falta de competência, mas mais por falta de infra-estrutura técno/logistica e um plano de negócios sustentável que viabilizasse o mesmo.

Assim, fica patente a necessidade de tentarmos recuperar o tempo perdido por duas vias, como o EB assim determinou, quer sejam: modernizar os Leo 1BE/1A5 no longo prazo a partir dos avanços técnicos obtidos da NFBR e o próprio desenvolvimento tecnológico alferido à BID por aquela família. Neste sentido estariamos capacitando a industria nacional não só a projetar como a compor o sustentáculo tecno/industrial pertinente à manutenção aos veiculos blindados do EB, e ainda por cima desenvolver um CC nacional sem a dependência externa exessiva que carateriou todo o projeto do EE-T1 Osório.

abraços




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Re: EE-T1 Osório

#307 Mensagem por eligioep » Qui Ago 06, 2009 9:35 am

Muito interessante o texto do tópico (trancado):
O que poderia ter sido o MBT do Exército Brasileiro




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Re: EE-T1 Osório

#308 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 06, 2009 10:41 am

Elio o topico não está aparecendo.

abraços




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Re: EE-T1 Osório

#309 Mensagem por Alagoano » Qui Ago 06, 2009 1:52 pm

Eu quero ver o Osório renascer. Ainda que demore um pouco, o Osório é uma das provas da grande capacidade da indústria militar nacional.

Saudações.




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Re: EE-T1 Osório

#310 Mensagem por ZeRo4 » Qui Ago 06, 2009 2:02 pm

Daqui a 100 anos, quando nenhum exército do mundo fizer mais uso de CCs ainda teremos algum Brasileiro pedindo o renascimento desse Frankeinstein que está morto e enterrado no passado...

Fala sério!




As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
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Re: EE-T1 Osório

#311 Mensagem por lobo_guara » Qui Ago 06, 2009 2:55 pm

Penso que ninguém imagina em simplesmente voltarmos a construir o CC Osório no mesmo padrão no qual foi projetado nos anos 80, mas sim construir algo sobre a base do seu projeto aprveitando todo o possível do conhecimento daquela época, tal como ocorre nos programas da indústria de defesa em outros países tais como o LEO II (derivado do LEO I) T90 (derivado dos T72) ou mesmo o M1A2 Abrams (derivado do M1A1), ou seja algo como um Osório II, ou caso não seja isso a produção de um CC (MBT) através do licenciamento de um projeto já existente (Leo II, T90, Leclerc, etc.), contando para isso com a participação da nossa base industrial de forma a reduzir o máximo possível a depenência nessa área. O certo é que até a próxima década havera a necessidade de adquirir um novo CC, em função do risco de ficarmos totalmente numa área fundamental a qualquer exército do mundo.




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: EE-T1 Osório

#312 Mensagem por tykuna » Qui Ago 06, 2009 3:11 pm

Bacchi,

Como você encara o aproveitamento do chassi do Osório como base para novos blindados, assim como os israelenses fizeram com os T-55 e T-62 arabes. Seria possível fazer algo semelhante com ele ou seria inviável?

Sds,




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Re: EE-T1 Osório

#313 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 06, 2009 3:49 pm

Bom se vale pro Osório, porque não aproveitar o projeto do Tamoyo?

Na verdade ele foi, e ainda é, o único CC genuinamente brasileiro projetado e fabricado (protótipos) no Brasil. Sem os vícios do seu ilustre "concorrente".

Simples, leve, e tecnologicamente coerente com a condição da industria nacional.

pena que o EB não tenha tido a humildade de corroborar o mesmo.

penso que para o CFN, mesmo hoje em dia, ele seria o CC ideal. "Basta" vontade, planejamento e $$...

abraços




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Re: EE-T1 Osório

#314 Mensagem por ZeRo4 » Qui Ago 06, 2009 5:09 pm

lobo_guará, na sua comparação existem dois problemas...

O primeiro é que como você bem disse foi uma evolução NATURAL, não houve um GAP de décadas entre os projetos, nada anormal como aconteceu com o Osório.

O segundo é que todos esses projetos adquiriram auto-suficiencia nos próprios países em que foram desenvolvidos, na época, não era necessário que fossem vendidos a outra país estrangeiro para que viesse a ser lucrativo...

Nem naquela época o Osório conseguiu isso, vai conseguir agora? auto-suficiente não será e muito menos venderá para outro país com a quantidade de bons CCs dando sopa no mercado.

Colocarei um texto da Koslowa muito interessante, que passa bem o que eu quero dizer... alguns fabricantes de equipamentos do Osório não devem nem mais existir! O Osório é bom como está, como PEÇA DE MUSEU.

------------------------

Elizabeth posso te fazer uma pergunta?.... voce acha que o Brasil tem capacidade para produzir um INS totalmente nacional?... se não, porque não?... se sim o que está faltando para se produzir um?... seria interesse comercial (ou falta dele)?...



Ola

Vamos fazer uma abstração Sérgio.

Existem duas empresas.
A Construtora Saez
E a Koslova Tech

A Construtora Saez esta projetando e construindo uma ponte, ganhou a licitação

A Koslova Tech esta projetando e construindo um leitor optico de CD.

Derrepende os recursos se tornam irregulares, para a Construtora Saez e para a Koslova Tech

A ponte para na metade,ligando uma cabeceira do rio até o meio do rio

O leitor optico de CD também para, esta 50% desenvolvido.

Passa-se 5 anos, e tanto a Construtora Saez quanto a Koslova Tech recebem novamente recursos para continuar o contrato que elas ganharam.

Os engenheiros da Construtora Saez vão até a obra, verificam que o que foi feito esta estruturalmente nos padrões, e assinam os contratos de compra de material e mão de obra.

Algum tempo depois a Construtora Saez entrega a ponte.

A Koslova Tech faz uma lista dos 300 componentes que compõe a unidade optica e descobre que destes 300, 150 estão fora de linha de produção, foram substituidos por outros melhores. Também descobre que as velocidades de leitura optica previstas no projeto original estão 5 vezes mais lentas do que o estado da arte, tabém verifica que dos 15 engenheiros que tocavam o projeto, todos nestes 5 anos ou estão trabalhando com outra coisa, porque precisavam sustentar sua familia, ou se mudaram para outras empresas concorrentes.

Conclusão:

Os 50% financiados da primeira fase do projeto vão ter que se jogados no lixo e o projeto do CD optico vai começar novamente do zero.

Alguns projetos, alguns perfis de tecnologia tem uma tolerancia baixissima da irregularidades orçamentárias e/ou erros de planejamento.

O maior problema de desenvolver um INS no Brasil não é exatamente técnico, não que tecnicamente seja facil, a questão é que um programa desta natureza não tolera sazionalidades de investimentos e cumprimento de prazos e metas de qualidade de projeto.

O INS brasileiro esta no papel a pelo menos 20 anos.

Então devemos culpar o a cultura do estado brasileiro de
irregularidade de liberação de recursos pelo problema?

NÃO! NÃO! e NÃO!

Irregularidades orçamentaria em maior ou menor escala existe em qualquer lugar, o que qualquer pais com cultura de gestão espacial faz é preservar margens minimas de investimento para programas criticos.

Na Rússia apesar da quebradeira geral nos primeiros 5 anos apos a queda a URSS, todas as celulas de capacitação criticas foram preservadas.

Os russos não perderam nenhuma capacidade critica de desenvolvimento. Continuam a desenvolver satelites, foguetes, espaçonaves, submarinos, reatores, mísseis etc.. etc.. etc...

No Brasil não existe planejamento estratégico de capacitação, existe o oba oba eterno, os grandes bobalhões da gestão espacial como este atual presidente da AEB.

Foram aplicados mais de US$1bi em recursos e não se garantiu a capacitação critica em tecnologia de direcionamento.

Qual a lógica de um programa que o tempo todo anuncia projetos mirabolantes de satelites geo estacionários, 5 lançadores até 2022, cooperação na ISS, cooperação com a Ucrânia, com a China etc.. etc.. etc.. E não consegue garantir o fornecimento de um componente vital para qualquer programa espacial que são sistemas inerciais?


Elizabeth




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Re: EE-T1 Osório

#315 Mensagem por tykuna » Qui Ago 06, 2009 11:02 pm

FCarvalho escreveu:Bom se vale pro Osório, porque não aproveitar o projeto do Tamoyo?

Na verdade ele foi, e ainda é, o único CC genuinamente brasileiro projetado e fabricado (protótipos) no Brasil. Sem os vícios do seu ilustre "concorrente".

Simples, leve, e tecnologicamente coerente com a condição da industria nacional.

pena que o EB não tenha tido a humildade de corroborar o mesmo.

penso que para o CFN, mesmo hoje em dia, ele seria o CC ideal. "Basta" vontade, planejamento e $$...

abraços

Eu não sei quanto do chassi do Osório é "importado". Acho o Tamoyo excessivamente grande, mas é outra opção.

Sds,




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