EE-T1 Osório

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Carlos Mathias

Re: EE-T1 Osório

#286 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Jul 26, 2009 9:03 pm

Chuto que contra armas atuais deve ser bem pouca. :|




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Re: EE-T1 Osório

#287 Mensagem por EDSON » Seg Jul 27, 2009 9:35 am

Erro.




Editado pela última vez por EDSON em Seg Jul 27, 2009 10:11 am, em um total de 1 vez.
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Re: EE-T1 Osório

#288 Mensagem por EDSON » Seg Jul 27, 2009 9:38 am

forros multiespectrais realmente fazem uma diferença:

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Estes sistemas são concebidos como camuflagem especial para reduzir significativamente o impacto visual, do infravermelho próximo, infravermelho termal, radares e assinatura dos veículos.
http://www.army-guide.com/eng/article/a ... rumID=1070

O sistema utiliza diferentes materiais, para camuflar no visual / infravermelho próximo, térmica e bandas de radares.
http://defense-update.com/products/m/mcs-barracuda.htm






Leopard2A5 dinamarqueses no Afeganistão
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Re: EE-T1 Osório

#289 Mensagem por EDSON » Seg Jul 27, 2009 10:08 am

Um sistema montado para adaptar no T72.oB -tanque é o pacote de assinatura redução baseado em Nakidka RAM. O sistema não é realmente novo, mas tornou-se um componente padrão deste tanque.

São oferecidas várias opções de designers para atualizar os tanques para combater em diferentes situações. Uma das opções foi montagem Nakidka com RAM e telas laterais de borracha especial, que também reduzem a reflexão radar do veículo. Esta opção é siguinificativa para os grandes conflitos militares, quando a probabilidade de utilização de sistemas de vigilância de longo alcance e armas de precisão guiadas pelo inimigo é alta.

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Re: EE-T1 Osório

#290 Mensagem por FCarvalho » Ter Jul 28, 2009 12:28 pm

Leonardo Besteiro escreveu:FCarvalho você acha que um moderno CC projetado e construido aqui é um suverniers?

Leonardo, a resposta é não.
Mas perceba, nós atualmente, quero dizer o EB, tem outras prioridades constantes de sua lista de necessidades. Não dá realmente pra falar em projeto e fabrico de cc's novos, quando nossa inf/cav carecem de uma profunda reestruturação, orgânica e operacional a fim de trazê-las à modernidade real e efetiva de apronto para o combate. Sem fazer isso primeiro, qualquer coisa que venha a interpor-se, posso dizer, sem menosprezo, irá se tornar uma bala de prata em uma arma com o cano furado. E o EB tem plena consciência disso. Tanto que cc's novos se quer são citados no plano de reequipamento. Vamos primeiro fazer a lição de casa. Depois que tivermos apreendido bem, nós podemos nos arriscar a fazer novas experiências. É bom e sabio aprendermos com os nossos erros. :wink:

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Re: EE-T1 Osório

#291 Mensagem por pt » Ter Jul 28, 2009 8:07 pm

EDSON escreveu: M60
Ismalia após cessar fogo. Estes são vitimas dos T62.
Se a foto é de Ismailia, então esses tanques podem ter sido destruidos em combates com a 21ª divisão blindada egipcia.
Dos 280 tanques dessa divisão (T-62 e T-55) que começaram a guerra, uma semana depois restavam 136.

Mas se a foto é de Ismailia (sul) não é impossível que se trata dos veículos que aguentaram após o primeiro atravessamento do canal do Suez por parte de Israel, já na estrada para o Cairo. Neste caso teriam entrado em combate contra a 16ª divisão de infantaria egipcia.

(detalhes extra tópico)




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Re: EE-T1 Osório

#292 Mensagem por Asteróide » Ter Jul 28, 2009 8:17 pm

FCarvalho, entendo seu ponto de vista e pelo que eu conclui o EB tem prioridade é de tudo, mas a decisão está tomada, tomara que o VBTP tenha sucesso, que os helicópteros de ataque sejam implantados logo e de preferencia em grande quantidade, e quem num futuro bem próximo o MBT nacional venha logo. Um abraço meu camarada e até mais.




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Re: EE-T1 Osório

#293 Mensagem por pt » Ter Jul 28, 2009 8:23 pm

EDSON escreveu:Alguém falou aí do projeto do T84 OPLAT "ucraniano"(versão modernizada do T80) que é um tanque complexo de operar e caro. Tanto que em suas versões mais antigas( T64) os russos estão desmosntando todos, uns imaginem só, com menos de 100 km rodados e funcionando perfeitamente.

É certo que há especialistas na área de tanques que consideram o T64 superior ao T72B, mas o conceito russo está voltado para tanques fáceis de montar, manter e modernizar durante toda sua vida útil prolongando ela durante muito tempo. É por isso o T95 foi escolhido ao Black Eagle( que nada mais é que uma versão mais moderna do T80 assim como o T84). Até agora o T84 não recebeu nenhuma encomenda, claro que quatro foram montados e comprados pelo governo americano mais nenhuma compra de vulto, pois perdeu todas as concorrências e os ucranianos não tem dinheiro nem para modernizar os seus. Neste caso sem sombra de dúvida comprarira os Leo 2A6 novos de fábrica. Assumir um projeto pronto mais montar umas trezentas talvez não cubra o custo pois não temos clientes no exterior.

Manter uma linha aberta para um tanque só os chineses que atendem suas necessidades, os russos que tem muitas encomendas e os americanos que tem muito dinheiro pois a linha do Abrams não esta sempre aberta assim como a alemã. O indianos optaram pelo T90, trezentos feitos na Rússisa e os outros 1000 montados na India onde certamente muitas peças virão de fora ( o T90 usa uma câmera termal da Thales incluso os tanques russos). Mesmo optando por projetos prontos ocidentais, pode não valer o custo beneficío assim como os usados( principalmente aqueles que usam turbinas e gastam três vezes mais comburente que os de motores a dizel).

Os russos desmontam o T-64, porque as fábricas do T-64 são ucranianas e eles não têm como manter uma frota de tanques que precisam de componentes fabricados na Ucrania.

Existem poucas dúvidas sobre a superioridade do T-64. Afinal o T-72 não passou de uma tentativa de baratear o T-64.

Todos os tanques russos têm o mesmo problema resultado de um conceito dos anos 50. Todos eles têm o mesmo problema de divisão e compartimentação interna embora tenham sido sujeitos a mil e uma plásticas para resolver o que não tem solução.
os tanques T-64/T-72 e derivados (respectivamente T-80 e T-90) são demasiado pequenos e estão pouco protegidos. As blindagens adicionais reactivas explosivas, são uma solução passageira. Os módulos de blindagem reactiva têm uma validade de alguns anos e depois disso precisam ser substituidos para garantir que funcionam. Além disso, são pesados e reduzem a mobilidade do blindado. É por isso que para baratear, a blindagem reactiva de vários tanques russos foi substituida pelas grelhas de pré-detonação destinadas a proteger os tanques dos RPG (problema principal dos russos na Chechenia) quando se verificou que a blindagem reactiva em muitos casos não explodia porque tinha passado o prazo de validade.

Hoje, o que é realmente importante, são os sistemas de guerra em rede.
O que é importante é o sistema de gestão de combate, são os rádios dos tanques e o display digital do computador de bordo. O que é importante é a possibilidade de o tanque estar ligado online com a infantaria e com as aeronaves AEW no ar.

O importante numa guerra é a informação, muito, muito mais que o poder do canhão ou da blindagem do tanque.
Quem souber onde está o inimigo, acabará sempre ganhando.
É assim, desde que inventaram a guerra.
Não adianta discutir que tanque, qual tanque ou quem produz e quem fabrica, se não houver um desenvolvimento na direcção que a guerra moderna está a tomar.

Redes, guerra em directo, ligação em tempo real entre as unidades as sub-unidades e mesmo os próprios individuos.

É isso que conta, para determinar o que é um tanque sofisticado.

Cumprimentos




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Re: EE-T1 Osório

#294 Mensagem por EDSON » Qua Jul 29, 2009 12:00 pm

Correção só uma fábrica na Ucrânia( Kharkov), pois haviam quatro na União Soviética as outras estão na Rússia. Aqui ninguém duvida que o campo eletromagnético e a velocidade de informações é importante ou a eletrônica embarcada esta decidindo Guerras( e eu nem sei onde discordei disto ou melhor falei sobre isto). Agora não vou ficar aqui perdendo meu tempo com esta discussão com eu apresentando dados técnicos dos tanques russos e você do outro lado rebatendo.

E olhe aqui meu "chegado" o meu tanque preferido é o Leo 2A6 alemão que é no meu conceito o melhor que tem.

Mas pra encurtar, sim os projetos russos tem problemas, e os ocidentais são tudo de bom. Agora paremos por aqui pois não para ficar nesta, pois já sei qual será sua conduta nestas discussões que será bem "imparcial". Você é uma pessoa inteligente e tenho certeza que compreende que aqui não estou dizendo que nosso Exército deveria comprar tanque A ou B.

Mas já que você entrou no mérito da questão, eu acho que nossos Leo 1A5 deveriam colocar eletrônica embarcada da Ebilt sistemas de comunicação modernos munições de última geração ou até um sistema de tiro novo. Bom, mas é minha opinião mesmo. :wink:




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Re: EE-T1 Osório

#295 Mensagem por FCarvalho » Qua Jul 29, 2009 12:18 pm

Olha só. falando em modernidade, as opções do que deveria/poderia ser novamente desenvolvido no Brasil em relação ao EE-T1:

Motor > MB, MWM, VW, IVECO, SCANIA, VOLVO, MTU
Esteira, Rolamentos e Tração: ?
Suspensão: ?
Caixa de marcha: ?
Canhão: importado: RUAG, CMI, Oto Melara, Rheinmetall, GIAT, Royal Ordenance
C4IR: Elbit, Imbel, Rhode&Shuwaltz, Thales, AVIBRAS
Blindagem: CTEX/CTA
Sistemas optrônicos: Elta/IAI, Thales, Elbit, FSI, EADS, Finemecacanica, ELT

Será que a BID tupiniquim daria conta hoje de desenvolver todas essa áreas e mais algumas que eu esquici?

colaborações...

abraços




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Re: EE-T1 Osório

#296 Mensagem por eligioep » Qua Jul 29, 2009 1:01 pm

FCarvalho escreveu: Motor > MB (10 cil, turbo, soprador e intercooler do Léo), MWM (12 cil, bi-turbo, do EET1, produzido na Alemanha), VW ?, IVECO ?, SCANIA ?, VOLVO ?, MTU (o mesmo da MB, adaptado (em parceria) na Alemanha para Léo)
Esteira, Rolamentos e Tração: ? Nova Tração, que produz hoje componentes para as lagartas do M113/Léo/M109/109...
Suspensão: ?
Caixa de marcha: ? Allison do Brasil(fabrica para EE9/11), ZF, ....
Canhão: importado: RUAG, CMI, Oto Melara, Rheinmetall, GIAT, Royal Ordenance
C4IR: Elbit, Imbel, Rhode&Shuwaltz, Thales, AVIBRAS
Blindagem: CTEX/CTA
Sistemas optrônicos: Elta/IAI, Thales, Elbit, FSI, EADS, Finemecacanica, ELT

Será que a BID tupiniquim daria conta hoje de desenvolver todas essa áreas e mais algumas que eu esquici?

colaborações...

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Re: EE-T1 Osório

#297 Mensagem por eu sou eu » Qua Jul 29, 2009 1:43 pm

só para constar, a MWM, hoje chama´se MWM-INTERNACIONAL, pois foi adquirida pela Navistar, e acho que no Brasil as unicas empresas, que poderiam fornecer motores para um cc, seriam a Cummins a CAT, e a Mtu, que produzem motores acima de 1000 hp no Brasil




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Re: EE-T1 Osório

#298 Mensagem por Glauber Prestes » Qua Jul 29, 2009 1:44 pm

A suspensão pode ser suspensys. (ou COFAP!)




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Re: EE-T1 Osório

#299 Mensagem por joao fernando » Qua Jul 29, 2009 4:46 pm

Motor, poderia ser a TR3500, já que vcs querem o supra sumo da eficacia. Ela gera atualmente 1000 HP´s...




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: EE-T1 Osório

#300 Mensagem por Glauber Prestes » Qua Jul 29, 2009 4:54 pm

1cv a menos que o Veyron!!! (Na verdade o motor do Veyron produz 3000 cv, mas só entrega 1001 para as rodas...)

O TR 3500 é uma turbina, e turbinas em blindados já foram crucificadas por causa do abrams, lembra? :twisted:




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