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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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kekosam
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Re: NOTÍCIAS

#14476 Mensagem por kekosam » Seg Jul 27, 2009 10:45 am

Tucano é retirado de serviço na Força Aérea Francesa

Imagem

Último voo foi no dia 22 de julho, após 15 anos de serviço. Mudanças na evolução dos cursos de treinamento de pilotos ditaram a aposentadoria.

O último voo dos aviões de treinamento Tucano no Armée de l´air (Força Aérea Francesa) foi realizado na manhã de 22 de julho. Os Tucanos franceses comemoraram recentemente, em 10 de junho, 15 anos de operação na Força e sua despedida oficial foi realizada no último dia 9 de julho, na Base Aérea de Salon de Provence, de onde operaram. Dos cerca de 20 aviões do tipo que permaneciam em serviço, alguns serão utilizados para a instrução de sub-oficiais mecânicos em Rochefort, e outros serão destinados a museus.

A retirada dos Tucanos de serviço no Armée de l´air deve-se a mudanças na sistemática de treinamento dos pilotos franceses, em que tanto o tronco comum da instrução quanto a pré-especialização em transporte ou caça deverá ser realizada em modelos Grob e Epsilon, em Cognac.

FONTE e FOTO: Armée de l’air / Sirpa Air

A Força Aérea Francesa recebeu um total de 48 treinadores Tucanos a partir de 1993, em substituição aos jatos Fouga Magister. Por volta de 2002, 36 dos turboélices de treinamento fabricados pela Embraer permaneciam em linha (outros 10 ficavam estocados, em reserva). Em 2006, foi tomada a decisão de aposentar prematuramente a frota, devido à modificação na sistemática de instrução de voo, e a última turma a passar pela aeronave iniciou treinamento em março do ano passado.




Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
Bender

Re: NOTÍCIAS

#14477 Mensagem por Bender » Seg Jul 27, 2009 10:50 am

Valor Economico/Notimp de hoje

Crise e aperto fiscal afetam modernização das Forças Armadas


Daniel Rittner


A crise econômica e a queda da arrecadação tributária ameaçam transformar em peça de ficção os planos de reaparelhamento e modernização das Forças armadas, que ganharam impulso com a Estratégia Nacional de Defesa, divulgada em dezembro. Os investimentos para a compra e a reforma de armamentos chegaram a ser contingenciados em até 47% neste ano, comprometendo o planejamento dos militares. Para 2010, em meio à lenta recuperação da economia, os três comandos estão pedindo um orçamento que excede em até oito vezes os níveis atuais de investimentos.

O Exército foi o primeiro a detalhar, em novo documento, seus planos de reaparelhamento e modernização para as próximas duas décadas. Preocupado com a "ocorrência de ações" que podem deixá-lo em situação de "acentuada visibilidade" na Copa do Mundo - e, possivelmente, nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro -, o Exército estima a "necessidade emergencial" de aplicar pelo menos R$ 2 bilhões todos os anos, até 2014. "O caráter de emergência decorre do acentuado índice de indisponibilidade e do elevado grau de sucateamento que atingem todo o Exército", diz o documento, intitulado "Estratégia Braço Forte".

As restrições orçamentárias indicam um cenário bem menos promissor para os generais. Quase todos os contratos de defesa têm financiamentos de longo prazo, o que ameniza o problema da imediata escassez de verbas, mas o pagamento das parcelas sai do orçamento anual das Forças armadas. Os recursos do Exército para 2009, já incluindo crédito especial para a construção do QG do Comando Militar do Planalto, alcançam R$ 458 milhões. No entanto, diante da queda de receitas tributárias com a crise, o governo deixou R$ 148 milhões contingenciados.

A tesoura nos orçamentos militares contraria a espinha dorsal da estratégia de defesa: o fortalecimento da indústria brasileira de armamentos. O plano de reaparelhamento do Exército fala em priorizar "a progressiva nacionalização e as aquisições no mercado interno", com o desenvolvimento tecnológico de sistemas e produtos, como a viatura Urutu III, pertencente à nova família de blindados do comando.

Com o dinheiro sendo liberado pouco a pouco, torna-se mais difícil comprometer o setor privado com o desenvolvimento de projetos, argumenta Jairo Cândido, diretor do Departamento da Indústria de Defesa da Fiesp. "A indústria de defesa é diferente de outros setores. Os projetos nascem em parceria com as empresas e elas não podem se envolver em um programa que não seja prioritário para as Forças armadas e sem compromisso de compra ao fim desse projeto", afirma ele.

Como não há previsibilidade sobre as liberações de orçamento, Cândido nota que os militares ficam sujeitos à tentação de comprar apressadamente novos equipamentos, mesmo que seja no exterior, a fim de evitar que os recursos se percam ao término do ano fiscal. "E aí prevalece a lei do mínimo esforço: comprar um equipamento pronto em vez de desenvolver um projeto nacional de longo prazo", complementa.

A Estratégia Nacional de Defesa, preparada pelo ministro Nelson Jobim (Defesa) e pelo ex-ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), listava 22 iniciativas - projetos de lei, decretos e planos internos - que o governo se comprometia a tomar até fim de 2010. Do total, 20 ações estavam previstas para encaminhamento até junho de 2009, mas o ministério não divulgou nenhuma delas.

Entre as medidas estava a criação de um regime jurídico especial para a indústria nacional, viabilizando incentivos tributários e desamarrando-a da Lei de Licitações. Também havia a previsão de uma proposta para garantir, de forma continuada, a alocação de recursos orçamentários sem os riscos de contingenciamento. Procurado há duas semanas, o Ministério da Defesa não informou o estágio das ações.

"É preciso alocar recursos para as Forças armadas e saber que se pode contar com essas verbas", afirma o pesquisador de assuntos militares Expedito Bastos, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ele cita como exemplo o Chile, que vincula 10% de suas receitas com a exploração do cobre a investimentos nas Forças armadas. "Por isso, elas conseguem manter-se no topo tecnológico", diz. No Brasil, cabe à Marinha, conforme a Lei do Petróleo, fatia de 15% dos royalties sobre a produção de óleo em plataformas continentais, mas foram bloqueados mais de R$ 3 bilhões desde 1997.

A Marinha foi contemplada em 2009 com um orçamento de R$ 544 milhões para programas de reaparelhamento e modernização - volume 18% superior ao do ano passado -, mas os recursos efetivamente disponíveis caíram para R$ 355 milhões após o contingenciamento definido para arrumar as contas do governo.

Em plano de reaparelhamento recém-concluído, foram definidas oito prioridades. Elas incluem submarinos e torpedos - projeto que abrange a compra de quatro submarinos franceses e a conclusão do primeiro submarino nuclear brasileiro -, helicópteros, a modernização do porta-aviões São Paulo e navios-patrulha para emprego na Amazônia e no Pantanal.

O plano tem um horizonte de 21 anos, aponta projetos necessários para "proporcionar a capacidade plena de cumprir as tarefas básicas do poder naval" e está estruturado na "priorização da indústria nacional de material de defesa e na redução da indesejável dependência externa". Para o primeiro ano de vigência, em 2010, prevê-se um investimento de R$ 4,7 bilhões. Parece algo pouco factível, já que soma oito vezes e meia o orçamento deste ano, sem levar em conta o contingenciamento.

Para o professor da UFJF, os comandos às vezes funcionam como "ilhas fora da realidade" ao elaborar esse tipo de plano. "Como podemos convencer a sociedade de que é necessário ter um submarino nuclear se ela não se sente bem atendida nos postos de saúde mais básicos?", questiona Bastos. Ele elogia os conceitos da Estratégia Nacional de Defesa, mas acentua: "É uma carta de intenções, que precisa ser executada, mesmo que parcialmente".

A FAB busca implementar um plano com investimento anual de R$ 1,5 bilhão. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer) informou que as prioridades são os projetos "ora em andamento", como a aquisição dos helicópteros franceses de multiemprego EC725, os helicópteros de ataque russos MI-35 e bilionário programa F-X2, para a compra de um lote inicial de 36 caças, que "representa alta prioridade devido aos aspectos estratégicos que lhe são inerentes".

A Fiesp acredita que, no segundo semestre, estará pronto um projeto de lei complementar discutido com o governo para mudar o artigo 24 da lei 8.666/93, dando mais flexibilidade na dispensa de licitação para produtos de defesa. A federação também reivindica tratamento tributário isonômico em relação a fornecedores estrangeiros, que têm isenção fiscal nas vendas ao governo.

Cândido, da Fiesp, avalia que "há uma pauta grande de assuntos para serem enquadrados em uma série de novas legislações", mas enaltece a Estratégia Nacional de Defesa. Para ele, é a primeira vez em que o tema é tratado como política de Estado, não de governo. O diretor acredita que o caso dos caças do F-X2 e o dos submarinos franceses demonstram o comprometimento em negociar transferência de tecnologia e estabelecimento de parcerias comerciais. "Há uma mudança de postura do Ministério da Defesa e das Forças armadas. Acho que estamos andando."
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O sr. EBastos,faz uma análise correta e ai vem e solta uma frase dessas,é brincadeira...
:? :? :? :?
Assim não dá.


Comandos vão redistribuir tropas

As Forças armadas preparam uma redistribuição espacial de suas tropas. O Comando da Aeronáutica resolveu abrir, nos próximos anos, sua primeira base permanente na região Norte. Será em Manaus e terá uma frota de caças F-5, modernizados pela Embraer, para dar combate imediato a qualquer ameaça em território amazônico. No comando da Infraero até agosto, o tenente-brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva acaba de concluir uma espécie de "permuta" com a FAB.

Em troca de um terreno para a expansão do aeroporto de Florianópolis, cederá áreas no aeroporto de Manaus para a construção da nova unidade militar. Uma segunda pista de pouso e decolagem, a ser construída em cerca de quatro anos, servirá tanto à aviação comercial quanto os caças, informou Nicácio, que assume no mês que vem o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, um dos principais postos da Aeronáutica. O brigadeiro deverá ser substituído por Murilo Barbosa, chefe de gabinete do ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O Exército, no documento "Estratégia Braço Forte", detalha os seus planos de redistribuição. Foram criados dois programas - Amazônia Protegida e Sentinela da Pátria - , que aumentarão o contingente de soldados e oficiais. O primeiro programa visa fortalecer a presença militar terrestre na região e ampliar a vigilância e o monitoramento das fronteiras amazônicas. Serão implementados 28 novos pelotões especiais de fronteira. Eles se somarão aos 21 existentes, que passarão por uma modernização.

O programa Sentinela da Pátria prevê o reforço das estruturas operacional e logística dos comandos militares de área. Inclui basicamente projetos relacionados à transferência, transformação e implantação de unidades. No curto prazo, até 2014, destacam-se os projetos em andamento de implantação da brigada de operações especiais em Goiânia, a transferência da 2ª brigada de infantaria de selva para São Gabriel da Cachoeira (AM) e a reestruturação da força de blindados.

No médio prazo, o programa contempla a transferência da brigada de infantaria Paraquedista para Anápolis (GO) e sua substituição, no Rio, por uma de infantaria leve. Haverá ainda criação de novas unidades de aviação (em Manaus e Campo Grande) e antiaérea (Brasília).

Na Marinha, as mudanças abrangem a criação de uma segunda esquadra e de uma divisão anfíbia no Norte/Nordeste, que também ganharão uma nova base naval. No geral, a Estratégia Nacional de Defesa sugere uma redistribuição territorial que permita o rápido deslocamento das tropas por todo o território brasileiro. A partir dos planos elaborados para cada um dos três comandos, o Ministério da Defesa proporá à Presidência da República um projeto de lei de equipamento e de articulação da Defesa Nacional. (DR)
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Re: NOTÍCIAS

#14478 Mensagem por Marino » Seg Jul 27, 2009 11:32 am

Bender escreveu:Valor Economico/Notimp de hoje

Crise e aperto fiscal afetam modernização das Forças Armadas


Daniel Rittner


A crise econômica e a queda da arrecadação tributária ameaçam transformar em peça de ficção os planos de reaparelhamento e modernização das Forças armadas, que ganharam impulso com a Estratégia Nacional de Defesa, divulgada em dezembro. Os investimentos para a compra e a reforma de armamentos chegaram a ser contingenciados em até 47% neste ano, comprometendo o planejamento dos militares. Para 2010, em meio à lenta recuperação da economia, os três comandos estão pedindo um orçamento que excede em até oito vezes os níveis atuais de investimentos.

O Exército foi o primeiro a detalhar, em novo documento, seus planos de reaparelhamento e modernização para as próximas duas décadas. Preocupado com a "ocorrência de ações" que podem deixá-lo em situação de "acentuada visibilidade" na Copa do Mundo - e, possivelmente, nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro -, o Exército estima a "necessidade emergencial" de aplicar pelo menos R$ 2 bilhões todos os anos, até 2014. "O caráter de emergência decorre do acentuado índice de indisponibilidade e do elevado grau de sucateamento que atingem todo o Exército", diz o documento, intitulado "Estratégia Braço Forte".

As restrições orçamentárias indicam um cenário bem menos promissor para os generais. Quase todos os contratos de defesa têm financiamentos de longo prazo, o que ameniza o problema da imediata escassez de verbas, mas o pagamento das parcelas sai do orçamento anual das Forças armadas. Os recursos do Exército para 2009, já incluindo crédito especial para a construção do QG do Comando Militar do Planalto, alcançam R$ 458 milhões. No entanto, diante da queda de receitas tributárias com a crise, o governo deixou R$ 148 milhões contingenciados.

A tesoura nos orçamentos militares contraria a espinha dorsal da estratégia de defesa: o fortalecimento da indústria brasileira de armamentos. O plano de reaparelhamento do Exército fala em priorizar "a progressiva nacionalização e as aquisições no mercado interno", com o desenvolvimento tecnológico de sistemas e produtos, como a viatura Urutu III, pertencente à nova família de blindados do comando.

Com o dinheiro sendo liberado pouco a pouco, torna-se mais difícil comprometer o setor privado com o desenvolvimento de projetos, argumenta Jairo Cândido, diretor do Departamento da Indústria de Defesa da Fiesp. "A indústria de defesa é diferente de outros setores. Os projetos nascem em parceria com as empresas e elas não podem se envolver em um programa que não seja prioritário para as Forças armadas e sem compromisso de compra ao fim desse projeto", afirma ele.

Como não há previsibilidade sobre as liberações de orçamento, Cândido nota que os militares ficam sujeitos à tentação de comprar apressadamente novos equipamentos, mesmo que seja no exterior, a fim de evitar que os recursos se percam ao término do ano fiscal. "E aí prevalece a lei do mínimo esforço: comprar um equipamento pronto em vez de desenvolver um projeto nacional de longo prazo", complementa.

A Estratégia Nacional de Defesa, preparada pelo ministro Nelson Jobim (Defesa) e pelo ex-ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), listava 22 iniciativas - projetos de lei, decretos e planos internos - que o governo se comprometia a tomar até fim de 2010. Do total, 20 ações estavam previstas para encaminhamento até junho de 2009, mas o ministério não divulgou nenhuma delas.

Entre as medidas estava a criação de um regime jurídico especial para a indústria nacional, viabilizando incentivos tributários e desamarrando-a da Lei de Licitações. Também havia a previsão de uma proposta para garantir, de forma continuada, a alocação de recursos orçamentários sem os riscos de contingenciamento. Procurado há duas semanas, o Ministério da Defesa não informou o estágio das ações.

"É preciso alocar recursos para as Forças armadas e saber que se pode contar com essas verbas", afirma o pesquisador de assuntos militares Expedito Bastos, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ele cita como exemplo o Chile, que vincula 10% de suas receitas com a exploração do cobre a investimentos nas Forças armadas. "Por isso, elas conseguem manter-se no topo tecnológico", diz. No Brasil, cabe à Marinha, conforme a Lei do Petróleo, fatia de 15% dos royalties sobre a produção de óleo em plataformas continentais, mas foram bloqueados mais de R$ 3 bilhões desde 1997.

A Marinha foi contemplada em 2009 com um orçamento de R$ 544 milhões para programas de reaparelhamento e modernização - volume 18% superior ao do ano passado -, mas os recursos efetivamente disponíveis caíram para R$ 355 milhões após o contingenciamento definido para arrumar as contas do governo.

Em plano de reaparelhamento recém-concluído, foram definidas oito prioridades. Elas incluem submarinos e torpedos - projeto que abrange a compra de quatro submarinos franceses e a conclusão do primeiro submarino nuclear brasileiro -, helicópteros, a modernização do porta-aviões São Paulo e navios-patrulha para emprego na Amazônia e no Pantanal.

O plano tem um horizonte de 21 anos, aponta projetos necessários para "proporcionar a capacidade plena de cumprir as tarefas básicas do poder naval" e está estruturado na "priorização da indústria nacional de material de defesa e na redução da indesejável dependência externa". Para o primeiro ano de vigência, em 2010, prevê-se um investimento de R$ 4,7 bilhões. Parece algo pouco factível, já que soma oito vezes e meia o orçamento deste ano, sem levar em conta o contingenciamento.

Para o professor da UFJF, os comandos às vezes funcionam como "ilhas fora da realidade" ao elaborar esse tipo de plano. "Como podemos convencer a sociedade de que é necessário ter um submarino nuclear se ela não se sente bem atendida nos postos de saúde mais básicos?", questiona Bastos. Ele elogia os conceitos da Estratégia Nacional de Defesa, mas acentua: "É uma carta de intenções, que precisa ser executada, mesmo que parcialmente".

A FAB busca implementar um plano com investimento anual de R$ 1,5 bilhão. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer) informou que as prioridades são os projetos "ora em andamento", como a aquisição dos helicópteros franceses de multiemprego EC725, os helicópteros de ataque russos MI-35 e bilionário programa F-X2, para a compra de um lote inicial de 36 caças, que "representa alta prioridade devido aos aspectos estratégicos que lhe são inerentes".

A Fiesp acredita que, no segundo semestre, estará pronto um projeto de lei complementar discutido com o governo para mudar o artigo 24 da lei 8.666/93, dando mais flexibilidade na dispensa de licitação para produtos de defesa. A federação também reivindica tratamento tributário isonômico em relação a fornecedores estrangeiros, que têm isenção fiscal nas vendas ao governo.

Cândido, da Fiesp, avalia que "há uma pauta grande de assuntos para serem enquadrados em uma série de novas legislações", mas enaltece a Estratégia Nacional de Defesa. Para ele, é a primeira vez em que o tema é tratado como política de Estado, não de governo. O diretor acredita que o caso dos caças do F-X2 e o dos submarinos franceses demonstram o comprometimento em negociar transferência de tecnologia e estabelecimento de parcerias comerciais. "Há uma mudança de postura do Ministério da Defesa e das Forças armadas. Acho que estamos andando."
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Comandos vão redistribuir tropas

As Forças armadas preparam uma redistribuição espacial de suas tropas. O Comando da Aeronáutica resolveu abrir, nos próximos anos, sua primeira base permanente na região Norte. Será em Manaus e terá uma frota de caças F-5, modernizados pela Embraer, para dar combate imediato a qualquer ameaça em território amazônico. No comando da Infraero até agosto, o tenente-brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva acaba de concluir uma espécie de "permuta" com a FAB.

Em troca de um terreno para a expansão do aeroporto de Florianópolis, cederá áreas no aeroporto de Manaus para a construção da nova unidade militar. Uma segunda pista de pouso e decolagem, a ser construída em cerca de quatro anos, servirá tanto à aviação comercial quanto os caças, informou Nicácio, que assume no mês que vem o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, um dos principais postos da Aeronáutica. O brigadeiro deverá ser substituído por Murilo Barbosa, chefe de gabinete do ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O Exército, no documento "Estratégia Braço Forte", detalha os seus planos de redistribuição. Foram criados dois programas - Amazônia Protegida e Sentinela da Pátria - , que aumentarão o contingente de soldados e oficiais. O primeiro programa visa fortalecer a presença militar terrestre na região e ampliar a vigilância e o monitoramento das fronteiras amazônicas. Serão implementados 28 novos pelotões especiais de fronteira. Eles se somarão aos 21 existentes, que passarão por uma modernização.

O programa Sentinela da Pátria prevê o reforço das estruturas operacional e logística dos comandos militares de área. Inclui basicamente projetos relacionados à transferência, transformação e implantação de unidades. No curto prazo, até 2014, destacam-se os projetos em andamento de implantação da brigada de operações especiais em Goiânia, a transferência da 2ª brigada de infantaria de selva para São Gabriel da Cachoeira (AM) e a reestruturação da força de blindados.

No médio prazo, o programa contempla a transferência da brigada de infantaria Paraquedista para Anápolis (GO) e sua substituição, no Rio, por uma de infantaria leve. Haverá ainda criação de novas unidades de aviação (em Manaus e Campo Grande) e antiaérea (Brasília).

Na Marinha, as mudanças abrangem a criação de uma segunda esquadra e de uma divisão anfíbia no Norte/Nordeste, que também ganharão uma nova base naval. No geral, a Estratégia Nacional de Defesa sugere uma redistribuição territorial que permita o rápido deslocamento das tropas por todo o território brasileiro. A partir dos planos elaborados para cada um dos três comandos, o Ministério da Defesa proporá à Presidência da República um projeto de lei de equipamento e de articulação da Defesa Nacional. (DR)
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Re: NOTÍCIAS

#14479 Mensagem por Wolfgang » Seg Jul 27, 2009 3:32 pm

Do site do DSCA:

(WASHINGTON, July 22, 2009)
On July 17, DSCA notified Congress of a possible Foreign Military Sale to the Government of Australia of four Boeing C-17A Globemaster III cargo aircraft.

http://www.aviationearth.com/Images/C-17_4.jpg

(WASHINGTON, July 22, 2009)
On July 17, DSCA notified Congress of a possible Foreign Military Sale to the Government Korea of eight MH-60S Multi-Mission Helicopters.

http://www.aircav.com/dodphoto/dod04/mh60-004rs.jpg




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Re: NOTÍCIAS

#14480 Mensagem por Wolfgang » Seg Jul 27, 2009 3:44 pm

Agenda do Presidente Lula, 27/07/09:

Segunda-feira
27 de julho de 2009


09:00 - Despachos internos
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

10:00 - Reunião de Coordenação

12:00 - Guido Mantega
Ministro da Fazenda

15:00 - Edison Lobão
Ministro de Minas e Energia

16:30 - Edson Santos
Ministro-Chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção
da Igualdade Racial

17:30 - Luiz Dulci
Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

18:30 - Clifford Sobel
Embaixador dos Estados Unidos no Brasil


O cara não desiste nunca... :mrgreen:




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Re: NOTÍCIAS

#14481 Mensagem por Bruno Falcão » Seg Jul 27, 2009 4:14 pm

Bender escreveu:Valor Economico/Notimp de hoje


Comandos vão redistribuir tropas

As Forças armadas preparam uma redistribuição espacial de suas tropas. O Comando da Aeronáutica resolveu abrir, nos próximos anos, sua primeira base permanente na região Norte. Será em Manaus e terá uma frota de caças F-5, modernizados pela Embraer, para dar combate imediato a qualquer ameaça em território amazônico. No comando da Infraero até agosto, o tenente-brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva acaba de concluir uma espécie de "permuta" com a FAB.

Em troca de um terreno para a expansão do aeroporto de Florianópolis, cederá áreas no aeroporto de Manaus para a construção da nova unidade militar. Uma segunda pista de pouso e decolagem, a ser construída em cerca de quatro anos, servirá tanto à aviação comercial quanto os caças, informou Nicácio, que assume no mês que vem o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, um dos principais postos da Aeronáutica. O brigadeiro deverá ser substituído por Murilo Barbosa, chefe de gabinete do ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O Exército, no documento "Estratégia Braço Forte", detalha os seus planos de redistribuição. Foram criados dois programas - Amazônia Protegida e Sentinela da Pátria - , que aumentarão o contingente de soldados e oficiais. O primeiro programa visa fortalecer a presença militar terrestre na região e ampliar a vigilância e o monitoramento das fronteiras amazônicas. Serão implementados 28 novos pelotões especiais de fronteira. Eles se somarão aos 21 existentes, que passarão por uma modernização.

O programa Sentinela da Pátria prevê o reforço das estruturas operacional e logística dos comandos militares de área. Inclui basicamente projetos relacionados à transferência, transformação e implantação de unidades. No curto prazo, até 2014, destacam-se os projetos em andamento de implantação da brigada de operações especiais em Goiânia, a transferência da 2ª brigada de infantaria de selva para São Gabriel da Cachoeira (AM) e a reestruturação da força de blindados.

No médio prazo, o programa contempla a transferência da brigada de infantaria Paraquedista para Anápolis (GO) e sua substituição, no Rio, por uma de infantaria leve. Haverá ainda criação de novas unidades de aviação (em Manaus e Campo Grande) e antiaérea (Brasília).

Na Marinha, as mudanças abrangem a criação de uma segunda esquadra e de uma divisão anfíbia no Norte/Nordeste, que também ganharão uma nova base naval. No geral, a Estratégia Nacional de Defesa sugere uma redistribuição territorial que permita o rápido deslocamento das tropas por todo o território brasileiro. A partir dos planos elaborados para cada um dos três comandos, o Ministério da Defesa proporá à Presidência da República um projeto de lei de equipamento e de articulação da Defesa Nacional. (DR)
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Será que o texto esta certo ? porque se estiver isso significa que os F-5 não irão ficar na BAMN e sim no aeroporto Eduardo Gomes que fica do outro lado da cidade de Manaus longe de qualquer apoio operacional da FAB :?




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Re: NOTÍCIAS

#14482 Mensagem por danielredskin » Seg Jul 27, 2009 4:36 pm





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Re: NOTÍCIAS

#14483 Mensagem por Flávio Rocha Vieira » Seg Jul 27, 2009 9:14 pm

Considerando o péssimo nível das notas da imprensa ultimamente, esta de hoje do Valor me parece até bem correta, buscando informar sem deturpar ou confundir a cabeça do leitor. Quanto ao comentário atribuído ao professor Expedido Bastos, sendo ele um estudioso e pesquisador do tema Defesa, não creio que a conotação tenha sido contrária a este ou aquele projeto das FFAAs, mas sim ele pretendeu demonstrar sua preocupação com a dificuldade que a sociedade em geral tem em entender a grande utilidade desses projetos para o País. Em um parágrafo anterior noto ainda sua preocupação para que todas a diretrizes da END sejam de fato cumpridas e não se torne apenas uma "carta de intenções": "É preciso alocar recursos para as Forças armadas e saber que se pode contar com essas verbas", afirma o pesquisador de assuntos militares Expedito Bastos, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ele cita como exemplo o Chile, que vincula 10% de suas receitas com a exploração do cobre a investimentos nas Forças armadas. "Por isso, elas conseguem manter-se no topo tecnológico", diz.

Um fraternal abraço,




.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "

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Re: NOTÍCIAS

#14484 Mensagem por caixeiro » Seg Jul 27, 2009 9:54 pm

Marino escreveu: Eu comentei no tópico sobre a END.
Já estou mareado com tanta incompetência e lobby. [024]

Me da um luz, qual deles onde Marino por favor ...


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Re: NOTÍCIAS

#14485 Mensagem por tykuna » Seg Jul 27, 2009 11:12 pm

Bruno Falcão escreveu:
Será que o texto esta certo ? porque se estiver isso significa que os F-5 não irão ficar na BAMN e sim no aeroporto Eduardo Gomes que fica do outro lado da cidade de Manaus longe de qualquer apoio operacional da FAB :?

Duvido que eles irão para o Eduardo Gomes, acredito que devam ir para Ponta Pelada, mas nunca se sabe. A vantagem do Eduardo Gomes é que ele possui muita áreas disponível para ampliação, já o Ponta Pelada fica entre um grande avenida e aqueles depósitos de container. É, agora ficou a dúvida.




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Re: NOTÍCIAS

#14486 Mensagem por Luiz Bastos » Ter Jul 28, 2009 3:00 am

Medi esta pista com o Google e a mesma tem 2,33 Km. Se um F-5M precisa de 1,6 para parar, creio que a pista dá e sobra. Alguém comenta? A piasta pretendida é para pousos e decolagens de caças ou para corridas de Formula 1 ? Fui :wink:




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Re: NOTÍCIAS

#14487 Mensagem por Bruno Falcão » Ter Jul 28, 2009 3:36 am

Não sei ... mas acho que o AMX e o M-2000 conseguem aterrisar em uma pista 2,33 Km (ou não ?) mas durante a operação poraquê a FAB utilizou o aeroporto Eduardo Gomes e não Ponta Pelada... Mas seria bom pensar em quantos metros o Rafale ou outro vencedor do FX consegue aterrisar com segurança já que os F-5 serão "temporarios".




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Re: NOTÍCIAS

#14488 Mensagem por Bolovo » Ter Jul 28, 2009 3:43 am

O F-5 precisa de bastante pista. Caso de algum problema na decolagem ou pouso, ele faz o que? Cai no rio?




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Re: NOTÍCIAS

#14489 Mensagem por Izaias Maia » Ter Jul 28, 2009 5:38 am

Lucro da EADS no 1º semestre cai 6%
28 de julho de 2009 05h06

O grupo europeu aeroespacial e de defesa EADS teve 378 milhões de euros de lucro no primeiro semestre de 2009, uma queda de 6% frente ao mesmo período de 2008 e que a sociedade atribui à deterioração de seus resultados de exploração e a um aumento das despesas em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Em comunicado, a EADS diz que os investimentos em P&D somaram 1,172 milhão de euros na primeira metade do ano, frente a 1,130 bilhão no mesmo período do ano passado. No entanto, a empresa destaca que isso reflete "os contínuos programas de desenvolvimento de aviões de Airbus, assim como o ímpeto inovador do grupo".

Os lucros antes de juros e impostos (Ebit), por sua vez, caíram 23%, para 888 milhões de euros, por causa da queda dos preços de aviões e dos custos "ainda mais altos do que o previsto" para a aeronave gigante Airbus A380.

A empresa também citou os efeitos "negativos extraordinários" das variações de taxa de câmbio, essencialmente a revalorização do euro frente a outras divisas e ressaltou que tudo isso foi atenuado em parte pelas economias conseguidas com o programa Power 8.

O faturamento aumentou 2%, até 20,195 bilhões de euros, devido ao fato de a que Airbus ter mantido um nível elevado de entregas, que melhorou no segundo trimestre frente ao mesmo período de 2008, com a exceção do modelo A380.

A valorização do euro frente a outras moedas - em particular o dólar - pesou negativamente sobre as receitas, que na atividade de defesa, no entanto, experimentaram uma alta de 15%, até 4,555 bilhões de euros.

Entre janeiro e junho, o fluxo de caixa livre foi negativo em 948 milhões de euros, frente aos 894 milhões positivos no mesmo período do ano passado. Isso aconteceu porque os cofres da EADS não se beneficiaram desta vez dos pagamentos antecipados de clientes, como os países compradores do futuro avião europeu de transporte militar A400M.

Além disso, a EADS teve que desembolsar 400 milhões de euros pelo A400M, um programa que sofre um atraso de mais de três anos e cujo contrato será objeto de renegociação até o final de ano, segundo um acordo fechado na sexta-feira passada pelos ministros da Defesa dos sete países que o lançaram em 2003.

A crise econômica foi sentida com força no volume de pedidos da EADS, que caiu para 17,2 bilhões de euros na primeira metade deste ano. Entre junho e setembro de 2008, esse valor foi de 51,2 bilhões de euros.

A carteira total de pedidos da empresa era de 391 bilhões de euros no final de junho deste ano. Ao fim de 2008, era de 400,2 bilhões de euros.

Invertia

http://noticias.terra.com.br/interna/0, ... 77,00.html




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Re: NOTÍCIAS

#14490 Mensagem por Marino » Ter Jul 28, 2009 9:06 am

caixeiro escreveu:
Marino escreveu: Eu comentei no tópico sobre a END.
Já estou mareado com tanta incompetência e lobby. [024]

Me da um luz, qual deles onde Marino por favor ...


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