Carlos,Carlos Mathias escreveu:Veja bem, é possível sim, tanto que se alguém fez questão de guardar os projetos e etc, alguma razão houve além de montar um museu.
Não disse que é barato, ou mesmo mais barato que comprar usados ou mesmo novos russos, por exemplo. MAs estaríamos de acordo coma END, fortalecendo nossa indústria e equipando nosso EB com CCs novos, e novo sempre é melhor que usado.
Só para complementar o teu pensamento, o pessoal deve considerar também que o Osório foi na sua época um dos CC mais modernos para não dizer o mais moderno existene portanto a sua defasagem não deve ser algo tão assustador, só para efeito de comparação, os carros russos como o T90S um dos MBT mais populares do planeta campeão de vendas da indústria russa deriva de um projeto dos anos 60! e mesmo o os Leopards alemães como o Leo 1A5 que estamos adquirindo já contam com bons 30 anos desde seus primeiros modelos, portanto não consigo entender quando alguns dizem que deveria ser tudo refeito, pois em termos de blindagem que é a parte mais complicada penso que ninguém avançou tanto assim que o projeto original do Osório tenha perdido totalmente a validade, pois fosse assim o que dizer então dos pacotes de modernização mundo afora para AMX 30, M60, T72 e coisas do gênero bancados com milões de dólares por diversos governos com exércitos mais poderosos e expriementados do que o nosso (Turquia, Israel, Espanha, Arábia Saúdita, etc.)! Imagino que a modernização mais importante a fazer no projeto do Osório fique na parte da eletrônica e nesse caso tanto a nossa Aeroeletrônica/Elbit como uma parceria com os franceses da Thales seriam viáveis, quanto a parte do armamento imagino que a Giat (agora se chama Nexter) que produzia o canhão original de 120 mm (penso que agora tem que ser 120mm!) não teria problema de licenciar uma versão desse armamento para produção por exemplo pela Ares ou outra empresa brasileira do ramo, além disso a torre automática da Ares com canhão de 30 mm poderia ser facilmente integrada ao projeto de um Osório II.
Para finalizar resta uma última consideração que costumo fazer que se refere a máxima de que o Brasil sozinho não ofereceria escala para a proudção de um MBT novo, oras se a Itália projetou e produziu o Ariete e construiu apenas 200 veículos! Além disso esquecem do potencial de exportação de um veículo desse tipo por um apís como o Brasil que mantem boas relações com diversos países e impõem poucas restrições para a exportação de material de defesa (Até o Sadan era nosso cliente!), portanto isso é outro fato que não justifica a desistência do projeto uma vez que precisamos de uns 450 carros atualmente para substituir adequadamente todos os Leo A1 e A5 e todos os M60! Soma-se a isso a possibilidade de exportação (digamos de umas 150 -250 unidades) e tem-se nada mais do que 600 a 700 unidades produzidas a um custo de digamos 6 ou 8 milhõe de dólares por unidade e temos um custo total de 2,7 a 3,6 bi para a aquisição do EB com potencial de exportação de 1,5 a 2 bilhões de dólares, o que por si só já minimiza o impacto dos custos de desenvolvimento do projeto. Portanto...