NOTÍCIAS
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
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Re: NOTÍCIAS
Corretíssimos os comentários do Pepê Rezende e Mapinguari, a grande imprensa brasileira deveria aliar a liberdade que tem com a responsabilidade que deveria ter. De uma imprensa que se diz séria, o esperado seria críticas ao erro, mas também elogios ao acerto, simples e correto, mas o que vemos, quase de forma sistemática é um ataque sem tréguas ao Governo Lula, motivado por interesses outros.Mapinguari escreveu:É isso aí, Pepê. A mídia, de modo geral, sabe jogar baixo e de modo muito parcial, quando quer defender seus próprios interesses. Mesmo quando o governo acerta, colocam a coisa sempre pelo viés negativo.Pepê Rezende escreveu: O grande problema, e vc e outros do fórum precisam entender isso, é que o governo Lula sofre a oposição feroz de praticamente TODA a Imprensa. Mesmo quando age certo, virá uma notícia negativa. O Itamaraty se equivoca às vezes. Acho um absurdo o esforço que se faz no momento de ampliação de embaixadas. Na quarta-feira, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, aprovou-se a nomeação do embaixador para Antigua e Barbuda. Escolheram um cara sensacional para representar o país numa ilha com 80 mil habitantes! No caso do Paraguai, não sei de onde tirou a imagem de que houve falta de firmeza e o mesmo pode ser dito do Equador, devidamente enquadrado.
Não se envergonhe do Itamaraty, mas da imprensa, da qual fiz parte até dezembro do ano passado.
Abraços
Pepê
A propósito, o que anda fazendo agora? Assessoria de Imprensa? Com a experiência que você tem...
Apesar dos muitos erros cometidos, creio que não tenha havido nenhum outro governo que tenha feito tanto pelo assunto Defesa e por nossas FFAAs, e é uma pena, que nesse momento onde a correta informação seria primordial para formar opiniões sobre tema de tamanha importância, o que infelizmente o leitor/cidadão comum recebe em suas casas somente denigre a imagem do Governo e das nossas Instituições Militares. Mas para nossa sorte o Presidente Lula é "cascudo" e sabe se defender desses ataques e creio que os processos em curso não serão atingidos.
Por fim, lembro que de certa feita, o então candidato Lula disse que se um dia ele atravessasse um rio andando sobre as águas, no outro dia a manchete nos jornais seria: LULA NÃO SABE NADAR.
E isso não mudou muito de lá prá cá, infelizmente.
Um fraternal abraço,
.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
Re: NOTÍCIAS
Thelmo,quem será o patrocinador desse programa?Um tema desprezado por todo sempre pela midia,ganhará uma "série" de reportagens,bacana.thelmo rodrigues escreveu:ATENÇÃO!!!!!
Amigos, a Rede Record exibirá à partir da próxima segunda-feira, durante o Jornal da Record, a série de reportagens "A guerra dos caças", sobre a concorrência do F-X brasileiro!!!!
Abraços.
Vamos assistir para descobrir qual é a intenção se o bem do Brasil ou...
Sds.
Re: NOTÍCIAS
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opinia ... 200904.htm
São Paulo, sábado, 18 de julho de 2009
IGOR GIELOW
O nó dos caças
BRASÍLIA - Enquanto Nelson Jobim curte suas férias na Europa, no Ministério da Defesa há uma caveira de burro monumental enterrada à sua espera. Trata-se da decisão sobre a compra dos novos caças para a Força Aérea Brasileira.
Na hipótese de a FAB selecionar o preferido de Jobim, o francês Dassault Rafale, o ministro passará um bom tempo explicando os motivos da escolha. Ele terá argumentos, mas o questionamento é certo. Se os militares forem de Gripen (Saab sueca) ou Super Hornet (Boeing americana), o abacaxi será mais espinhoso. Jobim terá de acatar algo contra o que trabalhou até aqui, que é uma parceria em todas as áreas com a França, ou então irá bater de frente com os brigadeiros e forçar a escolha pelo Rafale.
Seja qual for o cenário, é saudável a visibilidade sobre uma disputa de no mínimo uns R$ 4 bilhões -provavelmente muito mais. Em qualquer lugar do mundo, compra militar é coberta por um véu de segredo. Natural: é a segurança do país em jogo. Mas mesmo isso precisa de escrutínio público, e até aqui a FAB fez um trabalho transparente nas etapas de sua seleção. Só que agora é a hora da política, e dos pequenos ou grandes detalhes da negociação.
A revelação de que a Dassault pagou para uma comitiva de deputados passear em Paris e ouvir sobre as virtudes do Rafale é desses detalhes. Num país sério, seria um dos grandes, e os deputados teriam de se explicar. Eles não decidem nada agora, mas será o Congresso que terá de aprovar o orçamento da FAB e os prováveis créditos extraordinários para pagar a fatura a seguir. Mas aqui é o Brasil, "pas sérieux", como não teria dito De Gaulle. Temos de ouvir o presidente da Câmara falar em "lobby elegante e saudável". Cabe perguntar o grau de refinamento dos próximos detalhes que podem emergir. E como os afetados irão reagir.
igor.gielow@grupofolha.com.br
São Paulo, sábado, 18 de julho de 2009
IGOR GIELOW
O nó dos caças
BRASÍLIA - Enquanto Nelson Jobim curte suas férias na Europa, no Ministério da Defesa há uma caveira de burro monumental enterrada à sua espera. Trata-se da decisão sobre a compra dos novos caças para a Força Aérea Brasileira.
Na hipótese de a FAB selecionar o preferido de Jobim, o francês Dassault Rafale, o ministro passará um bom tempo explicando os motivos da escolha. Ele terá argumentos, mas o questionamento é certo. Se os militares forem de Gripen (Saab sueca) ou Super Hornet (Boeing americana), o abacaxi será mais espinhoso. Jobim terá de acatar algo contra o que trabalhou até aqui, que é uma parceria em todas as áreas com a França, ou então irá bater de frente com os brigadeiros e forçar a escolha pelo Rafale.
Seja qual for o cenário, é saudável a visibilidade sobre uma disputa de no mínimo uns R$ 4 bilhões -provavelmente muito mais. Em qualquer lugar do mundo, compra militar é coberta por um véu de segredo. Natural: é a segurança do país em jogo. Mas mesmo isso precisa de escrutínio público, e até aqui a FAB fez um trabalho transparente nas etapas de sua seleção. Só que agora é a hora da política, e dos pequenos ou grandes detalhes da negociação.
A revelação de que a Dassault pagou para uma comitiva de deputados passear em Paris e ouvir sobre as virtudes do Rafale é desses detalhes. Num país sério, seria um dos grandes, e os deputados teriam de se explicar. Eles não decidem nada agora, mas será o Congresso que terá de aprovar o orçamento da FAB e os prováveis créditos extraordinários para pagar a fatura a seguir. Mas aqui é o Brasil, "pas sérieux", como não teria dito De Gaulle. Temos de ouvir o presidente da Câmara falar em "lobby elegante e saudável". Cabe perguntar o grau de refinamento dos próximos detalhes que podem emergir. E como os afetados irão reagir.
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Re: NOTÍCIAS
FSP, 19-07-2009
Tiroteio
Painel
Vera Mahalhães (Interina)
"Não é a primeira vez que um seleto grupo de parlamentares viaja com despesas pagas pelo lobby francês. Deveriam aproveitar a estadia na Europa para conhecer outras tecnologias."
Do deputado JÚLIO DELGADO (PSB-MG), sobre a viagem de deputados à França, paga pelo governo francês e pela empresa Dassault, no momento em que o Brasil negocia a compra de caças.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: NOTÍCIAS
[]'sMarceloSP escreveu:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opinia ... 200904.htm
São Paulo, sábado, 18 de julho de 2009
IGOR GIELOW
O nó dos caças
BRASÍLIA - Enquanto Nelson Jobim curte suas férias na Europa, no Ministério da Defesa há uma caveira de burro monumental enterrada à sua espera. Trata-se da decisão sobre a compra dos novos caças para a Força Aérea Brasileira.
O autor aqui já coloca que há um problema, preparando o leitor para absorver sem questionar as abobrinhas que coloca mais a diante.
Na hipótese de a FAB selecionar o preferido de Jobim O autor coloca o fato, mas não justifica. Preferido? A intenção é colar a imagem do Rafale com a do governo e facilitar o ataque, o francês Dassault Rafale, o ministro passará um bom tempo explicando os motivos da escolha. Ele terá argumentos, mas o questionamento é certo. Novamente ele coloca a idéia a ser vendida como verdade absoluta. Se for Rafale será por maracutaia, etc Se os militares forem de Gripen (Saab sueca) ou Super Hornet (Boeing americana), o abacaxi será mais espinhoso.Ora bolas, até a linha anterior era claro que o Rafale era opção do MD/Lula e não dos milicos. Agora ele tenta colocar uma dúvida falsa apenas para dar uma pseudo neutralidade ao texto. Jobim terá de acatar algo contra o que trabalhou até aqui, que é uma parceria em todas as áreas com a França, ou então irá bater de frente com os brigadeiros e forçar a escolha pelo Rafale.
Seja qual for o cenário, é saudável a visibilidade sobre uma disputa de no mínimo uns R$ 4 bilhões -provavelmente muito mais. Em qualquer lugar do mundo, compra militar é coberta por um véu de segredo. Natural: é a segurança do país em jogo. Mas mesmo isso precisa de escrutínio público, Fantástico! Em qualquer lugar do mundo bla bla bla, mas é necessário o escrutínio público? Contardição em termos! Deus pai...e até aqui a FAB fez um trabalho transparente nas etapas de sua seleção. Só que agora é a hora da política, e dos pequenos ou grandes detalhes da negociação.Ou seja, as FAs fizer tudo certo, mas agora entra a turma da sombra...
A revelação de que a Dassault pagou para uma comitiva de deputados passear em Paris e ouvir sobre as virtudes do Rafale é desses detalhes.O primoroso repórter "esquece" de informar o incauto leitor que a Boeing e a SAAB fizeram o mesmo... Num país sério, seria um dos grandes, e os deputados teriam de se explicar.Logo não somos um país sério. O leitor compreenda que isto equivale a dizer que o governo não É sério e, portanto, a tese exposta desde o início do texto está comprovada, CQD Eles não decidem nada agora, mas será o Congresso que terá de aprovar o orçamento da FAB e os prováveis créditos extraordinários para pagar a fatura a seguir.Se eles não decidem nada qual é o problema? Ah, eles aprovam a grana...Well. Mas aqui é o Brasil, "pas sérieux", como não teria dito De Gaulle.Sutil alfinetada nos gauleses...o garoto poderia usar mais desta veia cômica no decorrer do texto para ser menos patético. Temos de ouvir o presidente da Câmara falar em "lobby elegante e saudável". Cabe perguntar o grau de refinamento dos próximos detalhes que podem emergir. E como os afetados irão reagir. Final com chave de ouro. O intrigante autor coloca um final que não diz nada com nada, mas deixa no ar a sensação de armação, má fé e conflito. Um processo que cheira mal e, certamente, será questionado. Afinal esta é a finalidade do artigo, preparar o terreno para a barafunda que vem pela frente, pré-justificando o barulho que a imprensa fai fazer sob a batuta dos lobistas perdedores, oposicionistas raivosos et caterva. Eu já tenho meu lugar reservado na primeira fila para assistir.
igor.gielow@grupofolha.com.br
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Re: NOTÍCIAS
Os EUA Instalarão 5 Bases Militares na Vizinha Colômbia
Correio Braziliense
Silvio Queiroz
Bases gringas às portas da Amazônia
Deu menos repercussão do que seria de esperar — pelo menos até aqui — a notícia do acordo militar pelo qual os Estados Unidos terão direito a utilizar quatro bases em território da Colômbia, vizinho com o qual o Brasil compartilha 1.600 km de fronteira amazônica.
A localização das instalações é — como seria também de esperar — precisa do ponto de vista estratégico: uma delas está no litoral do Caribe, outra no Pacífico e duas no centro do país.
O timing também é exato: no ano que vem, é possível que deixe o palácio, em Bogotá, o presidente Álvaro Uribe, a menos que prospere a emenda constitucional para permitir-lhe disputar o terceiro mandato.
Com Uribe, a Colômbia foi aliada preferencial dos EUA na América Latina, do ponto de vista militar, durante o governo Bush. Obama promete outra política externa, mas jamais desprezaria oportunidade tão conveniente para substituir a base aeronaval de Manta, no Equador, de onde os americanos se retiram em setembro, embora as operações estejam encerradas desde ontem — a cessão (por 10 anos) venceu e não foi renovada pelo governo de Rafael Correa, aliado de Hugo Chávez.
O presidente venezuelano, por sinal, é outro que torce o nariz para o movimento de tropas gringas na casa ao lado. Em especial na base de Apiay, logo ao lado de Bogotá e a caminho das planícies orientais que levam à fronteira venezuelana, na bacia do Rio Orinoco.
Chávez anda comprando aviões, helicópteros, sistemas de defesa antiaérea e naval da Rússia. Já promoveu manobras aeronavais conjuntas no Caribe, marcando o retorno dos russos à região depois da Guerra Fria. E ofereceu a Moscou o compartilhamento de bases em território venezuelano.
Plano Colômbia: os gringos entram com as armas, nós fornecemos os mortos
Outdoor exposto em 2000 em San Vicente del Caguán, no sul da Colômbia. Na época, a cidade foi sede do fracassado processo de paz entre o governo do presidente Andrés Pastrana e a guerrilha das Farc.
Na moita
Nos últimos meses, a coluna ouviu manifestações insistentes de inquietação e interesse de diplomatas da região sobre a localização das bases colombianas onde os americanos se instalariam. Uma das opções que chegaram a ser mencionadas era a cidade de Letícia, no extremo sul, vizinha geminada à brasileira Tabatinga (AM).
Mas, não muito longe da fronteira, os americanos já operam, sem muito alarde, em duas outras bases colombianas que foram equipadas pelos EUA com sofisticados radares. Larandia e Tres Esquinas (foto), ambas no departamento de Caquetá, são sedes de batalhões que formam a primeira Brigada Antinarcóticos treinada por instrutores americanos, no âmbito do Plano Colômbia.
Em meados de 2000, quando o Congresso dos EUA ainda discutia os termos do plano, os gringos já estavam por lá. Em uma das primeiras visitas feitas pela imprensa estrangeira a Tres Esquinas, um oficial americano estava ao lado do comandante da base para receber-nos na pista. Conversou discretamente com assessores do então presidente colombiano, Andrés Pastrana, e esgueirou-se para um pavilhão à parte do quartel.
O general Mario Montoya, que chefiava Tres Esquinas e depois tornou-se comandante do Exército — caiu no ano passado, sob suspeita de ter cooperado com esquadrões paramilitares que combatem a guerrilha à margem do Estado —, só não topou falar aos jornalistas sobre os “hóspedes” do norte…
Noite dos caças
Não passou despercebida aos mais atentos a presença numerosa de oficiais das forças aéreas de vários países na recepção oferecida pela embaixada francesa na noite de 14 de julho, para comemorar a Queda da Bastilha.
Na expectativa pelo anúncio das duas empresas finalistas na concorrência FX-2, para compra de caças para a FAB — estão no páreo a francesa Dassault, a americana Boeing e a sueca Saab —, a marcação foi cerrada nos jardins da residência oficial.
Mas vez por outra os anfitriões conseguiram driblar outros convidados para conversas mais reservadas com os colegas brasileiros.
Correio Braziliense
Silvio Queiroz
Bases gringas às portas da Amazônia
Deu menos repercussão do que seria de esperar — pelo menos até aqui — a notícia do acordo militar pelo qual os Estados Unidos terão direito a utilizar quatro bases em território da Colômbia, vizinho com o qual o Brasil compartilha 1.600 km de fronteira amazônica.
A localização das instalações é — como seria também de esperar — precisa do ponto de vista estratégico: uma delas está no litoral do Caribe, outra no Pacífico e duas no centro do país.
O timing também é exato: no ano que vem, é possível que deixe o palácio, em Bogotá, o presidente Álvaro Uribe, a menos que prospere a emenda constitucional para permitir-lhe disputar o terceiro mandato.
Com Uribe, a Colômbia foi aliada preferencial dos EUA na América Latina, do ponto de vista militar, durante o governo Bush. Obama promete outra política externa, mas jamais desprezaria oportunidade tão conveniente para substituir a base aeronaval de Manta, no Equador, de onde os americanos se retiram em setembro, embora as operações estejam encerradas desde ontem — a cessão (por 10 anos) venceu e não foi renovada pelo governo de Rafael Correa, aliado de Hugo Chávez.
O presidente venezuelano, por sinal, é outro que torce o nariz para o movimento de tropas gringas na casa ao lado. Em especial na base de Apiay, logo ao lado de Bogotá e a caminho das planícies orientais que levam à fronteira venezuelana, na bacia do Rio Orinoco.
Chávez anda comprando aviões, helicópteros, sistemas de defesa antiaérea e naval da Rússia. Já promoveu manobras aeronavais conjuntas no Caribe, marcando o retorno dos russos à região depois da Guerra Fria. E ofereceu a Moscou o compartilhamento de bases em território venezuelano.
Plano Colômbia: os gringos entram com as armas, nós fornecemos os mortos
Outdoor exposto em 2000 em San Vicente del Caguán, no sul da Colômbia. Na época, a cidade foi sede do fracassado processo de paz entre o governo do presidente Andrés Pastrana e a guerrilha das Farc.
Na moita
Nos últimos meses, a coluna ouviu manifestações insistentes de inquietação e interesse de diplomatas da região sobre a localização das bases colombianas onde os americanos se instalariam. Uma das opções que chegaram a ser mencionadas era a cidade de Letícia, no extremo sul, vizinha geminada à brasileira Tabatinga (AM).
Mas, não muito longe da fronteira, os americanos já operam, sem muito alarde, em duas outras bases colombianas que foram equipadas pelos EUA com sofisticados radares. Larandia e Tres Esquinas (foto), ambas no departamento de Caquetá, são sedes de batalhões que formam a primeira Brigada Antinarcóticos treinada por instrutores americanos, no âmbito do Plano Colômbia.
Em meados de 2000, quando o Congresso dos EUA ainda discutia os termos do plano, os gringos já estavam por lá. Em uma das primeiras visitas feitas pela imprensa estrangeira a Tres Esquinas, um oficial americano estava ao lado do comandante da base para receber-nos na pista. Conversou discretamente com assessores do então presidente colombiano, Andrés Pastrana, e esgueirou-se para um pavilhão à parte do quartel.
O general Mario Montoya, que chefiava Tres Esquinas e depois tornou-se comandante do Exército — caiu no ano passado, sob suspeita de ter cooperado com esquadrões paramilitares que combatem a guerrilha à margem do Estado —, só não topou falar aos jornalistas sobre os “hóspedes” do norte…
Noite dos caças
Não passou despercebida aos mais atentos a presença numerosa de oficiais das forças aéreas de vários países na recepção oferecida pela embaixada francesa na noite de 14 de julho, para comemorar a Queda da Bastilha.
Na expectativa pelo anúncio das duas empresas finalistas na concorrência FX-2, para compra de caças para a FAB — estão no páreo a francesa Dassault, a americana Boeing e a sueca Saab —, a marcação foi cerrada nos jardins da residência oficial.
Mas vez por outra os anfitriões conseguiram driblar outros convidados para conversas mais reservadas com os colegas brasileiros.
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
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- irlan
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Re: NOTÍCIAS
Duas empresas finalistas?, esta certo isso?, não iriam escolher logo o vencedor do processo?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
Re: NOTÍCIAS
Bom... Eu estou é cansado. Passei da época de me revoltar com a dita "imprensa nacional"...Carlos Mathias escreveu:E o povo do DB quieto, fazendo cara de paisagem.
Pombas, ver "Reinaldo Azevedo" como âncora de argumento (conflitos) é demais para o meu espírito!
Dos outros, é claro, nada posso dizer. Mas, tenho a desconfiança, que se fosse o Super - lento ou a Pulga alada, a aeronave sob "ataque midiático", teríamos aqui uma infinidade de posts "raivosos"...
Re: NOTÍCIAS
Tenho a impressão que estas 5 bases (não eram 4?) enterram de vez, o "Super-Lento" e a pulga voadora "New Ghost"...Valdemort escreveu:Os EUA Instalarão 5 Bases Militares na Vizinha Colômbia
Correio Braziliense
Silvio Queiroz
Bases gringas às portas da Amazônia
Deu menos repercussão do que seria de esperar — pelo menos até aqui — a notícia do acordo militar pelo qual os Estados Unidos terão direito a utilizar quatro bases em território da Colômbia, vizinho com o qual o Brasil compartilha 1.600 km de fronteira amazônica.
A localização das instalações é — como seria também de esperar — precisa do ponto de vista estratégico: uma delas está no litoral do Caribe, outra no Pacífico e duas no centro do país.
O timing também é exato: no ano que vem, é possível que deixe o palácio, em Bogotá, o presidente Álvaro Uribe, a menos que prospere a emenda constitucional para permitir-lhe disputar o terceiro mandato.
Com Uribe, a Colômbia foi aliada preferencial dos EUA na América Latina, do ponto de vista militar, durante o governo Bush. Obama promete outra política externa, mas jamais desprezaria oportunidade tão conveniente para substituir a base aeronaval de Manta, no Equador, de onde os americanos se retiram em setembro, embora as operações estejam encerradas desde ontem — a cessão (por 10 anos) venceu e não foi renovada pelo governo de Rafael Correa, aliado de Hugo Chávez.
O presidente venezuelano, por sinal, é outro que torce o nariz para o movimento de tropas gringas na casa ao lado. Em especial na base de Apiay, logo ao lado de Bogotá e a caminho das planícies orientais que levam à fronteira venezuelana, na bacia do Rio Orinoco.
Chávez anda comprando aviões, helicópteros, sistemas de defesa antiaérea e naval da Rússia. Já promoveu manobras aeronavais conjuntas no Caribe, marcando o retorno dos russos à região depois da Guerra Fria. E ofereceu a Moscou o compartilhamento de bases em território venezuelano.
Plano Colômbia: os gringos entram com as armas, nós fornecemos os mortos
Outdoor exposto em 2000 em San Vicente del Caguán, no sul da Colômbia. Na época, a cidade foi sede do fracassado processo de paz entre o governo do presidente Andrés Pastrana e a guerrilha das Farc.
Na moita
Nos últimos meses, a coluna ouviu manifestações insistentes de inquietação e interesse de diplomatas da região sobre a localização das bases colombianas onde os americanos se instalariam. Uma das opções que chegaram a ser mencionadas era a cidade de Letícia, no extremo sul, vizinha geminada à brasileira Tabatinga (AM).
Mas, não muito longe da fronteira, os americanos já operam, sem muito alarde, em duas outras bases colombianas que foram equipadas pelos EUA com sofisticados radares. Larandia e Tres Esquinas (foto), ambas no departamento de Caquetá, são sedes de batalhões que formam a primeira Brigada Antinarcóticos treinada por instrutores americanos, no âmbito do Plano Colômbia.
Em meados de 2000, quando o Congresso dos EUA ainda discutia os termos do plano, os gringos já estavam por lá. Em uma das primeiras visitas feitas pela imprensa estrangeira a Tres Esquinas, um oficial americano estava ao lado do comandante da base para receber-nos na pista. Conversou discretamente com assessores do então presidente colombiano, Andrés Pastrana, e esgueirou-se para um pavilhão à parte do quartel.
O general Mario Montoya, que chefiava Tres Esquinas e depois tornou-se comandante do Exército — caiu no ano passado, sob suspeita de ter cooperado com esquadrões paramilitares que combatem a guerrilha à margem do Estado —, só não topou falar aos jornalistas sobre os “hóspedes” do norte…
Noite dos caças
Não passou despercebida aos mais atentos a presença numerosa de oficiais das forças aéreas de vários países na recepção oferecida pela embaixada francesa na noite de 14 de julho, para comemorar a Queda da Bastilha.
Na expectativa pelo anúncio das duas empresas finalistas na concorrência FX-2, para compra de caças para a FAB — estão no páreo a francesa Dassault, a americana Boeing e a sueca Saab —, a marcação foi cerrada nos jardins da residência oficial.
Mas vez por outra os anfitriões conseguiram driblar outros convidados para conversas mais reservadas com os colegas brasileiros.
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Re: NOTÍCIAS
Tenho a impressão que estas 5 bases (não eram 4?) enterram de vez, o "Super-Lento" e a pulga voadora "New Ghost"...
- Glauber Prestes
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Re: NOTÍCIAS
Eu conheço a base de Kourou, mas não sei se tem mirages ou coisa parecida por lá.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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