Paraguai
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- Túlio
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Fico com sérias dúvidas sobre o que está acontecendo. Então, como sempre isento de IDEOLOGICES, imagino algumas hipóteses para este surpreendente desfecho:
O caso Honduras. Talvez se tema uma quartelada aqui do lado também...
Volto a insistir: talvez esse tratado que fizemos NÃO seja visto como tão imaculado assim por uma Corte Internacional, daí dá-se alguns anéis e salva-se os dedos...
O Evil Morales é outro que está com as pernas bambas. Há ainda a perspectiva de uma GUERRA CIVIL na Bolívia, o que absolutamente não nos interessa.
Tá, mas suponhamos que o nosso Presidente tenha cedido aos Paraguas por pura IDEOLOGICE: por quê não fez diante do Equador também? Lá não dá nem para fazer manobra de tropas na fronteira, eis que NÃO HÁ fronteira. Bueno, Correa é Bolivariano, o Lugo não (ao menos, por enquanto)...
Será isso política de gente grande, cooptando a cambada, aproveitando um espaço que era para ser dos ianques, que até base militar (BAITA!!!) já estavam fazendo lá? Se não for, o que poderá fazer o próximo governo a respeito?
O caso Honduras. Talvez se tema uma quartelada aqui do lado também...
Volto a insistir: talvez esse tratado que fizemos NÃO seja visto como tão imaculado assim por uma Corte Internacional, daí dá-se alguns anéis e salva-se os dedos...
O Evil Morales é outro que está com as pernas bambas. Há ainda a perspectiva de uma GUERRA CIVIL na Bolívia, o que absolutamente não nos interessa.
Tá, mas suponhamos que o nosso Presidente tenha cedido aos Paraguas por pura IDEOLOGICE: por quê não fez diante do Equador também? Lá não dá nem para fazer manobra de tropas na fronteira, eis que NÃO HÁ fronteira. Bueno, Correa é Bolivariano, o Lugo não (ao menos, por enquanto)...
Será isso política de gente grande, cooptando a cambada, aproveitando um espaço que era para ser dos ianques, que até base militar (BAITA!!!) já estavam fazendo lá? Se não for, o que poderá fazer o próximo governo a respeito?
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- delmar
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
O acordo não vai alterar em quase nada a situação atual. Me parece que a intenção é apenas a de salvar a cara do bispo, fazer de conta que ele conseguiu alguma coisa. Vai dizer aos seus eleitores que foi duro nas negociações com o Brasil e arrancou vantagens (Embora falar em ser "duro" não cai bem para ele, depois do que aprontou com suas paroquianas, que sentiram a "dureza" do bispo). Veja o que diz a nota:
A questão que fica é: Isto será suficiente para salvar o bispo?
saudações
A coisa vai ser a loooonnnngo prazo.Mas a mudança seria feita de forma gradual e estaria completa em 2023,
Vão acabar fechando em 225 milhões. Para quem começou pedindo 800 não é propriamente uma vitória.Os negociadores brasileiros vão reapresentar a oferta de elevar dos atuais US$ 105 milhões para US$ 215 milhões. O Paraguai, que chegou a pedir US$ 800 milhões, espera que chegue a US$ 240 milhões.
A questão que fica é: Isto será suficiente para salvar o bispo?
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Globo:
Itaipu
Brasil pode dobrar indenização ao Paraguai
Autorização de venda de excedente de energia no mercado brasileiro também está na pauta de negociação
Mônica Tavares e Eliane Oliveira
BRASÍLIA. O Brasil estuda oferecer duas compensações ao Paraguai para tentar acabar com a batalha em torno da usina hidrelétrica binacional de Itaipu. A primeira é dobrar o valor pago ao país vizinho pela transferência da energia que ele não consome, dos atuais US$120 milhões para US$240 milhões, e a outra é permitir que o Paraguai venda diretamente no mercado brasileiro a eletricidade excedente, por meio da paraguaia Administração Nacional de Energia (Ande).
Um desafio é fechar uma fórmula de como o Paraguai seria pago, por intermédio de Itaipu, pela venda direta do excedente. Hoje, o vizinho recebe um valor já descontado o pagamento da dívida restante da obra.
A proposta foi tema de reunião ontem pela manhã, no Palácio da Alvorada, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, ao qual compareceu o presidente de Itaipu, Jorge Samek. Lula tem uma reunião bilateral com o colega paraguaio, Fernando Lugo, no próximo dia 25.
O governo brasileiro, porém, tentará convencer o Paraguai a não mexer em nada relacionado ao tratado de Itaipu, recebendo em troca aval para vender no mercado brasileiro a geração de outras usinas paraguaias. Uma delas seria a de Acaraí, com potência entre 200 e 250 megawatts.
Ao permitir que o Paraguai possa vender energia excedente no Brasil, o governo brasileiro pretende abortar qualquer tentativa de os paraguaios fazerem a comercialização para Chile e Argentina. Pelo contrato assinado na década de 70 criando a hidrelétrica binacional, apenas a partir de 2023, quando as dívidas do empreendimento estiverem totalmente quitadas, Brasil e Paraguai estarão liberados a fornecer energia de Itaipu para os mercados que quiserem.
O Brasil também acena com outras compensações para acalmar os ânimos de Lugo, que tenta a todo custo fazer mudanças profundas no tratado de Itaipu. Entre as ofertas estão a construção de linhas de transmissão no país vizinho e a realização de obras de infraestrutura em geral com financiamento brasileiro. Os recursos destinados a ajudar o Paraguai somam cerca de US$1,7 bilhão.
Itaipu
Brasil pode dobrar indenização ao Paraguai
Autorização de venda de excedente de energia no mercado brasileiro também está na pauta de negociação
Mônica Tavares e Eliane Oliveira
BRASÍLIA. O Brasil estuda oferecer duas compensações ao Paraguai para tentar acabar com a batalha em torno da usina hidrelétrica binacional de Itaipu. A primeira é dobrar o valor pago ao país vizinho pela transferência da energia que ele não consome, dos atuais US$120 milhões para US$240 milhões, e a outra é permitir que o Paraguai venda diretamente no mercado brasileiro a eletricidade excedente, por meio da paraguaia Administração Nacional de Energia (Ande).
Um desafio é fechar uma fórmula de como o Paraguai seria pago, por intermédio de Itaipu, pela venda direta do excedente. Hoje, o vizinho recebe um valor já descontado o pagamento da dívida restante da obra.
A proposta foi tema de reunião ontem pela manhã, no Palácio da Alvorada, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, ao qual compareceu o presidente de Itaipu, Jorge Samek. Lula tem uma reunião bilateral com o colega paraguaio, Fernando Lugo, no próximo dia 25.
O governo brasileiro, porém, tentará convencer o Paraguai a não mexer em nada relacionado ao tratado de Itaipu, recebendo em troca aval para vender no mercado brasileiro a geração de outras usinas paraguaias. Uma delas seria a de Acaraí, com potência entre 200 e 250 megawatts.
Ao permitir que o Paraguai possa vender energia excedente no Brasil, o governo brasileiro pretende abortar qualquer tentativa de os paraguaios fazerem a comercialização para Chile e Argentina. Pelo contrato assinado na década de 70 criando a hidrelétrica binacional, apenas a partir de 2023, quando as dívidas do empreendimento estiverem totalmente quitadas, Brasil e Paraguai estarão liberados a fornecer energia de Itaipu para os mercados que quiserem.
O Brasil também acena com outras compensações para acalmar os ânimos de Lugo, que tenta a todo custo fazer mudanças profundas no tratado de Itaipu. Entre as ofertas estão a construção de linhas de transmissão no país vizinho e a realização de obras de infraestrutura em geral com financiamento brasileiro. Os recursos destinados a ajudar o Paraguai somam cerca de US$1,7 bilhão.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
É o triunfo da diplomacia cor-de-rosa brasileira.
- Clermont
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Eu pensava que o dever dos governantes brasileiros seria se preocupar, exclusivamente, com os interesses brasileiros."Com a concessão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ajuda na sobrevivência política do colega Fernando Lugo, acuado pelas revelações de que teve filhos quando era bispo. A avaliação no governo brasileiro é que, sem a compreensão do Brasil, Lugo não termina o mandato."
Não sabia que fazia parte de seu ofício se preocupar se governantes estrangeiros terminam, ou não, o mandato.
Tudo bem, talvez tal coisa devesse ser preocupação de governantes brasileiros. Mas, com uma condição: se tais governantes estrangeiros fossem amigos e aliados do povo brasileiro. Eu não creio que este bispo "papa-tudo" se classifique nesta categoria...
- cvn73
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Clermont escreveu:"
Mas, com uma condição: se tais governantes estrangeiros fossem amigos e aliados do povo brasileiro.
Muito bem Clermont, eu como um dos que pagam a conta, aprovo prontamente que se ajudem nações amigas, o que a meu ver, não é o caso do Paraguai.
unanimidade só existe no cemitério
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
[/quote]cvn73 escreveu:Adivinha quem paga a conta
Infelizmente foi mais uma captulação ideológica.
O tratado era excelente e não pode ser alterado por decreto nem lei complementar.
Um tratado internacional só não é superior a Carta Magna.
Desta forma tem que ser discutido no Congresso. Se não, as tais concessões podem ser barrada por uma liminar.
Brasil cede ao Paraguai em acordo de Itaipu
Raquel Landim e Denise Chrispim Marin
O Brasil vai permitir que o Paraguai venda livremente sua cota de energia de Itaipu no mercado brasileiro, acabando com a obrigação de operar apenas com a Eletrobrás. Mas a mudança seria feita de forma gradual e estaria completa em 2023, quando o tratado entre os dois países será renegociado....
Pincei este trexo pois indica uma tatica de negociação muito comum. Ceder nas palavras mas não ceder nos fatos.
O tratado de Itaipú aponta o ano 2023 como o deadline para a quitação do financiamento.
Apartir desta data as partes envolvidas (Gov Brasil e Gov Paraguai, bem como Eletrobras-Brasil e Ande-Paraguai) terão zerado as dividas e financiamento do empreendimento. Ficando portanto os dois socios com 50% do negócio podendo exercer livremente os beneficios integrais sobre o controle de suas partes na usina respeitando-se as clausulas do ANEXO C.
Que refere-se a cooperação e corresponsabilidade sobre o condomínio.
Dentre uma das clausulas esta definido que não poderá vender energia para teceiros. Neste ponto agora. Teremos uma interpretação um pouco diferente. Passando de exclusivo (Eletrobras e Ande) para (Eletrobras + Brasil e Ande).
A nova proposta foi entregue na quinta-feira ao governo paraguaio pela embaixada do Brasil em Assunção. Segundo um dos principais negociadores, o Paraguai conquista a "soberania energética", enquanto o Brasil ganha "garantia de fornecimento" porque os paraguaios não poderão vender energia de Itaipu para outros países.
Este paragrafo é conflitante. Pois em nenhum momento o tratado de itaipú permite que a energia seja vendida para terceiros.
Toda a energia gerada tem que ser negociada no ambito Eletrobras-Ande.
O que os Paraguaios queriam era poder sair desta amarra e vender energia para terceiros. Entenda-se ai qualquer terceiro. Ou no Brasil, Argentina,Chile, Peru e Bolivia....
O que eu entendo que foi flexibilizado é que a Ande poderá vender seu excedente não só para Eletrobras como também para qualquer consumidor do Brasil (neste caso os que operam no Mercado Livre).
E isso não prejudica em nada o forneciemto de energia do Brasil como um todo. Pois vai entrar na lei da oferta vs procura. O que é perfeitamente assimilável num pais como o nosso.
O que devemos estar muito atentos, que esta pratica de captulação ideológica, abri uns precedentes perigosos.
A quebra de um acordo leva a quebra de outra clausula e outra e outra.... Ai ninguém sabe onde isso vai parar.
O assunto causou polêmica no governo, mas prevaleceu a posição do Itamaraty. O Ministério de Minas e Energia era contra, por temer aumento no preço pago pelo consumidor pela energia de Itaipu. A diretoria brasileira da binacional está decepcionada com a decisão.
Claro que estão decepcionados. Estamos abrindo mão, ainda que simbolicamente; de posições de equidade entre as partes. Coisa que foi impressindivel para o sucesso dessa empreitada desde 1968, por um aspecto meramente ideológico.
Outro pondo é interferencia politica numa discussão extremamente técnica. O que desestimula qualquer especialista encarregado de negociação. E logicamente no curriculum destes negociadores ninguem vai lembrar que ele tinha razão. Só vai ficar registrado que eles negociaram pelo Brasil e o outro lado é que foi consagrado.
O acordo só foi possível depois que o Paraguai trocou os negociadores. O engenheiro Ricardo Canese irritou o Brasil ao questionar a legitimidade da dívida de Itaipu e ao dizer que recorreria à arbitragem internacional. Lugo escolheu então o diretor-geral paraguaio da binacional, Carlos Mateo Balmelli, para cuidar do assunto. A proposta de entrada gradual do Paraguai no mercado livre brasileiro é de Balmelli.
Em relação ao Mercado Livre Brasileiro. Que é o Eldorado mirado pelo Paraguai.
Ele não vai ter moleza não. Ao contrario do que ele encontrou com os politicos e diplomatas do Brasil. O Mercado livre é regido por regras de mercado extremamente intricadas e duras.
Hoje Itaipu esta cotada como um ativo de US$ 60 bilhões divididos 50% para Eleterobras e 50% para Ande.
Para operar no mercado livre a ELETROBRAS com centas de unidades de negócio e afiliadas, com um patrimônio (exetuando os 50% de itaipú) de quase US$100 bilhões praticam preços muitas vezes no piso do mercado, para poder vender sua energia. E mesmo assim em alguns momentos se expões à riscos e perdas que poderiam ser proibitiva (vide dez/07 a mar08) para um player menor como a Ande.
O preço de curto prazo(Operação tipica do Mercado livre) para fechamento dos balanços de junho2009 era de aproximadamente R$ 40/MWh. Portanto bem abaixo do valor de US$ 45,31/MWh pagos pela Eletrobras para a Ande em dez/08. Para piorar essa diferença a Ande ainda terá de pagar o valor do transporte de energia e as perdas técnicas. O que poderá colocar na prática a ELETROBRAS como o comprador mais provável da energia da Ande, ainda que esta tenha autorização para vender o tal excedente para outras empresas instaladas no Brasil.
Logicamente se a Ande for tratada como um agente de mercadoos outros playeres gigantes não terão nenhuma "piedade" com sua saúde financeira. Ai ela vai ter que entrar numa briga de cachorro grande.
Em minha opnião pode ser até um fator interssante pois. Se ela se arriscar a operar realmente no mercado, poderá ser rapidamente influenciada e quem sabe até parcialmente adquirida por gigantes como; CEMIG, COPEL, CPFL, DUKE, EDP... O que pode torna-la até um pouco mais brasileira.
Um risco para o pequeno Paraguai, mas não para nós.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
- Túlio
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
POWS, baita post, Tupi véio!!!
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Discurpa ai Tulio. foi muito extenso. Max équi essa charla tá atravessada na garganta di nois faz tepu!!
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Pessoal, eu fico pensando nessas coisa absurdas que acontecem no Brasil.Será que nos brasileiros que pagamos impostos, não poderiamos impetrar um mandado de segurança no STF, para impedir uma coisa dessa?Clermont escreveu:Eu pensava que o dever dos governantes brasileiros seria se preocupar, exclusivamente, com os interesses brasileiros."Com a concessão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ajuda na sobrevivência política do colega Fernando Lugo, acuado pelas revelações de que teve filhos quando era bispo. A avaliação no governo brasileiro é que, sem a compreensão do Brasil, Lugo não termina o mandato."
Não sabia que fazia parte de seu ofício se preocupar se governantes estrangeiros terminam, ou não, o mandato.
Tudo bem, talvez tal coisa devesse ser preocupação de governantes brasileiros. Mas, com uma condição: se tais governantes estrangeiros fossem amigos e aliados do povo brasileiro. Eu não creio que este bispo "papa-tudo" se classifique nesta categoria...
Quem sabe um ministro maluco daqueles aceita .
Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
O que é mais barato no total, uma revolução e caos num país vizinho que certamente respingará aqui e na própria usina, onde logo depois a especulação de mercado vai:
- Levar o preço da energia à estratosfera,
- Fazer cair as ações de empresas instaladas aqui por medo de um novo apagão,
- A fuga de capitais externos,
- Crise econômica, onde perderemos a chance de dar passos à frente enquanto o mundo patina oun dá marcha a ré,
- Desemprego,
- Alta dos juros, outra vez,
-Aumento do risco país cavalar,
- Crise política sem precedentes, porque a oposição vai dizer que era só ter dado umas merrecas prá eles, e deixar da bravatas e fanfarronice contra, um país pobre e blá, blá, blá... Enfim, qualquer coisa que se faça a a oposição vai bater,
Passar por tudo isso ou ceder em meia dúzia de palavras e deixar as aparências dizerem que eles ganharam uns trocados?
O que mais teríamos a ganhar batendo no peito?
Vou repetir, o que mudou na vida de vocês em termos práticos as refinarias "perdidas" na Bolívia?
Agora observem como a Bolívia está se encaminhando para o precipício que eles mesmos abriram (via refinarias e bravatas), e nós sairemos limpos qualquer que seja o desenlace lá, revolução e cacete a quatro. Nossa economia segue incólume, eu posso abastecer meu carro com gás normalmente e a R$ 1,20~30...
Deixa quieto que eles cavam o buraco, entram e puxam a terra eles mesmos.
Olhem a história e verão que nossa diplomacia sempre foi assim, e graças a isso mesmo somos hoje maior que todos eles juntos. Eles que são sangue caliente, bravos, machones e etc, são uma porrada de paisinhos, cada um brigando com o outro.
Abraços!
- Levar o preço da energia à estratosfera,
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Passar por tudo isso ou ceder em meia dúzia de palavras e deixar as aparências dizerem que eles ganharam uns trocados?
O que mais teríamos a ganhar batendo no peito?
Vou repetir, o que mudou na vida de vocês em termos práticos as refinarias "perdidas" na Bolívia?
Agora observem como a Bolívia está se encaminhando para o precipício que eles mesmos abriram (via refinarias e bravatas), e nós sairemos limpos qualquer que seja o desenlace lá, revolução e cacete a quatro. Nossa economia segue incólume, eu posso abastecer meu carro com gás normalmente e a R$ 1,20~30...
Deixa quieto que eles cavam o buraco, entram e puxam a terra eles mesmos.
Olhem a história e verão que nossa diplomacia sempre foi assim, e graças a isso mesmo somos hoje maior que todos eles juntos. Eles que são sangue caliente, bravos, machones e etc, são uma porrada de paisinhos, cada um brigando com o outro.
Abraços!
- Túlio
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Tupi escreveu:Discurpa ai Tulio. foi muito extenso. Max équi essa charla tá atravessada na garganta di nois faz tepu!!
Índio véio, em Gauchês 'baita' não significa apenas GRANDE , também pode significar MUITO BUENO, e foi o caso do teu post!!!
CONGRATZ!!!
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Ok cupicha!!
Valews
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
A los reclamos paraguayos, Brasil responde con demostración de fuerza
En la semana de la cumbre Lugo-Lula, Brasil hará una gran demostración de fuerza en su frontera con el Paraguay. Las FF.AA. del vecino país serán movilizadas supuestamente para combatir la gripe porcina. Igualmente comenzará a operar un avión espía. Existen fuertes rumores del cierre de la frontera paraguayo-brasileña. Comenzó a notarse un efecto negativo sobre Ciudad del Este, ya que el pasado fin de semana la actividad comercial fue casi nula.
Este es el avión espía que utilizará Brasil para controlar la frontera con el Paraguay, en el lago de Itaipú y el río Paraná.
Esta será sin duda una semana extremadamente tensa en la frontera entre Paraguay y Brasil. Desde la semana pasada opera el grupo de elite de la Policía Militar del Estado de Paraná, denominado Fuerza Alfa, que inició sus operaciones en la zona de Guairá, frente a Salto del Guairá, y anuncia que esta semana llegará a la zona de Foz de Yguazú frente a Ciudad del Este.
Para esta semana la Policía Federal anuncia el inicio de operaciones del avión espía, de origen israelí, equipado con potentes radares, sensores y cámaras de alta fidelidad, que pueden captar desde lo alto cualquier movimiento en tierra y en el agua.
El Vehículo Aéreo No Tripulado (VANT) tiene una autonomía de 20 horas de vuelo y es el único que el Brasil utilizará en su frontera. Hará control en toda la extensión del lago de Itaipú y en el río Paraná.
El ministro de Defensa del Brasil, Nelson Jobim, al igual que toda la cúpula militar y los responsables de los organismos de seguridad del país vecino estarán en la región, de acuerdo a lo informado.
Ayer se anunció que las FF.AA. del Brasil volverán a la frontera con el Paraguay, Argentina y Uruguay, apenas un mes después de haber culminado la operación de guerra Frontera Sur II-2009, que movilizó a más de 10.000 efectivos militares, además de vehículos y aviones de combate.
Según los medios de prensa brasileños, esta vez, los militares no tendrán como objetivo combatir actividades ilegales como el contrabando, el tráfico de armas y drogas sino combatir la gripe suina o Influenza A H1N1, en toda la frontera sur del Brasil. Pero, como siempre, el mayor contingente de militares se concentrará en la frontera con el Paraguay. Los informes aseguran que las FF.AA. brasileñas van a auxiliar a los funcionarios del Ministerio de Salud del país vecino para contener el avance de la enfermedad.
Otros organismo de seguridad, como la Policía Federal y la Policía Rodo-viaria Federal también "auxiliarán'' en el combate a la gripe.
CIERRE
FRONTERIZO
El pasado fin de semana inclusive surgió la información de que Brasil cerraría su frontera con el Paraguay y la Argentina en la zona de las Tres Fronteras, siempre con el argumento de combatir la gripe porcina.
La Secretaría de Turismo de la Municipalidad de Foz de Yguazú, a través de su titular Felipe González, dijo que todo no pasa de rumores, indicando que esta situación en la frontera perjudica al turismo.
Todo esto ocurre en la semana de la cumbre del Mercosur que se hará en Asunción y donde se reunirán los presidentes Fernan-do Lugo, de nuestro país y Luiz Inácio Lula Da Silva, del Brasil.
Es para tratar temas espinosos como los reclamos paraguayos sobre Itaipú, el problema del comercio fronterizo y la inseguridad que afecta a los brasiguayos.
ULTIMATUM
Gremios de trabajadores, comerciantes y empresarios de Ciudad del Este dieron un ultimátum al presidente Lugo para que busque soluciones al problema comercial que enfrenta la ciudad. Caso contrario, anuncian paralizar toda la actividad económica de la zona y hasta bloquear el paso de personas y vehículos por el Puente de la Amistad. Esta iniciativa tendrá el apoyo de los brasileños.
http://www.diariovanguardia.com.py/deta ... enido=9881
- Marino
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Brasil permitirá ao Paraguai vender energia de Itaipu, confirma Amorim
BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, confirmou que o governo brasileiro aceita que o Paraguai venda no mercado livre do Brasil parte da energia a que tem direito de Itaipu. No encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo, no fim desta semana, será discutida a proposta brasileira, que estabelece os critérios para aceitar a demanda paraguaia.
" Precisamos encontrar um modelo, há uma preocupação natural com a gradualidade, não pode ser de um dia para o outro " , comentou Amorim. Hoje, o Paraguai, que tem direito ao uso de metade da energia de Itaipu, é obrigado a vender a parcela que não usa à Eletrobrás por um preço fixo. Uma das principais reivindicações do governo de Lugo é a possibilidade de vender no mercado livre, mais caro, a energia excedente - o que aumentaria o custo da energia fornecida no Brasil. Até a semana passada, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartava a possibilidade de autorizar a venda da energia de Itaipu no mercado livre, alegando que isso exigiria a revisão do tratado de constituição da usina binacional, algo considerado tabu pelo governo brasileiro. O argumento era repetido pelo presidente brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, e considerado uma interpretação " abusiva " pelos paraguaios. O Itamaraty não endossa essa interpretação, garante Amorim, que diz " conversar sempre " com o ministro Lobão. " Talvez seja necessário mudar a legislação brasileira, e é o que estamos vendo " , comentou Amorim, que participou, na sexta-feira de manhã, com Lobão, de uma reunião com o presidente Lula, para discutir as negociações com os paraguaios em torno da usina binacional.
" Acho que (a venda da energia no mercado livre) não exige mudança no tratado, isso não está disciplinado no tratado " , argumentou Amorim. Ele lembra que o tratado restringe a comercialização da energia de Itaipu aos " entes " dos dois país, as empresas energéticas do Brasil, Eletrobrás, e do Paraguai, a Ande. Mas não restringe o local de atuação das empresas ao país de origem, interpreta o ministro. " O tratado fala dos entes dos dois países, mas não diz que é cada um em seu país, forçosamente. " A transição do regime atual para o proposto ao Paraguai deve levar tempo e o Brasil dirá a Lugo que se dispõe a negociar essa mudança. " Podemos discutir quanto será, como será (a liberação da energia para venda no mercado livre). Há uma preocupação natural com a gradualidade, não pode ser de um dia para o outro " , detalhou o ministro, alertando para a necessidade de evitar traumas nos setores dependentes da energia de Itaipu. A usina abastece cerca de 20% do mercado brasileiro e o Paraguai usa apenas 5% da energia gerada, o suficiente para abastecer mais de 90% das necessidades do país.
" A ideia é implementar de maneira gradual, compatível com a segurança energética do Brasil " , disse Amorim. " Houve um diretor paraguaio de Itaipu que definiu isso: querem soberania energética, sem que o Brasil perca a segurança energética. Vamos avançando nisso. " Para Amorim, " o problema é que certos temas práticos, até numéricos, ganham conotação ideológica. " Ele determinou ao embaixador do Brasil no Paraguai, Eduardo dos Santos, entregar a proposta brasileira, na semana passada, aos auxiliares de Lugo. " Vamos tentar resolver no lado prático, procurando dar certa satisfação do lado político " , disse, definindo a posição brasileira como uma " abertura " para discussão de temas considerados importantes pelos paraguaios. É a primeira vez que uma autoridade brasileira admite a possibilidade de venda da energia de Itaipu pelos paraguaios diretamente no mercado brasileiro. Até recentemente, a oferta brasileira se resumia à possibilidade de os paraguaios venderem no país a energia de outras usinas hidrelétricas do país. A ideia era descartada pelos paraguaios com o argumento de que essas outras usinas têm um custo de energia inferior ao de Itaipu, o que traria prejuízos para o abastecimento local. O governo mantém, ainda, a oferta de financiamento para a construção de uma nova linha de transmissão de energia, da usina para a capital, Assunção, e propõe ampliar as compensações pagas pela usina ao país. (Sergio Leo | Valor Econômico)
BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, confirmou que o governo brasileiro aceita que o Paraguai venda no mercado livre do Brasil parte da energia a que tem direito de Itaipu. No encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo, no fim desta semana, será discutida a proposta brasileira, que estabelece os critérios para aceitar a demanda paraguaia.
" Precisamos encontrar um modelo, há uma preocupação natural com a gradualidade, não pode ser de um dia para o outro " , comentou Amorim. Hoje, o Paraguai, que tem direito ao uso de metade da energia de Itaipu, é obrigado a vender a parcela que não usa à Eletrobrás por um preço fixo. Uma das principais reivindicações do governo de Lugo é a possibilidade de vender no mercado livre, mais caro, a energia excedente - o que aumentaria o custo da energia fornecida no Brasil. Até a semana passada, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartava a possibilidade de autorizar a venda da energia de Itaipu no mercado livre, alegando que isso exigiria a revisão do tratado de constituição da usina binacional, algo considerado tabu pelo governo brasileiro. O argumento era repetido pelo presidente brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, e considerado uma interpretação " abusiva " pelos paraguaios. O Itamaraty não endossa essa interpretação, garante Amorim, que diz " conversar sempre " com o ministro Lobão. " Talvez seja necessário mudar a legislação brasileira, e é o que estamos vendo " , comentou Amorim, que participou, na sexta-feira de manhã, com Lobão, de uma reunião com o presidente Lula, para discutir as negociações com os paraguaios em torno da usina binacional.
" Acho que (a venda da energia no mercado livre) não exige mudança no tratado, isso não está disciplinado no tratado " , argumentou Amorim. Ele lembra que o tratado restringe a comercialização da energia de Itaipu aos " entes " dos dois país, as empresas energéticas do Brasil, Eletrobrás, e do Paraguai, a Ande. Mas não restringe o local de atuação das empresas ao país de origem, interpreta o ministro. " O tratado fala dos entes dos dois países, mas não diz que é cada um em seu país, forçosamente. " A transição do regime atual para o proposto ao Paraguai deve levar tempo e o Brasil dirá a Lugo que se dispõe a negociar essa mudança. " Podemos discutir quanto será, como será (a liberação da energia para venda no mercado livre). Há uma preocupação natural com a gradualidade, não pode ser de um dia para o outro " , detalhou o ministro, alertando para a necessidade de evitar traumas nos setores dependentes da energia de Itaipu. A usina abastece cerca de 20% do mercado brasileiro e o Paraguai usa apenas 5% da energia gerada, o suficiente para abastecer mais de 90% das necessidades do país.
" A ideia é implementar de maneira gradual, compatível com a segurança energética do Brasil " , disse Amorim. " Houve um diretor paraguaio de Itaipu que definiu isso: querem soberania energética, sem que o Brasil perca a segurança energética. Vamos avançando nisso. " Para Amorim, " o problema é que certos temas práticos, até numéricos, ganham conotação ideológica. " Ele determinou ao embaixador do Brasil no Paraguai, Eduardo dos Santos, entregar a proposta brasileira, na semana passada, aos auxiliares de Lugo. " Vamos tentar resolver no lado prático, procurando dar certa satisfação do lado político " , disse, definindo a posição brasileira como uma " abertura " para discussão de temas considerados importantes pelos paraguaios. É a primeira vez que uma autoridade brasileira admite a possibilidade de venda da energia de Itaipu pelos paraguaios diretamente no mercado brasileiro. Até recentemente, a oferta brasileira se resumia à possibilidade de os paraguaios venderem no país a energia de outras usinas hidrelétricas do país. A ideia era descartada pelos paraguaios com o argumento de que essas outras usinas têm um custo de energia inferior ao de Itaipu, o que traria prejuízos para o abastecimento local. O governo mantém, ainda, a oferta de financiamento para a construção de uma nova linha de transmissão de energia, da usina para a capital, Assunção, e propõe ampliar as compensações pagas pela usina ao país. (Sergio Leo | Valor Econômico)
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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