NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Os contras a um submarino nuclear esquecem que a Argentina se precipitou (não dando tempo de suas forças armadas se prepararem para uma reação inglesa) na invação as ilhas Malvinas justamente por causa de UM SUBMARINO NUCLEAR!
Quem sabe um pouco da história sabe do que estou falando...
Para piorar a situação dos argentinos, os planos deles em evitar o uso de um submarino nuclear por parte dos ingleses furou, o submarino veio e afundou o principal e navio de combate argentino (e motivo de orgulho deles), o cruzador argentino "General Belgrano"! Depois disso a marinha argentina optou por "esconder" seu único Porta-aviões, o ARA 25 de Maio, por ter certeza que seria o próximo alvo do HMS Conqueror!
Um único SSN foi o suficiente para negar aos argentinos seu próprio mar territorial!!!! Levando em conta que a ofenciva inglesa foi predominantemente naval, alguém tem dúvidas que se não fosse a presença do HMS Conqueror o rumo da guerra poderia ter sido outro????
Por outro lado a argentina tinha alguns SSK disponíveis e não obtiveram os resultados esperado em seu próprio mar territorial, sendo que alguns deles receberam até ataques aéreos de canhões e metralhadoras quando precisou ir para superfície para "respirar"!!!
Quem sabe um pouco da história sabe do que estou falando...
Para piorar a situação dos argentinos, os planos deles em evitar o uso de um submarino nuclear por parte dos ingleses furou, o submarino veio e afundou o principal e navio de combate argentino (e motivo de orgulho deles), o cruzador argentino "General Belgrano"! Depois disso a marinha argentina optou por "esconder" seu único Porta-aviões, o ARA 25 de Maio, por ter certeza que seria o próximo alvo do HMS Conqueror!
Um único SSN foi o suficiente para negar aos argentinos seu próprio mar territorial!!!! Levando em conta que a ofenciva inglesa foi predominantemente naval, alguém tem dúvidas que se não fosse a presença do HMS Conqueror o rumo da guerra poderia ter sido outro????
Por outro lado a argentina tinha alguns SSK disponíveis e não obtiveram os resultados esperado em seu próprio mar territorial, sendo que alguns deles receberam até ataques aéreos de canhões e metralhadoras quando precisou ir para superfície para "respirar"!!!
Editado pela última vez por henriquejr em Qui Jul 16, 2009 7:37 pm, em um total de 1 vez.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Exato, no momento em q o HMS Conqueror afundou o ARA Gen. Belgrano a guerra para a Marinha Argentina de superfície acabou naquele instante...
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Exato nada...... o Ara San Luiz teve problemas com os seus torpedos e nao pode fazer nada.
A Argentina perdeu a guerra por falta de planejamento e problemas de logística....apesar disso, causaram um enorme estrago na frota inglesa.
A Argentina perdeu a guerra por falta de planejamento e problemas de logística....apesar disso, causaram um enorme estrago na frota inglesa.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Um único submarino argentino foi o suficiente para deixar os ingleses com dor de cabeça, aflitos e disparando contra toda a baleia que aparecia no mar, com medo que fosse submarino. E os argentinos tinham apenas um possível submarino na região.
O Belgrano era tão orgulho da marinha Argentina que estava a ser preparado para a sucata.
O submarino britânico que afundou o Belgrano tanto poderia ser nuclear como convencional.
A vantagem dos britânicos, evidentemente, é que o submarino nuclear de ataque é uma arma ofensiva e não defensiva (nenhuma dúvida neste caso). Eles puderam actuar de forma ofensiva beneficiando da vantagem de ter um navio que podia chegar na região mais depressa.
A intervenção a longas distâncias é uma característica da marinha britânica. Eles tinham os submarinos e uma esquadra com mais de 100 navios de vários tipos atrás...
Os investimentos britânicos tinham principio meio e fim. Objectivos claros e práticos.
Cada país tem necessidades estratégicas ditadas pela geografia. As necessidades dos britânicos nada têm a ver com as de outros países.
Não havia falta de submarinos nucleares argentinos nas Malvinas, mas sim falta de submarinos argentinos em quantidade para garantir uma acção adequada contra a ameaça britânica.
Se a Argentina tivesse um submarino nuclear não tinha mudado nada.
Se a Argentina tivesse quatro ou cinco submarinos U-209, aí sim outra musica tinha tocado.
Nota:A Argentina não foi derrotada por causa do Belgrano, que não teve qualquer utilidade no conflito, embora representasse um perigo grande para um força a milhares de km de casa.
E a Argentina não hostilizou os Estados Unidos, mas sim a Grã Bretanha, que no inicio dos anos 80 era vista como uma potência decadente, destroçada pelas greves, pela oposição interna, pela inflação e pela decadência economica.
O Belgrano era tão orgulho da marinha Argentina que estava a ser preparado para a sucata.
O submarino britânico que afundou o Belgrano tanto poderia ser nuclear como convencional.
A vantagem dos britânicos, evidentemente, é que o submarino nuclear de ataque é uma arma ofensiva e não defensiva (nenhuma dúvida neste caso). Eles puderam actuar de forma ofensiva beneficiando da vantagem de ter um navio que podia chegar na região mais depressa.
A intervenção a longas distâncias é uma característica da marinha britânica. Eles tinham os submarinos e uma esquadra com mais de 100 navios de vários tipos atrás...
Os investimentos britânicos tinham principio meio e fim. Objectivos claros e práticos.
Cada país tem necessidades estratégicas ditadas pela geografia. As necessidades dos britânicos nada têm a ver com as de outros países.
Não havia falta de submarinos nucleares argentinos nas Malvinas, mas sim falta de submarinos argentinos em quantidade para garantir uma acção adequada contra a ameaça britânica.
Se a Argentina tivesse um submarino nuclear não tinha mudado nada.
Se a Argentina tivesse quatro ou cinco submarinos U-209, aí sim outra musica tinha tocado.
Nota:A Argentina não foi derrotada por causa do Belgrano, que não teve qualquer utilidade no conflito, embora representasse um perigo grande para um força a milhares de km de casa.
E a Argentina não hostilizou os Estados Unidos, mas sim a Grã Bretanha, que no inicio dos anos 80 era vista como uma potência decadente, destroçada pelas greves, pela oposição interna, pela inflação e pela decadência economica.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Amigo, já pensou se não existisse este submarino nuclear na área e a marinha argentina tivesse usado todos os seus meios contra os britanicos???brisa escreveu:Exato nada...... o Ara San Luiz teve problemas com os seus torpedos e nao pode fazer nada.
A Argentina perdeu a guerra por falta de planejamento e problemas de logística....apesar disso, causaram um enorme estrago na frota inglesa.
Já pensou o ARA 25 de Maio com seus A-4 fazendo ataques? Sem falar no estrago que o Cruzador Gen. Belgrano e as Fragatas Tipo 42(que os argentinos tb possuiam) teriam causado a frota inglesa!
Os ataques argentinos se resumiram praticamente a bombardeiros aéreos com bombas burras (que em geral não explodiam!) e tiros de canhão 20 ou 30mm e ainda fizeram o que fizeram imagine se a marinha argentina tivesse usado toda a sua força!
Revelação
Inglaterra usou submarinos nucleares na guerra das Malvinas, afirma vice-almirante
A Inglaterra utilizou cinco submarinos nucleares durante a guerra das Malvinas - contra a Argentina - revela o vice-almirante da reserva Sir Tim McClement, em um artigo publicado na revista "Royal Navy, A Global Force", da Marinha Britânica, citada pela "Times".
Vinte cinco anos depois da guerra, ocorrida em abril de 1982, McClement, segundo em comando de um desses submarinos, o "HMS Conqueror", revelou a contribuição vital dos submarinos nucleares na vitória contra a Argentina.
Os submarinos nunca foram descobertos pelas tropas de Buenos Aires, revela o militar. Ele afirma que as cinco naves estavam alinhadas, submersas, no limite territorial de 12 milhas náuticas da Argentina.
Os submarinos podiam captar os lançamentos de Skyhawks e outros aviões da base principal de Rio Grande, identificando o tipo de aeronave e sua quantidade, dando assim um sinal de alerta 45 minutos antes de um ataque, indicou.
A ameaça dos bombardeiros argentinos Skyhawk, armados com bombas de 1.500 libras e 2.000 libras, e dos Super Etendarts, com mísseis Exocet, representavam a maior ameaça para a marinha britânica, principalmente porque a Royal Navy não detinha de sistemas apropriados de advertência.
Usaram submarinos nucleares até como AEW!!!!
Tem gente que subestima demais o poder de um SSN!!!
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- LeandroGCard
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Para complementar outro que não o faça. Este é exatamente o ponto!pt escreveu:Então para que serve um submarino cuja principal função é atingir um potencial inimigo a milhares de km de distância ?leandroGcard escreveu:Pt, o Brasil fica longe às pampas de tudo
Pt, para começo de conversa o Brasil transcende esta questão de realidade sul-americana. É só olhar nosso tamanho, população, PIB, base industrial, quantidade de recursos naturais, etc... e fica claro que não é por causa de nossos vizinhos que estamos nos preocupando em obter um poder militar mais convincente. Aliás, nem nos passa pela cabeça utilizar a solução militar para resolver conflitos dentro do continente mesmo quando provocados, veja o caso da tomada das instalações da Petrobrás pelo exército boliviano.pt escreveu:[É preciso ver que eu não estou nem contra nem a favor de coisa nenhuma.
Apenas afirmo que no caso brasileiro, o programa do submarino nuclear não tem qualquer utilidade militar.
É uma forma de afirmação política, como disseram alguns políticos em Brasilia.
Os mesmos que acham que o Brasil deve ter armas atómicas para poder rebentar com os americanos.
Esta é a realidade da América do Sul. Os EUA geraram energias negativas e provavelmente os americanos são responsáveis por ela. Mas o contribuinte vai acabar pagando por uma arma que será inútil e que só é justificada com o enfrentamento à potência dominante, sabendo-se que nunca será capaz de a enfrentar.
Nós morreremos todos antes que os Estados Unidos deixem de ser a super-potência naval do planeta.
Não vai ser um, dois ou três submarinos que o Brasil tenha que garantirão o que quer que seja perante os Estados Unidos.
Esse tipo de atitude chama-se de «bravata».
E claro, quando e o contribuinte a pagar, não há problema nenhum...
Há um problema de custo/benefício nesse programa de submarino nuclear como já tenho dito algumas vezes.
Agora, ficar imaginando que subs nucleares brasileiros só teriam como inimigo potencial a US Navy é simplificar demais a situação política e econômica mundial. Com os recursos do mundo cada vez mais escassos perante a demanda crescente (e não é a demanda americana que cresce), e diversos países no mundo montando marinhas com capacidade de projeção de poder (China, Rússia e Índia estão já construindo ou falando em construir PA's, enquanto Inglaterra e França renovam os seus, e outros já falam nisso também) não dá para garantir que nas próximas décadas não teremos problemas com qualquer um destes países ou outros mais que surgirem. A capacidade de negação do uso do mar neste caso seria fundamental. O que o Brasil deseja é não esperar os problemas aparecerem antes (erro que sempre cometemos) para depois começar um programa de armas que pode levar mais de uma década para ficar pronto. Chame isso de "seguro" se quiser.
Além disso existe a importância política dos SNB's sim, e não há absolutamente porque negar. Veja os alemães com seus gigantescos dirigíveis de antes da SGM, a corrida para a lua (que está a se re-iniciar), a França e Suécia insistindo em produzir seus próprios caças, a frota totalmente desproporcional de PA's da US Navy, etc... . Mostrar capacidade industrial/tecnológica/econômica para este tipo de realizações sempre foi importante para países que almejassem ter alguma expressão mundial, e nenhum país hoje importante jamais se negou a isso.
A época de sair correndo para montar arsenais nucleares já passou, e o Brasil não embarcou "na onda” naquela época (o porquê disso e se foi certo ou errado é outra discussão). Hoje a montagem de SSBN's pelo Brasil teria repercussões internacionais tão negativas que seria extremamente contraproducente (menos pelos sub's e mais pelas bombas nucleares que eles transportariam). Mas ter a capacidade de fazê-lo se e quando necessário faz parte também dos objetivos da estratégia de dissuasão do país, porque não, e a posse de SSN's funcionais e construídos aqui é um passo importante nesta direção.pt escreveu:Todos os países que têm submarinos nucleares de ataque desenvolveram uma industria que tinha como função principal sustentar uma força maior ou menor de submarinos de mísseis balísticos.
Todos os países com submarinos nucleares de ataque têm submarinos de mísseis balísticos que são o seu dissuasor final. Aí sim, eles são um dissuasor.
Desde há quase meio século que nenhum país gastou dinheiro para construir submarinos nucleares sem ser para também manter mísseis nucleares debaixo de água.
A única excepção é a India, que vai comprar dois submarinos à Russia.
Este é exatamente o sentido de uma estratégia dissuasória para um país como o nosso, não é ameaçar alguém em particular, mas mostrar a todos os problemas que teria que enfrentar aquele que um dia quisesse nos ameaçar.
Justamente para a proteção da região de oceano próxima à costa brasileira é que a MB precisa apenas de navios patrulha (que já estão sendo construídos, o programa de subs não afetará em nada este programa) e dos próprios sub's. Os demais meios (fragatas, corvetas, PA's, etc...) só tem utilidade longe do nosso litoral. Veja o exemplo da Guerra das Malvinas citado pelos colegas. A prioridade agora é clara, proteger nossa costa e as riquezas de nossa plataforma continental, e é para isso que teremos os vários sub's convencionais, que serão complementados pelos nucleares os quais entre outras coisas ampliarão em muito seu poder de dissuasão.pt escreveu:Há coisas que fazem sentido do ponto de vista militar, outras que não fazem. Quando o gasto é gigantesco e o beneficio é tão pequeno que ninguém consegue inventar um cenário onde a arma possa ser utilizada com vantagem, então a arma é inutil.
E é o que acontece com o programa do submarino nuclear brasileiro.
É uma arma politica. Justifica um gasto gigantesco que acabará atrasando outros programas mesmo dentro da marinha, que esses sim são importantes para garantir as segurança da região do oceano próxima da costa brasileira.
Situações deste tipo de fato já ocorreram no Brasil mais de uma vez. E irão acontecer sempre com países que não tenham um nível razoável de auto-suficiência na produção dos equipamentos militares mais importantes para sua defesa. É exatamente a repetição disto que se quer evitar agora, não vamos simplesmente adquirir navios capitais mandando nossos recusros para uma potência estrangeira, QUEREMOS PRODUZÍ-lOS AQUI, mantendo os recursos na nossa economia e gerando empregos, tecnologia e riqueza. Este acordo com a França não prevê a montagem de toda a nossa força submarina mas apenas uma parte até relativamente pequena dela, e o resto faremos sozinhos mais à frente pagando apenas o mínimo necessário para eventuais fornecedores externos.pt escreveu:E isto já aconteceu. A História está-se a repetir.
No inicio do século XX, a compra dos dois couraçados Minas Geraes e São Paulo, condenaram a marinha do Brasil a décadas de seca, em que praticamente só tinha esse dois navios, junto com cruzadores pré-históricos.
Quando começou a II Guerra Mundial, foram os Estados Unidos que acabaram por garantir a protecção da costa brasileira. Os dois couraçados não serviram nunca para nada.
Mas provavelmente é culpa minha por dar demasiada importância à História.
Um forte abraço,
Leandro G. Card
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Não se esqueça que se a marinha argentina possuísse sub's nucleares o campo de batalha daquela guerra não seria a região próxima à costa argentina, mas o oceano Atlântico inteiro. Além de lutar contra os aviões e submarinos convencionais portenhos a Royal Navy teria que proteger suas linhas de abastecimento desde o Atlântico norte, por onde passaram os navios que levaram o exército britânico e seus suprimentos. E a cada revés britânico na luta a RN recuava e se reagrupava longe do alcance dos argentinos, mas se estes tivessem sub's nucleares isto não seria possível.pt escreveu:Um único submarino argentino foi o suficiente para deixar os ingleses com dor de cabeça, aflitos e disparando contra toda a baleia que aparecia no mar, com medo que fosse submarino. E os argentinos tinham apenas um possível submarino na região.
O Belgrano era tão orgulho da marinha Argentina que estava a ser preparado para a sucata.
O submarino britânico que afundou o Belgrano tanto poderia ser nuclear como convencional.
A vantagem dos britânicos, evidentemente, é que o submarino nuclear de ataque é uma arma ofensiva e não defensiva (nenhuma dúvida neste caso). Eles puderam actuar de forma ofensiva beneficiando da vantagem de ter um navio que podia chegar na região mais depressa.
A intervenção a longas distâncias é uma característica da marinha britânica. Eles tinham os submarinos e uma esquadra com mais de 100 navios de vários tipos atrás...
Os investimentos britânicos tinham principio meio e fim. Objectivos claros e práticos.
Cada país tem necessidades estratégicas ditadas pela geografia. As necessidades dos britânicos nada têm a ver com as de outros países.
Não havia falta de submarinos nucleares argentinos nas Malvinas, mas sim falta de submarinos argentinos em quantidade para garantir uma acção adequada contra a ameaça britânica.
Se a Argentina tivesse um submarino nuclear não tinha mudado nada.
Se a Argentina tivesse quatro ou cinco submarinos U-209, aí sim outra musica tinha tocado.
Nota:A Argentina não foi derrotada por causa do Belgrano, que não teve qualquer utilidade no conflito, embora representasse um perigo grande para um força a milhares de km de casa.
E a Argentina não hostilizou os Estados Unidos, mas sim a Grã Bretanha, que no inicio dos anos 80 era vista como uma potência decadente, destroçada pelas greves, pela oposição interna, pela inflação e pela decadência economica.
Nestas condições é bem provável que a Inglaterra sequer tivesse insistido na solução militar para retormar as ilhas.
Mais sub's convencionais talvez tivessem permitido à Argentina ganhar a guerra, mas a posse de sub's nucleares poderia tê-la evitado. Este é o sentido da palavra dissuasão!
Leandro G. Card
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Não teve utilidade porque foi afundado antes mesmo de chegar ao teatro de operações!!!pt escreveu:Um único submarino argentino foi o suficiente para deixar os ingleses com dor de cabeça, aflitos e disparando contra toda a baleia que aparecia no mar, com medo que fosse submarino. E os argentinos tinham apenas um possível submarino na região.
O Belgrano era tão orgulho da marinha Argentina que estava a ser preparado para a sucata.
O submarino britânico que afundou o Belgrano tanto poderia ser nuclear como convencional.
A vantagem dos britânicos, evidentemente, é que o submarino nuclear de ataque é uma arma ofensiva e não defensiva (nenhuma dúvida neste caso). Eles puderam actuar de forma ofensiva beneficiando da vantagem de ter um navio que podia chegar na região mais depressa.
Amigo, o Belgrano não estava "a ser preparado para a sucata", era considerado um dos navios mais modernos da américa do sul na época e era fortemente armado, com certeza bem mais capaz que as Fragatas usadas pelos ingleses no conflito, tanto que foi considerado um alvo prioritário deles!
A intervenção a longas distâncias é uma característica da marinha britânica. Eles tinham os submarinos e uma esquadra com mais de 100 navios de vários tipos atrás...
Os investimentos britânicos tinham principio meio e fim. Objectivos claros e práticos.
Cada país tem necessidades estratégicas ditadas pela geografia. As necessidades dos britânicos nada têm a ver com as de outros países.
Não havia falta de submarinos nucleares argentinos nas Malvinas, mas sim falta de submarinos argentinos em quantidade para garantir uma acção adequada contra a ameaça britânica.
Se a Argentina tivesse um submarino nuclear não tinha mudado nada.
Se a Argentina tivesse quatro ou cinco submarinos U-209, aí sim outra musica tinha tocado.
Cara, tenho certeza que se a Argentina tivesse um único SSN na época os ingleses teriam pensando duas vezes antes de atacar e mesmo que o fizesse, o desfecho da guerra poderia ter sido outro! Provavelmente se limitariam a executar ataques aéreos ao território argentino.
Nota:A Argentina não foi derrotada por causa do Belgrano, que não teve qualquer utilidade no conflito, embora representasse um perigo grande para um força a milhares de km de casa.
E a Argentina não hostilizou os Estados Unidos, mas sim a Grã Bretanha, que no inicio dos anos 80 era vista como uma potência decadente, destroçada pelas greves, pela oposição interna, pela inflação e pela decadência economica.
O HMS Conqueror acompanhou o cruzador argentino por vários dias antes de ataca-lo!
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
O cruzador Belgrano estava se preparando para virar "chatarra" sim. Quando ele foi torpedeado estava em sua ultima comissao.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Então para que serve um submarino cuja principal função é atingir um potêncial inimigo a milhares de km de distância ?
Precisa de resposta esta pergunta? Para que uma capacidade de levar o conflito onde o inimigo estiver, e não esperá-lo em suas costas?
É não serve para nada.
É preciso ver que eu não estou nem contra nem a favor de coisa nenhuma.
Apenas afirmo que no caso brasileiro, o programa do submarino nuclear não tem qualquer utilidade militar.
Sua OPINIÃO, e como opinião eu tenho que respeitar, apesar de não concordar em nada.
Submarinos nucleares não servem para nada, não é?
Os países que os possuem são irresponsáveis em gastar os recursos de seus tesouros com uma inutilidade. A Índia é uma inconsequente em buscar este meio. A China, para que precisa de SSN? A França e Inglaterra então, paisinhos europeus, para quê?
O Brasil deve estar louco.
É uma forma de afirmação política, como disseram alguns políticos em Brasilia.
Os mesmos que acham que o Brasil deve ter armas atómicas para poder rebentar com os americanos.
Por favor, transcreva uma afirmação de um congressista brasileiro dizendo que devemos ter armas atômicas para atacar os americanos. Só umazinha, por favor.
Esta é a realidade da América do Sul. Os EUA geraram energias negativas e provavelmente os americanos são responsáveis por ela. Mas o contribuinte vai acabar pagando por uma arma que será inútil e que só é justificada com o enfrentamento à potência dominante, sabendo-se que nunca será capaz de a enfrentar.
Esta é a realidade européia. Dependentes do poder militar americano, querendo se livrar do mesmo mas não conseguindo, creem que todos os países do mundo veem os americanos como inimigos a serem destruídos. Eles geraram energias negativas na europa e provavelmente são responsáveis por elas. Uma pena.
Nós morreremos todos antes que os Estados Unidos deixem de ser a super-potência naval do planeta.
Não vai ser um, dois ou três submarinos que o Brasil tenha que garantirão o que quer que seja perante os Estados Unidos.
Por favor, transcreva UM documento brasileiro onde os EUA são o inimigo a ser destruído. Apresente um argumento sustentável, não um delírio.
Esse tipo de atitude chama-se de «bravata».
Isto se clama falácia.
E claro, quando e o contribuinte a pagar, não há problema nenhum...
Há um problema de custo/benefício nesse programa de submarino nuclear como já tenho dito algumas vezes.
Problema brasileiro, não é verdade? Do Poder Político da Nação e de seus representantes, não?
Todos os países que têm submarinos nucleares de ataque desenvolveram uma industria que tinha como função principal sustentar uma força maior ou menor de submarinos de mísseis balísticos.
Bobagem. Os balísticos apareceram depois dos SSN.
Todos os países com submarinos nucleares de ataque têm submarinos de mísseis balísticos que são o seu dissuasor final. Aí sim, eles são um dissuasor.
Bobagem, o que é dissuasão para vc?
A dissuasão é só nuclear, ou existe a convencional?
Desde há quase meio século que nenhum país gastou dinheiro para construir submarinos nucleares sem ser para também manter mísseis nucleares debaixo de água.
A única excepção é a India, que vai comprar dois submarinos à Russia.
Então há duas excessões: Índia e Brasil. e isto está incomodando, né?
Há coisas que fazem sentido do ponto de vista militar, outras que não fazem. Quando o gasto é gigantesco e o beneficio é tão pequeno que ninguém consegue inventar um cenário onde a arma possa ser utilizada com vantagem, então a arma é inutil.
Ós cenários são problema brasileiro, se vc não vê nenhum, paciência.
E é o que acontece com o programa do submarino nuclear brasileiro.
É uma arma politica.
Justifica um gasto gigantesco que acabará atrasando outros programas mesmo dentro da marinha, que esses sim são importantes para garantir as segurança da região do oceano próxima da costa brasileira.
Não atrasará nada. Vcs que veem o Brasil ainda preso ao passado, tomarão um susto enorme. Falta pouco, aguarde e confirme depois.
E isto já aconteceu. A História está-se a repetir.
No inicio do século XX, a compra dos dois couraçados Minas Geraes e São Paulo, condenaram a marinha do Brasil a décadas de seca, em que praticamente só tinha esse dois navios, junto com cruzadores pré-históricos.
Bobagem.
No início do sec XX a tecnologia militar avançou mais rápido que em qualquer outra época. Em 40 anos, o capitânea da RN deixou de ser o Victory, navio de madeira, para um encouraçado Dreadnought.
O programa da MB de 1910 estava obsoleto quando os navios foram recebidos, pelo avanço da tecnologia. Mas estes navios cumpriram com sua função: sustentaram Rio Branco nas negociações de fronteira. É isto que nos interessa.
Quando começou a II Guerra Mundial, foram os Estados Unidos que acabaram por garantir a protecção da costa brasileira. Os dois couraçados não serviram nunca para nada.
No início da II GM a MB, e todas as FA brasileiras, estavam obsoletas.
Em curtíssimo espaço de tempo recebemos meios, construímos CTs no AMRJ e assumimos a responsabilidade pelos comboios no AS.
Vc dizer que encouraçados pré-dreadnought não serviam para nada na IIGM, está sendo pleonástico. Mas mesmo assim erra: com a ameaça de um desembarque no NE, eles serviram de fortalezas flutuantes. Era o emprego que podiam ter.
Mas provavelmente é culpa minha por dar demasiada importância à História.
Estou vendo.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
henriquejr escreveu:Não teve utilidade porque foi afundado antes mesmo de chegar ao teatro de operações!!!pt escreveu:Um único submarino argentino foi o suficiente para deixar os ingleses com dor de cabeça, aflitos e disparando contra toda a baleia que aparecia no mar, com medo que fosse submarino. E os argentinos tinham apenas um possível submarino na região.
O Belgrano era tão orgulho da marinha Argentina que estava a ser preparado para a sucata.
O submarino britânico que afundou o Belgrano tanto poderia ser nuclear como convencional.
A vantagem dos britânicos, evidentemente, é que o submarino nuclear de ataque é uma arma ofensiva e não defensiva (nenhuma dúvida neste caso). Eles puderam actuar de forma ofensiva beneficiando da vantagem de ter um navio que podia chegar na região mais depressa.
Amigo, o Belgrano não estava "a ser preparado para a sucata", era considerado um dos navios mais modernos da américa do sul na época e era fortemente armado, com certeza bem mais capaz que as Fragatas usadas pelos ingleses no conflito, tanto que foi considerado um alvo prioritário deles!
A intervenção a longas distâncias é uma característica da marinha britânica. Eles tinham os submarinos e uma esquadra com mais de 100 navios de vários tipos atrás...
Os investimentos britânicos tinham principio meio e fim. Objectivos claros e práticos.
Cada país tem necessidades estratégicas ditadas pela geografia. As necessidades dos britânicos nada têm a ver com as de outros países.
Não havia falta de submarinos nucleares argentinos nas Malvinas, mas sim falta de submarinos argentinos em quantidade para garantir uma acção adequada contra a ameaça britânica.
Se a Argentina tivesse um submarino nuclear não tinha mudado nada.
Se a Argentina tivesse quatro ou cinco submarinos U-209, aí sim outra musica tinha tocado.
Cara, tenho certeza que se a Argentina tivesse um único SSN na época os ingleses teriam pensando duas vezes antes de atacar e mesmo que o fizesse, o desfecho da guerra poderia ter sido outro! Provavelmente se limitariam a executar ataques aéreos ao território argentino.
Nota:A Argentina não foi derrotada por causa do Belgrano, que não teve qualquer utilidade no conflito, embora representasse um perigo grande para um força a milhares de km de casa.
E a Argentina não hostilizou os Estados Unidos, mas sim a Grã Bretanha, que no inicio dos anos 80 era vista como uma potência decadente, destroçada pelas greves, pela oposição interna, pela inflação e pela decadência economica.
O HMS Conqueror acompanhou o cruzador argentino por vários dias antes de ataca-lo!
Carreira Argentina
Fabricante New York Shipbuilding Corporation
Construção 1935
Lançado ao mar em março de 1938
Nome original USS Phoenix (CL-46)
Status Afundado em 1982
Características
Classe e tipo cruzador rápido, classe Brooklyn
Tonelagem 9,575 tons (vazio) 12,242 (carga máxima)
Velocidade 32.5 nós (60 km/h)
Tripulação 1,138 oficiais e homens
Aeronaves dois helicópteros (sendo um Aérospatiale Alouette III) estavam a bordo quando do afundamento
http://pt.wikipedia.org/wiki/ARA_General_Belgrano
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Evidentemente que a construção de um submarino nuclear de ataque não tem a ver com o teatro sul americano.LeandroGCard escreveu:Pt, para começo de conversa o Brasil transcende esta questão de realidade sul-americana. É só olhar nosso tamanho, população, PIB, base industrial, quantidade de recursos naturais, etc... e fica claro que não é por causa de nossos vizinhos que estamos nos preocupando em obter um poder militar mais convincente. Aliás, nem nos passa pela cabeça utilizar a solução militar para resolver conflitos dentro do continente mesmo quando provocados, veja o caso da tomada das instalações da Petrobrás pelo exército boliviano.
Neste caso, é uma arma destinada a agir fora desse teatro
Você tem razão. O problema é que o numero de submarinos que deveriam existir para garantir a segurança de que você fala vai ser menor por causa do submarino nuclear.LeandroGCard escreveu:Agora, ficar imaginando que subs nucleares brasileiros só teriam como inimigo potencial a US Navy é simplificar demais a situação política e econômica mundial. Com os recursos do mundo cada vez mais escassos perante a demanda crescente (e não é a demanda americana que cresce), e diversos países no mundo montando marinhas com capacidade de projeção de poder (China, Rússia e Índia estão já construindo ou falando em construir PA's, enquanto Inglaterra e França renovam os seus, e outros já falam nisso também) não dá para garantir que nas próximas décadas não teremos problemas com qualquer um destes países ou outros mais que surgirem.
Aí estamos de acordo, excepto na sua última frase.LeandroGCard escreveu:Além disso existe a importância política dos SNB's sim, e não há absolutamente porque negar. Veja os alemães com seus gigantescos dirigíveis de antes da SGM, a corrida para a lua (que está a se re-iniciar), a França e Suécia insistindo em produzir seus próprios caças, a frota totalmente desproporcional de PA's da US Navy, etc... . Mostrar capacidade industrial/tecnológica/econômica para este tipo de realizações sempre foi importante para países que almejassem ter alguma expressão mundial, e nenhum país hoje importante jamais se negou a isso.
Há países que tendo a tecnologia e o dinheiro para possuir armas do tipo, optaram por não as ter. O Japão não tem porque não quer, porque a «proibição» já era. A Alemanha, não tem porque a própria constiruição do país não quer e porque os alemães não querem.
Já o Paquistão não tem porque não pode...
Aí caímos no problema de outros casos. Há quem ache que o Brasil precisa ser respeitado, mas confunde país respeitado com país temido. As pessoas podem temer o Paquistão, e podem respeitar o Japão.LeandroGCard escreveu:A época de sair correndo para montar arsenais nucleares já passou, e o Brasil não embarcou "na onda” naquela época (o porquê disso e se foi certo ou errado é outra discussão). Hoje a montagem de SSBN's pelo Brasil teria repercussões internacionais tão negativas que seria extremamente contraproducente (menos pelos sub's e mais pelas bombas nucleares que eles transportariam). Mas ter a capacidade de fazê-lo se e quando necessário faz parte também dos objetivos da estratégia de dissuasão do país, porque não, e a posse de SSN's funcionais e construídos aqui é um passo importante nesta direção.
Essa afirmação pode ser até necessária, mas antes disso deveriam ser lançados os programas relacionados com os navios de superficie, e patrulha marítima e não é isso que aconteceu.LeandroGCard escreveu:Este é exatamente o sentido de uma estratégia dissuasória para um país como o nosso, não é ameaçar alguém em particular, mas mostrar a todos os problemas que teria que enfrentar aquele que um dia quisesse nos ameaçar.
A costa brasileira é demasiado grande para os submarinos convencionais que existem e para os que estão previstos. A marinha afirmou há anos que necessitava de uma força de 18 submarinos. Um submarino nuclear não vai ajudar grande coisa como arma defensiva, que não é e não será nunca.LeandroGCard escreveu:Justamente para a proteção da região de oceano próxima à costa brasileira é que a MB precisa apenas de navios patrulha (que já estão sendo construídos, o programa de subs não afetará em nada este programa) e dos próprios sub's. Os demais meios (fragatas, corvetas, PA's, etc...) só tem utilidade longe do nosso litoral. Veja o exemplo da Guerra das Malvinas citado pelos colegas. A prioridade agora é clara, proteger nossa costa e as riquezas de nossa plataforma continental, e é para isso que teremos os vários sub's convencionais, que serão complementados pelos nucleares os quais entre outras coisas ampliarão em muito seu poder de dissuasão.
É uma situação meio absurda. É como dar tanques à polícia para manter a segurança num estadio de futebol.
A situação não deixa de ser idêntica. A aquisição pelo Brasil daqueles navios, levou a Argentina a responder com navios melhores e o Chile a fazer a mesma coisa.LeandroGCard escreveu:Situações deste tipo de fato já ocorreram no Brasil mais de uma vez. E irão acontecer sempre com países que não tenham um nível razoável de auto-suficiência na produção dos equipamentos militares mais importantes para sua defesa
Na altura não era possível construi-los no Brasil, mas se fosse teria sido diferente ?
O problema foi a aquisição dos couraçados não a sua compra a um país estrangeiro
Mais uma vez, resumindo.
Pessoalmente acredito que uma força mais numerosa de submarinos convencionais modernos, junto com uma força de patrulhas de superfície e escoltas, fragatas e contra-torpedeiros é mais eficiente e mais urgente para o problema da garantia da segurança das rotas marítimas e das águas territoriais e da ZEE.
Portanto, o programa do submarino nuclear, deveria ser posterior aos restantes programas da marinha, porque garantiria uma aplicação mais eficiente dos recursos gastos, dando à marinha uma capacidade de patrulha efectiva.
Da forma actual, parece ser uma situação de carro à frente dos bois.
Cumprimentos
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Meu Deus, dia 04 de agosto eu vou rir tanto...
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Olá Marino,Marino escreveu:O animal de 4 patas da FSP continua sua campanha.
Agora, mirando a FAB também.
Nossa, nunca vi um texto de jornal com tanta arrogância e erros por parágrafo.
Putz, sinto-me um completo idiota : há uns 25 anos coleciono material sobre aviões de caça, desde as 1as edições de certas revistas militares brasileiras, fui em algumas feiras militares no Brasil e exterior, conversei com militares e engenheiros da área, etc. E até hoje não consegui as especificações reais dos caças, muito menos os preços...As obscuridades poderiam justificar-se no caso de razões estratégicas militares e de segurança nacional. Não há nenhuma envolvida. As especificações dos tipos de caças concorrentes para a compra são públicas, estão disponíveis no mundo todo em revistas de aeronáutica e na internet, incluindo preços conforme as especificações. Os submarinos não são mais misteriosos do que os jatos.
Incrível, até os torcedores de Eurofighter admitem que o Rafale tem melhor raio de combate, e é o maior dentre os 3 caças do FX-2...Os caças franceses Rafale, que Lula e Nelson Jobim querem comprar, estão entre os mais caros dos possíveis para a FAB. Consideradas as dimensões extraordinárias do Brasil, não são os que têm a melhor autonomia de voo, a capacidade de percorrer as maiores extensões sem reabastecimento.
Por que não a Ambev, ora bolas ?!?!A Embraer. Por que a Embraer, e não a Gerdau, a Mercedes, a VW, outra das grandiosas, não ficou claro.
Abraços,
Roberto