Paraguai

[rafafoz]

Porra, mas que coisa! Taca bomba lá que a bugrada sossega, ou seca.

Só isso acho que não adianta heim, tem que fechar a fronteira seca também como fez Israel, além de monitorar o lago de Itaipu e o Rio Paraná. Coloca ai uns Ucavs, aviões e uns Heli totalmente carregados para pegar barcos suspeitos e mandar bomba neles. Além de colocar uns atiradores de elite na margem do Rio Paraná, pra acertarem a chiruzada que passa de barco.

[Túlio]

Pra que tudo isso? Bastam umas lanchas armadas, patrulhas aéreas (ST/helis) e terrestres (do lado de cá) e um pente-fino permanente da PF/RF na ponte da muamba para eles entregarem os pontos, bobear e o Congresso lá deles dá um atchim no 'pai de todos'...

Nem precisa atirar em ninguém, umas rajadas (.50) de advertência à proa e voltam ligeirito pra donde vieram, oras...

Para quem nunca esteve nas proximidades, um único tiro de .50 dá para ouvir de muito longe e é um baita estrondo assustador, imaginem umas rajadas e aqueles montes de água saltando perto da proa do barco muambeiro, só doido varrido mantém o curso...

[Quiron]

.50? Atira logo de chumbinho, então! Hora de testar aqueles morteiros de 120mm e seu impacto psicológico. E tem a vantagem de que caso o soldado erre o tiro e acerte, não deixa rastros.

[Túlio]

Comparar ponto cinqüenta com chumbinho é o mesmo que comparar um camundongo com um urso Grizzly. E uma lancha leve de patrulha não é que se poderia considerar 'plataforma estável' para um tiro de morteiro 120, bobear e acertaria a nossa própria margem...

Agora, se postulas aquelas lentíssimas canhoneiras fluviais blindadas que os ianques usavam no Vietnã, aí sim, concordo (com reservas, se errar não há como perseguir), além do quê, fora os morteiros (que eram 81 de retrocarga, não 120 de antecarga, que são os nossos) haviam os Bofors 40...

Mas não me parece que seja para tanto, usar artilharia pesada para afundar uns caícos a motor...

[rodrigo]

O Paraguai só fala grosso porque a dubiedade de nossa política externa, encabeçada pelo chavista MAG, deixa. Itaipu é de uma importância estratégica acima de qualquer interesse ideológico escuso que esses imundos possam ter. A guerrilheira-mor entende de energia elétrica, qual será a opinião dela sobre o tema?

[Bolovo]

Comparar ponto cinqüenta com chumbinho é o mesmo que comparar um camundongo com um urso Grizzly. E uma lancha leve de patrulha não é que se poderia considerar 'plataforma estável' para um tiro de morteiro 120, bobear e acertaria a nossa própria margem...

Agora, se postulas aquelas lentíssimas canhoneiras fluviais blindadas que os ianques usavam no Vietnã, aí sim, concordo (com reservas, se errar não há como perseguir), além do quê, fora os morteiros (que eram 81 de retrocarga, não 120 de antecarga, que são os nossos) haviam os Bofors 40...

Mas não me parece que seja para tanto, usar artilharia pesada para afundar uns caícos a motor...

Vamos comprar nossas CB90H com AMOS e bombardear o Paraguai! Será a segunda batalha de Riachuelo!

[rafafoz]

Pra que tudo isso? Bastam umas lanchas armadas, patrulhas aéreas (ST/helis) e terrestres (do lado de cá) e um pente-fino permanente da PF/RF na ponte da muamba para eles entregarem os pontos, bobear e o Congresso lá deles dá um atchim no 'pai de todos'...

Nem precisa atirar em ninguém, umas rajadas (.50) de advertência à proa e voltam ligeirito pra donde vieram, oras...

Para quem nunca esteve nas proximidades, um único tiro de .50 dá para ouvir de muito longe e é um baita estrondo assustador, imaginem umas rajadas e aqueles montes de água saltando perto da proa do barco muambeiro, só doido varrido mantém o curso...

hehehe, realmente não conhecem essa chiruzada,
Aqueles são piores que brasileiros, eles sim não desistem nunca.
Nem se lançar um Tomahawk perto deles eles param, ainda mais se for tiro de aviso. Brincadeira.
Se não fossem os brasiguaios, eu seria a favor de fazerem testes nucleares no Paraguai.

[Quiron]

Ainda sou a favor dos morteiros 120mm atirando na beira do rio sem parar. Aquilo sim deve fazer barulho.

[Jorge Freire]

Agora, se postulas aquelas lentíssimas canhoneiras fluviais blindadas que os ianques usavam no Vietnã, aí sim, concordo (com reservas, se errar não há como perseguir), além do quê, fora os morteiros (que eram 81 de retrocarga, não 120 de antecarga, que são os nossos) haviam os Bofors 40...

Mas se utilizassemos alguma coisa como as BK (brone kater - canhoeiras blindadas) russas/soviéticas como eles usam no Amur e durante a guerra utilizavam nos rios da Europa oriental; aquelas armadas com torreta de CC. Aí sim, teríamos alguma coisa para acabar com a vagabundagem fluvial.

[Túlio]

Sei não, ainda acho que umas lanchas leves DE PROJETO E FABRICAÇÃO NACIONAL (a EMGEPROM está aí para quê, hein? É a IMBEL da MB? Não te ofendas, CMG véio, mas por quê as nossas lanchas de patrulha são de projeto Francês ou Italiano? Até aqui em Osório tem fábrica de lancha - BISCAYNE LANCHAS LTDA - que projeta seus próprios modelos, POWS!!!), com blindagem até nível IV NIJ (tiro de MAG) e uma REMAX (sensores completos, incluindo NVG e IIT) com .50 resolviam muito que bem a parada. Além dos STs e helis, claro...

E não precisariam ser aquelas monstruosidades Suecas de dezoito toneladas e capacidade para vinte Soldados, metade disso tudo e uns Scanias de uns 350 hp bastariam para pegar na corrida qualquer caíco muambeiro mais 'atrevidinho'. E bueno, se aparecer algum daqueles que 'não desistem nunca', sinto muito, uma bela rajada de .50 EM CHEIO talvez lhes reduzisse o ímpeto 'não-desistidor'...

[Marino]

Não esquece de uma coisa: a MB não tem poder de polícia, como o EB tem na fronteira.
Isto deve mudar, mas HOJE, a MB não pode prender ninguem.

[Túlio]

HOJE não há lanchas como as que propus; isto DEVERIA mudar também: poder de polícia para a MB + as tales embarcações e se chegaria ao que proponho ...

Ademais, me pareceria mais lógico, até pela agilidade e economia de meios, o uso de lanchas + STs + helis (e talvez uns UAVs) do que guarnecer cerca de 1.290 km de fronteiras com...morteiros de 120mm...

[cabeça de martelo]

Não esquece de uma coisa: a MB não tem poder de polícia, como o EB tem na fronteira.
Isto deve mudar, mas HOJE, a MB não pode prender ninguem.

A Armada Portuguesa tinha o mesmo problema, por isso criou a Policia Maritima que está sob o seu comando. Os oficiais são da Armada e os policias são ex-militares da Armada. Ou seja, a Armada faz o que quer e tem a legalidade para isso.

[Túlio]

Voltando à EMGEPROM, a lancha que proponho poderia até ser um desenvolvimento da LAR, algo maior, motores internos, (talvez uma MAG manual com escudo à popa), blindada com kevlar/cerâmica e com uma singela torreta REMAX com uma .50 na proa. Se atingir os mesmos 35 nós, pega na corrida qualquer caíco muambeiro; se os traficas usarem algo ainda mais rápido, REMAX .50 neles!

Faltaria então apenas o arcabouço legal (que EB e FAB já têm)...

[cvn73]

Adivinha quem paga a conta

Brasil cede ao Paraguai em acordo de Itaipu
Raquel Landim e Denise Chrispim Marin

O Brasil vai permitir que o Paraguai venda livremente sua cota de energia de Itaipu no mercado brasileiro, acabando com a obrigação de operar apenas com a Eletrobrás. Mas a mudança seria feita de forma gradual e estaria completa em 2023, quando o tratado entre os dois países será renegociado.

Com a concessão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ajuda na sobrevivência política do colega Fernando Lugo, acuado pelas revelações de que teve filhos quando era bispo. A avaliação no governo brasileiro é que, sem a compreensão do Brasil, Lugo não termina o mandato.

A nova proposta foi entregue na quinta-feira ao governo paraguaio pela embaixada do Brasil em Assunção. Segundo um dos principais negociadores, o Paraguai conquista a "soberania energética", enquanto o Brasil ganha "garantia de fornecimento" porque os paraguaios não poderão vender energia de Itaipu para outros países.

A medida se somará ao pacote para fomentar o setor produtivo paraguaio que Lula ofereceu duas vezes neste ano, que foi desconsiderado por Lugo. A expectativa é que os presidentes assinem um acordo sobre o tema na próxima sexta-feira, em Assunção, na reunião do Mercosul. Seria o fim a uma disputa que contamina as relações bilaterais e o bloco há 11 meses.

O assunto causou polêmica no governo, mas prevaleceu a posição do Itamaraty. O Ministério de Minas e Energia era contra, por temer aumento no preço pago pelo consumidor pela energia de Itaipu. A diretoria brasileira da binacional está decepcionada com a decisão.

O acordo só foi possível depois que o Paraguai trocou os negociadores. O engenheiro Ricardo Canese irritou o Brasil ao questionar a legitimidade da dívida de Itaipu e ao dizer que recorreria à arbitragem internacional. Lugo escolheu então o diretor-geral paraguaio da binacional, Carlos Mateo Balmelli, para cuidar do assunto. A proposta de entrada gradual do Paraguai no mercado livre brasileiro é de Balmelli.

A avaliação no governo paraguaio é que suas demandas foram atendidas. O único ponto pendente é o reajuste do valor pago ao Paraguai por ceder sua energia. O país consome apenas 5% da produção de Itaipu. Os negociadores brasileiros vão reapresentar a oferta de elevar dos atuais US$ 105 milhões para US$ 215 milhões. O Paraguai, que chegou a pedir US$ 800 milhões, espera que chegue a US$ 240 milhões.

O pacote traz ainda a criação de um fundo binacional e a abertura de uma linha de US$ 1,5 bilhão no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos financiariam uma linha de transmissão de energia de Itaipu a Assunção de US$ 450 milhões.

No Itamaraty, a perspectiva é que o pacote será aceito. Com o gesto adicional do Brasil, Lugo poderia rotulá-lo como uma "vitória" de sua diplomacia e não mais como "espelhinhos e migalhas" do imperialismo brasileiro.