Armas inteligentes brasileiras
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Infelizmente sim. Pelo infame tratado, o Brasil não pode desenvolver armas com alcances superiores a 300Km. O tratado foi feito em troca do recebimento de tecnologia para desenvolvimento de foguetes para fins pacíficos, como lançamento de satélites. Dispensa comentários.
- GDA_Fear
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Acredito que não tenha nada a ver com os EUA ele fez isso por que quis, pois era mais um político que achava que Defesa não era importante.gaitero escreveu:Claro, ele era um Neo Liberal a serviço da vontade Norte Americana... O que esperar deste tipo de gente?GDA_Fear escreveu:Ignora essa p#### e manda a ver.
Esse FHC só fez merda com a nossa Defesa é incrível.
- GDA_Fear
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Só revoga esse troço, só falar que questão de soberania e continuar falando que é para fins pacíficos, e se a comunidade internacional achar ruim fazemos nas escurasClaude escreveu:Infelizmente sim. Pelo infame tratado, o Brasil não pode desenvolver armas com alcances superiores a 300Km. O tratado foi feito em troca do recebimento de tecnologia para desenvolvimento de foguetes para fins pacíficos, como lançamento de satélites. Dispensa comentários.
- FCarvalho
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Re: Armas inteligentes brasileiras
O Tratado de não porliferação de mísseis não pode ser simplismente revogado, só por que deu a doida no presidente. Isso só passa se o congresso aprovar, e com explicações batante convincentes, do tipo: o que de concreto ou real ganha o pais com isso? Ou seja, ganhamos tecnologia, insumos de pesquisa, melhoria na qualidade de vida, novas possibilidades tecno-cientificas, aumetamos nossas exportações, temos acesso a novos mercados, etc...
pois bem, tudo isso, e mais um pouquinho, só foi conseguido porque assinamos o tal tratado. O nosso programa espacial, se quer teria chegado onde chegou (apesar de monstruosamente atrasado).
Politica de Estado é diferente de politica de governo. E o fato de assinarmos esse tratado é questão de Estado. Foi e é uma decisão de Estado. O contrario disso é que estaríamos lançando palito de fósforo até hoje caso não o tivessemos feito.
É bom lembrar também que as pesquisas de 20/30 anos atrás que possibilitaram o planejamento desses novos sistemas nacionais que Avibras e cia ltda estão desenvolvendo, só se tornaram possiveis por causa do MCTR. O contrário disso é que estariamos hoje importando ( e portanto dependentes) estes mesmos sistemas que hora passamos a industrializar.
Por último, é razoável argumentar que a 25/30 anos atrás não tinhamos nenhuma politica de defesa, menos ainda de planejamento/desenvolvimento da industria nacional de defesa, e que permitisse a linealidade do nosso sistema de P&D e produção que hora nós vemos renascer das cinzas. Pelo contrário, a industria vivia periodo obscuro de caça às bruxas. É claro, é feio e imoral produzir armas...
abraços
pois bem, tudo isso, e mais um pouquinho, só foi conseguido porque assinamos o tal tratado. O nosso programa espacial, se quer teria chegado onde chegou (apesar de monstruosamente atrasado).
Politica de Estado é diferente de politica de governo. E o fato de assinarmos esse tratado é questão de Estado. Foi e é uma decisão de Estado. O contrario disso é que estaríamos lançando palito de fósforo até hoje caso não o tivessemos feito.
É bom lembrar também que as pesquisas de 20/30 anos atrás que possibilitaram o planejamento desses novos sistemas nacionais que Avibras e cia ltda estão desenvolvendo, só se tornaram possiveis por causa do MCTR. O contrário disso é que estariamos hoje importando ( e portanto dependentes) estes mesmos sistemas que hora passamos a industrializar.
Por último, é razoável argumentar que a 25/30 anos atrás não tinhamos nenhuma politica de defesa, menos ainda de planejamento/desenvolvimento da industria nacional de defesa, e que permitisse a linealidade do nosso sistema de P&D e produção que hora nós vemos renascer das cinzas. Pelo contrário, a industria vivia periodo obscuro de caça às bruxas. É claro, é feio e imoral produzir armas...
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Dúvida:
O tratado não foi para proibir somente a comercialização de armas com alcances superiores a 300Km? Ou seja, o desenvolvimento para uso próprio é permitido?
O tratado não foi para proibir somente a comercialização de armas com alcances superiores a 300Km? Ou seja, o desenvolvimento para uso próprio é permitido?
- midnight
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Concordo em partes, mas ainda sim concordo mais com o GDA pois podemos revogar o tratado, pois isso não tem pé nem cabeça, é o mesmo que estão querendo fazer com as bombas clusters, proibir de usar-mos para só alguns usarem.FCarvalho escreveu:O Tratado de não porliferação de mísseis não pode ser simplismente revogado, só por que deu a doida no presidente. Isso só passa se o congresso aprovar, e com explicações batante convincentes, do tipo: o que de concreto ou real ganha o pais com isso? Ou seja, ganhamos tecnologia, insumos de pesquisa, melhoria na qualidade de vida, novas possibilidades tecno-cientificas, aumetamos nossas exportações, temos acesso a novos mercados, etc...
pois bem, tudo isso, e mais um pouquinho, só foi conseguido porque assinamos o tal tratado. O nosso programa espacial, se quer teria chegado onde chegou (apesar de monstruosamente atrasado).
Politica de Estado é diferente de politica de governo. E o fato de assinarmos esse tratado é questão de Estado. Foi e é uma decisão de Estado. O contrario disso é que estaríamos lançando palito de fósforo até hoje caso não o tivessemos feito.
É bom lembrar também que as pesquisas de 20/30 anos atrás que possibilitaram o planejamento desses novos sistemas nacionais que Avibras e cia ltda estão desenvolvendo, só se tornaram possiveis por causa do MCTR. O contrário disso é que estariamos hoje importando ( e portanto dependentes) estes mesmos sistemas que hora passamos a industrializar.
Por último, é razoável argumentar que a 25/30 anos atrás não tinhamos nenhuma politica de defesa, menos ainda de planejamento/desenvolvimento da industria nacional de defesa, e que permitisse a linealidade do nosso sistema de P&D e produção que hora nós vemos renascer das cinzas. Pelo contrário, a industria vivia periodo obscuro de caça às bruxas. É claro, é feio e imoral produzir armas...
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Vcs fallam muita M... junto as vezes, nao exite essa limitacao aqui ja foi debatido isso varias vezes da umas lidas nos posts antigos, a limitacao e de 450 Kilos de carga que e exatamente a carga do missil cruse americano, entam se carrega 450k pode sair de Brasilia da Estrela do Lula no palacio e chegar nos Jardins da Casa Branca que ninguem tem nada com isso.allyssonvieira escreveu:Dúvida:
O tratado não foi para proibir somente a comercialização de armas com alcances superiores a 300Km? Ou seja, o desenvolvimento para uso próprio é permitido?
Abracos Elcio Caixeiro
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Deixa eu ser mais claro. O tratado se refere a não transferência e/ou exportação de tecnologia de mísseis. E não a sua produção e desenvolvimento. Nada a ver se podemos ter ou não mísseis com mais de 300km de alcançe. Podemos até ter um ICBM que é problema nosso. Só não poderíamos é vender a tecnologia do mesmo para outrem. É o que está no tratado.
D'outra forma o que se está questionando é o fato de o tratado limitar-no a iniciativa para o desenvolvimento de tecnologia de mísseis. Em parte é verdade. Pois antes da assinatura, havia muitíssimas dificuldades de se conseguir apoio para a compra de peças, sistemas e ou logistica agregada para esta área, simplismente porque o tio Sam barrava ou precionava quem quer que fosse para não repassar a tecnologia pra nós. Então das duas, uma: ou desenvolviamos, com os elvados custos advindos, ou compravamos já pronto, assinando contratos com mais llimitações que vantagens. Bem é claro que mesmo depois da assinatura a pressão não deixou de existir, mas pelo menos mudou de rumo e objetivo.
O que de fato exite é que hoje nós detemos capacidade autóctone para o desenvolvimento de partes e peças, bem como toda a logistica de apoio a sistema missilísticos ncaionais. Isso foi/é uma vantagem conseguida com determinação e temperânça por parte das fa's que mau ou bem, insistiram na sobrevida dos diversos projetos existentes e fizeram-nos chegar até nossos dias.
O tratado hoje pouco ou nada muda nossa atual realidade para o desenvolvimento e pordução de munições e sistemas inteligentes. Isto é fato.
abraços
D'outra forma o que se está questionando é o fato de o tratado limitar-no a iniciativa para o desenvolvimento de tecnologia de mísseis. Em parte é verdade. Pois antes da assinatura, havia muitíssimas dificuldades de se conseguir apoio para a compra de peças, sistemas e ou logistica agregada para esta área, simplismente porque o tio Sam barrava ou precionava quem quer que fosse para não repassar a tecnologia pra nós. Então das duas, uma: ou desenvolviamos, com os elvados custos advindos, ou compravamos já pronto, assinando contratos com mais llimitações que vantagens. Bem é claro que mesmo depois da assinatura a pressão não deixou de existir, mas pelo menos mudou de rumo e objetivo.
O que de fato exite é que hoje nós detemos capacidade autóctone para o desenvolvimento de partes e peças, bem como toda a logistica de apoio a sistema missilísticos ncaionais. Isso foi/é uma vantagem conseguida com determinação e temperânça por parte das fa's que mau ou bem, insistiram na sobrevida dos diversos projetos existentes e fizeram-nos chegar até nossos dias.
O tratado hoje pouco ou nada muda nossa atual realidade para o desenvolvimento e pordução de munições e sistemas inteligentes. Isto é fato.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
De onde você tirou isso?FCarvalho escreveu:O Tratado de não porliferação de mísseis não pode ser simplismente revogado, só por que deu a doida no presidente. Isso só passa se o congresso aprovar, e com explicações batante convincentes, do tipo: o que de concreto ou real ganha o pais com isso? Ou seja, ganhamos tecnologia, insumos de pesquisa, melhoria na qualidade de vida, novas possibilidades tecno-cientificas, aumetamos nossas exportações, temos acesso a novos mercados, etc...
pois bem, tudo isso, e mais um pouquinho, só foi conseguido porque assinamos o tal tratado. O nosso programa espacial, se quer teria chegado onde chegou (apesar de monstruosamente atrasado).
Durante quase uma década após a assinatura do tratado nenhum país nos forneceu nenhuma tecnologia que pudesse ser utilizada em sistemas de foguetes e mísseis, e principalmente no caso dos EUA e dos países da Europa ocidental continuamos nas mesmas listas de restrições nas quais já estávamos antes. Nas poucas vezes em que conseguimos a promessa de receber alguma tecnologia destes países, ou as informações e peças não foram entregues ou vieram sem funcionar!
Só bem mais recentemente conseguimos alguma tecnologia da Africa do Sul e da Rússia através de acordos bilaterais, que por ironia poderiam ter sido feitos quando quiséssemos já que nenhum dos dois países se deixam limitar pelo MTCR (embora sejam membros). Todo o resto que temos hoje foi desenvolvimento local, feito com muito esforço por órgãos governamentais e empresas nacionais, praticamente sem nenhum apoio do governo central, e afirmar o contrário é até uma ofensa aos que tanto se esforçaram e trabalharam para chegarmos aonde estamos hoje.
Só agora, que mostramos competência própria e estamos desenvolvendo e colocando em produção foguetes, mísseis e bombas inteligentes desenvolvidos totalmente aqui é que as limitações dos países desenvolvidos estão sendo superadas. Outros países que jamais o assinaram como a Índia e Israel tiveram menos restrições do que nós, e alguns como a Ucrânia e a Coréia do Sul conseguiram excessões (para detalhes veja o link abaixo).
http://www.armscontrol.org/factsheets/mtcr
E por outro lado o tratado não tem nada a ver com outros assuntos que não sejam diretamente ligados ao desenvolvimento de vetores de lançamento para armas de destruição em massa, e o fato de termos assinado ou não teve influência zero sobre o crescimento de nossas exportações ou importações de ítens não relacionados. O tratado não prevê nenhuma sanção deste tipo contra países que não o assinam, apenas restrige o acesso a tecnologias ligadas a esta área. No frigir dos ovos a assinatura do acordo não nos ajudou em absolutamente nada.
Leandro G. Card
Re: Armas inteligentes brasileiras
GDA_Fear escreveu:Acredito que não tenha nada a ver com os EUA ele fez isso por que quis, pois era mais um político que achava que Defesa não era importante.gaitero escreveu: Claro, ele era um Neo Liberal a serviço da vontade Norte Americana... O que esperar deste tipo de gente?
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: Armas inteligentes brasileiras
Ouvi dizer que houve um papo de uma grana do FMI (mais uma) condicionada a assinatura dessa trozoba.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Já ouvi este papo também, embora só como boato.Carlos Mathias escreveu:Ouvi dizer que houve um papo de uma grana do FMI (mais uma) condicionada a assinatura dessa trozoba.
Mas aí foi pior ainda, na época a idéia era obter ajuda do FMI para poder manter a política de âncora cambial, por medo de que sem ela a inflação estourasse novamente. Com ou sem o dinheiro a política não pôde ser mantida por muito mais tempo, pouco depois o real se desvalorizou e nada aconteceu, não houve a hiper-inflação tão temida pelo governo.
Ou seja, nem por aí teria feito alguma diferença.
Leandro G. Card
Re: Armas inteligentes brasileiras
Na realidade nao foi nessa ordem o a Ancora cambial foi teimosia nossa a Equipe economica, com ela sofremos o chamado ataque especulativo, Russia, Coreia, Mexico sofreram os mesmo ataques como a Equipe tentou bancar esse ataque porque tinhamos algum lastro ela perdeu o jogo, o dolares se toram em horas, se hoje fosse procurar um culpa diria os EUA eles elevaram a sua taxa de juros com isso ouve os ataques a economias emergentes e fuga para o dolares.LeandroGCard escreveu:Já ouvi este papo também, embora só como boato.Carlos Mathias escreveu:Ouvi dizer que houve um papo de uma grana do FMI (mais uma) condicionada a assinatura dessa trozoba.
Mas aí foi pior ainda, na época a idéia era obter ajuda do FMI para poder manter a política de âncora cambial, por medo de que sem ela a inflação estourasse novamente. Com ou sem o dinheiro a política não pôde ser mantida por muito mais tempo, pouco depois o real se desvalorizou e nada aconteceu, não houve a hiper-inflação tão temida pelo governo.
Ou seja, nem por aí teria feito alguma diferença.
Leandro G. Card
A inflacao nao estourou pelo mesmo motivo que nao vai estourar hoje, o Doido do Collor com o Mais Doido do Ciro Gomes abriram a economia nacional para os mercados externo, se alguma malandro aumentar o preco aqui dentro se tras de fora e assim se mantem os precos baixos.
O FMI nao condicionou nada, ate porque nao foi bem ele que salvou o Brasil do mesmo fim dos outros, foi o proprio governo americano que chegou a conclusao que se deixasse o Brasil ir para o buraco essa cituacao seria pior para eles, quando o pais quebrou eles criaram um emprestimo direto sem condicionantes para salvar nossa pele.
Agora a teimosia da Equipe Economica quebrou ate amigos do Palacio, o Roberto Marinho uma semana antes da desvalorizacao do Real liga para o FHC e pergunta se haveria alguma mexida no cambio pois os boatos ja eram grande, FHC responde dizendo que nao, que ele garantia que nda seria mexido, o Marinho avisa que vai capitalizar a NET internet a cabo e iria fazer um emprestimo em dolares de 1 Bilhao de dolares, uma semana depois vem a mexida do juros a desvalorizacao e a divida da NET triplica, o que faliu literalmente a empresa, imagina a felicidade do Roberto Marinho com o FHC e com o americanos.
O bom dessa historia toda e que aprendemos que o cambio tem de ser flutuante e nao confiar em palavra de Presidente da Republica.
Abracos Elcio Caixeiro
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Re: Armas inteligentes brasileiras
E de qualquer forma, para qualquer fim prático a assinatura do MTCR foi inútil. É até possível que internamente o governo dos EUA tenha usado a assinatura como um argumento adicional para convencer os mais reticentes, mas o correto seria não termos embarcado na aventura da âncora cambial, e aí não haveria necessidade de apoio econômico nenhum e a assinatura do MTCR nem viria à baila.caixeiro escreveu:Na realidade nao foi nessa ordem o a Ancora cambial foi teimosia nossa a Equipe economica, com ela sofremos o chamado ataque especulativo, Russia, Coreia, Mexico sofreram os mesmo ataques como a Equipe tentou bancar esse ataque porque tinhamos algum lastro ela perdeu o jogo, o dolares se toram em horas, se hoje fosse procurar um culpa diria os EUA eles elevaram a sua taxa de juros com isso ouve os ataques a economias emergentes e fuga para o dolares.LeandroGCard escreveu: Já ouvi este papo também, embora só como boato.
Mas aí foi pior ainda, na época a idéia era obter ajuda do FMI para poder manter a política de âncora cambial, por medo de que sem ela a inflação estourasse novamente. Com ou sem o dinheiro a política não pôde ser mantida por muito mais tempo, pouco depois o real se desvalorizou e nada aconteceu, não houve a hiper-inflação tão temida pelo governo.
Ou seja, nem por aí teria feito alguma diferença.
Leandro G. Card
A inflacao nao estourou pelo mesmo motivo que nao vai estourar hoje, o Doido do Collor com o Mais Doido do Ciro Gomes abriram a economia nacional para os mercados externo, se alguma malandro aumentar o preco aqui dentro se tras de fora e assim se mantem os precos baixos.
O FMI nao condicionou nada, ate porque nao foi bem ele que salvou o Brasil do mesmo fim dos outros, foi o proprio governo americano que chegou a conclusao que se deixasse o Brasil ir para o buraco essa cituacao seria pior para eles, quando o pais quebrou eles criaram um emprestimo direto sem condicionantes para salvar nossa pele.
Agora a teimosia da Equipe Economica quebrou ate amigos do Palacio, o Roberto Marinho uma semana antes da desvalorizacao do Real liga para o FHC e pergunta se haveria alguma mexida no cambio pois os boatos ja eram grande, FHC responde dizendo que nao, que ele garantia que nda seria mexido, o Marinho avisa que vai capitalizar a NET internet a cabo e iria fazer um emprestimo em dolares de 1 Bilhao de dolares, uma semana depois vem a mexida do juros a desvalorizacao e a divida da NET triplica, o que faliu literalmente a empresa, imagina a felicidade do Roberto Marinho com o FHC e com o americanos.
O bom dessa historia toda e que aprendemos que o cambio tem de ser flutuante e nao confiar em palavra de Presidente da Republica.
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