Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.
Moderador: Conselho de Moderação
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Bender
#946
Mensagem
por Bender » Ter Jun 30, 2009 9:51 pm
cb_lima escreveu:Carlos Mathias escreveu:E não é que pode se realizar mesmo?
Estamos chegando lá com o Sub nuclear e as outras coisas que a MB está pensando em fazer...
Realmente ... o que teria de Comodoro Inglês fazendo discurso no parlamento... não tá no Gibi!
Daqui a 15 anos vamos "nós" tomar as Falklands e devolver para os Hermanos...
(Brincadeira gente!!!)
[]s
CB_Lima
Meu Deus!
Eu pensei que tivesse lido tudo que é possível no DB
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Sds.
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Marino
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#947
Mensagem
por Marino » Qua Jul 08, 2009 3:17 pm
Do Poder Naval:
HMS Queen Elizabeth: começa o corte de metal para o casco
Nesta terça feira, dia 7 de julho, ocorreu a cerimônia do primeiro corte de aço para o casco do primeiro dos novos porta-aviões britânicos, o HMS Queen Elizabeth. No evento, realizado no estaleiro Govan, a Princesa Anne apertou o botão para a realização do corte, assistida pelo aprendiz do estaleiro Scott Ballingal, de 21 anos. O programa contratou 70 aprendizes para trabalhar nos navios, num esforço para revigorar o aprendizado nos estaleiros. O corte do metal foi feito a laser, guiado por computador.
Outras seções principais serão construídas em estaleiros de Portsmouth e Rosyth, e outras partes virão de Appledore, Devon, onde a proa do navio já está em adiantado processo de construção. A montagem final dos casco do HMS Queen Elizabeth será realizada em Rosyth, que também está responsável pelos elevadores de aeronaves.
A classe de dois navios, HMS Queen Elizabeth e HMS Prince of Wales, em conjunto com as aeronaves de combate F-35 JSF (Joint Strike Fighter) e os destróieres de defesa aérea Type 45, formarão a força de projeção de poder aéreo da Grã-Bretanha, em todo o mundo e a partir de terra e mar. Segundo o Ministro Quentin Davies, a versatilidade dos novos navios-aeródromos, assim como a longa vida útil esperada, permitirão ao Reino Unido lidar com as incertezas do futuro, dando suporte às forças do país desdobradas ao redor do globo.
O Primeiro Lorde do Almirantado, Sir Jonathon Band, complementou: “esses navios são um instrumento de poder nacional, o ‘big stick’ que pode ser brandido pelo governo em áreas de interesse estratégico, para influenciar, coagir e dissuadir”.
FONTE: MOD UK
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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#948
Mensagem
por Izaias Maia » Qua Jul 08, 2009 4:16 pm
Marino escreveu:Do Poder Naval:
“esses navios são um instrumento de poder nacional, o ‘big stick’ que pode ser brandido pelo governo em áreas de interesse estratégico, para influenciar, coagir e dissuadir”.
FONTE: MOD UK
Isto inclui as Falklands... Correto?
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Marino
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#949
Mensagem
por Marino » Qua Jul 08, 2009 5:16 pm
Claro.
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Wolfgang
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#950
Mensagem
por Wolfgang » Qua Jul 08, 2009 5:24 pm
Os argentinos tem que rezar para o nosso sub nuclear ficar pronto logo.
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talharim
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#951
Mensagem
por talharim » Qua Jul 08, 2009 6:36 pm
Os Argentinos que se cuidem.
Poderiamos dividir o sul em 3 basta negociar com Chilenos e Ingleses.
"I would rather have a German division in front of me than a French
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#952
Mensagem
por Mapinguari » Qua Jul 08, 2009 11:04 pm
talharim escreveu:Os Argentinos que se cuidem.
Poderiamos dividir o sul em 3 basta negociar com Chilenos e Ingleses.
Esse Talha...
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#953
Mensagem
por pafuncio » Qui Jul 09, 2009 2:09 am
talharim escreveu:Os Argentinos que se cuidem.
Poderiamos dividir o sul em 3 basta negociar com Chilenos e Ingleses.
Do jeito que a coisa está, inclui uma 4a potência imperialista: o Uruguai.
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Alagoano
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#954
Mensagem
por Alagoano » Seg Ago 10, 2009 5:55 pm
Pessoal, sou um leigo no assunto e tenho dúvidas sobre quais desses aparatos se encaixariam na nossa MB dentro dos recursos financeiros e da estratégia que temos hoje no nosso país.
Vi no Planejamento da MB, que existe a intenção de possuir os 2 aparatos e queria saber:
Quais dos 2 é mais vantajoso? Custo - Benefício.
O que diferencia os 2 aparatos em termos operacionais e estratégicos?
Porque manter um NAer São Paulo, caro do ponto-de-vista operacional, se existe a opção de LHD/LHA que é mais barata?
Espero poder contar com o conhecimento dos amigos foristas para aprender um pouco mais sobre o assunto.
Saudações.
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#955
Mensagem
por Marino » Seg Ago 10, 2009 6:21 pm
Não sei se consigo lhe responder hoje. Caso negativo, amanhã sem falta posto a resposta.
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#956
Mensagem
por ninjanki » Seg Ago 10, 2009 6:27 pm
Alagoano,
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O LHD/LHA para o Brasil é uma plataforma de suporte à fuzileiros. Somente se houver um avião VTOL, poderia ser também uma plataforma de defesa de frota e de projeção de poder de algum tipo. Não temos esse tipo de avião, os Harrier vão virar ferro velho em pouco tempo, e o F-35 os americanos ainda não nos vendem, a menos que aceitemos os termos deles. Ou seja, não podemos contar com um LHD-LHA como plataforma de defesa de frota, controle marítimo ou projeção de poder(exceto novamente como suporte aos fuzileiros).
O Porta-aviões é justamente a ferramenta de projeção de poder, de defesa de frota, de controle de área. O Brasil com relevância global, e real interesse de proteger seu enorme território de mar, pré-sal e suas rotas comerciais precisa de ter esse tipo de arma. Todas as nações com porte e interesses globais estão projetando ou construindo porta-aviões. Dizer que a gente não precisa disso é tapar o sol com a peneira...
Allan
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#957
Mensagem
por Marino » Seg Ago 10, 2009 6:31 pm
Correto Ninja
Alagoano, veja as duas imagens abaixo e deduza as diferenças, não somente estruturais, mas de emprego de um PA e um NPM:
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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#958
Mensagem
por Mapinguari » Seg Ago 10, 2009 6:56 pm
Alagoano escreveu:Pessoal, sou um leigo no assunto e tenho dúvidas sobre quais desses aparatos se encaixariam na nossa MB dentro dos recursos financeiros e da estratégia que temos hoje no nosso país.
Vi no Planejamento da MB, que existe a intenção de possuir os 2 aparatos e queria saber:
Quais dos 2 é mais vantajoso? Custo - Benefício.
O que diferencia os 2 aparatos em termos operacionais e estratégicos?
Porque manter um NAer São Paulo, caro do ponto-de-vista operacional, se existe a opção de LHD/LHA que é mais barata?
Espero poder contar com o conhecimento dos amigos foristas para aprender um pouco mais sobre o assunto.
Saudações.
João, LHD/LHA na verdade também são necessários para a MB, mas não cumprem as mesmas missões de um NAe, entende?
Mapinguari
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#959
Mensagem
por Alagoano » Seg Ago 10, 2009 8:51 pm
Valeu pessoal, já entendi as diferenças básicas entre eles.
Saudações.
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#960
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por Alagoano » Seg Ago 10, 2009 8:55 pm
ninjanki escreveu:Alagoano,
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O LHD/LHA para o Brasil é uma plataforma de suporte à fuzileiros. Somente se houver um avião VTOL, poderia ser também uma plataforma de defesa de frota e de projeção de poder de algum tipo. Não temos esse tipo de avião, os Harrier vão virar ferro velho em pouco tempo, e o F-35 os americanos ainda não nos vendem, a menos que aceitemos os termos deles. Ou seja, não podemos contar com um LHD-LHA como plataforma de defesa de frota, controle marítimo ou projeção de poder(exceto novamente como suporte aos fuzileiros).
O Porta-aviões é justamente a ferramenta de projeção de poder, de defesa de frota, de controle de área. O Brasil com relevância global, e real interesse de proteger seu enorme território de mar, pré-sal e suas rotas comerciais precisa de ter esse tipo de arma. Todas as nações com porte e interesses globais estão projetando ou construindo porta-aviões. Dizer que a gente não precisa disso é tapar o sol com a peneira...
Allan
Mas o NAer São Paulo não é efetivamente ultrapassado em meios? As escoltas que ele possui nem sequer dão uma cobertura defensiva descente para resguardar o mesmo. Será que vale a pena manter um PA ultrapassado a um custo altíssimo?
Que planos tem a MB com relação ao NAer São Paulo? Vai modernizar? Vai vender e construir um c/ tecnologia própria?
João Mendes
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