Modernização dos AMX!!!
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Re: Modernização dos AMX!!!
Eu tinha postado isso a algum tempo atrás:
AMX participation in the war can be summarized as follows:
- 39 Ophers and 463 Mk. 82 were delivered;
- A maximum of 8 sorties were performed in a day
- 4 Recce missions were flown by the AMX of the 132nd Gruppo
- About two-thirds of the total 416 daily sorties of the ItAF were performed by the AMX
Não é uma marca a ser desconsiderada, principalmente de uma força que possuia vários Tornados adjudicados a OTAN nesse conflito. Mesmo os americanos tendo apreendido muito no Golfo, ainda assim perderam F-117, F-16 e AH-64.
É claro que o motor poderia ser mais potente, mas para a época é o que melhor atendia às especificações. Não podemos comparar A-1 com as modernas aeronaves multifuncionais.
Abraços
AMX participation in the war can be summarized as follows:
- 39 Ophers and 463 Mk. 82 were delivered;
- A maximum of 8 sorties were performed in a day
- 4 Recce missions were flown by the AMX of the 132nd Gruppo
- About two-thirds of the total 416 daily sorties of the ItAF were performed by the AMX
Não é uma marca a ser desconsiderada, principalmente de uma força que possuia vários Tornados adjudicados a OTAN nesse conflito. Mesmo os americanos tendo apreendido muito no Golfo, ainda assim perderam F-117, F-16 e AH-64.
É claro que o motor poderia ser mais potente, mas para a época é o que melhor atendia às especificações. Não podemos comparar A-1 com as modernas aeronaves multifuncionais.
Abraços
Brasil acima de tudo!!!
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Re: Modernização dos AMX!!!
Caro Higgins,
A escolha do motor Spey para o AM-X foi devido ao seu baixo consumo específico à baixa altura, cenário de emprego previsto para o AM-X. O desempenho demonstrado por esse motor na aeronave Buccaneer foi decisivo.
Pesou, também, a sua robustez e alta resistência a impacto com pássaros, também frequentes em voos à baixa altura.
A licença de produção foi adquirida pelo governo italiano somente após a decisão.
Palpiteiro
A escolha do motor Spey para o AM-X foi devido ao seu baixo consumo específico à baixa altura, cenário de emprego previsto para o AM-X. O desempenho demonstrado por esse motor na aeronave Buccaneer foi decisivo.
Pesou, também, a sua robustez e alta resistência a impacto com pássaros, também frequentes em voos à baixa altura.
A licença de produção foi adquirida pelo governo italiano somente após a decisão.
Palpiteiro
Re: Modernização dos AMX!!!
Saiu uma matéria em uma FLAP falando da história de um substituto do Xavante que acabou chegando no AMX. Posto um resumo aqui:helio escreveu: O AMX foi fruto de uma tentativa da EMBRAER em dar continuidade a parceria italiana depois do MB326GB.
"Na metade da década de 70 a FAB começou a esboçar as características do futuro caça tático/aeronave de ataque para os anos 80 com o nome de Projeto A-X. O A-X seria um aeronave leve subsônica com ênfase no alcance em detrimento da agilidade, aceleração e velocidade comuns aos caças de combate aéreo.
Em setembro de 1974 a Embraer respondeu a um pedido da FAB para um caça tático leve com o EMB-330. Foi o primeiro AX da empresa. A aeronave preencheria o espaço entre o EMB-326GB Xavante e o F-5E Tiger II como aeronave subsônica de baixo custo. Seria uma aeronave de ataque diurna e noturna.
Dentre as mais variadas missões desenvolvidas ao EMB-330, estavam incluídas as de apoio aéreo aproximado, interdição, patrulha antiguerrilha, patrulha aérea, escolta de helicópteros, reconhecimento visual e fotográfico, balizamento de alvos e ataques a objetivos de oportunidade dentre outras. Podia também interceptar aeronaves com pequena ou nenhuma capacidade de combate, como aviões de transporte e helicópteros.
A estrutura seria baseada no Xavante mas reforçada e com maior alcance. O alcance sempre foi um requisito constante. Seria equipada com dois canhões de 30mm com 125 tiros cada. A aeronave teria dois tanques internos de 1000 litros e não levaria tanques nas nas pontas da asa, mas teria uma "asa molhada" com 720 litros em cada asa. Os seis cabides externos nas asas poderiam levar 2,5 toneladas de cargas. Seria impulsionada por um turbojato Viper Mk 632-43 com 1.814kg de empuxo.
O desempenho seria superior ao Xavante com velocidade máxima de 840km/h e alcance de 2.350km. A aeronave teria capacidade de operar em pistas de 1.500 metros.
O raio de ação em perfil Hi-Lo-Hi seria de 472km, com peso de decolagem de 6 toneladas (4 bombas de 225kg) e 1.280kg combustível e reserva 10%. Voaria em Mach 0.5 na penetração e desceria a baixa altitude a 55km alvo numa altura de 150m, com velocidade de 741km/h. Ficaria dois minutos e meio sobre o alvo e fugiria por 55km a baixa altitude quando subiria para altitude de cruzeiro a Mach 0,55.
A FAB não aceitou a aeronave pois procurava algo com maior desempenho e o projeto foi abandonado. A Aermacchi mostrou-se interessada no projeto desde o início e a versão monoplace do Xavante foi desenvolvida como MB.326K e produzida na África do Sul como Impala Mk.2. Também foi vendida para o Dubai, Gana, Tunísia e Zaire.
Em agosto de 1975, a Embraer propôs uma nova configuração do EMB-330, também baseada no AX, e chamado AX-1 para satisfazer os requisitos do AX. A fuselagem, motor, aviônicos e armas seriam idênticos ao EMB-330. A diferença estava no enflexamento das asas e estabilizador horizontal. A velocidade máxima aumentariam em Mach 0,2-0,3. O peso vazio seria de 3.300kg e o peso máximo de 6,746kg. A velocidade máxima nivelado seria 870km/h alcance limpo de 3.200km. O projeto AX-1 também não foi adiante.
A empresa Aermacchi italiana também estava estudando o projeto de um caça leve e em 1976 propôs uma parceria com a Embraer para o projeto MB.340 de uma aeronave leve de ataque para satisfazer os requisitos do Projeto AX
A aeronave seria um monoposto com asa alta e cauda em "T" propulsado por um turbofan Rolss-Royce/Snecma M45H de 3.500kg de empuxo. A asa alta com tanques internos teria espuma plástica para evitar explosões. Cada asa teria três cabides mais dois cabide na fuselagem para 3.500kg de armas. A aeronave também seria equipada com dois trilhos nas pontas das asas para mísseis ar-ar e dois canhões DEFA 553 de 30mm com 150 cartuchos por canhão atrás da cabina.
A aeronave usaria aviônicos de última geração como navegação Doppler, HUD, mapa móvel e telemetro laser. Teria blindagem para o piloto e sistemas críticos. Seria equipada com APU e tanque central com borracha autovedante.
O peso vazio seria de 4.171kg, carga útil de 4.214kg e velocidade máxima sem cargas externas de 1000km/h a grande latitude. O raio de ação Hi-Lo-Hi seria de 816km com 2.385kg de bombas (5x 450kg e 300 cartuchos) com 1.734 litros de combustível interno.
O cronograma previa o vôo inaugural em 1979 e a aeronave de série em 1981 com entrada em serviço em 1982. Um lote de 100 aeronaves custaria US$3,25 milhões para cada aeronave (dólar de 1975).
O desempenho, capacidade e custos ao longo de vida eram atraentes para a FAB, mas a aeronave não foi encomendada pois a FAB já estava estudando um projeto conjunto com a Itália (AMX). O desempenho também era conflitante com os requisitos da AMI (Aviação Militar Italiana) e não foi levado adiante. Como a Embraer não podia custear sozinha o projeto, o MB.340 foi abandonado em 1978. A FAB rejeitou o projeto devido a política de priorizar projeto próprio da Embraer.
Na mesma época, por volta de 1973, a Aeritalia (agora Alenia Aerospazio) estava estudando uma versão aumentada do caça Fiat G.91, chamado G.291, para substitui-lo complementar os Tornados IDS da Aeronáutica Militar Italiana (AMI). Devidos as limitações, o projeto acabou não seguindo adiante.
A Aeritalia passou a trabalhar numa especificação da AMX de 1977 para um jato leve subsônico barato, com tecnologia já existente, com bom potencial de exportação, para substituir os G-91R, G-91Y, F-104G e F-104S da AMI nas missões de ataque e reconhecimento tático e complementar o Tornado IDS.
A aeronave iria realizar apoio aéreo aproximado e reconhecimento no campo de batalha em um cenário europeu, com detecção de alvo visual e sem uso de radares ou sensores eletroóticos sofisticados.
Os requisitos previam que, em uma missão de interceptar forças de superfície em terra sobre campo de batalha ou atrás dele, seria necessário usar pista curtas de 800 metros e semi-destruídas, motor acionado sem apoio de terra com APU na aeronave, ter alta velocidade de penetração a baixa altitude, sistema de navegação e ataque adequados, operar com falha parciais no sistemas, estrutura redundante e proteção dos sistemas, sistemas de contramedidas avançados com RWR e chamarizes, canhão interno e mísseis ar-ar para auto-defesa. Os sistemas foram projetados para o AMX desde o começo.
Para efeito de comparação, as especificações do Tornado eram bem mais específicas determinando quantos alvos devem ser atacados, em um dado lapso de tempo, a uma certa distância, em determinada taxa de atrito, contra certo poderio da defesa aérea inimiga, para poder determinar as características da aeronave e o tamanho da frota.
Em 1978 a Aermacchi e Aeritalia se uniram, sob a sugestão da AMI, para iniciarem o projeto de uma aeronave de ataque leve. O programa se chamava AMX (Aeritalia, Macchi e eXperimental) liderado por Domenico Chovelli da Aeritália. Em 1979 ambas as empresas foram contratadas para a fase de definição do projeto.
Em março de 1980, os requisitos parecidos levaram a FAB, que já acompanhava projeto desde 1978, a selecionar Embraer para participar do consórcio e desenvolver uma variante para satisfazer os requisitos da FAB. A Embraer assinou a participação em julho do mesmo ano. "
A FAB chegou a estudar uma aeronave menos capaz que o AMX, que nem teria radar, mas por motivos de orçamento acabou entrando no projeto AMX. A italia também nunca pensou em criar uma aeronave com radar ou com alguma capacidade sofisticada. O foco era missões simples de ataque com uma aeronave o mais simples possível.
mais informações sem conteúdo. VC poderia definir o que seria "barato" e "caro" em termos de projeto de caças ou aeronave de ataque leve. Vc deve estar tentando fazer algum tipo de confusão misturando custos de compra e custo de desenvolvimento.helio escreveu: Acontece que o AMX surgiu já obsoleto e um projeto extremamente caro, tanto para a Itália(seu idealizador) assim como seu co-produtor o Brasil.
todo mundo sabe disso.helio escreveu: O AMX não surgiu em pranchetas brasileiras, o Brasil apenas ajudou a desenvolver certos componentes a partir de um escopo pre-concebido .
nunca ouvi falar em embutir custos de desenvolvimento em aeronaves exportadas. Os outros países vão querer ter acesso a tecnologia se também pagarem pelo desenvolvimento ou vai ficar tão cara que vai ficar em desvantagem nas concorrências.helio escreveu: Esperava-se que o alto custo deste projeto fosse diluido pelas exportações ,
então vc tem acesso ao estudo de mercado do AMX. Vc poderia descrever aqui para gente ver.helio escreveu: e através dos famosos estudos de viabilidades otimistas estimavam um enorme mercado de exportação.
Pelo texto que mostrei acima o objetivo era um sustituto do Xavante da FAB e dos G-91 e F-104 da AMI. O resto seria lucro.
Engraçado é que a Italia já operava o Tornado enquanto projetava o AMX. No texto que citei deixa bem claro que queriam um complemento para o Tornado para cumprir as missões mais simples. Nunca pensaram em uma aeronave sofisticada e muito menos em comprar uma. O mesmo vale para a FAB que queria desenvolver tecnologia.helio escreveu: Como avião de ataque já estava em desenvolvimento projetos muito mais sofisticados como o Tornado, e outros que já existiam e eram bem sucedidos em exportação como o Jaguar.
Venceu uam concorrencia para venda de 38 para a Tailandia e a venda para a venezuela foi vetada. Daria mais que as vendas do Hawk 100.helio escreveu: Tentou-se até exportar como avião de treinamento , perdendo de goleada dos Hawks. O Hawk mesmo sendo um avião caro, pela sua versatilidade foi exportado para vários países tanto como avião de ataque como de treinamento .
Não sabia que existia mais alguém no Brasil querendo comprar o AMX. O exército e a MB não opera caças.helio escreveu: O custo do AMX produzido no Brasil era alto, tanto que a FAB como unica compradora teve que absorver todo o ônus. Ônus este que obrigou a postergar inumeros pagamentos e consequentemente recebendo lotes descontinuados e o pior com diferenças marcantes entre os lotes.
sei que um piloto pode pilotar os tres lotes, mas em situação não. É incrível a capacidade de descobrir picuinha para desqualficar o AMX.
O F-22 teve o projeto iniciado no inicio da década de 80 ou pouco depois do AMX. O primeiro voo do AMX foi em 1985 e tres anos depois ja´estava sendo entregue. O F-22 voou em 1990 e só começou a ser entregue depois do ano 2000. Ainda está sendo entregue. Mais descoberta de picuinha. Faltou listar o padrão de prazo de desenvolviemtno e entrega de caças para comparar.helio escreveu: A consequencia disto é que somente no século 21 tinhamos recebido todos os AMX (30 anos após o inicio do projeto)
mais picuinha para comentar:helio escreveu: O resultado é um avião que já saiu da fábrica obsoleto, pois não possui radar como os Jaguar e Tornado; não tem cabine blindada para missões de ataque; não tem capacidade de disparar misseis Ar-Ar.
- O jaguar não tem radar. Uma versão indiana tem e mesmo assim é especializada em ataque anti-navio. Os italianos sempre especificaram um telemetro para sua versão.
- o tornado tem até dois radares sendo um só para navegação baixa automática. Temos o A-7 só com telemetro, o A-10 não tem radar nem o Su-25. Nem dá para citar como regra a instalação de radar em uma aeronae especializada em ataque.
- blindagem também é outra tecnica de sobrevivencia que nao tem unanimidade nas aeronaves de ataque. Me lembro do Su-25, A-10 e Su-32. Lembro de outros com blindagem parcial como o próprio ALX, A-7 e até A-37.
- não sabia que o AMX era incapaz de disparar mísseis ar-ar. Os Sidewinder italianos devem ser só para enfeite. Me lembro de fotos do Piranha sendo disparado do AMX. Pelo menos o AMX serviu para testar o míssil.
Os argentinos especificaram um radar para seu A-4. A venezuela especificou o EL-2032. A italia sempre quis um simples e a FAB queria o SCP-01 mesmo. Outra desinformação.helio escreveu: Pelas suas pequenas dimensões o máximo que conseguiu foi ser um A-4 mais novo, mais moderno não conseguiu pois os A-4M em operação na época que o AMX saiu da fáberica já era muito mais moderno.(vide os A-4 argentinos adquiridos em 1995)
sempre foi deixado claro nas entrevistas dos brigadeiros da FAB que a prioridade era o desenvolvimento do pais. Na caça investiram no AMX. até a aviação de transporte tinha mais prioridade. os aeroportos no norte do país são outro exemplo. Não havia ameaça que justificasse investir nas "garras".helio escreveu: A primeira muleta dos defensores do AMX é o fato de que serviu para adquirir conhecimento tecnologico. É verdade, mas a que preço?Quem pagou a conta, a EMBRAER? Não senhor, foi a FAB. Em compensação a FAB recebeu algum avião de combate com a tecnologia absorvida?Somente o P-99( um avião com avionicos importados implantados numa plataforma que não necessitava necessariamente ser do EMB-145). Além é claro dos EMB-145 que a FAB engoliu para "reativar o CAN"(piada de mau gosto do nossos presidente), quando na verdade serviu para livrar de um mico do BNDS com a EMBRAER.
como diz o orestes, falta definir termos como este "ultrapassado".helio escreveu: O interessante é que não se falam das qualidades técnicas do avião , e sim que serviu para desenvolver a nossa industria, pois operacionalmente o avião é sabidamente ultrapassado.
me lembro do F-16 sendo muito bem exportados. O resto está passando aperto como o Gripen e Rafale.helio escreveu: A segunda muleta é a velha maxima de que não conseguiu ser exportado pelo momento historico. Isto pode ter sido o motivo, em principalmente os produtos ruins e desnecessarios como o AMX, pois outros aviões de combate continuaram a ser exportados.
no texto acima deixa bem claro que não queriam compra de prateleira e nem fabricação local.helio escreveu: Vem aquela velha pergunta: Se não for o AMX poderia ter sido outro avião? Outros ainda dizem, teriamos recorrido novamente a compras de prateleira?
Existiam outras opções, a India por exemplo escolheu fabricar sob licença outro produto, que por sinal continua muito bem em sua FA.
Jà deu tempo das verdades aparecerem com muita gente saindo da ativa.helio escreveu: Repito Palpiteiro, a verdade do AMX será somente revelado quando este for descarregado,até aí seus usuários tecerão loas pois temem ser responsabilizados pelas declarações. A EMBRAER por exemplo NUNCA admitirá pois tem interesses em remendar a c*gada vendendo um upgrade e ganhar muito dinheiro.
Não quero ser chulo ,mas o AMX é como um peido, só o dono gosta!(Agora que os italianos estão descarregando você começará ouvir os lamentos deles)
Hélio
as desinformações é que estão ficando desacaradas.
G-LOC
Re: Modernização dos AMX!!!
Essa foi ótima. O AMX nem coneguia levar bombas burras. Poderia indicar as datas.ninjanki escreveu: O AMX originalmente mal conseguia carregar bombas burras para realizar um ataque em solo inimigo. Era o famoso cavalo de um truque só, e o truque era fraco.
Pelo menos os italianos levam todos os tipos de bombas MK, colocarar as Opher e depois as GBU-16. Atualmente equiparam com as JDAM.
A FAB irá equipar com o MAR-1 e depos as SMKB.
Me lembro do AMX ter voado com o Exocet.
O problema então é com a aeronave ou as escolhas dos usuários sobre o armamento a ser levado ou as limitações do orçamento. Garanto que se os recursos sobrassem esta discussão não estaria sendo feita.
Engraçado é que os A-4 foram usados no Vietnã contra defesas de alta intensidade e nem tinham os recursos que o AMX tem ou terá após modernizado.ninjanki escreveu: Depois da modernização, será mais razoável, até adquirindo alguma capacidade estratégica, mas não se pode negar que um AMX modernizado é praticamente a mesma coisa de um A-4 modernizado, à um custo muito maior. Do ponto de vista militar, o AMX tem bem menos valor doque custou. Chamar o AMX de caça-bombardeiro é quase tão ruim quanto chamar o A-4 de caça de defesa de frota...
G-LOC
Re: Modernização dos AMX!!!
O AMX cumpria as necessidades da FAB e da AMI. Se alguém metesse o dedo para aumentar a capacidade, como na arena ar-ar, sairia um F-16 piorado, ou um Mirage F1 piorado, muito mais caro para desenvolver ou vender.PRick escreveu:
Porque isso ocorreu? Se gastou demais no projeto, no desenvolvimento, no final não sobraram recursos para comprar os aviões, depois se percebeu que o avião era limitado, que talvez fosse melhor ter investido num avião mais capaz, mais versátil. Se vamos gastar uma fortuna num projeto de construção e desenvolvimento, que o porduto escolhido seja capaz de suprir nossos principais necessidades, no futuro, não só agora.
[]´d
O AMX é versátil ao realizar missões de apoio aéreo, interdição, ataque estratégico, ataque de precisão, reconhecimento tática, anti-navio, supressão de defesa, Fast FAC, treinamento, ou qualquer outra na arena ar-superfície.
G-LOC
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Re: Modernização dos AMX!!!
Mais um texto bacana que achei:
Os pilotos sempre elogiam as qualidades da aeronave para missões de navegação e ataque.Em 1999, o AMX, que na Itália é conhecido como "Ghibli" (nome de um vento que sopra da Líbia para a Europa), cumpriu 274 missões em 1.200 horas de combate na guerra do Kosovo, com aproveitamento efetivo de 99,5%. A AMI (Força Aérea Italiana) empregou munições guiadas, de origem israelense, nas missões em apoio às operações da OTAN, quando destruíram estações de radar das forças sérvias voando a menos de 100 metros e a 900 km/hora. No total, foram 180 missões nos Balcãs, com 95% de sucessos.
Os AMX brasileiros também mostraram sua capacidade nas manobras Red Flag, em Nellis nos EUA. Em agosto de 1998, seis AMX do primeiro lote e 22 pilotos voaram 52 saídas de ataque em 18 missões nas duas últimas semanas da operação. Os AMX atuaram junto com os F-5E Tiger III chilenos, F-16A/B MLU belgas e holandeses, CF-18 canadenses e caça americanos. Os AMX acertaram mais de 75% dos alvos contra uma média de 60% dos outros participantes, penetrando defesas em terra e no ar. Nenhum AMX foi "derrubado" e ainda conseguiram duas vitórias contra os caças inimigos, que tentaram interceptá-los a baixa altitude. Os pilotos aprenderam táticas como "dog legs", "action point" e "cross viper", que agora são usadas extensivamente.
Os pilotos de F-16 da Guarda Nacional Americana apelidaram o AMX da FAB de "The Bee" (a abelha), após serem derrubados duas vezes em 1994 na Operação Tiger I em Natal. Nenhum dos nossos AMX foi derrubado nesta operação.
Os AMX da FAB também já podem ter entrado em ação. Dois AMX da FAB podem ter atacado posições da FARC em território colombiano em 1999 durante a operação Querari. Em 2003 os AMX foram usados para bombardear pistas clandestinas na Amazônia.
Atualmente o AMX é o vetor aeroestratégico da FAB. Um ensaio decisivo foi realizado em agosto de 2004, quando dois deles saíram da base de Santa Maria, RS e permaneceram no ar, por mais de 10 horas ininterruptas, realizando 3 reabastecimentos em vôo. Cobriram 6.900 Km, não foram detectados e teriam destruído qualquer alvo na América Latina ou até mesmo chegado à África.
Brasil acima de tudo!!!
Re: Modernização dos AMX!!!
dá para contestar sim e é bem fácil.Bender escreveu: Como contestar as palavras do Hélio e de outros aqui que conhecem intimamente os problemas operacionais do AMX?Simplesmente não dá.
todo mundo sabe que ocorreram equivocos só que ninguém consegue dizer quais são. Sò citam que é "absoleto, caro, não vende". Não vi nada descrito em profunidade.Bender escreveu: Como não admitir que houveram uma série de equívocos no contrato,financeiros,no projeto e que o próprio avião foi concebido em uma época de transição para os caças de multi-função?Não dá também.
A FAB não tinha intensão de construir um caça sozinhos. O obojetivo era se unir a outor. A Italia tinha o knowhow e a partir deles tivemos acesso a tecnologia que eles adquriram com o TOrnado.Bender escreveu: Mas a questão é que tudo foi feito, para o bem ou mal com um objetivo que transcendia o próprio avião,que era saltar adiante,esse pensamento não pode ser tomado como pecaminoso,mesmo porque,você comparar a Embraer de hoje com a da época do AMX é até covardia. Era uma empresa modesta querendo construir um caça..
Mas o fato de ser modesta não impediu mais uma vez,que pessoas com objetivo de soberania em mente,se metessem de cabeça na empreitada,eu vou condenar esses caras?Nunca. Eles tinham as verbas e os requisitos para fazer. Não tinham Knowhow.!Vou condenar o projeto por esse aspecto?Nunca !Por que se eu fizesse isso condenaria o país e a própria Embraer na época,a ser e pensar pequeno.
Ai falta algúem dizer qual seria o outro caminho.
G-LOC
Re: Modernização dos AMX!!!
cb_lima escreveu:Por um segundo eu acreditei na versao dedicada a minha pessoa![]()
![]()
[]s
CB_Lima

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![[009]](./images/smilies/009.gif)
Sds.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Quem entra num projeto desses, em teoria, sabe de tudo isso. Sabe que vai ter que gastar depois. Um projeto não acaba quando o primeiro de série sai da linha de montagem e nem quando o último sai, mas sim ele termina quando são cumpridos todos os objetivos e até agora isso não ocorreu, só ocorrerá com a modernização de meia-vida. O começo dos anos 90, alias, a década todo no geral, foi muito ruim, não só para a Defesa, mas para todo o país. O AMX foi um dos projetos que sofreu, alias, tem algum que não sofreu? O F-5 era para ter sido modernizado no começo dos 90. O primeiro só chegou em 2005! Se perceber verá que é algo mais amplo e complexo do que dizer que o AMX foi um projeto ruim, um carregador de querosena. Olha, eu também acho que daria para fazer coisa melhor do que o AMX, mas eu reclamando 20 anos depois do acontecido, num computador, fica complicado. O buraco é mais embaixo...PRick escreveu:Porque isso ocorreu? Se gastou demais no projeto, no desenvolvimento, no final não sobraram recursos para comprar os aviões, depois se percebeu que o avião era limitado, que talvez fosse melhor ter investido num avião mais capaz, mais versátil. Se vamos gastar uma fortuna num projeto de construção e desenvolvimento, que o porduto escolhido seja capaz de suprir nossos principais necessidades, no futuro, não só agora.
Não sei porque isso parece ter algma semelhança com o que estamos assistindo hoje, pelo menos dizem que foi oferecido.![]()
[]´d
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: Modernização dos AMX!!!
G-Loc,G-LOC escreveu:Essa foi ótima. O AMX nem coneguia levar bombas burras. Poderia indicar as datas.ninjanki escreveu: O AMX originalmente mal conseguia carregar bombas burras para realizar um ataque em solo inimigo. Era o famoso cavalo de um truque só, e o truque era fraco.
Pelo menos os italianos levam todos os tipos de bombas MK, colocarar as Opher e depois as GBU-16. Atualmente equiparam com as JDAM.
A FAB irá equipar com o MAR-1 e depos as SMKB.
Me lembro do AMX ter voado com o Exocet.
O problema então é com a aeronave ou as escolhas dos usuários sobre o armamento a ser levado ou as limitações do orçamento. Garanto que se os recursos sobrassem esta discussão não estaria sendo feita.
Engraçado é que os A-4 foram usados no Vietnã contra defesas de alta intensidade e nem tinham os recursos que o AMX tem ou terá após modernizado.ninjanki escreveu: Depois da modernização, será mais razoável, até adquirindo alguma capacidade estratégica, mas não se pode negar que um AMX modernizado é praticamente a mesma coisa de um A-4 modernizado, à um custo muito maior. Do ponto de vista militar, o AMX tem bem menos valor doque custou. Chamar o AMX de caça-bombardeiro é quase tão ruim quanto chamar o A-4 de caça de defesa de frota...
G-LOC
Falei que ele mal conseguia, no sentido de que isso era tudo que o nosso modelo podia fazer. Se o modelo Italiano era muito melhor, ótimo. Meu ponto é que o avião de que a FAB dispunha foi configurado para fazer uma única coisa.(mal conseguia e nem conseguia são coisas bem distintas...) Os Italianos usaram as diversas bombas e armas citadas no conflito da Sérvia, muito depois... Ainda bem que a FAB VAI colocar o MAR-1 e as bombas inteligentes. Por isso mesmo falei que com a modernização, vai ganhar algum valor estratégico.
Realmente, os A4 foram muito usados no Vietnam. Na época, era o melhor que havia para a função. E as defesas anti-aéreas tinham também suas fraquezas. Mas atacar com o A4 na época não era um piquenique, e os EUA perderam aquela guerra, se não estou enganado...

Oque eu falei é justamente que a performance do A4 e do AMX, ambos modernizados, é bastante similar. Isso não é necessariamente um demérito para o AMX, mas convenhamos que seria bom se ele fosse muito superior em performance, não???
Allan
Re: Modernização dos AMX!!!
Bolovo,Bolovo escreveu:Quem entra num projeto desses, em teoria, sabe de tudo isso. Sabe que vai ter que gastar depois. Um projeto não acaba quando o primeiro de série sai da linha de montagem e nem quando o último sai, mas sim ele termina quando são cumpridos todos os objetivos e até agora isso não ocorreu, só ocorrerá com a modernização de meia-vida. O começo dos anos 90, alias, a década todo no geral, foi muito ruim, não só para a Defesa, mas para todo o país. O AMX foi um dos projetos que sofreu, alias, tem algum que não sofreu? O F-5 era para ter sido modernizado no começo dos 90. O primeiro só chegou em 2005! Se perceber verá que é algo mais amplo e complexo do que dizer que o AMX foi um projeto ruim, um carregador de querosena. Olha, eu também acho que daria para fazer coisa melhor do que o AMX, mas eu reclamando 20 anos depois do acontecido, num computador, fica complicado. O buraco é mais embaixo...PRick escreveu:Porque isso ocorreu? Se gastou demais no projeto, no desenvolvimento, no final não sobraram recursos para comprar os aviões, depois se percebeu que o avião era limitado, que talvez fosse melhor ter investido num avião mais capaz, mais versátil. Se vamos gastar uma fortuna num projeto de construção e desenvolvimento, que o porduto escolhido seja capaz de suprir nossos principais necessidades, no futuro, não só agora.
Não sei porque isso parece ter algma semelhança com o que estamos assistindo hoje, pelo menos dizem que foi oferecido.![]()
[]´d
Você é novinho, eu falava isso em 1990. Queria outro modelo, o mesmo que disse agora, tinha simpatias pelo Jaguar e os derivados dele pelo mundo.
[]´s
- Sávio Ricardo
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Re: Modernização dos AMX!!!
Existem imagens com uma previsão de como ficaram os AMX's após a modernização?
Concerteza deve ter! ! !
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- Skyway
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Re: Modernização dos AMX!!!
Minha assinatura.Existem imagens com uma previsão de como ficaram os AMX's após a modernização?
Concerteza deve ter! ! !
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Só não tenho como prever se a camuflagem vai mudar ou não, mas a maioria das mudanças estão nesse desenho. Retirada do canhão esquerdo, Flir e etc
Um abraço!
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- Duka
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Re: Modernização dos AMX!!!
Será que vai sair um canhão?
Sei não, avião de ataque ao solo só com um não fica meio capenga?
Sei não, avião de ataque ao solo só com um não fica meio capenga?
Abraços