FAB Heavy LIFT

[Alcantara]

Eu só acho que tudo o que um avião civil faz militarmente, um cargueiro tipo IL-76/C-17 faz também, mas a recíproca não é verdadeira. Então, porque ter três aeronaves (KC-390, IL-76/C-17 e A-330) se com uma pode-se matar todos os problemas?

O que você está propondo?

Adotar o cargueiro russo e a sua versão de reabastecimento...

[Bolovo]

Ha ha! Eu não duvidaria, Alcantara!

Falando sério, há uma grande diferença entre os três tipos de aeronaves, são complementares. Por ex, a Índia, que já detém 110 An-32, 24 Il-76 e 6 Il-78 em sua frota, acabou de escolher 10 C-17 como novo cargueiro estratégico (http://theasiandefence.blogspot.com/200 ... 7-for.html), 6 C-130J como cargueiro tático (http://www.dailytimes.com.pk/default.as ... 008_pg4_13 ou http://www.flightglobal.com/articles/20 ... ender.html) e o A330 MRTT como novo reabastecedor (http://www.defpro.com/news/details/7643/). O nosso C-390 está na categoria do C-130, então não há menor impedimento em juntar na 'equação brasileira' uma aeronave maior como transportador estratégico, por exemplo C-17 (que está na moda) ou Il-76MD, ainda mais agora que o Brasil pretende ter mais visibilidade mundial, através de missões de caracter humanitário (ONU, etc); ou uma aeronave reabastecedora multi-missão estratégica, como é o caso do A330 MRTT, substituindo os veneráveis KC-137. Não vejo nenhum problema 'filosófico' nisso, exceto daquele conhecido de sempre: $$$. Como diria o Lima, meus 2 centavos.

[Valdemort]

Bem sem querer ofender ninguem , não acho usar o planejamento da India como parametro ... A fama deles e de ; sem planejamento ../.

Eles tradicionalmente usam equipamentos Russos .

Se bem que de acordo com o mencionado pelo Bolovo eles fora bem coerentes nessa renovação .
O A330 atualmente é oque ha de melhor em reabastecedor e a dupla C130J e C-17 , sem comentarios , até o pequeno Qatar comprou 4 C 17 .

A fonte que possuao são conversas informais com pilotos ex- Air Force de vários paises , como :
UK , Italia , USA , Paquistão , Libia , Iran e alguns mais .

Já disse antes , os americanos são apaixonados pelo F15 , um italiano me disse que o AMX é uma bosta e todos que ja operaram em avião Russo dizem ser ... deixa pra lá .

A principal é que os motores não duram . E o tal IL76 , pelo menos na versão Russa é piada comparavel aos modelos acidentais. A filosofia operacional é muito estranha , tipo o eng de voo é quem faz ajustes de potência , inclusive na decolagem , os motores , mesma coisa , gastam e não duram .

Ja escutei maravilhas dos Mig 21 modernizados e ... dos Mig 29

Não sou contra Russos e Russas , muito pelo contrario ... Quanto ao FX2 , a minha bola da vez é o Gripen .

Masalamaa ...

[Asteróide]

Falando sério agora a FAB precisa de uns 6 C-17 no mínimo e para lugar dos KC-137 a FAB deveria fazer o mesmo que a FAC e comprar uns 5 ou 6 767 civis e converter essas aeronaves para KC aqui no país.

[Penguin]

Indian Air Force Looks at Boeing C-17 Globemaster III to Replace Ilyushin IL-76


Daily News & Updates
India Defence Premium
Dated 16/6/2009


Keen on replacing its ageing Russian IL-76 transport aircraft fleet, the Indian Air Force has shortlisted US major Boeing's C-17 Globemaster III for its heavylift aircraft.

"The C-17s have been shortlisted after IAF carried out a thorough study on its capability to take-off and land on short runways with heavy loads," IAF sources said here today. IAF would place an initial order for 10 of the C-17s through the US government's Foreign Military Sales (FMS) route, and may later go in for a follow-on order, sources said.

"The Defence Ministry is at present considering the proposal. If accepted, the aircraft should be inducted in about three years after signing of the contract," sources added. In fact, most of IAF's transport aircraft were acquired in the 1980s and the air force is keen to acquire new generation aircraft to replace and augment its fleet.

There are about 100 mediumlift AN-32 aircraft and around 20 heavylift IL-76 aircraft in the IAF fleet at present. An IL-76 has a six-member crew and can carry a cargo of 45 tonnes. But the C-17, which is powered by four Pratt & Whitney F-117-PW-100 turbofan engines, can carry 70 tonnes and has only a three-member crew, industry sources said.

(Originally reported by Press Trust of India)

[Enlil]

A China não tinha proposto um versão turbofan do An-70?... Se fosse com motores e aviônica ocidentais daria um cargueiro e tanto. Só q teriam q ser europeus... Sairia muito mais barato q comprar C-17... O problema é q a maioria têm orientalfobismo... No entanto, o ling's ling's já são nossos maiores parceiros comerciais e não sei não se é apenas casual... Quer saber, por mim faríamos uma "aliança BRIC do mau" e mandaríamos esse G7 para @#%¨&*QP...

[Enlil]

Os últimos países no mundo q iriam nos dissuadir seriam Rússia, China ou Índia...

[Carlos Mathias]

Pois é...

[Enlil]

Quem serão nossos maiores adversários em potencial caso consolidarmos parte significativa do END? Amazônia verde, azul... Qual statu quo q estaríamos desafiando?... Não precisamos ser hostis, apenas sutilmente dissuasivos...

[Carlos Mathias]

O que você está propondo?

Adotar o cargueiro russo e a sua versão de reabastecimento...

Eu só acho que tudo o que um avião civil faz militarmente, um cargueiro tipo IL-76/C-17 faz também, mas a recíproca não é verdadeira. Então, porque ter três aeronaves (KC-390, IL-76/C-17 e A-330) se com uma pode-se matar todos os problemas?

[Bolovo]

Mas o C-17 não faz tudo (as 3 coisas que propoe, 'apenas' 2). Você é contra o KC-390, isso?

[FCarvalho]

Bom, estou entendento que há, pelos argumentos apresentados, entre os colegas foristas uma "necessidade" de a FAB dispor de uma capacidade estratégica maior do que ora disôe. Bem, então temos duas visões:

1. a da FAB: transporte tático: KC-390
// estratégico: KC-330/767

obs: na visão da FAB ambas as aeronaves possuem/possuirão capacidade no médio/longo prazo de fazer o serviço a que se propôe.

2. a do Fórum: idem acima complementando-se e/ou substituindo modelo 767/A-330 por aeronave na categoria C-17/AN-124/IL-76

obs: não é válida comparação das necessidades de transporte da FAB com India, Russia, China ou quem quer que seja. São TO 's diferentes e forças aéreas com prioridades/necessidades operacionais diferentes. Portanto não cabem soluções a revelia ou alienígenas ao nosso TO. Vamos começar a olhar pra nosso próprio umbigo e não o dos outros.

Neste sentido, se no futuro a FAB, por uma quetão de mudança estratégica no seu TO - que é especificamente sul-americano - e/ou da politica de defesa nacional, demandar aeronaves com uma maior capacidade para ações intra ou extra-TO, ela assim o fará no sentido de emitir os RFI's para tal. Mas sempre observando nossa o desenvolvimento da nossa doutrina de operações aéreas.

Cabe aqui apenas uma pequena reflexão minha, quanto a esta questão, no que diz respeito a dotação de aeronaves ditas "pesadas".

Admitindo-se que precisemos de tal modelo, e ainda, admitindo-se que nossos recursos finaceiros e orçamentários não compactuem com a manutenção de aeronave deste porte, restaría-nos o estudo da opção em adotar um padrão de operações de transporte semelhante ao desenvolvido pela antiga força aérea soviética em relação às aeronaves da Aeroflot. Ou seja, poderiamos incentivar (claro, sob uma ampla cobertura de planejamento do governo federal) a aquisição de aeroanves AN-124/225 pela iniciativa privada, com vistas a que as mesmas possam usá-las no transporte de cargas civis, mas sob contrato de fidelidade de uso requisitado pelo governo. Teríamos ao mesmo tempo aeronaves disponiveis onde e quando necessário, sem onerar diretamente o orçamento das FAB, pelo posse e uso das mesmas. Esse modelo é o que mais me parece próximo da realidade futura da nossa FAB; disporíamos no Brasil de capacidade e competência técnica-operacional na força aérea sem os riscos da operação emanutenção de aeronaves deste porte. Além de alavancar a aviação de carga brasileira a um novo patamar logístico e comercial. Antes que se pergunte, já há algum tempo no mercado internacional a requerimento para a abertura da linha de produção das aeronaves citadas e o concomitante planejamento/compromisso por parte da fabricante das aeronaves citadas não só da revisão técnica das mesmas como da proposição de futuras versões e evoluções da céulas e sistemas.

Dá pra se pensar...

Abraços

[caixeiro]

Bom, estou entendento que há, pelos argumentos apresentados, entre os colegas foristas uma "necessidade" de a FAB dispor de uma capacidade estratégica maior do que ora disôe. Bem, então temos duas visões:

1. a da FAB: transporte tático: KC-390
// estratégico: KC-330/767

obs: na visão da FAB ambas as aeronaves possuem/possuirão capacidade no médio/longo prazo de fazer o serviço a que se propôe.

2. a do Fórum: idem acima complementando-se e/ou substituindo modelo 767/A-330 por aeronave na categoria C-17/AN-124/IL-76

obs: não é válida comparação das necessidades de transporte da FAB com India, Russia, China ou quem quer que seja. São TO 's diferentes e forças aéreas com prioridades/necessidades operacionais diferentes. Portanto não cabem soluções a revelia ou alienígenas ao nosso TO. Vamos começar a olhar pra nosso próprio umbigo e não o dos outros.

Neste sentido, se no futuro a FAB, por uma quetão de mudança estratégica no seu TO - que é especificamente sul-americano - e/ou da politica de defesa nacional, demandar aeronaves com uma maior capacidade para ações intra ou extra-TO, ela assim o fará no sentido de emitir os RFI's para tal. Mas sempre observando nossa o desenvolvimento da nossa doutrina de operações aéreas.

Cabe aqui apenas uma pequena reflexão minha, quanto a esta questão, no que diz respeito a dotação de aeronaves ditas "pesadas".

Admitindo-se que precisemos de tal modelo, e ainda, admitindo-se que nossos recursos finaceiros e orçamentários não compactuem com a manutenção de aeronave deste porte, restaría-nos o estudo da opção em adotar um padrão de operações de transporte semelhante ao desenvolvido pela antiga força aérea soviética em relação às aeronaves da Aeroflot. Ou seja, poderiamos incentivar (claro, sob uma ampla cobertura de planejamento do governo federal) a aquisição de aeroanves AN-124/225 pela iniciativa privada, com vistas a que as mesmas possam usá-las no transporte de cargas civis, mas sob contrato de fidelidade de uso requisitado pelo governo. Teríamos ao mesmo tempo aeronaves disponiveis onde e quando necessário, sem onerar diretamente o orçamento das FAB, pelo posse e uso das mesmas. Esse modelo é o que mais me parece próximo da realidade futura da nossa FAB; disporíamos no Brasil de capacidade e competência técnica-operacional na força aérea sem os riscos da operação emanutenção de aeronaves deste porte. Além de alavancar a aviação de carga brasileira a um novo patamar logístico e comercial. Antes que se pergunte, já há algum tempo no mercado internacional a requerimento para a abertura da linha de produção das aeronaves citadas e o concomitante planejamento/compromisso por parte da fabricante das aeronaves citadas não só da revisão técnica das mesmas como da proposição de futuras versões e evoluções da céulas e sistemas.

Dá pra se pensar...

Abraços

Muito bem dito sem retoques... X2

Abracos Elcio Caixeiro

[Carlos Mathias]

Mas o C-17 não faz tudo (as 3 coisas que propoe, 'apenas' 2). Você é contra o KC-390, isso?

Se for piada, valeu como tentativa de por algum humor no assunto, se não, foi um erro de quem realmente não me conhece.

Eu, priorizando algo extrangeiro em detrimento de algo nacional?

As três coisas que eu quis dizer são as capacidades do avião por assim dizer.
Um cargueiro militar por excelência como os IL-76/C-17 podem:

1- Levar tropas, equipadas ou não.
2- Transportar cargas com muita facilidade, sendo em palets ou brutas, como viaturas inteiras e prontas para sair da barriga do avião em condição de combate.
3- Reabastecimento.

Um avião do tipo do A-330/767/777, não pode executar a segunda tarefa da minha singela e simplória lista.
Imagina pousar numa base recém conquistada ou retomada e ter que esperar chegarem os caminhões de retirar palets, as esteiras de carga e toda a infra-estrutura de um avião tipicamente civil!

Num país que está para comprar um caça leve por que se argumenta que falta dinheiro até prá limpar o fiofó com um bom papel higiênico, ter TRÊS aviões quando na verdade dois seriam suficientes e fechariam todas as lacunas, é um contrasenso.

Eu? Querer algo de fora em detrimento do nosso? Pô Bolovo, pensei que depois desses anos todos você já soubesse do meu ponto de vista.

[Bolovo]

Foi só pra te cutucar por dentro, Carlos...