Marino escreveu:Calma gente.
A questão do radar não é tão simples assim.
O Roberto está correto quando fala das frequências dos radares, mas há um ponto a ser considerado:
1) os radares de Direção de Tiro usam alta frequência, o que influi diretamente na precisão e no alcance por causa do horizonte radar;
2) os radares de busca utilizam-se de baixas frequências, suas ondas são desviadas pela atmosfera e demais fenômenos que ocorrem, são capturadas em dutos de propagação, dutos estes previstos em modelos matemáticos existentes a bordo de nossos navios, etc.
Desta forma, o Padilha não foi enganado no COC do AB.
Então não sejam extremamente rígidos neste debate.
Nada é preto ou branco. Na maioria das vezes é cinza.
Olá pessoal,
Ou seja, os radares de médio/longo alcance não conseguem detectar alvos a altitudes abaixo da linha do horizonte, ou se detectam (caso de baixas frequências, o que quer dizer radares grandes) então devido ao comprimento de onda grande os alvos pequenos não são detectados.
Resumindo, ninguém detecta um míssil anti-navio voando rente as ondas a distâncias "grandes" (> 1-2 vezes o horizonte radar), só se receber dados do radar de uma aeronave AEW.
Padilha, você está meio teatral, não, face as explicações dadas ? Ninguém está questionando que você viu radares dos navios da US Navy que tem alcance de centenas de km. Se você for no CINDACTA, verá também telas de radares com centenas de km de raio de cobertura, porém a, supomos, 250 km, as aeronaves só são detectadas acima de XXX metros de altitude.
[]s, Roberto