Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Nossa, após vários meses a IMBECILIDADE continua !!!
Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Mensagens raivosas e que NADA acrescentaram para o Fórum não deveriam ser postadas.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Excelente post. Só uma retificação: Khamenei é o segundo Aiatolá supremo do Irã; o primeiro foi o Komeine, quem de fato liderou a Revolução de 1979...Sterrius escreveu:Vamos tirar 2 fatos aqui.
1-> O presidente do irã não disse claramente que ira varrer israel do mapa.
2-> Ele realmente nega o holocausto.
Apenas para reforçar esta opinião (a 1 principalmente é perda de tempo discutir hoje em dia devido a "boa propaganda"). Eu trouxe uma fonte obviamente.
Tirado do Pedrodoria.com , uma noticia antiga.
Quanto a parte do Holocausto. Sim ele é contra o holocausto, não tem o que discutir aqui. Remetendo novamente a mesma reportagem de mesma fonte.Vamos primeiro aos fatos. Idelber alega que Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã, jamais disse que deseja a exterminação dos judeus. Essa é fácil: nunca disse mesmo. Idelber também afirma que ele nunca disse que pretende ‘varrer Israel do mapa’. Eu já sabia, mas só para confirmar procurei minha principal fonte para Irã, o professor Abbas Milani, da Universidade de Stanford. Milani, um intelectual iraniano exilado, secular até a última ponta do fio do cabelo e que tem horror ao político Ahmadinejad confirmou. Não, ele nunca o disse.
Idelber propõe uma tradução que remete ao professor norte-americano Juan Cole: ‘o regime que ocupa Jerusalém deve ser apagado da página do tempo’. O persa contemporâneo é uma língua dada a floreios. (O persa antigo ia direto ao ponto, curiosamente.) Milani diz que a tradução mais adequada seria algo como ‘Israel um dia não existirá mais’.
A diferença entre essas três traduções é importante para entender o que Ahmadinejad realmente disse. ‘Apagado da página do tempo’, de tão poético, parece inocente. ‘Varrido do mapa’, por outro lado, parece uma ameaça concreta de obliteração. O que Ahmadinejad quer dizer está mais ou menos no meio. Ele não diz em momento algum que tem planos de executar um ataque a Israel. O que ele diz é que o destino de Israel é deixar de existir. Que no futuro o Estado de Israel não mais existirá. Ele não sugere que isto acontecerá por meio de guerras. Mas como espertamente deixa em aberto, alguns interpretam como ameaça velada. (Muitos, dentro de Israel, consideram que, dado o crescimento populacional árabe, a ameaça de que o país deixe de existir sem que uma guerra seja necessária é realmente concreta.)
O presidente do irã não é santo, longe disso. Mas a uma diferença muito grande entre palavras e ações. (Vale lembrar que ele nao precisa entrar em guerra pra ser anti-semita, existe uma população judaica consideravel no irã que ele poderia expulsar se quise-se, e pra isso ele tem poder).Idelber, no entanto, esquece de citar outro tema frequente nos discursos de Ahmadinejad: ele nega que o Holocausto tenha acontecido. Sugere que há dúvidas. E, neste caso, não tem tradução errada. Ahmadinejad não é alguém com autoridade moral para falar de racismo. Por um motivo muito simples: negacionistas e antissemitas caminham lado a lado. Ao negar o Holocausto, Ahmadinejad põe-se imediatamente do lado da escória da extrema-direita austríaca, da Ku Klux Klan nos EUA, de gente da pior qualidade.
Tanto o primeiro ministro atual de israel quanto o do irã tem um "belo historico" de falar besteiras. A Diferença que o primeiro sabe maneirar o que diz agora que esta no poder e o segundo não.
Pra avaliar o israel x irã não se pode levar os papos politicos a serio. Até pq o presidente do irã não tem controle sobre as forças armadas. Ele poderia até falar que iria varrer israel do mapa mas nunca poderia dar a ordem. Isso esta sob responsabilidade do lider supremo do Irã que ainda é o mesmo desde 79.
È em Ali Khamenei (Com 70 anos ja) que deve-se ficar de olho. È ele quem joga as cartas. Mahmoud Ahmadinejad é apenas a marionete.
Os governos obviamente percebem isso. (motivo pelo qual irã ainda não foi invadido), mas é dificil vc colocar na população esse conceito de que um presidente na verdade tem pouco poder.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Puts, cara. Vou dar uma olhada nesse papo de tradução. Mas sério mesmo que só esse equivoco ou talvez proposital tradução da imprensa convence vocês das reais intenções do Irã? A mim não.
To achando muito vago tudo isso. Vou pesquisar mais.
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- LeandroGCard
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Olá Mental ray,Mental Ray escreveu:Puts, cara. Vou dar uma olhada nesse papo de tradução. Mas sério mesmo que só esse equivoco ou talvez proposital tradução da imprensa convence vocês das reais intenções do Irã? A mim não.
To achando muito vago tudo isso. Vou pesquisar mais.
Em seus comentários você passa a impressão de acreditar que as "reais intenções do Irã" são as piores possíveis, de destruir Israel assim que tiver os meios, causar o caos no oriente médio, implementar atos terroristas em todo o mundo, etc... . Eu gostaria de saber porque você acha isso. Fora declarações genéricas que constantemente aparecem na mídia ocidental falando da "ameaça iraniana" ou citando o país como parte de um tal "eixo do mal", que fatos realmente ocorreram que levem alguém a acreditar que o Irã é uma ameaça maior a paz mundial que a Arábia Saudita ou o Paquistão por exemplo?
Vamos considerar apenas a história após a revolução que derrubou o Xá (se formos pegar a história completa do país vamos ter que voltar a Ciro e Dario, milhares de anos atrás, e que inclusive são citados como heróis e salvadores pelos judeus no velho testamento, embora eles sim fossem agressivos formadores de impérios!), e a ascensão do regime dos aiatolás.
A inimizade do ocidente e dos americanos em particular contra o irã começou de forma compreensível durante a revolução, pois os americanos apoiavam o regime derrubado que era um de seus maiores aliados na região. Somando-se a isso teve a história dos reféns americanos da embaixada, que realmente ficaram retidos no Irã por muito tempo antes de serem liberados. Mas isto somente não é uma prova de malevolência por parte dos iranianos, lembre-se que os americanos apoiaram ativamente o governo deposto e assim os membros da embaixada se colocaram como inimigos do novo regime. E eles provavelmente teriam sido liberados muito antes não fosse a desastrada tentativa de libertação que ocorreu com a invasão do território do Irã por forças americanas, o que forçou o governo do país a endurecer sua posição (o que você acha que o governo do Brasil deveria fazer se forças americanas invadissem nosso território, sob qualquer pretexto?).
Depois de todo o imbróglio dos reféns as relações entre Irã e o ocidente já estavam envenenadas, mas aí veio o ataque de Sadam Husseis contra o país, que causou uma guerra de proporções devastadoras. Não foi o Irã que iniciou aquela guerra, e adivinhe quem deu apoio ao Iraque, fornecendo armas e financiamento durante o conflito? As nações ocidentais! Não se poderia mesmo esperar que o governo e o povo iranianos viessem depois a facilmente confiar e sentir amizade para com estes países.
Terminada aquela guerra o Irã precisava se armar para evitar novas agressões de Sadam (não faríamos o mesmo?), mas ao invés de simplesmente sair comprando de prateleira os equipamentos de que precisava começou a desenvolver localmente a maioria dos ítens, aproveitando a sua própria base industrial, muito mais desenvolvida que a de qualquer outro país da região com excessão talvez de Israel. É óbvio que o ocidente não ficou nem um pouco satisfeito com isso, pois um país que era considerado hostil mostrou que podia se proteger sozinho, sendo pouco vulnerável a campanhas de bloqueio. O ocidente (e principalmente os EUA) não se sente confortável com situações assim. Mas no lugar do Irã você faria diferente?
Com a invasão do Kuwait pelo Iraque os ocidentais se voltaram contra seu antigo protegido, e a força militar de Sadam Hussein foi praticamente eliminada (e um dos motivos de não ter sido totalmente destruída foi justamente não dar muita liberdade ao Irã). A partir daí o Irã passou a ter a capacidade de influenciar outras áreas do oriente-médio além de suas fronteiras, o que é de seu interesse assim como acontece em qualquer país industrialmente desenvolvido (ou que almeja sê-lo). Na região, a forma mais eficiente de ganhar corações e mentes da população mais numerosa (árabes muçulmanos) é fornecendo aos grupos que lutam contra Israel alguma capacidade de fazer isso com um mínimo de eficiência. Daí o Irã, livre da ameaça de Sadam, passou a apoiar os grupos armados que enfrentam o país judeu, principalmente o Hizbolah (com quem tem afinidade religiosa) e o Hamas. Pode-se dizer que isso não é a coisa mais elegante a se fazer, mas é realmente muito diferente do apoio incondicional que os americanos deram a Israel nas últimas décadas, mesmo depois de eventos como os de Sabra e Shatila? Porquê se pode apontar o dedo para o Irã e afirmar que se trata de uma "força do mal", enquanto os americanos fazem o mesmo que eles há muito mais tempo e ninguém diz nada?
Veja que o Irã nunca participou diretamente de nenhuma guerra contra Israel e nunca invadiu ou bombardeou vizinhos ou populações indefesas. Fora a retenção dos reféns americanos na época da revolução e o apoio aos grupos que enfrentam Israel mais recentemente, todas as ações que levam os ocidentais a considerar o Irã uma ameaça não passaram de retórica de clérigos e governantes do país (e apenas de alguns!) sem que se tenham visto até agora reais iniciativas hostis do Irã contra quem quer que seja. Mesmo as declarações desastradas de Ahmadinejad contra Israel e seu governo não são fundamentalmente diferentes da forma como os EUA e a própria Israel trataram o Hamas, não reconhecendo seu direito de governar os palestinos mesmo tendo vencido eleições democráticas, ou o Hizbolah, classificando-o apenas como organização terrorista e não reconhecendo seu lado político.
Pondere tudo isso e veja se realmente existem razões para a condenação total ao Irã que você parece professar, quando fora a questão dos reféns (que acabaram sendo liberados incólumes) não existe nada que o Irã tenha feito de muito diferente do que os próprios ocidentais consideram como prática normal.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Irã inicia produção nacional em série de mísseis
colaboração para a Folha Online
O Irã iniciou neste sábado a primeira cadeia nacional de produção em série de sistemas de mísseis supersônicos terra-ar, anunciou o ministro da Defesa iraniano, general-de-brigada Mustafa Mohamad Najjar. A fábrica foi criada para desenvolver sistemas inteligentes para mísseis do tipo Shahin, capazes de alcançar alvos a mais de 40 km de distância, acrescentou.
"O projeto é totalmente nacional. Tanto a produção dos mísseis, quanto os interceptores, o hardware e o software foram criados por especialistas iranianos", explicou Najjar, citado pela imprensa local.
O novo avanço militar iraniano é divulgado uma semana depois de o próprio Najjar ter anunciado que a Marinha de seu país tinha recebido novos canhões antiaéreos de 40 milímetros também de fabricação totalmente nacional.
Desde a década de 80, o Irã sofre um estrito embargo militar que, no entanto, não impediu o país de desenvolver uma importante indústria bélica nacional a partir de 1992.
No final de abril, o governo iraniano disse ter testado com sucesso o lançamento de um míssil de longo alcance Sejjil 3, mais potente e preciso, capaz de alcançar alvos a mais de 2.000 km de distância.
Ameaça atômica
Nesta sexta-feira (5), Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU (Organização das Nações Unidas), criticou a falta de cooperação do Irã em relação ao seu programa atômico.
A república islâmica assegura que seus esforços nucleares têm apenas objetivos pacíficos como a geração de energia elétrica. Já os Estados Unidos afirma, com base em uma série de documentos, que o Irã pretende desenvolver a bomba atômica.
Atualmente, os inspetores da AIEA contabilizaram mais de 7.200 centrífugas de gás, das quais quase 5 mil já produzem urânio enriquecido. No último relatório do mês de fevereiro, o número de centrífugas era de cerca de 5.500 unidades, com quase 4 mil em pleno funcionamento.
Segundo David Albright, especialista do Instituto para Ciência e Segurança Internacional, o Irã tem a quantidade necessária de urânio para produzir uma bomba atômica.
Mas, para a criação dessa bomba, seria necessária a diminuição do material para que ele coubesse em uma ogiva. Conforme o especialista, apenas a reconfiguração da rede de centrífugas poderia proporcionar essa diminuição --algo ainda não detectado pelos agentes da AIEA.
O Conselho de Segurança da ONU e o Conselho de Governadores da AIEA exigem há anos que o Irã suspenda todas suas atividades relacionadas com o enriquecimento de urânio como uma medida de confiança, algo que o país rejeita.
Além dos EUA, a União Europeia teme que Teerã queira possuir essa tecnologia para poder construir no futuro armas nucleares. Por isso, a AIEA investiga há mais de seis anos a natureza do programa nuclear iraniano.
Com Efe e Reuters
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Iran says U.N. report shows its nuclear work peaceful
Sat Jun 6, 2009 10:03am EDT
TEHRAN (Reuters) - Iran said on Saturday a new report from the United Nations nuclear watchdog showed Tehran's nuclear program was peaceful, despite Western suspicions it is aimed at making atomic bombs.
Friday's report said Iran had significantly expanded uranium enrichment with almost 5,000 centrifuges now operating and this had made it harder for U.N. inspectors to keep track of the disputed nuclear activity.
The International Atomic Energy Agency (IAEA) report said Iran had increased its rate of production of low-enriched uranium (LEU), boosting its stockpile by 500 kg to 1,339 kg in the past six months.
Iran's improved efficiency in turning out potential nuclear fuel was sure to fan Western fears of the Islamic Republic nearing the ability to make atomic bombs, if it chose to do so.
But Ali Ashgar Soltanieh, Iran's ambassador to the IAEA, said the report made clear again there was no evidence of any diversion of nuclear materials or pursuit of military aims and also that the agency was able to carry out its supervisory work.
"This is in fact a clear and categorical document in demonstration of the peaceful nature of Iran's nuclear activities," he said in remarks broadcast by state television.
"We will not suspend our nuclear activities and we will not, at the same time, suspend our cooperation with the agency," Soltanieh said.
Tehran says its nuclear program is aimed at generating electricity and has repeatedly rejected Western demands to halt uranium enrichment, which can have both civilian and military purposes.
But Iran has stonewalled an IAEA investigation into alleged past research into bomb-making, calling U.S. intelligence about it forged, and continues to limit the scope of IAEA inspections.
The latest IAEA report highlighted the challenges facing U.S. President Barack Obama as he seeks to work toward reconciliation with Iran after three decades of mutual mistrust.
Obama has set a rough timetable for negotiating results with Iran, saying he wanted serious progress by the end of the year. He has underlined that any U.S. overtures will be accompanied by harsher sanctions if there is no cooperation.
"This (IAEA) report will increase Washington's sense of urgency over the need to deal with this issue," said Cliff Kupchan of Eurasia, a risk consultancy.
Kupchan said it could also help conservative President Mahmoud Ahmadinejad in his bid for a second four-year term in a June 12 election, in which he faces a challenge from moderates seeking a detente in Tehran's international relations.
"Voters ... are proud of Iran's technological accomplishments; the Ahmadinejad camp will probably trumpet the agency report with gusto," he said in an e-mailed commentary.
(Reporting by Hashem Kalantari; Writing by Fredrik Dahl; Editing by Dominic Evans and Jon Hemming)
http://www.reuters.com/article/topNews/ ... JY20090606
Sat Jun 6, 2009 10:03am EDT
TEHRAN (Reuters) - Iran said on Saturday a new report from the United Nations nuclear watchdog showed Tehran's nuclear program was peaceful, despite Western suspicions it is aimed at making atomic bombs.
Friday's report said Iran had significantly expanded uranium enrichment with almost 5,000 centrifuges now operating and this had made it harder for U.N. inspectors to keep track of the disputed nuclear activity.
The International Atomic Energy Agency (IAEA) report said Iran had increased its rate of production of low-enriched uranium (LEU), boosting its stockpile by 500 kg to 1,339 kg in the past six months.
Iran's improved efficiency in turning out potential nuclear fuel was sure to fan Western fears of the Islamic Republic nearing the ability to make atomic bombs, if it chose to do so.
But Ali Ashgar Soltanieh, Iran's ambassador to the IAEA, said the report made clear again there was no evidence of any diversion of nuclear materials or pursuit of military aims and also that the agency was able to carry out its supervisory work.
"This is in fact a clear and categorical document in demonstration of the peaceful nature of Iran's nuclear activities," he said in remarks broadcast by state television.
"We will not suspend our nuclear activities and we will not, at the same time, suspend our cooperation with the agency," Soltanieh said.
Tehran says its nuclear program is aimed at generating electricity and has repeatedly rejected Western demands to halt uranium enrichment, which can have both civilian and military purposes.
But Iran has stonewalled an IAEA investigation into alleged past research into bomb-making, calling U.S. intelligence about it forged, and continues to limit the scope of IAEA inspections.
The latest IAEA report highlighted the challenges facing U.S. President Barack Obama as he seeks to work toward reconciliation with Iran after three decades of mutual mistrust.
Obama has set a rough timetable for negotiating results with Iran, saying he wanted serious progress by the end of the year. He has underlined that any U.S. overtures will be accompanied by harsher sanctions if there is no cooperation.
"This (IAEA) report will increase Washington's sense of urgency over the need to deal with this issue," said Cliff Kupchan of Eurasia, a risk consultancy.
Kupchan said it could also help conservative President Mahmoud Ahmadinejad in his bid for a second four-year term in a June 12 election, in which he faces a challenge from moderates seeking a detente in Tehran's international relations.
"Voters ... are proud of Iran's technological accomplishments; the Ahmadinejad camp will probably trumpet the agency report with gusto," he said in an e-mailed commentary.
(Reporting by Hashem Kalantari; Writing by Fredrik Dahl; Editing by Dominic Evans and Jon Hemming)
http://www.reuters.com/article/topNews/ ... JY20090606
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
O Irã faz muito bem em reforçar suas capacidades militares, mísseis de médio/longo alcance, mísseis terra-ar, canhões anti-aéreos, submarinos, caças(cópia de F-5) enfim, fabricam de tudo, só isso já é motivo para afastar "predadores" do seu território!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Olha que não! O que faz os tais "predadores" manterem-se afastados do seu território chama-se:
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Eu duvido que o Iran tente algu contra Israel, por um motivo muito simples...eles sabem que se tentar algo vão se dar mal...
O Iran tem a ambição de se tornar primeiramente uma potencia regional...para depois alvejar objetivos muito mais ambiciosos!
O Iran tem a ambição de se tornar primeiramente uma potencia regional...para depois alvejar objetivos muito mais ambiciosos!
Re: Irã tem como se defender de Israel?
06/06/2009 - 16h23
Israel critica 'impotência' da AIEA perante Irã e Síria
JERUSALÉM, Israel, 6 Jun 2009 (AFP) - Israel criticou neste sábado a "impotência" da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para realizar um controle eficaz sobre os programas nucleares do Irã e da Síria.
"O último relatória da AIEA revela a impotência da AIEA para praticar um controle total e eficaz sobre o Irã, uma vez que este país se recusa a cooperar", afirma um comunicado da Comissão israelense de Energia atômica.
"O documento prova que a comunidade internacional e Israel não podem depender da AIEA em relação ao Irã. Em tais condições, é necessário que a comunidade internacional tome imediatamente medidas firmes para garantir que o Irã não possa produzir armas nucleares", acrescenta o comunicado.
"A fraqueza comprovada atualmente pela comundade internacional faz com que países como a Coreia do Norte não levem em consideração as advertências, e por isso as lições de tal política são aprendidas pelo Irã", afirmou a agência isralense.
Sobre a Síria, o comunicado destaca que o relatório da AIEA apenas "reforçaas suspeitas, segundo as quais a Síria tenta esconder as provas de suas atividades nucleares secretas, que no sítio de Dair Alzur, no leste do país".
"Israel exige uma investigação sem manipulações políticas e honesta sobre a Síria", acrescenta o texto.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 23022.jhtm
Israel critica 'impotência' da AIEA perante Irã e Síria
JERUSALÉM, Israel, 6 Jun 2009 (AFP) - Israel criticou neste sábado a "impotência" da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para realizar um controle eficaz sobre os programas nucleares do Irã e da Síria.
"O último relatória da AIEA revela a impotência da AIEA para praticar um controle total e eficaz sobre o Irã, uma vez que este país se recusa a cooperar", afirma um comunicado da Comissão israelense de Energia atômica.
"O documento prova que a comunidade internacional e Israel não podem depender da AIEA em relação ao Irã. Em tais condições, é necessário que a comunidade internacional tome imediatamente medidas firmes para garantir que o Irã não possa produzir armas nucleares", acrescenta o comunicado.
"A fraqueza comprovada atualmente pela comundade internacional faz com que países como a Coreia do Norte não levem em consideração as advertências, e por isso as lições de tal política são aprendidas pelo Irã", afirmou a agência isralense.
Sobre a Síria, o comunicado destaca que o relatório da AIEA apenas "reforçaas suspeitas, segundo as quais a Síria tenta esconder as provas de suas atividades nucleares secretas, que no sítio de Dair Alzur, no leste do país".
"Israel exige uma investigação sem manipulações políticas e honesta sobre a Síria", acrescenta o texto.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 23022.jhtm
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Esse míssil é uma cópia do Hawk. Se Israel quiser nós podemos vender os MAR 1 para a Força Aérea Israelense.Grifon escreveu:
Irã inicia produção nacional em série de mísseis
colaboração para a Folha Online
O Irã iniciou neste sábado a primeira cadeia nacional de produção em série de sistemas de mísseis supersônicos terra-ar, anunciou o ministro da Defesa iraniano, general-de-brigada Mustafa Mohamad Najjar. A fábrica foi criada para desenvolver sistemas inteligentes para mísseis do tipo Shahin, capazes de alcançar alvos a mais de 40 km de distância, acrescentou.
"O projeto é totalmente nacional. Tanto a produção dos mísseis, quanto os interceptores, o hardware e o software foram criados por especialistas iranianos", explicou Najjar, citado pela imprensa local.
O novo avanço militar iraniano é divulgado uma semana depois de o próprio Najjar ter anunciado que a Marinha de seu país tinha recebido novos canhões antiaéreos de 40 milímetros também de fabricação totalmente nacional.
Desde a década de 80, o Irã sofre um estrito embargo militar que, no entanto, não impediu o país de desenvolver uma importante indústria bélica nacional a partir de 1992.
No final de abril, o governo iraniano disse ter testado com sucesso o lançamento de um míssil de longo alcance Sejjil 3, mais potente e preciso, capaz de alcançar alvos a mais de 2.000 km de distância.
Ameaça atômica
Nesta sexta-feira (5), Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU (Organização das Nações Unidas), criticou a falta de cooperação do Irã em relação ao seu programa atômico.
A república islâmica assegura que seus esforços nucleares têm apenas objetivos pacíficos como a geração de energia elétrica. Já os Estados Unidos afirma, com base em uma série de documentos, que o Irã pretende desenvolver a bomba atômica.
Atualmente, os inspetores da AIEA contabilizaram mais de 7.200 centrífugas de gás, das quais quase 5 mil já produzem urânio enriquecido. No último relatório do mês de fevereiro, o número de centrífugas era de cerca de 5.500 unidades, com quase 4 mil em pleno funcionamento.
Segundo David Albright, especialista do Instituto para Ciência e Segurança Internacional, o Irã tem a quantidade necessária de urânio para produzir uma bomba atômica.
Mas, para a criação dessa bomba, seria necessária a diminuição do material para que ele coubesse em uma ogiva. Conforme o especialista, apenas a reconfiguração da rede de centrífugas poderia proporcionar essa diminuição --algo ainda não detectado pelos agentes da AIEA.
O Conselho de Segurança da ONU e o Conselho de Governadores da AIEA exigem há anos que o Irã suspenda todas suas atividades relacionadas com o enriquecimento de urânio como uma medida de confiança, algo que o país rejeita.
Além dos EUA, a União Europeia teme que Teerã queira possuir essa tecnologia para poder construir no futuro armas nucleares. Por isso, a AIEA investiga há mais de seis anos a natureza do programa nuclear iraniano.
Com Efe e Reuters
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
Parlamentar: Irã planeja instalar 84 mil centrífugas de urânio
O Irã planeja instalar 84 mil centrífugas para aumentar sua produção de urânio enriquecido, revelou neste domingo o parlamentar iraniano Ahmad Bozorgian.
Em declarações à agência de notícias local Fars o deputado assegurou que, além das sete mil que já existem, "há outras 25 mil que já estão em fase preliminar de instalação".
"Existem planos para construir mais 52 mil mais dentro do país", acrescentou.
Estados Unidos, Israel e vários países da União Européia (UE) acusam o Irã de ocultar, sob seu programa nuclear civil, um suposto projeto militar paralelo cujo objetivo final seria a aquisição de um arsenal de armas atômicas, alegação que Teerã rejeita.
Segundo o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã tem sete mil centrífugas de urânio na usina de Natanz, na região central do país, "4.920 das quais já foram alimentadas com UF6 para ser enriquecido".
O governo iraniano afirma que seu programa nuclear é pacífico e reitera que não interromperá o enriquecimento de urânio.
Parlamentar: Irã planeja instalar 84 mil centrífugas de urânio
O Irã planeja instalar 84 mil centrífugas para aumentar sua produção de urânio enriquecido, revelou neste domingo o parlamentar iraniano Ahmad Bozorgian.
Em declarações à agência de notícias local Fars o deputado assegurou que, além das sete mil que já existem, "há outras 25 mil que já estão em fase preliminar de instalação".
"Existem planos para construir mais 52 mil mais dentro do país", acrescentou.
Estados Unidos, Israel e vários países da União Européia (UE) acusam o Irã de ocultar, sob seu programa nuclear civil, um suposto projeto militar paralelo cujo objetivo final seria a aquisição de um arsenal de armas atômicas, alegação que Teerã rejeita.
Segundo o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã tem sete mil centrífugas de urânio na usina de Natanz, na região central do país, "4.920 das quais já foram alimentadas com UF6 para ser enriquecido".
O governo iraniano afirma que seu programa nuclear é pacífico e reitera que não interromperá o enriquecimento de urânio.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Tem imbecil pra acreditar em tudo mesmo. O país financiaa movimentos terroristas no Líbano, Palestina, Iraque, Afeganistão, é suspeito da responsabilidade do atentado contra sinagogas em Buenos Aires e ainda dizem que o programa nuclear deles é pacífico.O governo iraniano afirma que seu programa nuclear é pacífico e reitera que não interromperá o enriquecimento de urânio.
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.