O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#721 Mensagem por ZeRo4 » Qui Jun 04, 2009 3:38 am

Concordo com o Carlos e espero que o TOR-M2 ganhe a concorrência. Não faz sentido nenhum comprar esse sistema Chinês. Aliás, se é pra comprar um sistema que opere com radar ativo, de suposta tecnologia Israelense, que se compre o Spyder que tem inúmeras vantagens frente ao sistema "xing-ling" e ainda por cima utiliza os mesmos Derby que a FAB utiliza.

Eita coisa mais sem sentido... se não for pro lado da politicagem, a chance desse sistema perante o Russo deve ser ZERO.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#722 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Jun 04, 2009 4:18 am

O Exército, por incrível que pareça, prefere o chinês, que tem mais alcance que o Spider e o mesmo sistema de guiagem.
ZeRo4 escreveu:Concordo com o Carlos e espero que o TOR-M2 ganhe a concorrência. Não faz sentido nenhum comprar esse sistema Chinês. Aliás, se é pra comprar um sistema que opere com radar ativo, de suposta tecnologia Israelense, que se compre o Spyder que tem inúmeras vantagens frente ao sistema "xing-ling" e ainda por cima utiliza os mesmos Derby que a FAB utiliza.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#723 Mensagem por Bourne » Qui Jun 04, 2009 4:54 am

Por que russo pode e chinês não pode? heim. :?




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#724 Mensagem por Bolovo » Qui Jun 04, 2009 5:04 am

Se for pra pegar esses trecos chineses, prefiro o BAMSE sueco (pedi pra apanhar democraticamente). Russo não pode, porque estraga o esmalte dos meus dentes.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#725 Mensagem por cvn73 » Qui Jun 04, 2009 8:10 am

ZeRo4 escreveu:Concordo com o Carlos e espero que o TOR-M2 ganhe a concorrência. Não faz sentido nenhum comprar esse sistema Chinês. Aliás, se é pra comprar um sistema que opere com radar ativo, de suposta tecnologia Israelense, que se compre o Spyder que tem inúmeras vantagens frente ao sistema "xing-ling" e ainda por cima utiliza os mesmos Derby que a FAB utiliza.

Eita coisa mais sem sentido... se não for pro lado da politicagem, a chance desse sistema perante o Russo deve ser ZERO.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#726 Mensagem por FCarvalho » Qui Jun 04, 2009 9:58 am

Creio que o EB está pensando basicamente num sistema que possa cobrir tanto o envolvimento mec/bld no TO, no curto alcance, quanto seja capaz de defender também alvos de prioridade, no medio/longo alcance, como refinarias, represas, bases, cidades, centros logisticos, etc...

Até aí tudo bem. Mas se o sistema chinês apresentado é este que aparece nas fotos anteriores, a MB vai engolir sapo-boi pra ter esse sistema. Duvido que eles aceitem. Digo e repito, a MB tem necessidade de sistemas muiiiiito móveis, e transportaveis por helo e EDCG//EDVM's pra acompanhar a evolução rápida pela praia e adentro até os pontos de encontro. Posso até estar errado, mas não me parece ser o caso desse sistema chinês.

Ainda, a aae no CFN tem prioridade de defesa na primera fase dos meios e a área de desembarque, progredindo junto com a tropa para o interior, e complementando a aae dos navios, no arco de envolvimento do bgda naval. Esta é a fase mais critica do combate para os fuz. Da praia em diante, penso que esse sistema chines seria um estorvo posto; dá pra imaginar o transbordo desse sistema todo navio-praia? e depois como acompanharia a inf mec dos fuz com seus piranhas? os bofors sempre tiveram a limitação do movimento e são bons para defesa de ponto, mas mais adiante fica o buraco quando a tropa escapa ao alcance dos mesmos. Aí mesmos os Mistral que são usados são irrelevantes, porque também são defesa de ponto, via de regra na praia. Se o TOR conseguir ter uma versão montada em cima de um Piranha e/ou outro veiculo nacional até seriainteressante, mas concretamente, qual seria a viabilidade de os russos permitirem tal implementação?

Abraços




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#727 Mensagem por Glauber Prestes » Qui Jun 04, 2009 11:21 am

A compra é política. Isso todos perceberam. Agora, pelo menos, deveriam ter posto dois sistemas ao menos parecidos. Nossas discussões ficam parecendo conversa de bêbado.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#728 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jun 04, 2009 12:13 pm

Por tudo o que foi comentado até agora fiquei com a impressão de que o exército prefere o sistema chinês devido à maior facilidade técnica (e política) de copiá-lo e desenvolver um sistema nacional. Neste caso a mobilidade do sistema como é hoje seria pouco importante, pois ao nacionalizá-lo o EB poderia montar seus componentes sobre os veículos que quisesse. Já a FAB parece não imaginar a produção local de um sistema anti-aéreo deste tipo, então está preocupada que ele venha já com mobilidade suficiente para não virar alvo fácil, de acordo com os conceitos que já discutimos.

Seria uma iniciativa muito louvável do EB, principalmente pela questão que já discuti bastante que é a necessidade da produção local do míssil, pois uma defesa AA de médio alcance efetiva nos dias de hoje vai precisar utilizar uma quantidade enorme de mísseis em um conflito real.

Mas parece que pensando na facilidade de “reprojetar” o sistema no Brasil o EB esqueceu de um outro aspecto, que e o conceito tático do sistema. Um míssil de alcance médio (entre 10 e 20 Km) terá que ser disparado contra bombas em modo CCIP, bombas guiadas e VANT’s, que tem um custo relativamente baixo. Portanto, usar para isso um míssil com guiagem ativa (já que a semi-ativa está sendo considerada obsoleta) terá uma relação custo-benefício muito ruim, pois este tipo de míssil com sensor on-board tende a ser bem caro. E o mesmo se aplicaria para uma eventual versão com sensor IR ou IIR. O ideal nesta faixa de alcance é o guiamento CLOS (ou similar), como o do Tor. A guiagem ativa seria mais adequada para alcances maiores.

De que adianta poder identificar os componentes do míssil mais facilmente se o sistema (o conjunto dos componentes) em si é bem mais complexo e difícil de copiar, e se mesmo depois da cópia bem-sucedida houverem restrições de uso devido ao seu alto custo?

Leandro G. Card




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#729 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Jun 04, 2009 12:34 pm

FCarvalho escreveu:Creio que o EB está pensando basicamente num sistema que possa cobrir tanto o envolvimento mec/bld no TO, no curto alcance, quanto seja capaz de defender também alvos de prioridade, no medio/longo alcance, como refinarias, represas, bases, cidades, centros logisticos, etc...

Até aí tudo bem. Mas se o sistema chinês apresentado é este que aparece nas fotos anteriores, a MB vai engolir sapo-boi pra ter esse sistema. Duvido que eles aceitem. Digo e repito, a MB tem necessidade de sistemas muiiiiito móveis, e transportaveis por helo e EDCG//EDVM's pra acompanhar a evolução rápida pela praia e adentro até os pontos de encontro. Posso até estar errado, mas não me parece ser o caso desse sistema chinês.

Ainda, a aae no CFN tem prioridade de defesa na primera fase dos meios e a área de desembarque, progredindo junto com a tropa para o interior, e complementando a aae dos navios, no arco de envolvimento do bgda naval. Esta é a fase mais critica do combate para os fuz. Da praia em diante, penso que esse sistema chines seria um estorvo posto; dá pra imaginar o transbordo desse sistema todo navio-praia? e depois como acompanharia a inf mec dos fuz com seus piranhas? os bofors sempre tiveram a limitação do movimento e são bons para defesa de ponto, mas mais adiante fica o buraco quando a tropa escapa ao alcance dos mesmos. Aí mesmos os Mistral que são usados são irrelevantes, porque também são defesa de ponto, via de regra na praia. Se o TOR conseguir ter uma versão montada em cima de um Piranha e/ou outro veiculo nacional até seria interessante, mas concretamente, qual seria a viabilidade de os russos permitirem tal implementação?

Abraços
O Tor é grande demais para nossos veículos, inclusive o Piranha, que é uma droga de blindado, uma verdadeira lata de sardinha sobre rodas (os Marines o detestam). Ele esmagaria o chassis com seu peso (talvez o caminhão Tectran possa encarar esse desafio). Quanto ao LY-63, ele tem mobilidade e tempo de entrada em operação similar à da maioria dos sistemas ocidentais defendidos aqui. Claro, é chinês, e isso já basta para desclassificá-lo diante da maioria dos foristas daqui. Tirando isso, tem mais alcance e mesmo grau de precisão do Derby e desempenho superior ao Spada com um preço extremamente baixo e filosofia de manutenção ocidental. Por isso o Exército gostou dele.

Pepê

Abraços

Pepê




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#730 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Jun 04, 2009 2:05 pm

Pepê Rezende escreveu: O Tor é grande demais para nossos veículos, inclusive o Piranha, que é uma droga de blindado, uma verdadeira lata de sardinha sobre rodas (os Marines o detestam).

Pepê

Abraços

Pepê
Estaria se referindo ao Piranha-IIIC do CFN? :shock: :shock: :shock:


Abraços,

Wesley




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#731 Mensagem por tykuna » Qui Jun 04, 2009 2:42 pm

Se é para comprar uma material com a finalidade de em futuro próximo poder copiar, acredito que seria ideal pegar o Tor M2. Pois o radar ativo do chinês, nós podemos copiar do Derby. Teríamos como copiar as duas tecnologias e ajudar no desenvolvimento de um projeto nosso. Agora se a idéia é comprar um que venha a suprir a demanda de AAAe de média alcance, então acho melhor pegar o ....o.... TOR-M2!! O bicho é BÃO!! :lol: :mrgreen:




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Carlos Mathias

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#732 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jun 04, 2009 4:05 pm

Pepê, e os chineses com essa história de copiar na cara dura? É assim, chega copia e acabou?
Eu acho melhor o TOR não por que o LY é chinês, mas porque o TOR já tem várias encomenda por aí, até a Grécia usa e gosta muito. E esse chinês? Pode ser maravilhoso, mas quem já usou prá dizer?

Quanto aos sistemas ocidentais defendidos aqui só tem mesmo o BANSE, que por falta de mobilidade nós, durante o debate, de certa forma excluímos em favor do TOR-M2, por ser muito mais móvel.

De mim não espere idéias pré concebidas de X ou Y equipamento, o que eu estou junto com os demais amigos debatendo é a aplicabilidade destes sistemas junto a forças móveis.

Uma opção muito boa seria usar os dois, o TOR e o LY, aí sim, teríamos uma boa cobertura em várias camadas de defesa AAer, uma móvel e outra fixa/semi-fixa.

Outra vantagem do TOR que não mencionei, ele tem blindagem (não é blindagem de carro-forte não hein!) e portanto sobrevive melhor num combate.

Enfim, essa opção chinesa parece boa, mas depende do uso, se mais ou menos móvel, se perto do fogo ou defendendo alvos fixos e etc.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#733 Mensagem por Wolfgang » Qui Jun 04, 2009 4:27 pm

Gostaria de saber se o reequipamento do EB para por aí... decidimos o fuzil? Se o EB terá helis de ataque? soldado do futuro?

Meu voto é pelo TOR. Sempre torci pelos sistemas anti-aéreos russos.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#734 Mensagem por FCarvalho » Qui Jun 04, 2009 5:53 pm

Pepê, o sistema chinês parece-me mais adequado aquilo que a FAB pretende e necessita para a sua defesa aae. Já no caso do EB, temos dois tipos de defesa que nós estamos discutindo: a de área, do nivel divisionário "pra cima", também necessária e inexistente no Brasil, e a de ponto, de bgda "pra baixo". Oras a atual doutrina aae do EB ainda é um resquício da GM II, e não avançamos muito neste tempo, infelizmente, e sabemos o porquê; mas o que temos agora com a nova doutrina que se avizinha e os planos de reequipamento, é a necessidade de cobrir uma lacuna nas unid de inf mtz do EB que estão evoluindo para a mecanização de meios e modos, no nivel bgda, juntamente a lacuna existente no setor de aae de área.

Os dois sistemas apresentados aqui, pelo que percebo, cobrem diferentes faixas e objetivos, tem mentalidades de operação diferentes, e são na realidade, complementares entre si, o que me faz perguntar: tirando a onipresente falta de verba e de vontade do governo, porque o EB não sugere a adoção de ambos os sistemas, a partir da alegação acima, pegando o melhor dos dois mundos? Ajudaria a FAB, a MB e a si mesmo. E todos ficariam satisfeitos com sistemas que atendem cada um a suas respectivas requisições. E cobriamos tanto a defesa de ponto da inf/cav mec/blda como a de área onde couber.

Até acho que viajei, mas não custaria nada tentar, o máximo que poderia acontecer é o mesmo de sempre: um não em alto e bom som.

Continuo achando esse LY-63 um tremendo bagaço para o CFN. Melhor seria o Bamse, que é modular, compacto, sistemas já conhecidos, cabe em tudo que é lugar, etc.... mas já me contentaria em ver o TOR-M2 na carroceria de um Tectran 6x6 ou 8x8.

Afinal de contas, qual é a prioridade(melhor) a defender: defesa de ponto ou de área? :?:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#735 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Jun 04, 2009 6:32 pm

O Tor é grande demais para nossos veículos, inclusive o Piranha, que é uma droga de blindado, uma verdadeira lata de sardinha sobre rodas (os Marines o detestam).

Pepê

Abraços

Pepê
FIGHTERCOM escreveu: Estaria se referindo ao Piranha-IIIC do CFN? :shock: :shock: :shock:


Abraços,

Wesley
SIM




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