A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Não li nada no post do Higgins que desabone sua conduta. Percebi apenas que ele expôs seu ponto de vista e deu sua opinião acerca dos jornalistas em causa. Na realidade concordo com ele. Não passa de pano de fundo para tentar desestabilizar o Itamaraty e o governo por tabela, que tem acertado e errada, mas tem feito. Se olharmos para trás as exportações para o mundo triplicaram; a importância do Brasil la fora mais que quintuplicou. Vamos tirar as mascaras e enxergar mais a realidade que nos cerca, e vamos parar de dizer amem a tudo que sai na mídia. De minhas parte, embora nada tenha lucrado com este governo, posso dizer que é um dois melhores que já passaram por aqui, senão o melhor. Só comete erro quem faz. Quem não faz não erra já diz o ditado e o que temos mais na nossa política são pessoas inescrupulosas que nada fazem. Fui
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Por mim estaria tudo bem, mas fui punido por dar minha opinião onde chamei o presidente de ladrão, então, que se aplique a regra para todos.Luiz Bastos escreveu:Não li nada no post do Higgins que desabone sua conduta. Percebi apenas que ele expôs seu ponto de vista e deu sua opinião acerca dos jornalistas em causa.
Então.....Luiz Bastos escreveu:Na realidade concordo com ele.
Apolitica externa deste governo só tem errado, na minha opinião.Luiz Bastos escreveu:Não passa de pano de fundo para tentar desestabilizar o Itamaraty e o governo por tabela, que tem acertado e errada, mas tem feito.
Continuamos respondendo por não mais do que 1.5% do comércio exterior, o mesmo da década passada, não mudou nada, só a propaganda que aumentou.Luiz Bastos escreveu:Se olharmos para trás as exportações para o mundo triplicaram; a importância do Brasil la fora mais que quintuplicou.
Eu leio o que posso e desconfio tanto da imprensa tanto do governo.Luiz Bastos escreveu:Vamos tirar as mascaras e enxergar mais a realidade que nos cerca, e vamos parar de dizer amem a tudo que sai na mídia.
Eu discordo, os primeiros governos militares ainda estão bem na frente.Luiz Bastos escreveu:De minhas parte, embora nada tenha lucrado com este governo, posso dizer que é um dois melhores que já passaram por aqui, senão o melhor.
Desculpe mas isso não me parece suficiente para tomar uma decisão como a sua, mas respeito, claro, grande abraço.Luiz Bastos escreveu:Só comete erro quem faz. Quem não faz não erra já diz o ditado e o que temos mais na nossa política são pessoas inescrupulosas que nada fazem. Fui
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
usskelvin escreveu:Por mim estaria tudo bem, mas fui punido por dar minha opinião onde chamei o presidente de ladrão, então, que se aplique a regra para todos.Luiz Bastos escreveu:Não li nada no post do Higgins que desabone sua conduta. Percebi apenas que ele expôs seu ponto de vista e deu sua opinião acerca dos jornalistas em causa.
Não sei se foi por isso, mas me parece que desrespeitar a figura do presidente, publicamente, é crime previsto em lei, além de deixar a maioria p da vida. Você agora ,me lembrou uma manifestação em São Paulo em que alguns garotos pank pisavam e cuspiam a bandeira nacional. Achei um desrespeito tão grande que quis entrar pela TV para meter a porrada neles. E o pior de tudo é que um PM passava na hora e não deu voz de prisão praqueles retardados.
Então.....Luiz Bastos escreveu:Na realidade concordo com ele.
Apolitica externa deste governo só tem errado, na minha opinião.Luiz Bastos escreveu:Não passa de pano de fundo para tentar desestabilizar o Itamaraty e o governo por tabela, que tem acertado e errada, mas tem feito.
Ok
Continuamos respondendo por não mais do que 1.5% do comércio exterior, o mesmo da década passada, não mudou nada, só a propaganda que aumentou.Luiz Bastos escreveu:Se olharmos para trás as exportações para o mundo triplicaram; a importância do Brasil la fora mais que quintuplicou.
o volume pode ser o mesmo, entretanto existem muitos mais países envolvidos e com maior potencial de negocio agora do que antes. Há 10 anos atrás se a Mc Donalds parasse de comprar hamburgeres do Brasil, o país pedia moratória ao FMI. Agora os ovos estão melhor distribuídos em várias cestas, compreende?
Eu leio o que posso e desconfio tanto da imprensa tanto do governo.Luiz Bastos escreveu:Vamos tirar as mascaras e enxergar mais a realidade que nos cerca, e vamos parar de dizer amem a tudo que sai na mídia.
OK
Eu discordo, os primeiros governos militares ainda estão bem na frente.Luiz Bastos escreveu:De minhas parte, embora nada tenha lucrado com este governo, posso dizer que é um dois melhores que já passaram por aqui, senão o melhor.
Querido amigo. o contexto era totalmente diferente naquela época. Vivíamos uma repressão terrível. Eu mesmo levei porrada em 68 com apenas 13 anos sem saber porque. Vivíamos sobressaltados (O povo), mas não posso dizer que foi rui para o país. Aconteceu porque tinha que acontecer pois do contrario viraríamos uma nova Cuba. Hoje evoluímos muito, mas ainda existem focos de coronelismo nordestino transvestidos de partidos politicos que não estão nem ai para o pais, desde que eles continuem por cima. Há que se ter muito cuidado para não desandar o caldo outra vez. Se o PT é ruim, tiramos ele nas próximas eleições, mas de forma democrática. Violência já basta a que temos que assistir todos os dias nos telejornais
Desculpe mas isso não me parece suficiente para tomar uma decisão como a sua, mas respeito, claro, grande abraçoLuiz Bastos escreveu:Só comete erro quem faz. Quem não faz não erra já diz o ditado e o que temos mais na nossa política são pessoas inescrupulosas que nada fazem. Fui
Querido amigo. Cada um tem o direito de ter seu prorio ponto de vista. nao é verdade? Outro bem forte em você .
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Sim moderação! Vamos mais uma vez punir o Higgins que insiste em jogar aos nossos olhos, espelhos!usskelvin escreveu:Caro moderador paisano estamos contando com sua imparcialidade e prontidão, exatamente como fizeste comigo no outro tópico, grande abraço.HIGGINS escreveu:Antes de tudo, revelo que tenho pelos jornalistas Dora Kramer e Reinaldo Azevedo nenhum respeito: são cães de aluguel; não jornalistas!
.......
Ataca-se o Itamaraty por oportunismo partidário. Digo partidário pq oportunismo ideológico não cabe. Tenho a impressão que ninguém percebe o que acontece, em termos de informação neste país. Se precebessem, fontes como “Reinaldo Azevedo” seriam solenemente ignoradas.
Que cara chato! Quando é que ele vai aprender a ficar calado e quieto?
PS: Alexandre, dito O Grande, aproximou-se de Diógenes que descansava encostado sobre uma mureta e perguntou-lhe: - O que posso fazer por vós, caro Diógenes?
Teve o conquistador do mundo antigo, a resposta: - Podes sair defronte a mim, e devolver-me o sol!
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Pode deixar que eu me acerto com ele, ex-presidentes tb; no caso foi explicitamente explicado que as regras do forum não sei o que não sei o que la, e a aplicação da pena foi rapidia eficiente, coisa de primeiro mundo, já quando se trata de outros casos a lentidão e esquecimento continuam em berço esplendido, mas acredito ainda na imparcialidade dos envolvidos.Luiz Bastos escreveu:Não sei se foi por isso, mas me parece que desrespeitar a figura do presidente, publicamente, é crime previsto em lei,usskelvin escreveu:Por mim estaria tudo bem, mas fui punido por dar minha opinião onde chamei o presidente de ladrão, então, que se aplique a regra para todos.
E outros o contrario.Luiz Bastos escreveu:além de deixar a maioria p da vida.
Não queira comparar uma coisa com a outra, o fato de este sr. ser presidente é que desrespeita a instituição.Luiz Bastos escreveu:Você agora ,me lembrou uma manifestação em São Paulo em que alguns garotos pank pisavam e cuspiam a bandeira nacional. Achei um desrespeito tão grande que quis entrar pela TV para meter a porrada neles. E o pior de tudo é que um PM passava na hora e não deu voz de prisão praqueles retardados.
Luiz Bastos escreveu:Se olharmos para trás as exportações para o mundo triplicaram; a importância do Brasil la fora mais que quintuplicou.
o volume pode ser o mesmo, entretanto existem muitos mais países envolvidos e com maior potencial de negocio agora do que antes. Há 10 anos atrás se a Mc Donalds parasse de comprar hamburgeres do Brasil, o país pedia moratória ao FMI. Agora os ovos estão melhor distribuídos em várias cestas, compreende?[/quote]usskelvin escreveu:Continuamos respondendo por não mais do que 1.5% do comércio exterior, o mesmo da década passada, não mudou nada, só a propaganda que aumentou.
Não é bem assim sempre tivemos tabela diversificada, se vc pegar os dados vai ver que o maior crescimento foi China e Russia, mas todos cresceram com eles, o resto da tal nova geo-politica economica (que baboseira) continua minguadinho.
Eu discordo, os primeiros governos militares ainda estão bem na frente.Luiz Bastos escreveu:De minhas parte, embora nada tenha lucrado com este governo, posso dizer que é um dois melhores que já passaram por aqui, senão o melhor.
Querido amigo. o contexto era totalmente diferente naquela época. Vivíamos uma repressão terrível.[/quote]
Querido colega, quem começou a relativizar foi vc, se podemos relativizar com lula pq não podemos relativizar com os milicos?
Desculpe mas isso não me parece suficiente para tomar uma decisão como a sua, mas respeito, claro, grande abraçoLuiz Bastos escreveu:Só comete erro quem faz. Quem não faz não erra já diz o ditado e o que temos mais na nossa política são pessoas inescrupulosas que nada fazem. Fui
Querido amigo. Cada um tem o direito de ter seu prorio ponto de vista. nao é verdade? Outro bem forte em você .[/quote]
Querido colega foi por isso que eu escrevi que respeito sua decisão, tks qrv.
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
HIGGINS escreveu:Sim moderação! Vamos mais uma vez punir o Higgins que insiste em jogar aos nossos olhos, espelhos!usskelvin escreveu: Caro moderador paisano estamos contando com sua imparcialidade e prontidão, exatamente como fizeste comigo no outro tópico, grande abraço.
Que cara chato! Quando é que ele vai aprender a ficar calado e quieto?
PS: Alexandre, dito O Grande, aproximou-se de Diógenes que descansava encostado sobre uma mureta e perguntou-lhe: - O que posso fazer por vós, caro Diógenes?
Teve o conquistador do mundo antigo, a resposta: - Podes sair defronte a mim, e devolver-me o sol!
Caro Higgins, vc me parece alguém muito culto, e seguramente mais inteligente do que eu, não tenho qualquer intenção de lhe fazer mal, por mim, eu ia ler isso ai e deixar para la, como outras vezes fiz, mas pelo visto, vc já deve ter sofrido com regras que só se aplicaram a ti e não aos demais, é uma situação delicada, não tenho intenção em prejudicar os outros, mas se as regras são tão boas para uns pq não são para todos? Não fosse o ocorrido comigo, eu nem ia responder nada, como de outras vezes não respondi.
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Para com isso, Kelvin!usskelvin escreveu:
Caro Higgins, vc me parece alguém muito culto, e seguramente mais inteligente do que eu, não tenho qualquer intenção de lhe fazer mal, por mim, eu ia ler isso ai e deixar para la, como outras vezes fiz, mas pelo visto, vc já deve ter sofrido com regras que só se aplicaram a ti e não aos demais, é uma situação delicada, não tenho intenção em prejudicar os outros, mas se as regras são tão boas para uns pq não são para todos? Não fosse o ocorrido comigo, eu nem ia responder nada, como de outras vezes não respondi.
Não sou melhor do que ninguém. E vc tem o direito de ter a opinião que for.
Se por acaso a moderação vier sedenta como um vampiro, para cima do meu pescoço... Paciência.
Abraços!
PS: Faça como eu... Neste momento, na surdina, estou "enxugando" uma bela dose de "Havana", Cachaça de primeira! E olha que sou diabético, hehe.
- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Caro Higgins, assunto encerrado.HIGGINS escreveu:Marino,
não vou responder a ti via MP, pelo fato de você merecer por respeito, uma resposta pública de minha parte.
Antes de tudo, revelo que tenho pelos jornalistas Dora Kramer e Reinaldo Azevedo nenhum respeito: são cães de aluguel; não jornalistas!
Como estamos em um fórum, e as respostas se sobrepõem, pode-se considerar que outra coisa não foi que uma crítica. Você a considerou muito forte, tanto que reclamou.
Ataca-se o Itamaraty por oportunismo partidário. Digo partidário pq oportunismo ideológico não cabe. Tenho a impressão que ninguém percebe o que acontece, em termos de informação neste país. Se precebessem, fontes como “Reinaldo Azevedo” seriam solenemente ignoradas.
Exemplo rápido, sobre o vosso exemplo:
1) Depois da palhaçada do Evo, no episódio das pequenas e deficitárias refinarias, na qual diga-se, muitos queriam uma guerra com os Bolivianos (oposição e foristas que nunca calçaram uma bota), deu-se que a esperada "ajuda da PDVSA" não se concretizou e o "Índio", voltou bem mansinho pedindo ajuda. A Petrobrás conseguiu explorar um mega campo de gás.
2) O Tratado de Itaipú, em vigor, não impede que os paraguaios instalem um escritório e vendam o excedente deles no mercado brasileiro. Não fizeram antes por preguiça ou incompetência.
3) Mediar a picuinha das papeleiras? Nada tem de ser mediado ali! O direito uruguaio é líquido e certo. Aceitar o papel de mediador, isto sim, seria amadorismo.
4) Quem disse que a indicação de um operador do direito é inconsistente para a OMC, se as demandas entre nações e suas conseqüentes postulações versam sobre o caráter jurídico de cada uma? É brincadeira!
Pois bem, eu enxergo e os amigos não, que cada crítica ao itamaraty fundamenta-se antes em preconceitos plantados, que servem antes ao interesse politico-partidário em vista das próximas eleições, que propriamente ao desenvolvimento e aplicação da diplomacia em si.
Foi sobre as asas da diplomacia brasileira, que nestes últimos seis anos diversificaram-se nossos destinos comerciais, abriram-se novos mercados e manteve-se os antigos. E o que vejo? Críticas!
Querem o quê? Que como antes déssemos preferência para as nações "centrais", que não cediam uma vírgula sequer?
É isso?
Até Chavez, midiático que é, sofreu com nossa ação diplomática. Ele compra de prateleira, faz isso e aquilo. Mas, sofre fracassos. Perdeu na Bolívia, perdeu na Colômbia (fomos nós, mediadores mais eficientes), e mesmo tendo o casal K na mão, perde espaço na Argentina... Será que ninguém percebeu que Chavez fala muito, mas perde no plano prático?
Ah... Itamaraty é um fracasso! A imprensa brasileira, claro, é especialista e sabe tudo...
Entendam uma coisa sobre postulações: quando vc contraria interesses, dá-se o momento em que és confrontado. Quem manso é, ganha todas as sinecuras...
Entenderam, agora?
PS: Marino,
se você acredita-se agredido, ofendido, humilhado ou algo similar, tenha de mim de forma pública (como se deve), minhas desculpas.
Eu sei bem, que tornei-me uma pessoa de pouca popularidade neste espaço. Mas, que preço se paga pela oportunidade de dizer ao senhor do mundo, que ele saia de fronte ao sol?
Temos que aprender, e me incluo é claro, a separar a informação do "mensageiro".
Eu postar uma notícia publicada em um veículo de informação não significa que concorde com ela. Muitas vezes sim, muitas vezes faço para provocar o debate.
Sobre o itamaraty, tenho imensas reservas sobre como está sendo tratada a política externa, notadamente no que diz respeito ao interesse nacional. Sei do que estou falando.
Alguns exemplos que coloquei vc argumentou, outros não conseguiu, como a declaração dos direitos dos povos indígenas, ou a assinatura dos tratados de mísseis/minas, o caso da AIEA e o protocolo adicional, querer abrir mão de território marítimo com o Brasil encontrando óleo no pré-sal, etc.
Há muito mais, mas não vou escrever.
A questão de cargos internacionais é mínima, mas é a ponta do iceberg.
A realidade é que a Casa de Rio Branco precisa de uma reforma, reforma esta pensando no Brasil, no interesse nacional, nas consequências para as gerações futuras dos atos e omissões de hoje.
Um abraço
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Não sei se foi por isso, mas me parece que desrespeitar a figura do presidente, publicamente, é crime previsto em lei, além de deixar a maioria p da vida. Você agora ,me lembrou uma manifestação em São Paulo em que alguns garotos pank pisavam e cuspiam a bandeira nacional. Achei um desrespeito tão grande que quis entrar pela TV para meter a porrada neles. E o pior de tudo é que um PM passava na hora e não deu voz de prisão praqueles retardados.
O que tem a ver um símbolo nacional com um presidente que é vaiado pela classe média (que pobre não tem dinheiro para pagar entrada no PAN), que ele nunca sabe de nada com sua família ganhando dinheiro a rodo e até mesmo o seu copeiro é acusado de corrupção.
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Acabei de postar o vídeo abaixo no tópico sobre a Amazônia.
Aqui, posto de novo, perguntando qual será a reação do Embaixador Viegas na Espanha?
http://www.elpais.com/videos/sociedad/F ... soc_1/Ves/
Aqui, posto de novo, perguntando qual será a reação do Embaixador Viegas na Espanha?
http://www.elpais.com/videos/sociedad/F ... soc_1/Ves/
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Mais um vídeo... desta vez sobre as comunidades brasileiras no exterior e a atuação do MRE. Tem umas boas reflexões sobre o que é ser "brasileiro", apesar de eu achar que isso é, em parte, uma balela.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Será que temos uma mulher com culhões no itamaraty?
Itamaraty chama relator da ONU de ''irresponsável''
Jamil Chade
O governo brasileiro comprou briga com um relator da Organização das Nações Unidas (ONU) em torno dos números de homicídios no País. Na semana passada, o relator Contra Assassinatos Sumários, Phillip Alston, colocou em dúvida a redução de mortes apresentadas pelo governo. O Brasil chama o relator de "irresponsável".
Ele esteve no Brasil em 2007 e preparou uma avaliação sobre a violência que foi divulgada na semana passada. Na quinta-feira, o governo brasileiro afirmou que, entre 2002 e 2007, o número de homicídios no País caiu 20%. Alston, porém, afirmou em uma conferência de imprensa ter dúvidas sobre a credibilidade dos números. O Itamaraty, em uma dura resposta, garantiu que Alston "está errado" e que existem estudos que mostram essa queda.
"Queremos convidar o relator a revisitar seus preconceitos e aposentar seus estereótipos que prejudicam sua avaliação objetiva sobre a realidade", afirmou a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo. Além disso, segundo o Itamaraty, ao optar por falar do Brasil à imprensa e não ao Conselho de Direitos Humanos, Alston "violou o código de conduta" dos relatores da ONU.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Colapso no mercosul
O Brasil cede ao protecionismo da Argentina e comércio com vizinho cai 36,2% em 2009
Adriana Nicacio
BARREIRAS Embarques de alguns produtos na fronteira argentina têm levado em média 150 dias
Desde a sua criação há 18 anos, o Mercosul sempre foi sustentado pelas relações comerciais entre Brasil e Argentina, as duas maiores economias do bloco. Agora, com a relação entre os dois países descendo a ladeira, o futuro do Mercosul está ameaçado. No primeiro trimestre, a Argentina passou de segundo para terceiro destino dos produtos brasileiros, atrás da China e dos Estados Unidos. As exportações brasileiras para a Argentina caíram 44,2% de janeiro a maio, em comparação ao mesmo período do ano passado, e a corrente de comércio entre os dois países sofreu uma redução de 36,2% em 2009. De acordo com o embaixador Rubens Barbosa, do grupo de análise da conjuntura internacional da USP, além da crise internacional e das barreiras comerciais erguidas pelo governo de Cristina Kirchner, os argentinos passam por uma severa restrição de crédito. E a valorização do real torna os produtos industrializados brasileiros menos competitivos. “A combinação desses fatores beneficia todos os nossos competidores e, em especial, a China”, explica o embaixador, que vê o Mercosul fragilizado.
Com as barreiras alfandegárias, o governo argentino fere os princípios do Mercosul, alijando seus tradicionais parceiros. Os embarques de calçados na fronteira Brasil e Argentina têm levado em média 150 dias, mesmo com a determinação da Organização Mundial do Comércio (OMC) de que as licenças sejam dadas no máximo em dois meses. No início do mês, a Argentina se comprometeu a liberar as mercadorias dentro do prazo, desde que o Brasil limite as exportações a 15 milhões de pares de sapato por ano, até 2011. Com isso, os calçadistas brasileiros, que detinham 60% do mercado e exportaram 18,5 milhões no ano passado, veem sua fatia cair para 42% e a da China subir de 38% para 54%.
Há vários casos semelhantes porque 14% das exportações do Brasil para a Argentina são afetadas por licenças não automáticas, exigidas de setores como têxtil, linha branca e móveis. Para entrar na Argentina esses produtos precisam de autorização do governo, mas os pedidos têm sido engavetados com frequência. “No caso do setor têxtil, eles chegam a esperar que a moda passe para liberar nossos caminhões”, conta o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral. Há prejuízos também na venda de móveis, que será reduzida em 35% neste ano.
Nessa mesma época, no ano passado, o Brasil já tinha exportado para a Argentina mais de US$ 1 bilhão em automóveis de passeio. Mas de janeiro até agora não vendeu sequer US$ 600 milhões. Além das medidas protecionistas, a Argentina também está sofrendo fortes efeitos da crise, com a encolhimento de seu mercado consumidor. A demonstração mais visível é a queda de 55,7% na produção automotiva no país e de 12,2% na produção industrial, segundo o último dado oficial divulgado em abril. Se a indústria automotiva brasileira consegue compensar as perdas com a demanda interna incentivada pela redução do IPI, outros setores têm de buscar novos mercados. Depois que as vendas para a Argentina caíram 40%, os fabricantes de celulares começaram a apostar no México e na retomada da economia americana. O mercado argentino também era o principal destino de máquinas agrícolas, mas agora enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos. No setor de plástico, as exportações não param de cair. As perdas superam 30%.
Os motivos são diversos, mas tudo indica que o fluxo de comércio entre Brasil e Argentina jamais será o mesmo. O que vale também para o Mercosul. “As barreiras são mais uma evidência do desrespeito ao bloco. E o governo brasileiro, em sua política externa de generosidade, não está interessado em cobrar nada dos argentinos”, critica Barbosa. Para o diretor de comércio exterior da Abimaq, Nelson Belduque, que acaba de cumprir uma agenda de negócios em Buenos Aires, o pior de tudo é que se abre um flanco para a invasão de produtos chineses. “Precisamos criar uma proteção contra a China porque sua estrutura de custos é muito inferior à do restante do mundo”, adverte.
O Brasil cede ao protecionismo da Argentina e comércio com vizinho cai 36,2% em 2009
Adriana Nicacio
BARREIRAS Embarques de alguns produtos na fronteira argentina têm levado em média 150 dias
Desde a sua criação há 18 anos, o Mercosul sempre foi sustentado pelas relações comerciais entre Brasil e Argentina, as duas maiores economias do bloco. Agora, com a relação entre os dois países descendo a ladeira, o futuro do Mercosul está ameaçado. No primeiro trimestre, a Argentina passou de segundo para terceiro destino dos produtos brasileiros, atrás da China e dos Estados Unidos. As exportações brasileiras para a Argentina caíram 44,2% de janeiro a maio, em comparação ao mesmo período do ano passado, e a corrente de comércio entre os dois países sofreu uma redução de 36,2% em 2009. De acordo com o embaixador Rubens Barbosa, do grupo de análise da conjuntura internacional da USP, além da crise internacional e das barreiras comerciais erguidas pelo governo de Cristina Kirchner, os argentinos passam por uma severa restrição de crédito. E a valorização do real torna os produtos industrializados brasileiros menos competitivos. “A combinação desses fatores beneficia todos os nossos competidores e, em especial, a China”, explica o embaixador, que vê o Mercosul fragilizado.
Com as barreiras alfandegárias, o governo argentino fere os princípios do Mercosul, alijando seus tradicionais parceiros. Os embarques de calçados na fronteira Brasil e Argentina têm levado em média 150 dias, mesmo com a determinação da Organização Mundial do Comércio (OMC) de que as licenças sejam dadas no máximo em dois meses. No início do mês, a Argentina se comprometeu a liberar as mercadorias dentro do prazo, desde que o Brasil limite as exportações a 15 milhões de pares de sapato por ano, até 2011. Com isso, os calçadistas brasileiros, que detinham 60% do mercado e exportaram 18,5 milhões no ano passado, veem sua fatia cair para 42% e a da China subir de 38% para 54%.
Há vários casos semelhantes porque 14% das exportações do Brasil para a Argentina são afetadas por licenças não automáticas, exigidas de setores como têxtil, linha branca e móveis. Para entrar na Argentina esses produtos precisam de autorização do governo, mas os pedidos têm sido engavetados com frequência. “No caso do setor têxtil, eles chegam a esperar que a moda passe para liberar nossos caminhões”, conta o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral. Há prejuízos também na venda de móveis, que será reduzida em 35% neste ano.
Nessa mesma época, no ano passado, o Brasil já tinha exportado para a Argentina mais de US$ 1 bilhão em automóveis de passeio. Mas de janeiro até agora não vendeu sequer US$ 600 milhões. Além das medidas protecionistas, a Argentina também está sofrendo fortes efeitos da crise, com a encolhimento de seu mercado consumidor. A demonstração mais visível é a queda de 55,7% na produção automotiva no país e de 12,2% na produção industrial, segundo o último dado oficial divulgado em abril. Se a indústria automotiva brasileira consegue compensar as perdas com a demanda interna incentivada pela redução do IPI, outros setores têm de buscar novos mercados. Depois que as vendas para a Argentina caíram 40%, os fabricantes de celulares começaram a apostar no México e na retomada da economia americana. O mercado argentino também era o principal destino de máquinas agrícolas, mas agora enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos. No setor de plástico, as exportações não param de cair. As perdas superam 30%.
Os motivos são diversos, mas tudo indica que o fluxo de comércio entre Brasil e Argentina jamais será o mesmo. O que vale também para o Mercosul. “As barreiras são mais uma evidência do desrespeito ao bloco. E o governo brasileiro, em sua política externa de generosidade, não está interessado em cobrar nada dos argentinos”, critica Barbosa. Para o diretor de comércio exterior da Abimaq, Nelson Belduque, que acaba de cumprir uma agenda de negócios em Buenos Aires, o pior de tudo é que se abre um flanco para a invasão de produtos chineses. “Precisamos criar uma proteção contra a China porque sua estrutura de custos é muito inferior à do restante do mundo”, adverte.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Direto de Brasília
Klécio Santos
Diplomacia de chuteiras
Ao resumir as contestações da oposição no Irã a protestos típicos do futebol, Lula deu um palpite precipitado. Fechado e hostil, o regime dos aiatolás sequer permitiu a presença de observadores internacionais na eleição que manteve Mahmoud Ahmadinejad no poder. Desde a divulgação dos resultados, só aumentam as dúvidas sobre a legitimidade da vitória de Ahmadinejad. Os protestos geram uma tensão mundial em torno da busca pela democratização de um Estado teocrático, controlado por fundamentalistas dotados de armas nucleares.
Nenhuma democracia se manifestou com tamanha contundência em favor de Ahmadinejad como o Brasil. A Venezuela de Hugo Chávez não conta.
Os principais gabinetes da Europa lançaram suspeitas sobre a eleição, e Barack Obama, preocupado com o arsenal nuclear dos iranianos, emitiu um distante e cauteloso alerta.
No cerne das declarações de Lula está a forma com que ele reage diante das críticas à relação do país com governos que respiram pouca democracia. É com desdém que o Itamaraty se manifesta sobre as contestações a Chávez, a aproximação com Líbia, Sudão e o próprio Irã. A grosseira analogia com o futebol ignorou a trágica escalada da agitação no país, cujos protestos já contabilizam pelo menos 17 mortos e centenas de feridos, e obrigaram o Planalto a um recuo providencial.
Planalto tenta consertar frase de Lula sobre pleito
O Planalto tenta remendar as declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou manifestações contra o regime iraniano depois da reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad de “protesto de quem perdeu”, numa alusão a torcedores derrotados no futebol. A expressão foi usada por Lula em 15 de junho, na Suíça.
O Brasil não costuma se pronunciar de forma tão categórica sobre a política de outros países.
– Nós temos de observar. O governo, informado pela embaixada, fará suas análises. Vamos discutir isso com o presidente, e isso vai servir para orientar nossa postura concreta – disse o assessor para assuntos internacionais do Planalto, Marco Aurélio Garcia.
Ele não quis adiantar o que o governo fará caso o confronto entre linha dura e reformistas resulte em mais violência, com a continuidade de protestos de rua:
– Vamos ver. Pode ter certeza de que o Brasil não vai se omitir.
Ao mesmo tempo, reiterou que a orientação “não é ficar distribuindo certificado (de comportamento democrático)”:
– Se você começa a distribuir certificado, esses países vão se fechar, isso será usado como um argumento conservador-nacionalista.
O chanceler Celso Amorim disse que era preciso aguardar para se manifestar sobre o resultado. Depois, Lula reafirmou que achava difícil a possibilidade de fraude, dada a vantagem de 30 pontos do vencedor na contagem. Garcia argumenta que Lula trabalhava com a “posição ponderada” do governo americano e de Javier Solana, chefe da diplomacia da União Europeia, que, em visita ao Egito, dissera que “a análise das eleições levará algum tempo”.
Brasília
Especialistas estranham manifestação
Entre especialistas brasileiros em política externa, as frases do presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocaram críticas e estranheza.
Antônio Carlos Lessa, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), acha que a posição adequada no caso seria aguardar o desfecho da crise.
– É um assunto interno do Irã, e o Brasil não tem motivos para se pronunciar. O desejável seriam manifestações menos específicas, como afirmar que a verdadeira vontade dos eleitores deve ser respeitada.
Também da UnB, Eduardo Viola se diz perplexo – “foi a única democracia que reagiu assim”. Ele considera que de fato houve fraude, mas que apontá-la de fora “daria argumentos à linha dura”.Já Maria Regina Soares de Lima, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio (Iuperj), defende Lula. Para ela, o presidente quis indicar que “não se poderia lutar contra um resultado” eleitoral:
– A frase tem de ser colocada no contexto de uma política externa de não-intervenção.
A professora diz que a polêmica se baseia na “visão equivocada” de que o Brasil poderia evitar relações com governos “complicados”:
– Se o Brasil pretende ter um papel internacional, terá de ter relações com países cujo sistema político não é igual ao nosso.
Garcia rejeita a comparação entre Lula e o venezuelano Hugo Chávez, que felicitou Ahmadinejad:
– Não há uma aliança estratégica Brasil-Irã, nem isso está em perspectiva – disse Garcia.
Klécio Santos
Diplomacia de chuteiras
Ao resumir as contestações da oposição no Irã a protestos típicos do futebol, Lula deu um palpite precipitado. Fechado e hostil, o regime dos aiatolás sequer permitiu a presença de observadores internacionais na eleição que manteve Mahmoud Ahmadinejad no poder. Desde a divulgação dos resultados, só aumentam as dúvidas sobre a legitimidade da vitória de Ahmadinejad. Os protestos geram uma tensão mundial em torno da busca pela democratização de um Estado teocrático, controlado por fundamentalistas dotados de armas nucleares.
Nenhuma democracia se manifestou com tamanha contundência em favor de Ahmadinejad como o Brasil. A Venezuela de Hugo Chávez não conta.
Os principais gabinetes da Europa lançaram suspeitas sobre a eleição, e Barack Obama, preocupado com o arsenal nuclear dos iranianos, emitiu um distante e cauteloso alerta.
No cerne das declarações de Lula está a forma com que ele reage diante das críticas à relação do país com governos que respiram pouca democracia. É com desdém que o Itamaraty se manifesta sobre as contestações a Chávez, a aproximação com Líbia, Sudão e o próprio Irã. A grosseira analogia com o futebol ignorou a trágica escalada da agitação no país, cujos protestos já contabilizam pelo menos 17 mortos e centenas de feridos, e obrigaram o Planalto a um recuo providencial.
Planalto tenta consertar frase de Lula sobre pleito
O Planalto tenta remendar as declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou manifestações contra o regime iraniano depois da reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad de “protesto de quem perdeu”, numa alusão a torcedores derrotados no futebol. A expressão foi usada por Lula em 15 de junho, na Suíça.
O Brasil não costuma se pronunciar de forma tão categórica sobre a política de outros países.
– Nós temos de observar. O governo, informado pela embaixada, fará suas análises. Vamos discutir isso com o presidente, e isso vai servir para orientar nossa postura concreta – disse o assessor para assuntos internacionais do Planalto, Marco Aurélio Garcia.
Ele não quis adiantar o que o governo fará caso o confronto entre linha dura e reformistas resulte em mais violência, com a continuidade de protestos de rua:
– Vamos ver. Pode ter certeza de que o Brasil não vai se omitir.
Ao mesmo tempo, reiterou que a orientação “não é ficar distribuindo certificado (de comportamento democrático)”:
– Se você começa a distribuir certificado, esses países vão se fechar, isso será usado como um argumento conservador-nacionalista.
O chanceler Celso Amorim disse que era preciso aguardar para se manifestar sobre o resultado. Depois, Lula reafirmou que achava difícil a possibilidade de fraude, dada a vantagem de 30 pontos do vencedor na contagem. Garcia argumenta que Lula trabalhava com a “posição ponderada” do governo americano e de Javier Solana, chefe da diplomacia da União Europeia, que, em visita ao Egito, dissera que “a análise das eleições levará algum tempo”.
Brasília
Especialistas estranham manifestação
Entre especialistas brasileiros em política externa, as frases do presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocaram críticas e estranheza.
Antônio Carlos Lessa, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), acha que a posição adequada no caso seria aguardar o desfecho da crise.
– É um assunto interno do Irã, e o Brasil não tem motivos para se pronunciar. O desejável seriam manifestações menos específicas, como afirmar que a verdadeira vontade dos eleitores deve ser respeitada.
Também da UnB, Eduardo Viola se diz perplexo – “foi a única democracia que reagiu assim”. Ele considera que de fato houve fraude, mas que apontá-la de fora “daria argumentos à linha dura”.Já Maria Regina Soares de Lima, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio (Iuperj), defende Lula. Para ela, o presidente quis indicar que “não se poderia lutar contra um resultado” eleitoral:
– A frase tem de ser colocada no contexto de uma política externa de não-intervenção.
A professora diz que a polêmica se baseia na “visão equivocada” de que o Brasil poderia evitar relações com governos “complicados”:
– Se o Brasil pretende ter um papel internacional, terá de ter relações com países cujo sistema político não é igual ao nosso.
Garcia rejeita a comparação entre Lula e o venezuelano Hugo Chávez, que felicitou Ahmadinejad:
– Não há uma aliança estratégica Brasil-Irã, nem isso está em perspectiva – disse Garcia.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Bem, o fato que lula andou fumando algo nos ultimos 30 dias.
Ele falar algumas "perolas" de meses em meses sempre foi normal. Mas ultimamente ele ligou a metralhadora
Ele falar algumas "perolas" de meses em meses sempre foi normal. Mas ultimamente ele ligou a metralhadora