NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

[Bolovo]

Essa história de hidrojato tá parecendo aquele sub soviético do Caçada ao Outubro Vermelho...

[Bender]

Walter e Alcantara,valeu pelas respostas

O lance do Google é como pesquisar Nas minha "formulas" de pesquisa apareceram muitas coisas sobre o Maglev e a turbina eólica deles,sobre eixo e "rolamentos" muito pouco.

Sds.

[Alcantara]

Se tiver na Internet, eu ACHO!!!

[RenaN]

Walter e Alcantara,valeu pelas respostas

O lance do Google é como pesquisar Nas minha "formulas" de pesquisa apareceram muitas coisas sobre o Maglev e a turbina eólica deles,sobre eixo e "rolamentos" muito pouco.

Sds.

A respeito do MagLev, o interessante é que o gás resfriador é o Nitrogênio. Fica mais viável economicamente.

Se essa info for verídica seria um show de tecnologia da MB de dar inveja em qualquer um.

[Loki]

Bom dia, senhores!

Eu encontrei isso sobre lev mag na internê:

http://www.coe.ufrj.br/levmag98.html

muito bom este estudo da ufrj, tem um trecho sobre o uso do SQL em máquinas rotativas.

Sobre o uso do nitrogênio líquido na criogenia, depende do composto cerâmico, a que temperatura ele passa para o estado de supercondutor.

Se o estado de supercondutor é atingido em temperaturas mais "altas", acima dos -100 C outros gases passam a ser viáveis, não preciso nem dizer da dificuldade da engenharia de materiais para criar esses compostos né.

Delta e Bolovo, desculpem por favor os hidrojatos, mas o texto estava sério e longo demais!

[WalterGaudério]

Senhores, boa noite!

Sendo sucinto, basicamente são 3 sistemas de levitação magnética,

o EML (ElectroMagnetic Levitation) utilizado nos trens alemães e japonese e utiliza a atração entre eletromagnetos convencionais ou supercondutores.

o EDL (ElectroDynamic Levitation) utilizado naquele trem japones recordista de velocidade e utiliza a repulsão entre bobinas e/ou ímã móvel e bobinas.

O SQL (Superconducting Quantum Levitation), que decorre de um fenômeno quântico, o estado supercondutor misto e utiliza a repulsão.

O principal problema de mancais no EML (esses são os mais utilizados hoje em dia) é a necessidade de alimentação dos mancais, consumindo muito espaço, aumentando o custo operacional e o consumo de energia.

Nossas Ultracentrífulgas utilizam o SQL, que além de produzirem a FEM necessária também proporciona a levitação necessária ao induzido. Mas isso só é possível em motores sem tração linear e talvez eu possa até dizer que o SQL emula o EML nessa condição específica, porém com elevado ganho de espaço e de consumo de energia, pois ela utiliza as correntes parasíticas no processo.

Na verdade a minha dúvida é, e acredito que do Brisa também, se o processo utilizará um indutor com um campo tão grande (haja Tesla) para atender tudo isso e sem esquecer também do processo de criogenia necessário para manter o estado de supercondutor no indutor. Ou se seriam vários motores num esquema com hidrojatos.

Acho que com o final de hidrojato eu extrapolei, né. Tava indo tão bem no assunto.

O Motor em qustão é o motor elétrico excitado por imãs de terras raras.

[gaitero]

Mas pera aí. Se só a construção dos submarinos representa 75% do orçamento de todos os programas que a Marinha vai empreender até 2030, então há um desequilíbrio absrudo!
E a esquadra? E os submarnos adicionais? E o novo PA? E os navios de apoio? E as novas aeronaves que terão de substituir as atuais? E os navios-patrulha? Será que tudo isso vai custar só 5,8 bilhões (o valor restante)?

São números difíceis de acreditar emais difícil ainda é acreditar que o governo (ou os governos) irão investir continuamente em um projeto de tão longo praso e sem benefícios claros e imediatos para a sociedade em geral.

Preocupante também é o desequilíbrio se esses valores forem reais. 75% do orçamento para um único projeto. Isso significa tambémque não teremos A-13 e aviação naval, entre outros projetos importantes que vem sendo especulados...

Torço para que não sejam esses os valores.

Eu já expliquei em outro lugar, mas posso sem problemas responder novamente...


Estes R$ 23,4 bilhões fazem parte dos projetos a serem aprovados, ou seja, que estão ou estarão sendo aprovados no período correspondente a 2009/2014. Imagino que fazem parte destes: 3 Fragatas, os submarinos ( 4 ), o submarino nuclear, o estaleiro a nova base de submarinos e o navio de apoio logístico.

Outros projetos a serem apresentados no período entre 2014/2031, já estão incluídos, mas não fazem parte deste pacote, ou seja, o recurso ainda deve ser contabilizado. Nestes estão inclusos navios de transporte, fragatas, o A-13, submarinos nucleares ( 2 ), Submarino BR ( 4 ), Navios múltiplo emprego ( Mistral ).



Espero ter esclarecido.

[Loki]

Obrigado Walter, entendo então que será um motor elétrico em que o enrolamento do estator será utilizado em estado de supercondutor (terras raras), portanto em temperaturas lá pros -100 graus. (nitrogênio)

As terras raras possuem divesos elementos com possibilidades de entrar no estado da supercondutividade, como o európio, o ítrio, por sinal foi o ítrio que o físico americano Paul Chu , usou para o recorde anterior de supercondutividade em altas temperaturas, menos cento e poucos graus, coisa para nítrogênio, hehehe. Estão usando nos trens maglev, li recentemente algo sobre isso ai.

O recorde atual é de um alemão, usou uma liga de estrôncio com bismuto chegou a algo entre -20 e -30 graus C. Esse ai já dá pra gelar na geladeira amarela da skol! hehehe.

Mas acho que a liga ainda não está comercial, como está a que e usada nos trens, uma liga de ítrio, bário e o cobre.

[cvn73]

E o motor de terras raras que estava sendo desenvolvido pela USP ? Tem algo haver com o sub?

Me permitam uma viagem, e se o tal eixo não fosse apenas um eixo como conhecemos, mas um "eixo-motor" ,é possível ?

[LeandroGCard]

Obrigado Walter, entendo então que será um motor elétrico em que o enrolamento do estator será utilizado em estado de supercondutor (terras raras), portanto em temperaturas lá pros -100 graus. (nitrogênio)

As terras raras possuem divesos elementos com possibilidades de entrar no estado da supercondutividade, como o európio, o ítrio, por sinal foi o ítrio que o físico americano Paul Chu , usou para o recorde anterior de supercondutividade em altas temperaturas, menos cento e poucos graus, coisa para nítrogênio, hehehe. Estão usando nos trens maglev, li recentemente algo sobre isso ai.

O recorde atual é de um alemão, usou uma liga de estrôncio com bismuto chegou a algo entre -20 e -30 graus C. Esse ai já dá pra gelar na geladeira amarela da skol! hehehe.

Mas acho que a liga ainda não está comercial, como está a que e usada nos trens, uma liga de ítrio, bário e o cobre.

Acho que o motor de terras raras que o Walter mencionou é do tipo com imãs permanentes de terras raras, mas sem usar nenhum recurso de super-condutividade (os imãs são permanentes e nem sequer passa corrente por eles, só pelos enrolamentos de cobre). Pelo que conheço podem ser de corrente contínua ou ainda melhor, do tipo "brushless", que funcionam com corrente alternada trifásica e que estão tendo um grande desenvolvimento ultimamente. Já praticamente substituiram os motores de combustão interna em aeromodelos (usando baterias de lítio-polímero), e são considerados a grande promessa para os automóveis elétricos dentro de mais alguns anos.

Este motor não tem buchas e portanto é de construção simples, tem elevada eficiência e é bastante silencioso, e com poderosos imãs de terras raras tem uma relação peso-potência extremamente favorável. O maior problema está no sistema de controle de velocidade eletrônico, que é complexo e difícil de construir para potências elevadas.

Leandro G. Card

[Loki]

hum, sem escovas e com imãs permanentes, provavelmente pentafásicos.

Já existem grandes motores elétricos de 5 e 15 fases para uso naval, esses tipos de motores utilizam sempre imãs permanentes!

[Paisano]

http://www.fontem.com/documentos/descargar/207.html

[soultrain]

Os elementos que constituem o grupo das terras raras foram inicialmente isolados sob a forma de óxidos, recebendo então a designação de "terras", à época a denominação genérica dada aos óxidos da maioria dos elementos metálicos. Por apresentarem propriedades muito similares, serem apenas conhecidos em minerais oriundos da Escandinávia e por serem de difícil separação, foram considerados "raros", daí resultando a denominação "terras raras", ainda hoje utilizada, apesar de alguns deles serem comparativamente abundantes na composição crustal da Terra.

Com excepção do lantânio, que por ser instável é muito raro, a abundância crustal dos elementos incluídos no grupo das terras raras varia entre as 68 partes por milhão para o cério, o 25.º elemento mais abundante dos 78 elementos mais comuns na crusta da Terra, e apenas 0,5 partes por milhão para o túlio e o lutécio, as terras raras menos abundantes. Ainda assim, o elemento mais raro da série, o túlio, é mais abundante que metais como a prata e o mercúrio.

As terras raras foram pela primeira vez assinaladas aquando da descrição do mineral negro ytterbite (também conhecido como gadolinite a partir de 1800), feita pelo militar e mineralogista Carl Axel Arrhenius no ano de 1787, a partir de uma amostra recolhida numa pedreira das proximidades da localidade de Ytterby, na Suécia.






Eu sabia, o Tulio está em todas... e é raro...

[pafuncio]

Vou deixar passar essa, em homenagem à Tia Úrsula.

[DELTA22]

Bom dia, senhores!
(...)

Delta e Bolovo, desculpem por favor os hidrojatos, mas o texto estava sério e longo demais!

Camarada Loki,

Seu texto sobre os sistemas de levitação magnética compensou com sobra esta pequena "viagem"! Te parabenizo!

Um abraço.