Estratégia Nacional de Defesa

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#511 Mensagem por usskelvin » Ter Mai 26, 2009 12:31 pm

Um pais que despreza e ignora seu passado, não podera ter um bom futuro.




Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
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Wolfgang
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#512 Mensagem por Wolfgang » Ter Mai 26, 2009 12:39 pm

usskelvin escreveu:Um pais que despreza e ignora seu passado, não podera ter um bom futuro.

Depende desse passado e daqueles que representam o futuro. O passado per se não é um valor, mas as coisas que se fez nele. :wink:




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#513 Mensagem por jauro » Ter Mai 26, 2009 1:49 pm

Um pais que despreza e ignora seu passado, não podera ter um bom futuro.
Penso que deveríamos adjetivar esse PASSADO e aí sim "não desprezar as coisas boas e úteis que foram feitas em tempos anteriores".
Não se pode comparar o que nunca foi realizado com o que poderá ser feito.
E quanto ao PASSADO, fiquemos com a avaliação do campo das boas e exitosas ações e não na análise de infundados e meros discursos arrogantes e emulativos.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#514 Mensagem por jauro » Ter Jun 09, 2009 11:39 am

MONITOR MERCANTIL
8 Jun 09

A END e o pensamento estratégico


"O pensamento estratégico precisa ser amplo e globalizante, ao invés de buscar uma análise detalhada dos fatos. Deve ter como base as necessidades de um grupo humano e ser realizado em equipe. O pensamento estratégico é social e, portanto, não deve ser obra de um homem, personalista e iluminado. A subordinação às idéias de um "virtuose" é o caminho mais direto para o desastre". (Marechal Castelo Branco)

O modo de empregar o Poder Nacional, característico da estratégia, tem seu campo de ação limitado por uma orientação política. A política não condiciona apenas a concepção estratégica do conjunto. Em alguns casos, condiciona as próprias ações estratégicas, limitando os riscos que a nação pode aceitar e os sacrifícios a serem exigidos da população.

Os Poderes Constitucionais, a sociedade e as instituições do Estado (inclusive Forças Armadas), "tríade extraordinária" da atualidade, devem ser considerados instrumentos racionais da política nacional. "Racional", "instrumento" e "nacional" encerram conceitos chaves para o estabelecimento de um novo paradigma. A decisão de se empreender intervenções importantes na vida política nacional deve ser:

I - racional, baseando-se numa avaliação de custos e benefícios para o Estado e para a sociedade;

II - instrumental, empreendida para alcançar um objetivo relevante definido; e

III - nacional, de modo a que seus objetivos satisfaçam os interesses do Estado, justificando o esforço necessário à mobilização da nação.

Somente por meio de uma compreensão da conjuntura e da conjugação de esforços dos integrantes da atual "tríade extraordinária" será possível levar o Estado à plena satisfação dos seus interesses. E ao estabelecimento de uma Estratégia Nacional de Defesa que seja possível, contando com a aceitação da sociedade e conquistando credibilidade em todos os campos do poder.

A inter-relação entre assuntos políticos e militares é inevitável, particularmente no nível estratégico. As políticas de defesa e de relações exteriores, por exemplo, devem guardar estreita coerência entre si, integrando-se no contexto do desenvolvimento harmônico das expressões do Poder Nacional. Somente assim, poderá o País contar com instrumentos capazes de respaldar suas decisões soberanas no âmbito nacional e internacional.

Ao Poder Militar falta a definição clara dos objetivos que, alcançados, favoreçam a definição do perfil estratégico do Brasil, orientando melhor a formulação das políticas do preparo e do emprego das Forças Armadas.

É necessário que tais objetivos sejam perfeitamente definidos e que as responsabilidades políticas estejam firmemente estabelecidas, considerando a capacidade nacional de aprestamento e de mobilização e respeitando os fatores de custo e a possibilidade de execução das estratégias previstas, no médio e no longo prazo.

A "transformação" das Forças Armadas, quando da implantação da nova Estratégia Nacional de Defesa, não pode ser improvisada, mesmo diante da complexidade do mundo moderno, dos orçamentos dramaticamente curtos e da pequena percepção da sociedade em relação à necessidade de defesa.

Nenhuma estratégia pode se sustentar sem uma sociedade e uma cultura que a hospede e abrigue. E esta própria sociedade hospedeira e a cultura em si são abaladas quando, instalada a crise ou conflito, o sistema de defesa não responde.

"A afirmativa de que um aperfeiçoamento militar importante, ou seu planejamento, deva ser de opinião puramente militar é inaceitável e pode ser prejudicial. Também não é sensato convocar o militar - como fazem muitos governos quando estão planejando uma guerra - para pedir conselhos puramente militares." (Clausewitz)

São governos e parlamentos, por intermédio de Políticas Nacionais de Defesa, que têm de decidir sobre a preservação da paz, quanto aos passos individuais da escalada em tempo de tensão e acerca do emprego do Poder Militar para dissuadir ou para travar a guerra.

Muitas vezes, observa-se a falta de uma ligação objetiva entre políticos e militares, dificultando a obtenção de respostas a questões em torno das razões para empregar o poder armado e que meios utilizar na conquista dos objetivos marcados pela política, necessários à defesa dos interesses nacionais.

"Na Estratégia Militar, o estudante sério de estratégia começa estudando a baioneta. Não é por acidente que Clausewitz, o melhor estrategista que o mundo conheceu, começou sua carreira no exército prussiano com doze anos de idade, e como alferes recebeu seu batismo de fogo nas Guerras Revolucionárias e Napoleônicas." (AL Ries, Marketing de Guerra)

Atualmente, os militares estão entre os que com menos freqüência contribuem para a literatura básica estratégica e para o planejamento da END. Muitos políticos entendem que as Forças Armadas constituem meramente um sistema gerencial destinado a "organizar, treinar e equipar forças da ativa e da reserva", empregando-as quando determinado.

Provocar o afastamento dos militares do nível estratégico poderá levar uma Força Armada a se preocupar mais com a administração do que com o preparo e o emprego de suas tropas, além de gerar uma tendência de identificar, ou confundir, liderança militar com capacidade administrativa.

O argumento de que, numa democracia, somente os políticos podem tratar de políticas e de planejamento em nível estratégico significa confundir o assunto. Geralmente, os políticos não participam desse processo no campo da defesa - mas decidem sobre políticas ou estratégias que lhes são propostas pelos assessores militares ou civis especialistas no assunto, como em qualquer democracia no mundo.

Os políticos erram ao ver as Forças Armadas como um instrumento de governo e não de Estado. Por isso, buscam alijar os militares (apartidários) das decisões políticas e estratégicas necessárias à defesa da sociedade e do Brasil.

Essa atitude prejudica o planejamento da END e a sua implantação, pois representa uma regressão do pensamento estratégico no País, em face de um injusto pré-julgamento dos militares feito por alguns maus políticos de plantão.

Somente por meio de uma completa compreensão da política nacional e da integração entre civis e militares, poder-se-á estabelecer os melhores parâmetros para o emprego bem sucedido do Poder Militar no contexto de uma Estratégia Nacional de Defesa.

Carlos Alberto Pinto Silva

General-de-exército da reserva, ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul (CMS) e do Comando Militar do Oeste (CMO).




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#515 Mensagem por Marino » Ter Jun 16, 2009 9:49 am

COMISSÕES / CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA
Medida que impede bloqueio de gastos das Forças Armadas pode ser
votada na CCJ
Gorette Brandão / Agência Senado
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) deve examinar, nesta quarta-feira (17),
duas propostas de emenda à Constituição que, em tramitação conjunta, têm por finalidade garantir a
efetiva aplicação dos recursos orçamentários destinados às Forças Armadas. O relator, senador Pedro
Simon (PMDB-RS), recomendou a aprovação da PEC 53/04, apresentada pelo senador Marcelo Crivella
(PRB-RJ), texto que pretende vedar por dez anos a aplicação de limites à execução das dotações
destinadas ao reaparelhamento, modernização e à pesquisa e desenvolvimento tecnológico das três
forças - Exército, Marinha e Aeronáutica.
Ao justificar a preferência por essa matéria, em comparação com a PEC 85/03, que tem como
primeiro subscritor o senador Demosténes Torres (DEM-GO), o relator observou que a proposição do
senador Marcelo Crivella apresenta uma importante vantagem: produzirá efeitos por apenas dez anos,
evitando que a iniciativa seja criticada ou mesmo inviabilizada pelo fato de "abrir exceção favorecedora"
por prazo indeterminado para apenas um segmento de governo.
Outro ponto que favorece a PEC 53/04, na avaliação de Simon, é que a proteção contra
possíveis limites à execução financeira alcança apenas a aquisição de bens e serviços com suporte em
contratos de financiamento firmados com organismos financeiros internacionais. Pela proposta liderada
pelo senador Demosténes Torres, a proteção dos recursos das Forças Armadas seria total, e não apenas
no que se refere ao programados para investimentos em reaparelhamento e modernização de
equipamentos, além de desenvolvimentos de tecnologia.
O texto apresentado por Crivella determina ainda que, desde a elaboração da proposta
orçamentária anual, sejam previstos recursos suficientes para o atendimento integral dos cronogramas
de desembolso pactuados nos contratos de financiamento externos, inclusive no que se refere às
correspondentes contrapartidas - parcela de recursos do próprio orçamento brasileiro.
Defesa nacional
Na análise, o relator encampa a visão dos autores das PECs de que, por longo período, verificouse
processo "contínuo e sistemático" de redução do orçamento das Forças Armadas, com sucateamento
dos equipamentos, por falta de reposição e manutenção. Salienta, ainda, que essa situação é
preocupante diante de um cenário de crise internacional em que se "verifica paulatino enfraquecimento
do multilateralismo e a propagação do direito do uso da força", o que torna recomendável uma atenção
especial à defesa nacional.
Mesmo com o reforço mais recente nos orçamentos das três Forças, a análise é de que esse
movimento ainda é prejudicado pelas medidas de contingenciamento (bloqueios de gastos). Assim, em
relação aos valores inicialmente aprovados nos orçamentos anuais, tem havido uma redução dos valores
liquidados (pagos). Quando considerados apenas as despesas de investimentos, em relação ao
programado, os valores pagos teriam correspondido a apenas 78,8%, em 2005, e 76,9%, em 2006.
Os decretos de contingenciamento são baixados pelo governo, no início de cada ano, quando
ainda não há certeza de que as receitas previstas no Orçamento serão mesmo arrecadadas, nem se
sabe o ritmo em que elas vão entrar no caixa. Na prática, o que vem acontecendo é que despesas para
diversas áreas ministeriais permanecem congeladas, mesmo quando as receitas crescem, em favor da
ampliação do superávit primário - economia que governo faz para sustentar o pagamento dos juros da
dívida pública.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#516 Mensagem por jauro » Ter Jul 07, 2009 11:54 am

Adesg

Defesa do país deve ser debatida


Debater com as autoridades governamentais e militares os problemas nacionais e a implementação de estratégias para a defesa do país e o seu desenvolvimento nas áreas econômica e social. Estes são alguns dos temas que serão discutidos no seminário A Crise Econômica Mundial e os Impactos no Desenvolvimento Nacional, que faz parte da X Convenção Nacional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg), que acontecerá entre os dias 8 e 10 de outubro, no Clube de Aeronáutica, no Rio de Janeiro.

O presidente da entidade, Pedro Ernesto, está muito otimista com a recuperação do país. Na sua opinião, o assunto "Defesa" está diretamente relacionado a questão econômica, ou seja, sobre os avanços que estão sendo alcançados nessa área em todo o país. "A nossa maior autoridade adesguiana neste momento é o vice-presidente da República, José Alencar. E representa muito bem o que pensamos: nós temos que baixar esses juros e, felizmente, isso está acontecendo. Compreendemos que isso tem que ser feito sempre com cautela, porque esse juros altos, apesar de onerar e muito a todos nós, proporcionam a entrada de capitais que desejam ser remunerados. Isso é muito importante para que nós possamos desenvolver os projetos que temos", comentou, acrescentando que, "essa é uma balança de mil pratos. Você bota uma coisinha num prato e tem 999 outros mexendo", comentou, acrescentando que todas as propostas da X Convenção da Adesg serão transformadas em atas e documentos que serão entregues as autoridades competentes.

O adesguiano Pedro Ernesto fez questão de lembrar que foi uma monografia do presidente Tancredo Neves, quando estagiário da Escola Superior de Guerra (ESG), em 1957, que criou o Banco Central (BC). "Então, nós sempre estivemos contribuído com trabalhos e monografias para o desenvolvimento brasileiro e a segurança do país".

Quanto ao evento, Ernesto frisou que o presidente do BC, Henrique Meirelles, já se comprometeu a fazer uma conferência sobre a economia do país. Também contará com outras autoridades que irão os temas mais importantes do país.

Criada em 1951, a Adesg é uma sociedade civil, sem fins lucrativos e de utilidade pública federal. Visa reunir e difundiras idéias, planejamentos estratégicos, propostas dos diplomados da ESG. Com 27 Delegacias, uma em cada capital do país e no Distrito federal e com representação em mais de 100 cidades no interior, a entidade possibilitou até hoje a diplomação, nos diversos Ciclos de Estudos de Política e Estratégia (Cepe), de importantes lideranças do país.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#517 Mensagem por jauro » Ter Jul 07, 2009 11:56 am

“Esta página foi criada pelo Ministério da Defesa para facilitar o acesso dos cidadãos e das entidades representativas às informações e discussões sobre a Estratégia Nacional de Defesa. Aqui, estarão reunidas as principais contribuições escritas sobre o assunto, sob a forma de artigos ou entrevistas, e as propostas específicas que forem elaboradas ao longo do tempo. Há também formulário específico para a apresentação, pelo público e pelas entidades, de sugestões sobre os projetos, que serão levadas ao conhecimento dos grupos responsáveis pela elaboração das propostas ou por suas negociações no Congresso Nacional. O espaço também traz o texto integral da Estratégia em quatro línguas - Português, Espanhol, Inglês e Francês, para consulta ou cópia”.




https://www.defesa.gov.br/eventos_tempo ... strategia/




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#518 Mensagem por Marino » Seg Jul 27, 2009 9:54 am

Valor:
Comandos vão redistribuir tropas

De Brasília



As Forças Armadas preparam uma redistribuição espacial de suas tropas. O Comando da Aeronáutica resolveu abrir, nos próximos anos, sua primeira base permanente na região Norte. Será em Manaus e terá uma frota de caças F-5, modernizados pela Embraer, para dar combate imediato a qualquer ameaça em território amazônico. No comando da Infraero até agosto, o tenente-brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva acaba de concluir uma espécie de "permuta" com a FAB.

Em troca de um terreno para a expansão do aeroporto de Florianópolis, cederá áreas no aeroporto de Manaus para a construção da nova unidade militar. Uma segunda pista de pouso e decolagem, a ser construída em cerca de quatro anos, servirá tanto à aviação comercial quanto os caças, informou Nicácio, que assume no mês que vem o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, um dos principais postos da Aeronáutica. O brigadeiro deverá ser substituído por Murilo Barbosa, chefe de gabinete do ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O Exército, no documento "Estratégia Braço Forte", detalha os seus planos de redistribuição. Foram criados dois programas - Amazônia Protegida e Sentinela da Pátria - , que aumentarão o contingente de soldados e oficiais. O primeiro programa visa fortalecer a presença militar terrestre na região e ampliar a vigilância e o monitoramento das fronteiras amazônicas. Serão implementados 28 novos pelotões especiais de fronteira. Eles se somarão aos 21 existentes, que passarão por uma modernização.

O programa Sentinela da Pátria prevê o reforço das estruturas operacional e logística dos comandos militares de área. Inclui basicamente projetos relacionados à transferência, transformação e implantação de unidades. No curto prazo, até 2014, destacam-se os projetos em andamento de implantação da brigada de operações especiais em Goiânia, a transferência da 2ª brigada de infantaria de selva para São Gabriel da Cachoeira (AM) e a reestruturação da força de blindados.

No médio prazo, o programa contempla a transferência da brigada de infantaria Paraquedista para Anápolis (GO) e sua substituição, no Rio, por uma de infantaria leve. Haverá ainda criação de novas unidades de aviação (em Manaus e Campo Grande) e antiaérea (Brasília).

Na Marinha, as mudanças abrangem a criação de uma segunda esquadra e de uma divisão anfíbia no Norte/Nordeste, que também ganharão uma nova base naval. No geral, a Estratégia Nacional de Defesa sugere uma redistribuição territorial que permita o rápido deslocamento das tropas por todo o território brasileiro. A partir dos planos elaborados para cada um dos três comandos, o Ministério da Defesa proporá à Presidência da República um projeto de lei de equipamento e de articulação da Defesa Nacional. (DR)




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#519 Mensagem por Marino » Seg Jul 27, 2009 10:23 am

Vou postar o artigo abaixo aqui, mas podia ser postado nas navais, ou aéreas ou terrestres. Vamos lá, respirando fundo para não vomitar com alguns comentários.
Valor:
Crise e aperto fiscal afetam modernização das Forças Armadas

Daniel Rittner

A crise econômica e a queda da arrecadação tributária ameaçam transformar em peça de ficção os planos de reaparelhamento e modernização das Forças armadas, que ganharam impulso com a Estratégia Nacional de Defesa, divulgada em dezembro. Os investimentos para a compra e a reforma de armamentos chegaram a ser contingenciados em até 47% neste ano, comprometendo o planejamento dos militares. Para 2010, em meio à lenta recuperação da economia, os três comandos estão pedindo um orçamento que excede em até oito vezes os níveis atuais de investimentos.
Falacioso. Este ano vivemos a crise mundial, e para 2010 está previsto um crescimento de 4% no PIB. Mais um que se prende a situação atual ou ao passado.
O Exército foi o primeiro a detalhar, em novo documento, seus planos de reaparelhamento e modernização para as próximas duas décadas. Preocupado com a "ocorrência de ações" que podem deixá-lo em situação de "acentuada visibilidade" na Copa do Mundo - e, possivelmente, nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro -, o Exército estima a "necessidade emergencial" de aplicar pelo menos R$ 2 bilhões todos os anos, até 2014. "O caráter de emergência decorre do acentuado índice de indisponibilidade e do elevado grau de sucateamento que atingem todo o Exército", diz o documento, intitulado "Estratégia Braço Forte".

As restrições orçamentárias indicam um cenário bem menos promissor para os generais. Quase todos os contratos de defesa têm financiamentos de longo prazo, o que ameniza o problema da imediata escassez de verbas, mas o pagamento das parcelas sai do orçamento anual das Forças armadas. Os recursos do Exército para 2009, já incluindo crédito especial para a construção do QG do Comando Militar do Planalto, alcançam R$ 458 milhões. No entanto, diante da queda de receitas tributárias com a crise, o governo deixou R$ 148 milhões contingenciados.
De novo se prende a 2009, não consegue olhar para a frente, nem verificar as previsões de crescimento da economia em seu próprio veículo.
A tesoura nos orçamentos militares contraria a espinha dorsal da estratégia de defesa: o fortalecimento da indústria brasileira de armamentos. O plano de reaparelhamento do Exército fala em priorizar "a progressiva nacionalização e as aquisições no mercado interno", com o desenvolvimento tecnológico de sistemas e produtos, como a viatura Urutu III, pertencente à nova família de blindados do comando.

Com o dinheiro sendo liberado pouco a pouco, torna-se mais difícil comprometer o setor privado com o desenvolvimento de projetos, argumenta Jairo Cândido, diretor do Departamento da Indústria de Defesa da Fiesp. "A indústria de defesa é diferente de outros setores. Os projetos nascem em parceria com as empresas e elas não podem se envolver em um programa que não seja prioritário para as Forças armadas e sem compromisso de compra ao fim desse projeto", afirma ele.

Como não há previsibilidade sobre as liberações de orçamento, Cândido nota que os militares ficam sujeitos à tentação de comprar apressadamente novos equipamentos, mesmo que seja no exterior, a fim de evitar que os recursos se percam ao término do ano fiscal. "E aí prevalece a lei do mínimo esforço: comprar um equipamento pronto em vez de desenvolver um projeto nacional de longo prazo", complementa.

A Estratégia Nacional de Defesa, preparada pelo ministro Nelson Jobim (Defesa) e pelo ex-ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), listava 22 iniciativas - projetos de lei, decretos e planos internos - que o governo se comprometia a tomar até fim de 2010. Do total, 20 ações estavam previstas para encaminhamento até junho de 2009, mas o ministério não divulgou nenhuma delas.
:lol: :lol: :lol: 04 de AGOSTO.
Entre as medidas estava a criação de um regime jurídico especial para a indústria nacional, viabilizando incentivos tributários e desamarrando-a da Lei de Licitações. Também havia a previsão de uma proposta para garantir, de forma continuada, a alocação de recursos orçamentários sem os riscos de contingenciamento. Procurado há duas semanas, o Ministério da Defesa não informou o estágio das ações.
04 de AGOSTO 8-]
"É preciso alocar recursos para as Forças armadas e saber que se pode contar com essas verbas", afirma o pesquisador de assuntos militares Expedito Bastos, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ele cita como exemplo o Chile, que vincula 10% de suas receitas com a exploração do cobre a investimentos nas Forças armadas. "Por isso, elas conseguem manter-se no topo tecnológico", diz. No Brasil, cabe à Marinha, conforme a Lei do Petróleo, fatia de 15% dos royalties sobre a produção de óleo em plataformas continentais, mas foram bloqueados mais de R$ 3 bilhões desde 1997.

A Marinha foi contemplada em 2009 com um orçamento de R$ 544 milhões para programas de reaparelhamento e modernização - volume 18% superior ao do ano passado -, mas os recursos efetivamente disponíveis caíram para R$ 355 milhões após o contingenciamento definido para arrumar as contas do governo.

Em plano de reaparelhamento recém-concluído, foram definidas oito prioridades. Elas incluem submarinos e torpedos - projeto que abrange a compra de quatro submarinos franceses e a conclusão do primeiro submarino nuclear brasileiro -, helicópteros, a modernização do porta-aviões São Paulo e navios-patrulha para emprego na Amazônia e no Pantanal.

O plano tem um horizonte de 21 anos, aponta projetos necessários para "proporcionar a capacidade plena de cumprir as tarefas básicas do poder naval" e está estruturado na "priorização da indústria nacional de material de defesa e na redução da indesejável dependência externa". Para o primeiro ano de vigência, em 2010, prevê-se um investimento de R$ 4,7 bilhões. Parece algo pouco factível, já que soma oito vezes e meia o orçamento deste ano, sem levar em conta o contingenciamento.

Para o professor da UFJF, os comandos às vezes funcionam como "ilhas fora da realidade" ao elaborar esse tipo de plano. "Como podemos convencer a sociedade de que é necessário ter um submarino nuclear se ela não se sente bem atendida nos postos de saúde mais básicos?", questiona Bastos Incrível como um pesquisador, responsável por um centro como a UFJF Defesa, escreve a falácia da manteiga x canhões. Ridículo.. Ele elogia os conceitos da Estratégia Nacional de Defesa, mas acentua: "É uma carta de intenções, que precisa ser executada, mesmo que parcialmente".
Já está em execução. Não acompanha o seu metier?
A FAB busca implementar um plano com investimento anual de R$ 1,5 bilhão. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer) informou que as prioridades são os projetos "ora em andamento", como a aquisição dos helicópteros franceses de multiemprego EC725, os helicópteros de ataque russos MI-35 e bilionário programa F-X2, para a compra de um lote inicial de 36 caças, que "representa alta prioridade devido aos aspectos estratégicos que lhe são inerentes".

A Fiesp acredita que, no segundo semestre, estará pronto um projeto de lei complementar discutido com o governo para mudar o artigo 24 da lei 8.666/93, dando mais flexibilidade na dispensa de licitação para produtos de defesa. A federação também reivindica tratamento tributário isonômico em relação a fornecedores estrangeiros, que têm isenção fiscal nas vendas ao governo.
04 de AGOSTO
Cândido, da Fiesp, avalia que "há uma pauta grande de assuntos para serem enquadrados em uma série de novas legislações" 04 de AGOSTO, mas enaltece a Estratégia Nacional de Defesa. Para ele, é a primeira vez em que o tema é tratado como política de Estado, não de governo. O diretor acredita que o caso dos caças do F-X2 e o dos submarinos franceses demonstram o comprometimento em negociar transferência de tecnologia e estabelecimento de parcerias comerciais. "Há uma mudança de postura do Ministério da Defesa e das Forças armadas. Acho que estamos andando."




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#520 Mensagem por gaitero » Seg Jul 27, 2009 2:56 pm

4 de Agosto...

:lol: :lol: :lol:




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#521 Mensagem por Wolfgang » Seg Jul 27, 2009 3:16 pm

Não tem como a END dar errado. A turma que tem na mão o $ e poder, leia-se FIESP, fechou com o NJ. O resto é choro.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#522 Mensagem por Tupi » Seg Jul 27, 2009 3:18 pm

Wolfgang escreveu:Não tem como a END dar errado. A turma que tem na mão o $ e poder, leia-se FIESP, fechou com o NJ. O resto é choro.
Que Deus te ouça e os anjinhos de boca mole digam Amém!! :lol:





Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#523 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Jul 27, 2009 7:51 pm

Pois há que se manter vigilante quanto a esses bocas podres da vida. :?

Mas não deixa de ser curioso (prá ficar numa palavra elegante) como há setores que não se conformam com o país saindo do papel de quintal, de esparro.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#524 Mensagem por RobsonBCruz » Ter Jul 28, 2009 8:35 am

Torço pela END, mas ela terá que superar pressões intensas nos próximos 2 anos, para provar que de fato temos uma política de Estado e não uma "viajada" de um governo:
Nesse 2º semestre, os planos estratégicos da FA's ajustados à END tem que ser aprovados, com os respectivos orçamentos, já para o próximo ano.
No próximo ano, o orçamento bem maior tem que sobreviver ao tiroteio eleitoral.
No 1º semestre de 2010, a END e os planos estratégicos da FA's terão que sobreviver ao início do novo governo.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#525 Mensagem por gaitero » Ter Jul 28, 2009 11:23 am

RobsonBCruz escreveu:Torço pela END, mas ela terá que superar pressões intensas nos próximos 2 anos, para provar que de fato temos uma política de Estado e não uma "viajada" de um governo:
Nesse 2º semestre, os planos estratégicos da FA's ajustados à END tem que ser aprovados, com os respectivos orçamentos, já para o próximo ano.
No próximo ano, o orçamento bem maior tem que sobreviver ao tiroteio eleitoral.
No 1º semestre de 2010, a END e os planos estratégicos da FA's terão que sobreviver ao início do novo governo.
4 de agosto, by Marino...




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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