Walterciclone escreveu:Bender escreveu:
Quanto a questão do tamanho,80m
é realmente um problema
na época da docagem do SP,eu comentei sobre o eixo com meu irmão que é eng. metalúrgico,e me foi passado que de cabeça ele imaginava somente 2 empresas com capacidade para fazer essa peça no Brasil,e que a questão do tamanho era crítica nesse processo,e que fazer um eixo de 7 ou 9 m,(uma peça) se não me engano era o máximo,algo assim.
O que estou curioso é se existe sistema magnético semelhante já operando hoje no mundo,ou é algo inédito
Sds.
No japão existe algo semelhante, mas de aplicação diferente na área médica.
O sistema "magnético" citado por vc já está
em operação no Brasil, em um local acima de q suspeita, e para o meu deleite com algum auxílio da PETROBRAS(o local e dois engenheiros, curiosamente reservistas da MB-não sou eu), o sistema funcionou muito bem em escala laboratorial, e provevelmente já está para ser testado em escala industrial.
Ele funciona muito bem obrigado!!!
Palhinha, hehehe...
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Os mancais magnéticos ativos são mecanismos retroalimentados que suportam um eixo rotativo por levitação em um campo magnético. A idéia por detrás desses mancais não é nova, entretanto. O uso da atração magnética para levitar o eixo foi testado antes, mas essas tentativas não foram bem sucedidas devido à instabilidade do sistema na ausência das técnicas
de controle para ajustar as forças de atração (HUSTAK et al., 1985).
Os mancais magnéticos oferecem muitas vantagens sobre os mancais convencionais em várias aplicações industriais, as quais incluem a eliminação de um sistema de lubrificação, operação livre de atrito, baixa perda de energia e altas velocidades de rotação. Uma outra aplicação importante dos mancais magnéticos, e que tem grande interesse na atualidade, é como atuador de sistemas de controle ativo de vibração em rotores.
(...)No setor industrial, o número de aplicações dos mancais magnéticos é muito grande. Em uma micro-hidroelétrica no Japão, as turbinas hidráulicas são suportadas por mancais magnéticos. Estas unidades giram a 600 rpm e suportam um carregamento axial de aproximadamente 35 toneladas. Os objetivos da utilização desses mancais são superar os problemas ambientais, tais como os relacionados com vazamentos de óleo lubrificante e aumentar a vida útil, reduzindo a preocupação com a manutenção dos mancais (Fonte:
http://www.kingsbury.com/pdfs/mag_bearings_brochure.pdf).
Com o objetivo de reduzir os níveis de vibração em equipamentos rotativos, a empresa SKF Magnetic Bearing emprega mancais magnéticos no controle ativo de vibração (Fonte:
http://evolution.skf.com/zino.aspx?articleID=500). Suas principais aplicações são: controle de vibração de rotores devido ao desbalanceamento, empregados particularmente em turbomáquinas e bombas de vácuo, Figura 1.3(a); controle das freqüências de ressonância estruturais, com aplicações em motores e em turbomáquinas de alta velocidade; controle da vibração transmitida dos rotores para as partes estacionárias, importante em aplicações de equipamentos sensíveis à vibração, tal como equipamentos de fabricação de semicondutores e
de instrumentos analíticos, Figura 1.3(b).(...)
Ou então...
EQUIPAMENTOS
Netzsch amplia atuação com bomba centrífuga magnética
Voltada exclusivamente para o setor de bombas industriais, após a venda dos negócios de filtragem para a Andritz, a Netzsch vai investir cinco milhões de euros no Brasil para atender à crescente demanda de equipamentos, especialmente em petróleo e petroquímica. A fábrica de Pomerode-SC vai receber maquinário automatizado de última geração e será a responsável por manter abastecidos os clientes de todo o continente americano, do Canadá à Terra do Fogo.
A produção da empresa está concentrada na unidade brasileira, na fábrica da matriz na Alemanha e na China. “Temos grande expertise em petróleo e a Petrobrás é o maior cliente individual da companhia em todo o mundo”, comentou Silvio Beneduzzi, diretor-geral da Netzsch do Brasil.
A magnitude dos negócios com a estatal justifica manter uma equipe completa dedicada a ela em tempo integral. Alguns projetos de maior porte podem requisitar especialistas de outras divisões. Divulgação
Fábrica da Pomerode-SC atende à demanda do continente americano
Outro segmento de mercado em grande expansão é a indústria naval, em parte ocupada por encomendas da Petrobrás. Os navios consomem as tradicionais bombas de fuso e alguns modelos das helicoidais, ambas com fabricação nacional.
O produto mais notável da Netzsch são as bombas de cavidades progressivas do tipo Nemo, com vários desenhos e tamanhos, para atender a indústrias tão diversas quanto petróleo e alimentos. Embora o equipamento seja muito flexível, ele sofre restrições de uso em algumas aplicações, como solventes aromáticos e líquidos muito agressivos. “Isso nos deixa de fora de 25% do mercado de bombas, aproximadamente”, lamentou o diretor-geral.
Com o intuito de ampliar o atendimento aos clientes e abrir novos mercados, a Netzsch começa, em junho, a oferecer bombas centrífugas de acionamento magnético e construção em plástico fabricadas pela Iwaki America, uma joint venture entre a Iwaki japonesa e o grupo Walchem (EUA). “Mediante acordo comercial, traremos a bomba do exterior e aqui construiremos a base, colocaremos o motor elétrico e faremos o acoplamento, entregando o conjunto completo dentro das necessidades dos clientes”, explicou.
O gerente-geral de vendas da Netzsch do Brasil, Osvaldo Ferreira Jr., comentou que essa linha de bombas compreende modelos de prateleira, geralmente de pequeno porte, e também equipamentos engenheirados de grande capacidade, indicados para processos industriais químicos, de combustíveis, de celulose e papel, entre outros. “As vazões podem chegar a 84 m³/h com 8 bar de pressão, suportando temperaturas até 150ºC”, afirmou. Os modelos menores, de produção seriada, podem atender aos requisitos de galvanoplastias, por exemplo.
As bombas de processo podem ser construídas na parte interna em polietileno tereftalato (PTFE) ou PTFE grafitado, combinando resistência química e mecânica, sendo capaz de aceitar algum teor de sólidos em suspensão. A bomba pode operar a seco por curtos períodos, evitando acidentes com escorvas malfeitas.
A maior vantagem do acoplamento magnético consiste na grande segurança intrínseca, não possibilitando vazamentos. Imãs de terras-raras (permanentes) proporcionam a transmissão de movimento mesmo separados por uma cânula feita em peça única. O eixo interno é construído em carbeto de silício ou material cerâmico, sendo suportado por buchas de carvão ou silício. “Em condições normais de uso, o tempo entre manutenções chega a quatro anos”, comentou Ferreira.
A voluta tem a parte interna feita de polietileno tereftalato (PTFE) ou PTFE grafitado e é fixada por flanges à tubulação. Como o equipamento adota a execução back pull out, é possível removê-lo totalmente sem desmontar a tubulação, facilitando e acelerando trabalhos de manutenção.
“Na Alemanha e em parte da Europa o acoplamento magnético já supera os selos mecânicos na preferência dos clientes, mas no Brasil ele não passa de 5% das aplicações possíveis”, disse Beneduzzi.
Ele espera uma reversão nesse quadro, pois alguns de seus clientes já especificam acoplamentos magnéticos em seus projetos de ampliação. Ele informou que a Iwaki já vendeu bombas que estão em uso no Brasil, com bons resultados. Divulgação
O mercado nacional de bombas está aquecido, por força da produção de petróleo. Embora a carteira de encomendas esteja bem fornida, Beneduzzi revela preocupação com a relação cambial. “Somos extremamente eficientes em relação a qualquer fabricante de bombas do mundo, mas a valorização do real nos tira competitividade e poderemos perder pedidos até para outras unidades do grupo se a situação se agravar”, informou. Enquanto isso, os clientes de grande porte, a exemplo da Petrobrás, pressionam pela redução de preços, mas os insumos, como o aço inoxidável, apresentam reajustes de preços todos os meses.
M. Fa.
Bem, posso até não ter acertado na mosca, mas tô ali na área, rondando...
Abraços!!!