NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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WalterGaudério
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1126 Mensagem por WalterGaudério » Seg Mai 25, 2009 12:28 pm

GERSON VICTORIO escreveu:
Walterciclone escreveu: Sim a MB já pensou nisso e em outras coisas em que vc nem acreditaria... 8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-] [009] [009] [009] [009] [009] [009]


E olha que eu não tenho acesso a muita coisa não eim...
8-] 8-] [000] [000] [000] 8-] 8-] :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Walter,

vou fazer uma pergunta de super-leigo no assunto :mrgreen: : esse eixo-propulsor magnético..seja lá o que isso for....pelo fato de ter seu princípio magnético...não aumentará a carga magnética(como disse, leigo mesmo :oops: )do sub?...veja...desta forma alguns sensores do oponente(MAD por exemplo) ou outro que tenha essa característica de funcionamento não teria maiores chances de detecção pelo "aumento" da carga magnética do sub?

se falei absurdo... me perdoe...mas não teria como saber de outra forma...valeu? :wink:

Gerson
Fique a vontade para perguntar o que achar pertinente Gerson, SE eu puder respoder ficarei honrado.

Existem técnicas que mascaram assinaturas eletro-magnéticas, como o Fleshing deperming, que aliás a MB é uma das únicas 8 ou 9 Armadas em todo o mundo que possui instalações específicas para executar essa técnica.

Aliás a tão festejada Armada Indu só passou a executar ese processo por conta própria nos Kilo a partir de 2005(antes só fazia nos IKL)

Suspeito eu inclusive que o episódio envolvendo o submaino Kilo Indiano plotado pela frota chinesa no oceano índico a alguns meses atrás, só foi descoberto pela sua miserável assinatura magnética, detectaadaa por um heli Ka 27Helix Chinês.

Quando os indianos começaram a executar o Fleshing deperming nos seus submarinos( e ainda não fizeram em todos) a MB já estava no Caroço.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1127 Mensagem por Gerson Victorio » Seg Mai 25, 2009 12:31 pm

valeu Walter!!...obrigado por ter respondido :wink:

Gerson




de volta a Campo Grande - MS.
Sniper
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1128 Mensagem por Sniper » Seg Mai 25, 2009 1:19 pm

Brasileiro escreveu:
ESTRATÉGIA

Os R$ 17,6 bilhões da construção dos submarinos são apenas parte da conta de R$ 23,4 bilhões que Moura Neto deixará na mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o próximo dia 29.
Mas pera aí. Se só a construção dos submarinos representa 75% do orçamento de todos os programas que a Marinha vai empreender até 2030, então há um desequilíbrio absrudo!
E a esquadra? E os submarnos adicionais? E o novo PA? E os navios de apoio? E as novas aeronaves que terão de substituir as atuais? E os navios-patrulha? Será que tudo isso vai custar só 5,8 bilhões (o valor restante)?
São números difíceis de acreditar emais difícil ainda é acreditar que o governo (ou os governos) irão investir continuamente em um projeto de tão longo praso e sem benefícios claros e imediatos para a sociedade em geral.

Preocupante também é o desequilíbrio se esses valores forem reais. 75% do orçamento para um único projeto. :shock: Isso significa tambémque não teremos A-13 e aviação naval, entre outros projetos importantes que vem sendo especulados... :roll: :?

Torço para que não sejam esses os valores. :cry:




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1129 Mensagem por Loki » Seg Mai 25, 2009 1:31 pm

Senhores boa tarde!
Já existem algumas ligas cerâmicas (de memória acho que são ligas de mercúrio e bário) que já chegam a supercondutor pouco abaixo de -100ºC, uns -120ºC ou um pouco menos.

O maior problema hoje do uso industrial é a criogenia. O custo do hélio líquido necessário no processo hoje é proibitivo. Um chutão ai, vai custar por volta dos 5 ou 6 dólares o litro.

Como comparação grosseira: um equipamento de ressonância magnética com campo de 1,5 a 2 Teslas utiliza por volta 2 a 3 m³ de hélio líquido. (lembrando que o sistema é fechado)

Não faço nem idéia do campo magnético com o indutor formado por supercondutores para uma propulsão destas, mas deve ter Teslas a dar com um pau! :D 8-] :roll:




brisa

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1130 Mensagem por brisa » Seg Mai 25, 2009 1:46 pm

Por isto o meu questinamento Loki :roll:




pafuncio
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1131 Mensagem por pafuncio » Seg Mai 25, 2009 3:06 pm

E eu que me lembrei justamente dos aparelhos de ressonância magnética. :cry:




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1132 Mensagem por Alcantara » Seg Mai 25, 2009 3:23 pm

Walterciclone escreveu:
Bender escreveu: Quanto a questão do tamanho,80m :shock: é realmente um problema :mrgreen: na época da docagem do SP,eu comentei sobre o eixo com meu irmão que é eng. metalúrgico,e me foi passado que de cabeça ele imaginava somente 2 empresas com capacidade para fazer essa peça no Brasil,e que a questão do tamanho era crítica nesse processo,e que fazer um eixo de 7 ou 9 m,(uma peça) se não me engano era o máximo,algo assim.

O que estou curioso é se existe sistema magnético semelhante já operando hoje no mundo,ou é algo inédito :roll:

Sds.
No japão existe algo semelhante, mas de aplicação diferente na área médica.

O sistema "magnético" citado por vc já está em operação no Brasil, em um local acima de q suspeita, e para o meu deleite com algum auxílio da PETROBRAS(o local e dois engenheiros, curiosamente reservistas da MB-não sou eu), o sistema funcionou muito bem em escala laboratorial, e provevelmente já está para ser testado em escala industrial.

Ele funciona muito bem obrigado!!! [009] [009] [009] [009]

Palhinha, hehehe... :twisted:

CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO

Os mancais magnéticos ativos são mecanismos retroalimentados que suportam um eixo rotativo por levitação em um campo magnético. A idéia por detrás desses mancais não é nova, entretanto. O uso da atração magnética para levitar o eixo foi testado antes, mas essas tentativas não foram bem sucedidas devido à instabilidade do sistema na ausência das técnicas
de controle para ajustar as forças de atração (HUSTAK et al., 1985).
Os mancais magnéticos oferecem muitas vantagens sobre os mancais convencionais em várias aplicações industriais, as quais incluem a eliminação de um sistema de lubrificação, operação livre de atrito, baixa perda de energia e altas velocidades de rotação. Uma outra aplicação importante dos mancais magnéticos, e que tem grande interesse na atualidade, é como atuador de sistemas de controle ativo de vibração em rotores.

(...)No setor industrial, o número de aplicações dos mancais magnéticos é muito grande. Em uma micro-hidroelétrica no Japão, as turbinas hidráulicas são suportadas por mancais magnéticos. Estas unidades giram a 600 rpm e suportam um carregamento axial de aproximadamente 35 toneladas. Os objetivos da utilização desses mancais são superar os problemas ambientais, tais como os relacionados com vazamentos de óleo lubrificante e aumentar a vida útil, reduzindo a preocupação com a manutenção dos mancais (Fonte: http://www.kingsbury.com/pdfs/mag_bearings_brochure.pdf).

Com o objetivo de reduzir os níveis de vibração em equipamentos rotativos, a empresa SKF Magnetic Bearing emprega mancais magnéticos no controle ativo de vibração (Fonte: http://evolution.skf.com/zino.aspx?articleID=500). Suas principais aplicações são: controle de vibração de rotores devido ao desbalanceamento, empregados particularmente em turbomáquinas e bombas de vácuo, Figura 1.3(a); controle das freqüências de ressonância estruturais, com aplicações em motores e em turbomáquinas de alta velocidade; controle da vibração transmitida dos rotores para as partes estacionárias, importante em aplicações de equipamentos sensíveis à vibração, tal como equipamentos de fabricação de semicondutores e
de instrumentos analíticos, Figura 1.3(b).(...)


Ou então... :roll:

EQUIPAMENTOS
Netzsch amplia atuação com bomba centrífuga magnética

Voltada exclusivamente para o setor de bombas industriais, após a venda dos negócios de filtragem para a Andritz, a Netzsch vai investir cinco milhões de euros no Brasil para atender à crescente demanda de equipamentos, especialmente em petróleo e petroquímica. A fábrica de Pomerode-SC vai receber maquinário automatizado de última geração e será a responsável por manter abastecidos os clientes de todo o continente americano, do Canadá à Terra do Fogo.

A produção da empresa está concentrada na unidade brasileira, na fábrica da matriz na Alemanha e na China. “Temos grande expertise em petróleo e a Petrobrás é o maior cliente individual da companhia em todo o mundo”, comentou Silvio Beneduzzi, diretor-geral da Netzsch do Brasil.
A magnitude dos negócios com a estatal justifica manter uma equipe completa dedicada a ela em tempo integral. Alguns projetos de maior porte podem requisitar especialistas de outras divisões. Divulgação


Imagem
Fábrica da Pomerode-SC atende à demanda do continente americano


Outro segmento de mercado em grande expansão é a indústria naval, em parte ocupada por encomendas da Petrobrás. Os navios consomem as tradicionais bombas de fuso e alguns modelos das helicoidais, ambas com fabricação nacional.

O produto mais notável da Netzsch são as bombas de cavidades progressivas do tipo Nemo, com vários desenhos e tamanhos, para atender a indústrias tão diversas quanto petróleo e alimentos. Embora o equipamento seja muito flexível, ele sofre restrições de uso em algumas aplicações, como solventes aromáticos e líquidos muito agressivos. “Isso nos deixa de fora de 25% do mercado de bombas, aproximadamente”, lamentou o diretor-geral.

Com o intuito de ampliar o atendimento aos clientes e abrir novos mercados, a Netzsch começa, em junho, a oferecer bombas centrífugas de acionamento magnético e construção em plástico fabricadas pela Iwaki America, uma joint venture entre a Iwaki japonesa e o grupo Walchem (EUA). “Mediante acordo comercial, traremos a bomba do exterior e aqui construiremos a base, colocaremos o motor elétrico e faremos o acoplamento, entregando o conjunto completo dentro das necessidades dos clientes”, explicou.

O gerente-geral de vendas da Netzsch do Brasil, Osvaldo Ferreira Jr., comentou que essa linha de bombas compreende modelos de prateleira, geralmente de pequeno porte, e também equipamentos engenheirados de grande capacidade, indicados para processos industriais químicos, de combustíveis, de celulose e papel, entre outros. “As vazões podem chegar a 84 m³/h com 8 bar de pressão, suportando temperaturas até 150ºC”, afirmou. Os modelos menores, de produção seriada, podem atender aos requisitos de galvanoplastias, por exemplo.
As bombas de processo podem ser construídas na parte interna em polietileno tereftalato (PTFE) ou PTFE grafitado, combinando resistência química e mecânica, sendo capaz de aceitar algum teor de sólidos em suspensão. A bomba pode operar a seco por curtos períodos, evitando acidentes com escorvas malfeitas.

A maior vantagem do acoplamento magnético consiste na grande segurança intrínseca, não possibilitando vazamentos. Imãs de terras-raras (permanentes) proporcionam a transmissão de movimento mesmo separados por uma cânula feita em peça única. O eixo interno é construído em carbeto de silício ou material cerâmico, sendo suportado por buchas de carvão ou silício. “Em condições normais de uso, o tempo entre manutenções chega a quatro anos”, comentou Ferreira.

A voluta tem a parte interna feita de polietileno tereftalato (PTFE) ou PTFE grafitado e é fixada por flanges à tubulação. Como o equipamento adota a execução back pull out, é possível removê-lo totalmente sem desmontar a tubulação, facilitando e acelerando trabalhos de manutenção.
“Na Alemanha e em parte da Europa o acoplamento magnético já supera os selos mecânicos na preferência dos clientes, mas no Brasil ele não passa de 5% das aplicações possíveis”, disse Beneduzzi.
Ele espera uma reversão nesse quadro, pois alguns de seus clientes já especificam acoplamentos magnéticos em seus projetos de ampliação. Ele informou que a Iwaki já vendeu bombas que estão em uso no Brasil, com bons resultados. Divulgação


O mercado nacional de bombas está aquecido, por força da produção de petróleo. Embora a carteira de encomendas esteja bem fornida, Beneduzzi revela preocupação com a relação cambial. “Somos extremamente eficientes em relação a qualquer fabricante de bombas do mundo, mas a valorização do real nos tira competitividade e poderemos perder pedidos até para outras unidades do grupo se a situação se agravar”, informou. Enquanto isso, os clientes de grande porte, a exemplo da Petrobrás, pressionam pela redução de preços, mas os insumos, como o aço inoxidável, apresentam reajustes de preços todos os meses.
M. Fa.



Bem, posso até não ter acertado na mosca, mas tô ali na área, rondando... :lol:

Abraços!!! :wink:




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1133 Mensagem por Alcantara » Seg Mai 25, 2009 3:33 pm

Loki escreveu:Senhores boa tarde!
Já existem algumas ligas cerâmicas (de memória acho que são ligas de mercúrio e bário) que já chegam a supercondutor pouco abaixo de -100ºC, uns -120ºC ou um pouco menos.

O maior problema hoje do uso industrial é a criogenia. O custo do hélio líquido necessário no processo hoje é proibitivo. Um chutão ai, vai custar por volta dos 5 ou 6 dólares o litro.

Como comparação grosseira: um equipamento de ressonância magnética com campo de 1,5 a 2 Teslas utiliza por volta 2 a 3 m³ de hélio líquido. (lembrando que o sistema é fechado)

Não faço nem idéia do campo magnético com o indutor formado por supercondutores para uma propulsão destas, mas deve ter Teslas a dar com um pau! :D 8-] :roll:
Loki, e Pafuncio, deem uma olhadinha nesse PDF:
:idea: http://www.kingsbury.com/pdfs/mag_bearings_brochure.pdf

Na página 10 aparece uma figura ligada a esse texto que reproduzo abaixo e que, na minha opinião, deve ser bem parecido com o que a MB planeja para o SNB. Não deixem de dar uma olhada.
9 MW Synchronous Turbine-Generator
This turbine-generator supplies heat and energy to remote locations for a natural gas power plant packager in Russia. The magnetic bearings level a 10 ton, 30 ft. shaft line. The packages are designed for cogeneration and supply both 9 MW electric energy and 40 Gcal/h heating. The shaft diameter is 15.7” and the unit operates synchronously (no gearbox) at
6,010 rpm.
Ao que parece, esses mancais eletromagnéticos já são bastante usados na indústria pesada. Para passar à indústria naval, rsrsrsr... :twisted:


Abraços!!! 8-]

PS: Fala sério? Tô garimpando coisa pra caramba, hein? :lol:




Editado pela última vez por Alcantara em Seg Mai 25, 2009 5:21 pm, em um total de 1 vez.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1134 Mensagem por pafuncio » Seg Mai 25, 2009 3:54 pm

Alcantara escreveu:
Palhinha, hehehe... :twisted:

CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO

Os mancais magnéticos ativos são mecanismos retroalimentados que suportam um eixo rotativo por levitação em um campo magnético. A idéia por detrás desses mancais não é nova, entretanto. O uso da atração magnética para levitar o eixo foi testado antes, mas essas tentativas não foram bem sucedidas devido à instabilidade do sistema na ausência das técnicas
de controle para ajustar as forças de atração (HUSTAK et al., 1985).
Os mancais magnéticos oferecem muitas vantagens sobre os mancais convencionais em várias aplicações industriais, as quais incluem a eliminação de um sistema de lubrificação, operação livre de atrito, baixa perda de energia e altas velocidades de rotação. Uma outra aplicação importante dos mancais magnéticos, e que tem grande interesse na atualidade, é como atuador de sistemas de controle ativo de vibração em rotores.

(...)No setor industrial, o número de aplicações dos mancais magnéticos é muito grande. Em uma micro-hidroelétrica no Japão, as turbinas hidráulicas são suportadas por mancais magnéticos. Estas unidades giram a 600 rpm e suportam um carregamento axial de aproximadamente 35 toneladas. Os objetivos da utilização desses mancais são superar os problemas ambientais, tais como os relacionados com vazamentos de óleo lubrificante e aumentar a vida útil, reduzindo a preocupação com a manutenção dos mancais (Fonte: http://www.kingsbury.com/pdfs/mag_bearings_brochure.pdf).

Com o objetivo de reduzir os níveis de vibração em equipamentos rotativos, a empresa SKF Magnetic Bearing emprega mancais magnéticos no controle ativo de vibração (Fonte: http://evolution.skf.com/zino.aspx?articleID=500). Suas principais aplicações são: controle de vibração de rotores devido ao desbalanceamento, empregados particularmente em turbomáquinas e bombas de vácuo, Figura 1.3(a); controle das freqüências de ressonância estruturais, com aplicações em motores e em turbomáquinas de alta velocidade; controle da vibração transmitida dos rotores para as partes estacionárias, importante em aplicações de equipamentos sensíveis à vibração, tal como equipamentos de fabricação de semicondutores e
de instrumentos analíticos, Figura 1.3(b).(...)


Ou então... :roll:

EQUIPAMENTOS
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Voltada exclusivamente para o setor de bombas industriais, após a venda dos negócios de filtragem para a Andritz, a Netzsch vai investir cinco milhões de euros no Brasil para atender à crescente demanda de equipamentos, especialmente em petróleo e petroquímica. A fábrica de Pomerode-SC vai receber maquinário automatizado de última geração e será a responsável por manter abastecidos os clientes de todo o continente americano, do Canadá à Terra do Fogo.

A produção da empresa está concentrada na unidade brasileira, na fábrica da matriz na Alemanha e na China. “Temos grande expertise em petróleo e a Petrobrás é o maior cliente individual da companhia em todo o mundo”, comentou Silvio Beneduzzi, diretor-geral da Netzsch do Brasil.
A magnitude dos negócios com a estatal justifica manter uma equipe completa dedicada a ela em tempo integral. Alguns projetos de maior porte podem requisitar especialistas de outras divisões. Divulgação


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Outro segmento de mercado em grande expansão é a indústria naval, em parte ocupada por encomendas da Petrobrás. Os navios consomem as tradicionais bombas de fuso e alguns modelos das helicoidais, ambas com fabricação nacional.

O produto mais notável da Netzsch são as bombas de cavidades progressivas do tipo Nemo, com vários desenhos e tamanhos, para atender a indústrias tão diversas quanto petróleo e alimentos. Embora o equipamento seja muito flexível, ele sofre restrições de uso em algumas aplicações, como solventes aromáticos e líquidos muito agressivos. “Isso nos deixa de fora de 25% do mercado de bombas, aproximadamente”, lamentou o diretor-geral.

Com o intuito de ampliar o atendimento aos clientes e abrir novos mercados, a Netzsch começa, em junho, a oferecer bombas centrífugas de acionamento magnético e construção em plástico fabricadas pela Iwaki America, uma joint venture entre a Iwaki japonesa e o grupo Walchem (EUA). “Mediante acordo comercial, traremos a bomba do exterior e aqui construiremos a base, colocaremos o motor elétrico e faremos o acoplamento, entregando o conjunto completo dentro das necessidades dos clientes”, explicou.

O gerente-geral de vendas da Netzsch do Brasil, Osvaldo Ferreira Jr., comentou que essa linha de bombas compreende modelos de prateleira, geralmente de pequeno porte, e também equipamentos engenheirados de grande capacidade, indicados para processos industriais químicos, de combustíveis, de celulose e papel, entre outros. “As vazões podem chegar a 84 m³/h com 8 bar de pressão, suportando temperaturas até 150ºC”, afirmou. Os modelos menores, de produção seriada, podem atender aos requisitos de galvanoplastias, por exemplo.
As bombas de processo podem ser construídas na parte interna em polietileno tereftalato (PTFE) ou PTFE grafitado, combinando resistência química e mecânica, sendo capaz de aceitar algum teor de sólidos em suspensão. A bomba pode operar a seco por curtos períodos, evitando acidentes com escorvas malfeitas.

A maior vantagem do acoplamento magnético consiste na grande segurança intrínseca, não possibilitando vazamentos. Imãs de terras-raras (permanentes) proporcionam a transmissão de movimento mesmo separados por uma cânula feita em peça única. O eixo interno é construído em carbeto de silício ou material cerâmico, sendo suportado por buchas de carvão ou silício. “Em condições normais de uso, o tempo entre manutenções chega a quatro anos”, comentou Ferreira.

A voluta tem a parte interna feita de polietileno tereftalato (PTFE) ou PTFE grafitado e é fixada por flanges à tubulação. Como o equipamento adota a execução back pull out, é possível removê-lo totalmente sem desmontar a tubulação, facilitando e acelerando trabalhos de manutenção.
“Na Alemanha e em parte da Europa o acoplamento magnético já supera os selos mecânicos na preferência dos clientes, mas no Brasil ele não passa de 5% das aplicações possíveis”, disse Beneduzzi.
Ele espera uma reversão nesse quadro, pois alguns de seus clientes já especificam acoplamentos magnéticos em seus projetos de ampliação. Ele informou que a Iwaki já vendeu bombas que estão em uso no Brasil, com bons resultados. Divulgação


O mercado nacional de bombas está aquecido, por força da produção de petróleo. Embora a carteira de encomendas esteja bem fornida, Beneduzzi revela preocupação com a relação cambial. “Somos extremamente eficientes em relação a qualquer fabricante de bombas do mundo, mas a valorização do real nos tira competitividade e poderemos perder pedidos até para outras unidades do grupo se a situação se agravar”, informou. Enquanto isso, os clientes de grande porte, a exemplo da Petrobrás, pressionam pela redução de preços, mas os insumos, como o aço inoxidável, apresentam reajustes de preços todos os meses.
M. Fa.



Bem, posso até não ter acertado na mosca, mas tô ali na área, rondando... :lol:

Abraços!!! :wink:

Alcantara, amigo velho, tive uma inspiração ao ler o teu (excelente) post:



Neeeeerddd !!!!!

:lol: :mrgreen: :mrgreen:

PS - naturalmente, é broma. Belo post. E a Marinha tem expertise na área, com certeza.




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1135 Mensagem por Alcantara » Seg Mai 25, 2009 5:14 pm

pafuncio escreveu:Alcantara, amigo velho, tive uma inspiração ao ler o teu (excelente) post:
Viu o PDF? Viu os mancais eletromagnéticos, o eixo, etc? Show, né? E, pelo visto, já temos empresas aqui no Brasil gabaritadas para fazê-los, como é o caso da Netzsch.



Abraços!!! 8-]




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1136 Mensagem por WalterGaudério » Seg Mai 25, 2009 5:36 pm

Alcantara escreveu:
pafuncio escreveu:Alcantara, amigo velho, tive uma inspiração ao ler o teu (excelente) post:
Viu o PDF? Viu os mancais eletromagnéticos, o eixo, etc? Show, né? E, pelo visto, já temos empresas aqui no Brasil gabaritadas para fazê-los, como é o caso da Netzsch.



Abraços!!! 8-]
Bom trabalho de pesquisa Alcantara, mas tem mais empresas na área. A WEG está contribuindo muito tb.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1137 Mensagem por Alcantara » Seg Mai 25, 2009 5:54 pm

Walterciclone escreveu:
Alcantara escreveu: Viu o PDF? Viu os mancais eletromagnéticos, o eixo, etc? Show, né? E, pelo visto, já temos empresas aqui no Brasil gabaritadas para fazê-los, como é o caso da Netzsch.



Abraços!!! 8-]
Bom trabalho de pesquisa Alcantara, mas tem mais empresas na área. A WEG está contribuindo muito tb.
Opa! Obrigado, Walter.
Elogios como esse são, pra mim, como se fossem anotações de bons serviços na "caderneta", rsrsrs...
Ah!! Quer saber? Dá orgulho sim! :lol:




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1138 Mensagem por Loki » Seg Mai 25, 2009 6:53 pm

Senhores, boa noite!

Sendo sucinto, basicamente são 3 sistemas de levitação magnética,

o EML (ElectroMagnetic Levitation) utilizado nos trens alemães e japonese e utiliza a atração entre eletromagnetos convencionais ou supercondutores.

o EDL (ElectroDynamic Levitation) utilizado naquele trem japones recordista de velocidade e utiliza a repulsão entre bobinas e/ou ímã móvel e bobinas.

O SQL (Superconducting Quantum Levitation), que decorre de um fenômeno quântico, o estado supercondutor misto e utiliza a repulsão.

O principal problema de mancais no EML (esses são os mais utilizados hoje em dia) é a necessidade de alimentação dos mancais, consumindo muito espaço, aumentando o custo operacional e o consumo de energia.

Nossas Ultracentrífulgas utilizam o SQL, que além de produzirem a FEM necessária também proporciona a levitação necessária ao induzido. Mas isso só é possível em motores sem tração linear e talvez eu possa até dizer que o SQL emula o EML nessa condição específica, porém com elevado ganho de espaço e de consumo de energia, pois ela utiliza as correntes parasíticas no processo.

Na verdade a minha dúvida é, e acredito que do Brisa também, se o processo utilizará um indutor com um campo tão grande (haja Tesla) para atender tudo isso e sem esquecer também do processo de criogenia necessário para manter o estado de supercondutor no indutor. Ou se seriam vários motores num esquema com hidrojatos.

Acho que com o final de hidrojato eu extrapolei, né. :D :shock: Tava indo tão bem no assunto. :oops:




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1139 Mensagem por pafuncio » Seg Mai 25, 2009 6:58 pm

Sem querer parecer arrogante, só discordo do esquema dos hidrojatos.




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#1140 Mensagem por DELTA22 » Seg Mai 25, 2009 7:11 pm

Loki escreveu:Senhores, boa noite!

Sendo sucinto, basicamente são 3 sistemas de levitação magnética,

o EML (ElectroMagnetic Levitation) utilizado nos trens alemães e japonese e utiliza a atração entre eletromagnetos convencionais ou supercondutores.

o EDL (ElectroDynamic Levitation) utilizado naquele trem japones recordista de velocidade e utiliza a repulsão entre bobinas e/ou ímã móvel e bobinas.

O SQL (Superconducting Quantum Levitation), que decorre de um fenômeno quântico, o estado supercondutor misto e utiliza a repulsão.

O principal problema de mancais no EML (esses são os mais utilizados hoje em dia) é a necessidade de alimentação dos mancais, consumindo muito espaço, aumentando o custo operacional e o consumo de energia.

Nossas Ultracentrífulgas utilizam o SQL, que além de produzirem a FEM necessária também proporciona a levitação necessária ao induzido. Mas isso só é possível em motores sem tração linear e talvez eu possa até dizer que o SQL emula o EML nessa condição específica, porém com elevado ganho de espaço e de consumo de energia, pois ela utiliza as correntes parasíticas no processo.

Na verdade a minha dúvida é, e acredito que do Brisa também, se o processo utilizará um indutor com um campo tão grande (haja Tesla) para atender tudo isso e sem esquecer também do processo de criogenia necessário para manter o estado de supercondutor no indutor. (...)
[100] Viva a Engenharia Elétrica!!! [009]
Ou se seriam vários motores num esquema com hidrojatos.

Acho que com o final de hidrojato eu extrapolei, né. :D :shock: Tava indo tão bem no assunto. :oops:
Ai não... a parte do hidrojato sobrou mesmo... [061]

[]'s




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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