Sadia + Perdigão = Brasil Foods

[Bourne]

O mercado que as duas atuam a competição é muito acirrada. Se tentar impor preços outras empresas se aproveitam e tomam o mercado, que vão de multinacionais a médios produtores.

Se não existisse a fusão, exisia a possibilidade enorme da Sadia acabar sendo comprado por algum conglomerado estrangeiro como a Tyson Foods que já tentou várias vezes. Mas observem que a Brasil Foods é menor e é menos internacionalizado que o grupo JBS.

[cvn73]

Deves ter gostado das goianas de Rio Verde, lindísimas. Muitas gaúchas maravilhosas também. Aquilo lá é bom demais!!

Casei com uma!!!

[Sniper]

Pow! Brasileiro tem mania de "conspiração" mesmo viu...

Não muda em nada no mercado interno a fusão das duas empresas. Perdigão e sadia vão continuar existindo normalmente (e disputando mercado) como sempre foi. Até porque sería uma enorme burrice liquidar as marcas (as mais respeitadas do país) e começarem a vender com a mrca BRF.

Mirem no exemplo da Ambev! Continuamos tomando as cervejas de nossa preferência do mesmíssimo jeito que sempre foi, os preços mantiveram as mesmas diferenças e a concorrência é até maior entre as marcas.

[Glauber Prestes]

A única diferença visível para o consumidor, é atrás da embalagem, que vai ter a marca BRF na parte de baixo.

[usskelvin]

Ah, sim, brasileiro adora uma conspiração, mas vamos para uma que parece bastante legal:

DINHEIRO

Se as duas empresas, Sadia e Perdigão, registravam absurdos prejuizos, por que a Perdigão engoliu a Sadia e não o contrário?
Simples, uma das duas precisaria de dinheiro do BNDES pra fazer o negócio com a outra.
Se o dinheiro fosse dado à Sadia, diriam que ela conseguiu por ser do ex-ministro de Lula.
Então, o banco ajudou a Perdigão.
Tudo fica bom.

Fonte: James Akel http://jamesakel.zip.net/

[Sniper]

Ah, sim, brasileiro adora uma conspiração, mas vamos para uma que parece bastante legal:

DINHEIRO

Se as duas empresas, Sadia e Perdigão, registravam absurdos prejuizos, por que a Perdigão engoliu a Sadia e não o contrário?
Simples, uma das duas precisaria de dinheiro do BNDES pra fazer o negócio com a outra.
Se o dinheiro fosse dado à Sadia, diriam que ela conseguiu por ser do ex-ministro de Lula.
Então, o banco ajudou a Perdigão.
Tudo fica bom.

Fonte: James Akel http://jamesakel.zip.net/

Grande gênio!

So esqueceu de que desde 2006 era a Sadia quem vinha apresentando propostas de compra da Perdigão e que a situação se inverteu após a Sadia tomar uma nabada histórica de US$ 2,5 Bi no mercado cambial...

[Wolfgang]

Engraçado isso..achei que a Sadia vendia salsichão, não tomava um...

[Vinicius Pimenta]

Acho que o Sr. James Arkel (desculpem a ignorância, mas ele é o famoso quem?) está enganado. A Sadia tentou comprar a Perdigão. Não conseguiu. Tomou uma enraba histórica ano passado porque inventou de investir em áreas totalmente fora de sua área de operação. Foi engolida pela Perdigão que tinha uma administração mais conservadora realista. Agora chora.

Melhor a BRF do que perder as marcas pra um conglomerado estrangeiro qualquer.

[usskelvin]

Não sabia que ser famoso é componente importante para a analise critica de um argumento, mas em fim, creio que os colegas não entenderam o que o Jornalista queria dizer, pelo que eu entendi, dar dinheiro do BNDS para a Sadia (empresa de um amigo do rei) pegaria mal pois ao que parece é de um ex-ministro, e para a lógica deste argumento, não importa em nada quem tomou preju com derivativos financeiros ou não, sei não, mas acredito que vcs estão equívocados.

[Vinicius Pimenta]

Não sabia que ser famoso é componente importante para a analise critica de um argumento, mas em fim, creio que os colegas não entenderam o que o Jornalista queria dizer, pelo que eu entendi, dar dinheiro do BNDS para a Sadia (empresa de um amigo do rei) pegaria mal pois ao que parece é de um ex-ministro, e para a lógica deste argumento, não importa em nada quem tomou preju com derivativos financeiros ou não, sei não, mas acredito que vcs estão equívocados.

Ser famoso não é. Mas a partir do momento que você usa a opinião como balizadora ou como fonte de uma verdade, ela no mínimo tem que ser confiável. Do contrário eu posto qualquer notinha de blog para sustentar uma opinião. Daí a pergunta ser totalmente cabível. Se não gostou dela, tudo bem, pode pular o parênteses.

[Sniper]

Não sabia que ser famoso é componente importante para a analise critica de um argumento, mas em fim, creio que os colegas não entenderam o que o Jornalista queria dizer, pelo que eu entendi, dar dinheiro do BNDS para a Sadia (empresa de um amigo do rei) pegaria mal pois ao que parece é de um ex-ministro, e para a lógica deste argumento, não importa em nada quem tomou preju com derivativos financeiros ou não, sei não, mas acredito que vcs estão equívocados.

O argumento do autor não tem nenhum embasamento simplesmente porque a Sadia não tem qualquer condição de tomar um empréstimo na quantia necessária para adiquirir a Perdigão. Nem o BNDES nem qualquer banco privado seria louco de emprestar par uma empresa com péssima administração e com prejuizos consecutivos como vinha ocorrendo com a Sadia.

E isso tudo se deve óbviamente a má gestão da empresa que tentou especular com o câmbio e ganhar dinheiro fácil mas acabou se dando mal.

[valter]

"Se o dinheiro fosse dado à Sadia, diriam que ela conseguiu por ser do ex-ministro de Lula"


heheheh se dá o dinheiro pra Sadia é culpado por favorecer um ex-ministro,como não deu é culpado não dar o dinheiro porque é um ex-ministro.heheh se correr o bicho............

[usskelvin]

Terra Magazine.

Sexta, 22 de maio de 2009, 11h03 Atualizada às 11h37

Fusão Sadia-Perdigão: primo de Furlan atua no Cade



Diego Salmen


Concretizada na última terça-feira, 19, a fusão da Sadia com a Perdigão promete criar a maior empresa exportadora de carne de frango do mundo, com vendas anuais de R$ 22 bilhões, 42 fábricas e 119 mil funcionários. Para se tornar realidade, porém, a união das empresas ainda precisa ser aprovada pelo CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

O CADE é um órgão vinculado ao Ministério da Justiça, com o objetivo de "orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos de poder econômico, exercendo papel tutelador da prevenção e da repressão a tais abusos", segundo descrição encontrada no próprio site da autarquia.

Discussões envolvendo outras grandes empresas já passaram pelos auspícios do plenário do Conselho, como a aquisição da Garoto pela suiça Nestlé, além de operações envolvendo a Varig e a Gol e a Oi e a Brasil Telecom. No caso mais recente, porém, um detalhe chama a atenção: a presença de Fernando Magalhães Furlan no plenário do órgão.

O conselheiro é primo-irmão de Luis Fernando Furlan, que por sua vez preside o conselho da Sadia. Solicitada por Terra Magazine no início da semana, a informação foi confirmada nesta sexta-feira pelo próprio Magalhães por meio de uma nota publicada no site do CADE em resposta a uma matéria publicada pelo jornal Valor Econômico:

"Sou primo-irmão do ex-ministro Luiz Furlan (meu pai é irmão do pai dele), portanto, somos parentes em 4º grau o que não atrai o meu impedimento no caso, pois o Código de Processo Civil fala em impedimento se há parentesco ate o 3º grau. Contudo, como o meu tio (pai do ex-ministro) é acionista da Sadia, eu me declararei impedido (...) Ademais, quando fui procurador-geral do Cade, também me declarei impedido em todos os casos que envolviam a Sadia e que passaram por mim".

O ex-ministro e Magalhães trabalharam juntos de 2003 a 2005, quando o atual conselheiro chefiou o gabinete do Ministério do Desenvolvimento - presidido à época por Luis Fernando Furlan.

No currículo profissional de Magalhães, lê-se que o conselheiro trabalhou como coordenador de relações institucionais - em nível gerencial - da Sadia entre 1995 e 1998; foi ainda consultor de comércio internacional e relações institucionais de companhia de 1998 a 2001.

O ex-ministro assinou, inclusive, a apresentação do livro de Magalhães, Questões polêmicas em direito antitruste, publicado em 2004 pela Lex Editora. Magalhães chegou a ser procurador-geral do CADE entre os anos de 2001 e 2003, cargo do qual se afastou para integrar o Executivo.

O Código Civil prevê o afastamento do conselheiro caso seja identificado conflito de interesse na relação. Diz o inciso III do artigo 134 da legislação: "É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário (...) quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau".

A nova empresa, que passará a se chamar Brasil Foods, tem 15 dias úteis (a partir de sua constituição) para notificar a fusão ao CADE. Um conselheiro será designado para relatar o processo, e terá até 60 dias para colocar em votação um relatório final sobre a operação. Em tese, porém, a apresentação pode ser adiada indefinidamente, a depender da documentação disponível.

Terra Magazine

[faterra]

Pow! Brasileiro tem mania de "conspiração" mesmo viu...

Não muda em nada no mercado interno a fusão das duas empresas. Perdigão e sadia vão continuar existindo normalmente (e disputando mercado) como sempre foi. Até porque sería uma enorme burrice liquidar as marcas (as mais respeitadas do país) e começarem a vender com a mrca BRF.

Mirem no exemplo da Ambev! Continuamos tomando as cervejas de nossa preferência do mesmíssimo jeito que sempre foi, os preços mantiveram as mesmas diferenças e a concorrência é até maior entre as marcas.

Tomara que seu otimismo se transforme em realidade. Porém, a fusão das duas criará um monopólio de 60 a 70% do mercado de frango, massas, e mais percentuais generosos em outros produtos.
Da mesma forma que você cita a AMBEV, veja o caso da OI, que está comprando tudo o que lhe cai nas mãos. A saúde financeira vai muitíssimo bem, obrigado! Em compensação, a prestação de serviços...

[henriquecouceiro]

Existem mercados em que os ganhos de escala reduzem tanto os custos de operação que gera uma tendência natural na concentração de poucas e grandes empresas, porém o resultado final são ganhos de produtividade e preços mais baixos.

O mercado alimentício e de telecomunicações são exemplos.