Troquei, é búlgaro. O VZ58 é muito superior ao AK47.O VZ58 NÃO É cópia do AK, embora seja muito parecido externamente...
5.56 no EB
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Re: 5.56 no EB
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: 5.56 no EB
É impressão minha ou nos filmes do Carolos Mathias, existe uma demonstração nítida que a munição do AK causa maior danos aos tecidos que a do M-16? Ambas são 7,62, mas a do AK arrenbenta o bloco de cimento (o M-16 faz um furo perfeito), e no de madeira, a saída da munição do AK levanta farpas variadas. Transpondo isso para o tecido humano, imagino o estrago.
Qual o motivo disso? Densidade? Forma ogival menos aguda?
Qual o motivo disso? Densidade? Forma ogival menos aguda?
Re: 5.56 no EB
Mais energia, projétil mais largo, e etc, etc, etc. O cara dise que os toros de Ak atravessavam as árvores e galhos, já o 5,56 não. Então na verdade a crítica ao 5,56 no mato fechado não é desviar, mas não manter a trajetória e energia após impactar estes galhos e troncos.
Veja que um cara que comando aquele grupo que cai na emboscada levou um tiro na cabeça mesmo atrás da árvore.
Achei muito interessante porque estão lado a lado Eugene Stoner e o Kalashnikov. O que eles dizem é que os requisitos das armas foram bem diferentes, logo, produtos diferentes. Ja´quando chegou a hora do combate no Vietnã, o conceito do Ak foi mais eficaz. Ali os caras dizem que melhor que precisão é volume de fogo, facilidade de manutenção, robustez e confiabilidade.
Falam também os veteranos dos EUA, e eles dizem que as vezes não tinham tempo de passar a famosa escovinha nos M-16. Fora aquele que diz que caiu areia no fuzil e ele parou.
Enfim, guerra é guerra e é imprevisível mesmo.
Veja que um cara que comando aquele grupo que cai na emboscada levou um tiro na cabeça mesmo atrás da árvore.
Achei muito interessante porque estão lado a lado Eugene Stoner e o Kalashnikov. O que eles dizem é que os requisitos das armas foram bem diferentes, logo, produtos diferentes. Ja´quando chegou a hora do combate no Vietnã, o conceito do Ak foi mais eficaz. Ali os caras dizem que melhor que precisão é volume de fogo, facilidade de manutenção, robustez e confiabilidade.
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Re: 5.56 no EB
rodrigo escreveu:Troquei, é búlgaro. O VZ58 é muito superior ao AK47.O VZ58 NÃO É cópia do AK, embora seja muito parecido externamente...
CUMÉQUIÉ?????????
Só se for em ACABAMENTO, POWS!!!
Onde está o ferrolho rotativo do Vzor 58? Ou ferrolho rotativo agora é 'kozitcha'?
Ô cupincha, qualews, russofobia é sodas..............
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: 5.56 no EB
Em acabamento? o VZ é muito superior, pra começar é metade do peso ou menos. Depois, a qualidade de fabricação é da CZ, são armas muito precisas. Já viste um ou é só mais um curioso de internet?CUMÉQUIÉ?????????
Só se for em ACABAMENTO, POWS!!!
Onde está o ferrolho rotativo do Vzor 58? Ou ferrolho rotativo agora é 'kozitcha'?
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Re: 5.56 no EB
Estamos falando de 5,56 ou vamos apenas comparar o AK47 com o M-16 (ambos com mais de 40 anos diga-se de passagem).
Se for assim, vamos comparar com o AK-101/103, M-4, G36, SCAR, AN-94, HK416/17... Mas dizer que o 7,62 é melhor que o 5,56 porque o AK47 é melhor que o M-16 e cair na discussão de russos x resto do mundo é f...
Abraços,
Se for assim, vamos comparar com o AK-101/103, M-4, G36, SCAR, AN-94, HK416/17... Mas dizer que o 7,62 é melhor que o 5,56 porque o AK47 é melhor que o M-16 e cair na discussão de russos x resto do mundo é f...
Abraços,
Carpe noctem!
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Re: 5.56 no EB
Pois é, Capitão, só estou dizendo que ferrolho rotativo, ao menos no nosso atual nível tecnológico, é um must, se há algo melhor, por favor, alguém que me mostre. Casualmente, meu maior fulcro aqui no DB é justamente armas portáteis OPERACIONAIS, vivo isso, trabalho com isso e, principalmente, sou apaixonado por isso, uma pequena modificação no 'blowback' me deixa em polvorosa até entender como funciona e para quê serve, POWS!!!
Para mim, o Vz-58 é um fuzil SEM ferrolho rotativo, portanto, INFERIOR aos que o têm, se estou errado, que me demonstrem, diabos, não que se fique naquelas de 'eu vi, tu não'...
E por favor, não tem letra verde aqui...
Para mim, o Vz-58 é um fuzil SEM ferrolho rotativo, portanto, INFERIOR aos que o têm, se estou errado, que me demonstrem, diabos, não que se fique naquelas de 'eu vi, tu não'...
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Re: 5.56 no EB
O 6.8mm SPC não é exatamente pau pra toda obra. Ele foi feito para atuar no mesmo alcance que o 5.56, mas com mais "peso e pancada", principalmente em armas de cano mais curto como a M4. Ele não tem um design muito aero-dinâmico, foi feito mesmo para ter um alcance efetivo de 500m, enquanto o 7,62mm faz fácil 800m e munições de primeira linha como a M118 fazem 1000m.
O que poderia ser uma munição realmente universal é o 6.5mm Grendel. Gera aproxidamente a mesma energia que o 6.8mm, mas tem um design extremamente aero-dinâmico que faz que o projétil de 123 grãos ainda esteja a 372m/s na marca dos 1000m. Isso ainda é mais energia que um 9mm a queima roupa.
O que poderia ser uma munição realmente universal é o 6.5mm Grendel. Gera aproxidamente a mesma energia que o 6.8mm, mas tem um design extremamente aero-dinâmico que faz que o projétil de 123 grãos ainda esteja a 372m/s na marca dos 1000m. Isso ainda é mais energia que um 9mm a queima roupa.
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
Re: 5.56 no EB
Ferrolho rotativo é o que manda mesmo em termos de confiabilidade.
O documentário não só compara AK com M-16, mas também os CALIBRES. É ver com atenção que está lá. Inclusive, como eu disse, o 5,56 é sim pior em combate de selva SEGUNDO os veteranos que ali aparecem e que combateram lá.
O documentário não só compara AK com M-16, mas também os CALIBRES. É ver com atenção que está lá. Inclusive, como eu disse, o 5,56 é sim pior em combate de selva SEGUNDO os veteranos que ali aparecem e que combateram lá.
- Bolovo
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Re: 5.56 no EB
Mas Carlos, tem que se levar em consideração uma coisa. O GC americano mudou dos anos 60 pra cá. Na época do Vietnã, o GC americano era composto por 11 homens, todos de M16 de 20 tiros, com munições antigas (na época eram modernas, hoje são antigas), com alguma M60 de vez em quando por perto. Se for comparar só por comparar, óbvio que o AK47 e o 7,62 soviético vai ter vantagens claras sobre o M16 e 5,56 OTAN, por isso devemos dar uma olhada muito melhor e crítica nesse quesito, a composição do GC. Alias, os soviéticos basearam o seu novo calibre, o 5,45x39mm, substituto do 7,62x39mm, na experiência que os americanos tiveram com o 5,56 justamente no Vietnã. E mesmo sendo mais fraco e menor que o seu concorrente ocidental, reinou nas montanhas do Afeganistão entre 1979 e 1988. Continuando, nos anos 80, o GC americano sofreu uma revolução: receberam uma nova versão do M16, carregadores de 30 tiros, nova munição mais moderna, metralhadoras leves (Minimi), lança-granadas acoplados aos fuzis, foguetes AT4 e mais uma série de coisas. Isso em basicamente 100% dos GC americanos e pouco mudou até atualmente, a composição continua muito parecida, mudando pouca coisa. Por isso não acho que essa comparação simples e crua entre fuzis ou calibres é lá muito 'genuina', pelo contrário. Acredito que deva se olhar mais profundamente na questão, olhando toda essa questão do GC e outras armas. Acredito que seja esse um dos motivos que o EB têm para adotar inúmeros projetos como o fz 556, fz mtr, lança-granadas, ALAC, etc, com essa finalidade de incrementar o GC brasileiro que é composto basicamente pelo FAL e nada mais (como o Guerra cansa de explicar). É isso.Carlos Mathias escreveu:Ferrolho rotativo é o que manda mesmo em termos de confiabilidade.
O documentário não só compara AK com M-16, mas também os CALIBRES. É ver com atenção que está lá. Inclusive, como eu disse, o 5,56 é sim pior em combate de selva SEGUNDO os veteranos que ali aparecem e que combateram lá.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: 5.56 no EB
É por isso que o velho FAL reina nos batalhões de infantaria de selva!Carlos Mathias escreveu:Mais energia, projétil mais largo, e etc, etc, etc. O cara dise que os toros de Ak atravessavam as árvores e galhos, já o 5,56 não. Então na verdade a crítica ao 5,56 no mato fechado não é desviar, mas não manter a trajetória e energia após impactar estes galhos e troncos.
Veja que um cara que comando aquele grupo que cai na emboscada levou um tiro na cabeça mesmo atrás da árvore.
Achei muito interessante porque estão lado a lado Eugene Stoner e o Kalashnikov. O que eles dizem é que os requisitos das armas foram bem diferentes, logo, produtos diferentes. Ja´quando chegou a hora do combate no Vietnã, o conceito do Ak foi mais eficaz. Ali os caras dizem que melhor que precisão é volume de fogo, facilidade de manutenção, robustez e confiabilidade.
Falam também os veteranos dos EUA, e eles dizem que as vezes não tinham tempo de passar a famosa escovinha nos M-16. Fora aquele que diz que caiu areia no fuzil e ele parou.
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Re: 5.56 no EB
Bolovo escreveu:
Mas Carlos, tem que se levar em consideração uma coisa. O GC americano mudou dos anos 60 pra cá. Na época do Vietnã, o GC americano era composto por 11 homens, todos de M16 de 20 tiros, com munições antigas (na época eram modernas, hoje são antigas), com alguma M60 de vez em quando por perto. Se for comparar só por comparar, óbvio que o AK47 e o 7,62 soviético vai ter vantagens claras sobre o M16 e 5,56 OTAN, por isso devemos dar uma olhada muito melhor e crítica nesse quesito, a composição do GC. Alias, os soviéticos basearam o seu novo calibre, o 5,45x39mm, substituto do 7,62x39mm, na experiência que os americanos tiveram com o 5,56 justamente no Vietnã. E mesmo sendo mais fraco e menor que o seu concorrente ocidental, reinou nas montanhas do Afeganistão entre 1979 e 1988. Continuando, nos anos 80, o GC americano sofreu uma revolução: receberam uma nova versão do M16, carregadores de 30 tiros, nova munição mais moderna, metralhadoras leves (Minimi), lança-granadas acoplados aos fuzis, foguetes AT4 e mais uma série de coisas. Isso em basicamente 100% dos GC americanos e pouco mudou até atualmente, a composição continua muito parecida, mudando pouca coisa. Por isso não acho que essa comparação simples e crua entre fuzis ou calibres é lá muito 'genuina', pelo contrário. Acredito que deva se olhar mais profundamente na questão, olhando toda essa questão do GC e outras armas. Acredito que seja esse um dos motivos que o EB têm para adotar inúmeros projetos como o fz 556, fz mtr, lança-granadas, ALAC, etc, com essa finalidade de incrementar o GC brasileiro que é composto basicamente pelo FAL e nada mais (como o Guerra cansa de explicar). É isso.
Post extremamente lúcido (sem um gota de vinagre, inclusive... ) e que mata várias charadas, para quem lê com atenção...
Aliás, falando em LER, pensava que só eu prestava atenção ao que o GUERRA véio vive dizendo, vejo agora que há ao menos MAIS UM no time...
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Re: 5.56 no EB
Tipo, os vietcongues morriam de medo da primeira geração do 5.56mm de 55 grãos e cujo cano tinha uma torção reduzida aos atuais o que fazia o projétil pouco estável e que causava um estrago terrível ziguezagueando pelo corpo. A segunda geração do 5.56mm de 62 grãos e bem mais estável tem uma penetração superior contra barreiras, mas em compensação costuma "passar direto" por um corpo, sem causa maiores estrago, principalmente se disparado de canos curtos.
O 7,62mmx39 da AK é decente, mas nunca foi essas coisas todas e fica devendo no quesito precisão. Eu sou um grande fã deo 6.5mm Grendel, mas já acho o 6.8mm SPC bem legal.
O 7,62mmx39 da AK é decente, mas nunca foi essas coisas todas e fica devendo no quesito precisão. Eu sou um grande fã deo 6.5mm Grendel, mas já acho o 6.8mm SPC bem legal.
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Re: 5.56 no EB
Vitor,Vitor escreveu:Tipo, os vietcongues morriam de medo da primeira geração do 5.56mm de 55 grãos e cujo cano tinha uma torção reduzida aos atuais o que fazia o projétil pouco estável e que causava um estrago terrível ziguezagueando pelo corpo. A segunda geração do 5.56mm de 62 grãos e bem mais estável tem uma penetração superior contra barreiras, mas em compensação costuma "passar direto" por um corpo, sem causa maiores estrago, principalmente se disparado de canos curtos.
O 7,62mmx39 da AK é decente, mas nunca foi essas coisas todas e fica devendo no quesito precisão. Eu sou um grande fã deo 6.5mm Grendel, mas já acho o 6.8mm SPC bem legal.
eu vou te contar uma coisa: eu fiquei impressionado com o filme, justamente, na parte dos testes com blocos de cimento e madeira. É que ambas as armas eram 7,62. Este era o calibre das armas na década de 60.
O cartucho otan, mais potente, apesar de nos filmes, ser o AK aquele que parece fazer maior estrago.
O dano que a munição 7,62 faz, me impressiona. A tal ponto, que agora me encontro no canto oposto do 5,56. Não advogo mais este calibre, com toda a vantagem de peso e maior quantidade quando se pensa em portabilidade, por parte do calibre mais leve...