Bolovo, você sabe quanto vai custar um TAVOR fabricado pela Taurus e um MD97 pela IMBEL?Bolovo escreveu: Antes de tudo, tem que funcionar. A Imbel, até onde eu saiba, não precisa pagar mais licença alguma para a FN belga. E fez versões da FAL, como o PARAFAL, MD-1, MD-2 e MD-3. E boa parte foi para o MD-97. E a FN falou nada. O Tavor, que a Taurus fabricará, terá licença de 5 anos, 20% de tecnologia por ano. Após isso a Taurus poderá fazer o que quiser com o Tavor, até modifica-lo. Outro exemplo é a MKEK turca. Fabrica cópias e versões modificadas da HK G3 e MP5 e vende pro mundo todo, sem que a HK se importe. Estiveram na LAAD, alias. Não entendo esse orgulho "uuuu o fuzil é nosso, é nacional!", sendo que esse fuzil não consegue fazer o básico, que é dar confiabilidade ao atirador. Já parou pra pensar que o FAL, amado e produzido por essas bandas é BELGA???
Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Stg. Guerra, pergunta de um pobre ignorante.
O que é mais importante para o EB quanto a aquisição dos fuzis: preço final ou o sistema de produção/logística por detrás dele?
Abraços
O que é mais importante para o EB quanto a aquisição dos fuzis: preço final ou o sistema de produção/logística por detrás dele?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Exato...
O pé de silva que chamamos em nossa região seria um arbusto grande e com muitos espinhos...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Se a aprendemos a lição, no preço final deve ser computado todo os custos da logistica. Deve ser isso.FCarvalho escreveu:Stg. Guerra, pergunta de um pobre ignorante.
O que é mais importante para o EB quanto a aquisição dos fuzis: preço final ou o sistema de produção/logística por detrás dele?
Abraços
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Re: Novo Fuzil para o EB
Olá Stg. Guerra
a prevalecer sua resposta, e admitindo que o EB tenha feito a lição de casa, posso supor que tanto o MD-97 (e seus aperfeiçoamentos) quanto o Tavor teriam boas chances de serem adotados. No presente caso, espero realmente que ambos disponham de preço e referencia industrial para serem adotados.
ps. na minha humilde opinião o eb está com o projto do MD-97 já bastante desgastado, e a princípio, não valeria mais a pena investir em um projeto que desde o começo, tem se pretendido, dar a necessária segurança operacional, a partir de um modelo já usado, incorporando limitações de projeto que outras armas mais recentes já venceram. Não seria hora de o EB comelar a pular etapas?
Abrços
a prevalecer sua resposta, e admitindo que o EB tenha feito a lição de casa, posso supor que tanto o MD-97 (e seus aperfeiçoamentos) quanto o Tavor teriam boas chances de serem adotados. No presente caso, espero realmente que ambos disponham de preço e referencia industrial para serem adotados.
ps. na minha humilde opinião o eb está com o projto do MD-97 já bastante desgastado, e a princípio, não valeria mais a pena investir em um projeto que desde o começo, tem se pretendido, dar a necessária segurança operacional, a partir de um modelo já usado, incorporando limitações de projeto que outras armas mais recentes já venceram. Não seria hora de o EB comelar a pular etapas?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Faço a menor idéia. Mas não foi pela questão do custo que respondi o cara, mas sim isso de "fuzil 100% nacional", que eu considero bobagem.SGT GUERRA escreveu:Bolovo, você sabe quanto vai custar um TAVOR fabricado pela Taurus e um MD97 pela IMBEL?Bolovo escreveu: Antes de tudo, tem que funcionar. A Imbel, até onde eu saiba, não precisa pagar mais licença alguma para a FN belga. E fez versões da FAL, como o PARAFAL, MD-1, MD-2 e MD-3. E boa parte foi para o MD-97. E a FN falou nada. O Tavor, que a Taurus fabricará, terá licença de 5 anos, 20% de tecnologia por ano. Após isso a Taurus poderá fazer o que quiser com o Tavor, até modifica-lo. Outro exemplo é a MKEK turca. Fabrica cópias e versões modificadas da HK G3 e MP5 e vende pro mundo todo, sem que a HK se importe. Estiveram na LAAD, alias. Não entendo esse orgulho "uuuu o fuzil é nosso, é nacional!", sendo que esse fuzil não consegue fazer o básico, que é dar confiabilidade ao atirador. Já parou pra pensar que o FAL, amado e produzido por essas bandas é BELGA???
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Novo Fuzil para o EB
Se valer a pena (preço), essa é hora de acabar com essa novela.FCarvalho escreveu: Não seria hora de o EB comelar a pular etapas?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Bolovo, eu to perguntando, porque se o TAVOR não tiver um preço bom, ele não vai levar. Eu acredito que o EB pode até comprar algumas unidades para ajudar a Taurus, mas ele não vi ser o fuzil padrão.Bolovo escreveu:
Faço a menor idéia. Mas não foi pela questão do custo que respondi o cara, mas sim isso de "fuzil 100% nacional", que eu considero bobagem.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Ola amigos
Somente uma contribuição para o debate sobre o porquê do MD-97 como ele é.
Não tenho infos privilegiadas, mas estive no EB como Sgt nos anos 80.
Quando o Guerra tenta explicar algumas posturas do EB e da IMBEL eu me lembro
que vivi a época de mudanças quando da volta da eleição direta para Presidente.
Foi uma época muito difícil, não apenas pelo rigoroso (mas velado) revanchismo
Mas também pela terrível fase econômica do país. Nem vou falar de salário.
Vamos nos ater ao equipamento/condições de trabalho ( O próprio Min. Jobim
falou da época em que fizeram a Const. de 88 e de como era tabu falar de
qualquer assunto militar entre eles. E do clima de revanchismo que eles
viviam e de como medidas enganadas foram tomadas).
Falta de comida era uma Constante. Munição para treino, alguns poucos tiros anuais.
Operações reduzidíssimas. Por exemplo: quando fui Sgt Instr. de Tiro do contingente de 87
atiramos com munição de 1972 (7 falhas para cada 10 tiros). Como se aprende a atirar
assim? Os FAL já estavam no “osso” naquela época. Pelo menos os do CMA.
Bom, falei isto para juntos discutirmos.
Isto tudo mantido por 20 anos formou toda uma geração (ou mais) de
profissionais do EB (e da FAB e da MB) e suas mentalidades. Isto gera paradigmas
difíceis de se quebrarem da noite para o dia. Bom, estas pessoas especificaram o MD-97.
Um fruto das cabeças que viveram e se formaram nesta época. Talvez isto possa
explicar a manutenção daquele modelo anacrônico.
Enfim, falo isto porquê penso que para analisar/criticar um projeto
hoje, precisamos entender a época e o porquê de decisões, assim como entender
as cabeças que decidiram isto.
Disto tudo pode ser que tenhamos algumas dificuldades naturais em quebrar velhos
paradigmas para ter um calibre diferente e um fuzil diferente.
São decisões que, além de dinheiro e política, envolvem sim conceitos e culturas
internos da Instituição. Basta vermos o tempo que isto tudo tomou e ainda vai tomar.
Algumas vezes precisamos que toda uma geração (ou duas) se passe para que estes
paradigmas sejam superados. Vamos torcer para que seja rápido.
Me perdoem se o "post" soa fora de hora mas acho importante para podermos
criticar algo.
Um grande abraço
Do amigo
Franz Luiz
Somente uma contribuição para o debate sobre o porquê do MD-97 como ele é.
Não tenho infos privilegiadas, mas estive no EB como Sgt nos anos 80.
Quando o Guerra tenta explicar algumas posturas do EB e da IMBEL eu me lembro
que vivi a época de mudanças quando da volta da eleição direta para Presidente.
Foi uma época muito difícil, não apenas pelo rigoroso (mas velado) revanchismo
Mas também pela terrível fase econômica do país. Nem vou falar de salário.
Vamos nos ater ao equipamento/condições de trabalho ( O próprio Min. Jobim
falou da época em que fizeram a Const. de 88 e de como era tabu falar de
qualquer assunto militar entre eles. E do clima de revanchismo que eles
viviam e de como medidas enganadas foram tomadas).
Falta de comida era uma Constante. Munição para treino, alguns poucos tiros anuais.
Operações reduzidíssimas. Por exemplo: quando fui Sgt Instr. de Tiro do contingente de 87
atiramos com munição de 1972 (7 falhas para cada 10 tiros). Como se aprende a atirar
assim? Os FAL já estavam no “osso” naquela época. Pelo menos os do CMA.
Bom, falei isto para juntos discutirmos.
Isto tudo mantido por 20 anos formou toda uma geração (ou mais) de
profissionais do EB (e da FAB e da MB) e suas mentalidades. Isto gera paradigmas
difíceis de se quebrarem da noite para o dia. Bom, estas pessoas especificaram o MD-97.
Um fruto das cabeças que viveram e se formaram nesta época. Talvez isto possa
explicar a manutenção daquele modelo anacrônico.
Enfim, falo isto porquê penso que para analisar/criticar um projeto
hoje, precisamos entender a época e o porquê de decisões, assim como entender
as cabeças que decidiram isto.
Disto tudo pode ser que tenhamos algumas dificuldades naturais em quebrar velhos
paradigmas para ter um calibre diferente e um fuzil diferente.
São decisões que, além de dinheiro e política, envolvem sim conceitos e culturas
internos da Instituição. Basta vermos o tempo que isto tudo tomou e ainda vai tomar.
Algumas vezes precisamos que toda uma geração (ou duas) se passe para que estes
paradigmas sejam superados. Vamos torcer para que seja rápido.
Me perdoem se o "post" soa fora de hora mas acho importante para podermos
criticar algo.
Um grande abraço
Do amigo
Franz Luiz
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Re: Novo Fuzil para o EB
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Novo Fuzil para o EB
Estava vendo uma imagem dos Ausies no vietnã com o FALzão... Me veio uma dúvida: como eles se comportaram??? Muitas falhas como os Israelenses (areia fina do deserto travava o impulsor do ferrolho) ou se comportaram direitinho?
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Re: Novo Fuzil para o EB
TO diferentes...
O Exército Português preferiu a G-3 porque apesar de ser menos precisa, era mais fiável.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Então, eu sei que o TO é diferente, e o Vitenã é similar a nossa Amazônia em diversos sentidos, ou seja, se o FAL se comportou bem lá ele se comporta bem na Amazônia... E é por isso que eu gostaria de saber, ele se comportou bem?
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Re: Novo Fuzil para o EB
viewtopic.php?f=3&t=721&start=30Moccelin escreveu:Então, eu sei que o TO é diferente, e o Vitenã é similar a nossa Amazônia em diversos sentidos, ou seja, se o FAL se comportou bem lá ele se comporta bem na Amazônia... E é por isso que eu gostaria de saber, ele se comportou bem?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Excelente o último post do amigo Franz Josef!!!
Sobre fuzis-metralhadoras, volto a insistir: cano de troca rápida é um must! Tem que ter e pronto! Vai disparar um C-Mag inteiro e depois vem me contar o que sobrou do cano de fuzil 'reforçado', ó...
E repito também, não é só cano, arma que dispara constantemente rajadas de munição de fuzil (mesmo 5,56) tem que ser TODA reforçada, é chacoalho e mais chacoalho, atrito e mais atrito, calor e mais calor, pressão e mais pressão, fuzil NÃO FOI desenhado para isso, POWS!!!
Pessoalmente, julgo mais efetivo (do que uma metralhadora de fita como a Minimi ou a Ameli) um fuzil-metralhadora DESENHADO PARA SÊ-LO DESDE O PRINCÍPIO, partindo-se apenas do desenho original de um fuzil para então projetar-se uma nova arma, daí sim, a gente bota um C-Mag e sai dando rajada sem medo, de outro jeito é enjambração e algum pobre Infante vai terminar se ferrando...
Sobre fuzis-metralhadoras, volto a insistir: cano de troca rápida é um must! Tem que ter e pronto! Vai disparar um C-Mag inteiro e depois vem me contar o que sobrou do cano de fuzil 'reforçado', ó...
E repito também, não é só cano, arma que dispara constantemente rajadas de munição de fuzil (mesmo 5,56) tem que ser TODA reforçada, é chacoalho e mais chacoalho, atrito e mais atrito, calor e mais calor, pressão e mais pressão, fuzil NÃO FOI desenhado para isso, POWS!!!
Pessoalmente, julgo mais efetivo (do que uma metralhadora de fita como a Minimi ou a Ameli) um fuzil-metralhadora DESENHADO PARA SÊ-LO DESDE O PRINCÍPIO, partindo-se apenas do desenho original de um fuzil para então projetar-se uma nova arma, daí sim, a gente bota um C-Mag e sai dando rajada sem medo, de outro jeito é enjambração e algum pobre Infante vai terminar se ferrando...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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