O esperado daqui 20 ou 30 anos, é que nós, graças aos tecnologias transferidas, possamos desenvolver projetos e construção local independente, e também capacidade de manutenção e fabricação de reposições. Quer dizer, aprendemos a pescar, não precisamos mais de auxílio, nem de comprar peixe dos outros.Jin Jones escreveu:Marino, mas de qualquer forma, os equipamentos novos que serão montados aqui, terão alguma transferencia de tecnologia mas será minoritária, como por exemplo o caso dos hel. e dos Sub's, mas a parte critica de tais equip. não serão nacionalizados, nos dando SIM uma séria dependência externa.Marino escreveu:Jin, em vez de fornecedor de equipamentos, escreva "parceiro que transferirá tecnologia para que os equipamentos sejam fabricados no Brasil". Veja como mudou a questão.
Não importa que seja um só país, se vamos fabricar os equipamentos aqui.
Não podemos nos deslumbrar por nós estarmos ( pela 1ª vez na história do BR ), recebendo um nivel de reconhecimento externo tão grande. Afinal não iríamos ser para sempre a "republica das bananas ".
Veja o caso da MB, ele está perigosamente se tornando, ( caso se concretize as FREMM e o Rafale F-1 para o SP ) dependente de um único fornecedor.
Independente de quais sejam os fornecedores ou parceiros ( como vc queira chamar ), temos que ter como prioridade o desenvolvimento nacional e complementando com fornecedores externos, mas o que eu estou vendo, a MB está buscando "atalhos" para encurtar esse processo, abraçando um único pais que "promete" que vai fazer o BR avançar décadas em tecnologia militar, duma hora para outra.
Estou muito preocupado de como as coisas estão se desenrolando e não vejo ninguém levantar a bandeira e sim um monte de gente deslumbrada, não enxergando a armadilha que o pais pode cair.
Voce pode nos garantir que daqui a 20 anos os dois paises ainda serão tão amigos, como são hoje, lembrando que com o crescimento do BR, os nossos anseios perante um mundo globalizado irá se ampliar e poderá ( porque não! ), se chocar com os interesses franceses em um determinado momento.
Não se esqueça do atrito, chamado "GUERRA DA LAGOSTA".
Não tenho nada contra a França, eu teria a mesma postura se nós estivesse mos pondo em risco a nossa soberania, fazendo tais PARCERIAS EXTRATÉGICAS com qualquer outra nação, seja EUA, Russia, China, etc...
Abraços
Jin
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