Programa de Reaparelhamento da Marinha

[PRick]

Jin, em vez de fornecedor de equipamentos, escreva "parceiro que transferirá tecnologia para que os equipamentos sejam fabricados no Brasil". Veja como mudou a questão.
Não importa que seja um só país, se vamos fabricar os equipamentos aqui.

Marino, mas de qualquer forma, os equipamentos novos que serão montados aqui, terão alguma transferencia de tecnologia mas será minoritária, como por exemplo o caso dos hel. e dos Sub's, mas a parte critica de tais equip. não serão nacionalizados, nos dando SIM uma séria dependência externa.
Não podemos nos deslumbrar por nós estarmos ( pela 1ª vez na história do BR ), recebendo um nivel de reconhecimento externo tão grande. Afinal não iríamos ser para sempre a "republica das bananas ".

Veja o caso da MB, ele está perigosamente se tornando, ( caso se concretize as FREMM e o Rafale F-1 para o SP ) dependente de um único fornecedor.

Independente de quais sejam os fornecedores ou parceiros ( como vc queira chamar ), temos que ter como prioridade o desenvolvimento nacional e complementando com fornecedores externos, mas o que eu estou vendo, a MB está buscando "atalhos" para encurtar esse processo, abraçando um único pais que "promete" que vai fazer o BR avançar décadas em tecnologia militar, duma hora para outra.
Estou muito preocupado de como as coisas estão se desenrolando e não vejo ninguém levantar a bandeira e sim um monte de gente deslumbrada, não enxergando a armadilha que o pais pode cair.

Voce pode nos garantir que daqui a 20 anos os dois paises ainda serão tão amigos, como são hoje, lembrando que com o crescimento do BR, os nossos anseios perante um mundo globalizado irá se ampliar e poderá ( porque não! ), se chocar com os interesses franceses em um determinado momento.
Não se esqueça do atrito, chamado "GUERRA DA LAGOSTA".

Não tenho nada contra a França, eu teria a mesma postura se nós estivesse mos pondo em risco a nossa soberania, fazendo tais PARCERIAS EXTRATÉGICAS com qualquer outra nação, seja EUA, Russia, China, etc...

Abraços
Jin

O esperado daqui 20 ou 30 anos, é que nós, graças aos tecnologias transferidas, possamos desenvolver projetos e construção local independente, e também capacidade de manutenção e fabricação de reposições. Quer dizer, aprendemos a pescar, não precisamos mais de auxílio, nem de comprar peixe dos outros.

[]´s

[caixeiro]

Prick, o que está em destaque no anúncio é "EXOCET by Avibrás, Mectron & MBDA".
Seria o MAN-1 realmente um Exocet???

[]'s

Essa era uma duvida que eu tinha, por que o Brasil comprou a permissao de produzir os motores do Exocet Block-2, e aqui no DB chegamos e conclusao de que nem sim nem nao, se vc colocar em numeros que 73% do missil sao motores e que provavelmente iramos usar os do Exocet entam 73% do MAN-1 e o Exocet, mais os outros 27%,?
Seekers, ogivas, eletronicos em geral, etc..., ? Tudo isso tera de ser nosso, entam tire vc a sua conclusao.

Abracos Elcio Caixeiro

[Marino]

Marino, entendo perfeitamente as considerações, mas também não deixa de me preocupar essa questão levantada.

O projeto das FREMM, por exemplo, será comprado. Ok, mas será que vão entragar da mesma forma que entregaram o dos NaPas, hoje felizmente em construção (com méritos) no INACE?

Veja uma coisa: a maioria dos navios será construída em estaleiros civis, que terão que ser qualificados de diversas formas, tecnologicamente, gerencialmente, etc, para poderem fazer as construções. Vai ocorrer algo da mesma forma que ocorre com os submarinos, com a MB recebendo o produto fabricado. Se não receber, ou não for fabricado por algum problema, se não houver capacitação do estaleiro, etc, NÃO HÁ PAGAMENTO.
E aí a questão muda substancialmente.

[Marino]

É sempre um prazer debater com voce Marino, apesar de as vezes não concordar

Abraços
Jin

Da mesma forma.

[Wolfgang]

É sempre um prazer debater com voce Marino, apesar de as vezes não concordar

Abraços
Jin

Da mesma forma.

É sempre bom debater aqui no DB, mesmo que em todos os casos, sem exceção, eu esteja certo e vocês errados.

[pafuncio]

Da mesma forma.

É sempre bom debater aqui no DB, mesmo que em todos os casos, sem exceção, eu esteja certo e vocês errados.

Fábio.

Tinha um amigão meu, conhecido como "o gatilho mais rápido do oeste", o bicho era um coelho, daqueles bem precoces. Ele dizia que fazia o seu "serviço" em uns dois minutos, e depois ficava olhando com desaprovação para a consorte daquele encontro. "E aí, não goz@ste"? Tás com algum problema? Que que tem de errado contigo? tsc tsc tsc".

Uma certa abordagem egocêntrica, se é que me entendes ...

[Wolfgang]

Fábio.

Tinha um amigão meu, conhecido como "o gatilho mais rápido do oeste", o bicho era um coelho, daqueles bem precoces. Ele dizia que fazia o seu "serviço" em uns dois minutos, e depois ficava olhando com desaprovação para a consorte daquele encontro. "E aí, não goz@ste"? Tás com algum problema? Que que tem de errado contigo? tsc tsc tsc".

Uma certa abordagem egocêntrica, se é que me entendes ... [/quote]

[Knight]

Jin, em vez de fornecedor de equipamentos, escreva "parceiro que transferirá tecnologia para que os equipamentos sejam fabricados no Brasil". Veja como mudou a questão.
Não importa que seja um só país, se vamos fabricar os equipamentos aqui.

Em três linhas o Marino disse tudo e mais um pouco.

Nobres Marino e Walter.

Estamos caminhando para um mundo "multipolar".
(O irmão do norte está sinalizando que entendeu isso)

Minha visão particular é que este tal "multipolar" é uma reedição das antigas "áreas de influência".
Absorver tecnologia é uma forma de absorção de cultura no sentido amplo.

São milhares de pessoas, do mais alto nível intelectual do país, que vão absorver cultura do "parceiro que tranferirá tecnologia para que os equipamentos sejam fabricados no Brasil".
Tenho receio (dado o volume de conhecimento envolvido) que não conseguiremos "abrasileirar" tantas toneladas de especificações, manuais, produção acadêmica, filosofia de emprego etc.

Caso (e não sou contra) fechemos um pacotão francês, este é um ponto para ser considerado:
Teremos uma geração de brasileiros se formando na França (ou no modo francês de trabalhar).
Isso tem implicações consideráveis.

[ ]´s

Knight_MSoares

[Franz Luiz]

Ao amigo Bender

Obrigado
Escreverei mais com certeza.
É um prazer participar mais com vocês.
Um abraço
Franz Luiz

[REGATEANO]

Esse míssil MAN-1 poderá ser um ótimo produto de exportação para as Marinhas mais pobres...
Equador, Peru, Uruguai, Países da Afríca e etc.

[Bender]

Ao amigo Bender

Obrigado
Escreverei mais com certeza.
É um prazer participar mais com vocês.
Um abraço
Franz Luiz

Sds

[Brasileiro]

Esse míssil MAN-1 poderá ser um ótimo produto de exportação para as Marinhas mais pobres...
Equador, Peru, Uruguai, Países da Afríca e etc.

Pois é, pelo que se fala a MBDA anda enfiando a faca (extorquindo mesmo) nas novas versões do Exocet.
Se fabricamos um míssil da mesma categoria, que seja compatível com o lançador do Exocet, ele pode se encaixar no mercado de marinhas mais pobres, que ainda não possam substituir seus MM-40 Blocks I e II.

Nosso míssil terá desempenho parecido com o do Block I, mas tenho certeza de que contará com soluções bem mais modernas, já que da década de 80 pra cá, a eletrônica se revolucionou (circuitos, circuitos integrados, placas, softwares, materiais, processos, etc) e simplesmente seria impossível fazer algo tão antigo. A cabeça de busca com certeza seria bem mais eficiente e contaria com mais proteção contra guerra eletrônica do que o antigo míssil francês, se contarmos com a experiência no assunto da Emgepron, Omnisys e Mectron, que tem desenvolvido bons equipamentos de GE nos últimos anos.



abraços]

[WalterGaudério]

Esse míssil MAN-1 poderá ser um ótimo produto de exportação para as Marinhas mais pobres...
Equador, Peru, Uruguai, Países da Afríca e etc.

Lembrando que a AROU(Uruguai) nunca operou com mísseis de tipo algum, portanto seria uma boa em se adotando um míssil SS a Marinha do vizinho poder contar com assistência t´cnica barata "logo ali" no Brasil.

[P44]

O DDG da Gibbs & Cox apresentado à MB

Várias revistas na Europa, nos EUA e no Brasil, noticiaram que os americanos ofereceram destróieres da classe “Arleigh Burke” à Marinha do Brasil, mas isso não aconteceu realmente.

Na verdade, a Northrop Grumman Ship Systems (NGSS) apresentou à MB o projeto da Gibbs & Cox para os futuros DDG australianos, contudo, não houve ainda uma proposta oficial. Mas foi adiantado que o governo dos EUA não se oporia à venda desses navios ao Brasil. A NGSS também apresentou o projeto de um navio menor e menos capaz à MB.
O DDG australiano

Em 2000, o governo australiano lançou um programa, denominado “Sea 4000”, para construção de 3 contratorpedeiros de defesa anti-aérea para Royal Australian Navy (RAN), visando substituir os navios da Classe “Adelaide” (OHP modificadas). Os navios deveriam entrar em operação a partir do ano de 2013.

Em agosto de 2005, o governo australiano anunciou que os dois finalistas do programa eram as fragatas F100 da Navantia e o projeto da Gibbs & Cox (A mesma empresa que projetou os “Arleigh Burke” da USN).

O projeto da Navantia era de um navio com cerca de 6.250 toneladas, com sistema de combate AEGIS, SPY-1D phased array radar, towed array, e seria armado com um lançador de 48 células Mk 41 para mísseis SM-2/SM-3 Standard e ESSM (40 SM-2 e 32 ESSM); 8 mísseis Harpoon, um canhão de 127 mm, 6 tubos para torpedo Mk 50, e um convôo com hangar, capaz de operar com 1 helicóptero SH-60B Sea Hawk.

O projeto da Gibbs & Cox, muito mais capaz, seria de um navio de cerca de 8.100 toneladas, com sistema de combate AEGIS, SPY-1D phased array radar, towed array, armado com 2 lançadores Mk.41 de 32 células, cada um, para uma configuração padrão de 40 SM-2/SM-3 Standard, 32 ESSM e 16 ASROC (VL), além disso, também seriam armados com 8 mísseis Harpoon, um canhão de 127 mm, 6 tubos para torpedo Mk 50, 2 canhões de 20 mm, e um convôo com hangar, capaz de operar com 2 helicópteros SH-60B Sea Hawk.

Em 2006, o governo australiano selecionou o projeto da Navantia, assim seus novos navios, Hobart, Brisbane e Sydney seriam construídos pela Australian Submarine Corporation (ASC) Shipbuilding, em Osborne, South Australia. O primeiro navio da classe deve entrar em operação na RAN em outubro de 2013.

Clique no desenho abaixo para conhecer a proposta da Gibbs & Cox para o destróier da Marinha Australiana.

http://www.naval.com.br/blog/

[Marino]

Em três linhas o Marino disse tudo e mais um pouco.

Nobres Marino e Walter.

Estamos caminhando para um mundo "multipolar".
(O irmão do norte está sinalizando que entendeu isso)

Minha visão particular é que este tal "multipolar" é uma reedição das antigas "áreas de influência".
Absorver tecnologia é uma forma de absorção de cultura no sentido amplo.

São milhares de pessoas, do mais alto nível intelectual do país, que vão absorver cultura do "parceiro que tranferirá tecnologia para que os equipamentos sejam fabricados no Brasil".
Tenho receio (dado o volume de conhecimento envolvido) que não conseguiremos "abrasileirar" tantas toneladas de especificações, manuais, produção acadêmica, filosofia de emprego etc.

Caso (e não sou contra) fechemos um pacotão francês, este é um ponto para ser considerado:
Teremos uma geração de brasileiros se formando na França (ou no modo francês de trabalhar).
Isso tem implicações consideráveis.

[ ]´s

Knight_MSoares

A questão principal é a doutrina.
Junto com o equipamento se importa a doutrina de uso tambem?
A MB ao comprar os 209 alemães, permaneceu com a doutrina inglesa, aprendida com os Oberon.
Se comprarmos FREMM será que precisamos importar doutrina? Acho que não.