Bourne escreveu:Moccelin escreveu: (..)
Agora, falaram que a Iveco falou que "não daria pra prestar manutenção em motores de outra marca"... Isso é desculpa das mais feias possíveis, porque essa situação é inadimissível, afinal, e se outra empresa (não ligada a um grande conclomerado como a Iveco) ganhasse??? Por isso o meu pé atrás com essas decisões: motor FPT e torre Oto Melara... Se fosse pra comprar um pacote fechado da "Fiat Iveco-Oto Melara" que comprassem um projeto já pronto dos Italianos, já em uso, e inclusive com um modelo testado por aqui...
Pelo que lembro, o EB tinha predefinido a marca do motor como sendo da Mercedes ou Cummis. Ambos fabricados no Brasil e bem posicionadas no mercado nacional. Quando a Iveco aceito participar da concorrência do Urutu III sabia dessa definição e aceitou. Então, precisa ter ótimas justificativas técnicas para alterar o motor para um do grupo FIAT. Dizer que é por que o motor da FIAT tem potência maior é uma desculpa esfarrapada. Por que se era para ter um motor na faixa de 300 a 400 cv, o caminho natural seria optar por um modelo da Mercedes ou Cummis e não da FIAT que começa a se posicionar no mercado e o motor é importado.
Exato, foi justamente isso que eu quis dizer... O foda é que alguém (não lembro quem nem em que tópico) disse que a desculpa foi que "não tem como prestar manutenção"... E é MUITO complicado pra gente aqui fora ficar sabendo o porque dessas mudanças... Aí daqui a pouco temos um blindado "Brasileiro" porém feito por uma empresa italiana, usando um motor IMPORTADO italiano, com torre importada italiana, e por aí vai. Tipo, o que vai ser brasileiro? Suspensão e carcaça???
Pra que aquela lista inicial então, porque não colocaram simplesmente motor com X cavalos e Y kgfm de torque, torre com canhão de 105mm, com X, Y e Z capacidades e por aí vai... Ou então que fabricassem localmente o Centauro, Freccia e algum irmão menor, e não ficassem com essa ladainha de "produto brasileiro"... Vejam, não sou contra a importação de ítens, mas não estou gostando nada nada dessa história "italianar" o produto todo sem bons motivos aparentes...
Sobre o aumento de potência, ok, viram que tecnicamente seria melhor usar um motor de uma família maior, mas mudaram pra justamente um Iveco importado??? Tem Cummins e MTUs, além de outras marcas que fabricam por aqui motores com as mesmas características e que ainda rodam bem mais que os Ivecos pelas estradas brasileiras... A Iveco está sim ganhando mercado no mercado de caminhões, vejo cada vez mais Ivecos na Fernão Dias, mas ainda não é pra tanto, tem muito mais Mercedes (MTU) e VW e cia ltda (Cummins).
É uma pena que não podemos saber os motivos declarados para essas mudanças, e só especular.
EDITADO: Até o post anterior (postado enquanto escrevia o meu) eu tinha a informação que o Cursor 9 era importado, e não nacional.