Mectron
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Re: Mectron
Eu não entendo como o Brasil está no A-Darter, mas não no Umkhonto e nem no BVR.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Mectron
Bolovo escreveu:Eu não entendo como o Brasil está no A-Darter, mas não no Umkhonto e nem no BVR.
Nem eu...Principalmente no BVR. Pows, isso já futuro há tempos...
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Re: Mectron
Falta de pessoal em quantidade suficiente e devidamente qualificado.Bolovo escreveu:Eu não entendo como o Brasil está no A-Darter, mas não no Umkhonto e nem no BVR.
Além disso, a ordem é não dar um passo maior que as pernas. O Míssil BVR nacional, de maneira alguma não está longe. Na verdade ele é até bem visível no horizonte...
Mas certamente não é coisa prioritária no momento.
Nessa linha pragmática, uma coisa que me foi dita(e é exatamente a essência do que um grande engenheiro(R2) da MB-IPqM me disse no que diz respeito do desenvolvimento de torpedos nacionais) é que é plenamente aceitável ter um produto meia boca em uma primeira geração autóctone, mas o essencial é ter um horizonte de desenvolvimento válido para aperfeiçoar e gerar um material top de linha.
Lembrem-se que nenhum dos entendidos em mísseis aqui do DB dava R$ 0,1 pelo MAA-1, mas o dito cujo em que foram cometidas algumas lambanças durante seu desenvolvimento/homologação, mas agora já se sabe o que não fazer em um programa de armas desse tipo.
Infelizmente é assim. Na PETROBRAS na área de projetos de plataformas aprendeu-se muito com o acidente da P-37. pode até acontecer um outro acidente daquelas proporções. Mas eu duvido que aconteça pelo mesmo motivo.
Minha Fonte estrelada que viveu o dia a dia no IEAv(trabalhando o laboratório de hipersônica do CTA, coisa de ponta) qdo perguntado por mim(perguntei isso em novembro de 2008) QUAL míssil BVR ele acreditaria que seria usado como Cavalo de desenvolvimento para um BVR nacional partindo do "0" absoluto, me disse após ouvir minhas "sugestões", Derby, AA-10 Álamo R-27, Um míssil Chinês que não lembro o nome agora..., disse secamente:
Seria o Super 530.
Isso mesmo, um míssil de guiagem SEMI-ATIVA.
Senhores, precisa-se pertir de um início, quem torna o caminho entre o início curto ou longo, é a capacidade de aprendizado(ou fatores orçamentários , claro)
E só se aprende algo avançado qdo se tem algo básico na bagagem.
O BVR nacional sai, podem ter certeza. E as sonobóias nacionais junto com seu software de processamento para os P 3, podem apostar que sim.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Mectron
Deus te ouça, Walter.
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"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: Mectron
SensacionalWalterciclone escreveu:Falta de pessoal em quantidade suficiente e devidamente qualificado.Bolovo escreveu:Eu não entendo como o Brasil está no A-Darter, mas não no Umkhonto e nem no BVR.
Além disso, a ordem é não dar um passo maior que as pernas. O Míssil BVR nacional, de maneira alguma não está longe. Na verdade ele é até bem visível no horizonte...
Mas certamente não é coisa prioritária no momento.
Nessa linha pragmática, uma coisa que me foi dita(e é exatamente a essência do que um grande engenheiro(R2) da MB-IPqM me disse no que diz respeito do desenvolvimento de torpedos nacionais) é que é plenamente aceitável ter um produto meia boca em uma primeira geração autóctone, mas o essencial é ter um horizonte de desenvolvimento válido para aperfeiçoar e gerar um material top de linha.
Lembrem-se que nenhum dos entendidos em mísseis aqui do DB dava R$ 0,1 pelo MAA-1, mas o dito cujo em que foram cometidas algumas lambanças durante seu desenvolvimento/homologação, mas agora já se sabe o que não fazer em um programa de armas desse tipo.
Infelizmente é assim. Na PETROBRAS na área de projetos de plataformas aprendeu-se muito com o acidente da P-37. pode até acontecer um outro acidente daquelas proporções. Mas eu duvido que aconteça pelo mesmo motivo.
Minha Fonte estrelada que viveu o dia a dia no IEAv(trabalhando o laboratório de hipersônica do CTA, coisa de ponta) qdo perguntado por mim(perguntei isso em novembro de 2008) QUAL míssil BVR ele acreditaria que seria usado como Cavalo de desenvolvimento para um BVR nacional partindo do "0" absoluto, me disse após ouvir minhas "sugestões", Derby, AA-10 Álamo R-27, Um míssil Chinês que não lembro o nome agora..., disse secamente:
Seria o Super 530.
Isso mesmo, um míssil de guiagem SEMI-ATIVA.
Senhores, precisa-se pertir de um início, quem torna o caminho entre o início curto ou longo, é a capacidade de aprendizado(ou fatores orçamentários , claro)
E só se aprende algo avançado qdo se tem algo básico na bagagem.
O BVR nacional sai, podem ter certeza. E as sonobóias nacionais junto com seu software de processamento para os P 3, podem apostar que sim.
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Re: Mectron
Olá Walter,Walterciclone escreveu:Senhores, agora que eu sou Chegado de algumas cabeças pensantes no ITA e IEAv, posso dizer que: Não!!!Bolovo escreveu: É isso que penso! Até onde me lembre, não conheço um país que esteja desenvolvendo dois mísseis, totalmente diferentes, mas de funções iguais!!!
Como diria o Walter: Báh! Tché! Coisa de louco
O MAA-1B visa dar a FAB um míssil Tampão do mais alto nível possível, até o IOC e FOC do A-Darter, coisa que só acontecerá lá pelos idos de 2014/15(as entregas, tudo indica começarão antes, no fim de 2013 parece)
Mas, não havia como enviar engenheiros e técnicos que não dominassem algumas tecnologias e técnicas que só conhece quem já desenvolveu/desenvolve mísseis de 4geração.
O mesmo vale para a indústria, antes de falarmos em absorvedoras/receptoras de tecnologias, temos que qualificar estas organizações para que possam ser parceiras em contratos de off-set tecnológicos.
Coisa que só é possível com o desenvolvimento do Piranha II/MAA 1B.
Existe tb um outro detalhe, este me passado por um futuro brigadeiro da FAB, era nescessário garantir um míssil back-up, caso o A-darter naufragasse, por problemas técnicos ou políticos. E por isso o MAA-1B teve a continuação de seu desenvolvimento aprovado.
Eu também citaria outras razões extras :
- o MAA-1B aproveita parte da tecnologia e muito do conhecimento do MAA-1A, com custos e tempo de desenvolvimento adicionais bem menores do que MAA-1A;
- o MAA-1B tem bom índice de nacionalização, algo que o A-Darter não terá por ser parceria com a África do Sul, ainda mais com o Brasil entrando tardiamente.
Isso me foi dito em 2007 pelo pessoal da Mectron (LAAD e Dia da Aviação de Caça).
Frustante foi ver que a previsão de 2007 (de parte da Mectron) que em 2009 o MAA-1B estaria operacional na FAB não foi concretizada (espero que não ultrapasse 2010).
Abraços, Roberto
Re: Mectron
Tanto que vendo esta possibilidade, o governo Sul-Africano, já nos ofereceu uma versão Umkhonto-IR, tupiniquim. Só resta sabermos o que para o Brasil é melhor. Adquerir o Umkhonto-IR, ou desenvolver um missil como disse o Walter, a partir do A-Darter, tanto para o sistema anti-aéreo quanto BVR.Brasileiro escreveu:Alguém está pensando no que eu estou pensando?gaitero escreveu:
A-Darter.
Se nós vamos fabricar o A-Darter aqui no Brasil, que tal fazer uma adaptação dele para míssil anti-aéreo, já que boa parte do Umkhonto-IR (inclusive a cabeça) também é do A-Darter?
Seria uma espécie de Spyder nacional. O radar nós já temos.
abraços]
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: Mectron
Pessoal, a Britanite fica em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba e não em curitiba, como foi noticiado no Defesa Brasil. Só por correção....
Conheçi o Dono da empresa em 1989, na época eles só produziam dinamite para mineradoras.....
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Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: Mectron
Fala sério... o MAA-1 saiu mesmo??? po... a parte mais importante que é o seeker é comprada da África do Sul... menos!!! menos!!!
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: Mectron
Uma info interessante sobre custos de desenvolvimento em um artigo da AFM de 1998 (http://www.flightglobal.com/pdfarchive/ ... 00496.html). Ninguem entrega isso de mao beijada...
US sources counter that the issue is not about
trying to cripple European export efforts, but
protecting the US Department of Defense's
(DoD) investment in AMRAAM development.
Seeker development costs alone ran to $1 billion,
involving over 90 test shots of prototype
weapons.
US sources counter that the issue is not about
trying to cripple European export efforts, but
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Seeker development costs alone ran to $1 billion,
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Mectron
Mas já está sob domínio de brasukas.Santiago escreveu:Uma info interessante sobre custos de desenvolvimento em um artigo da AFM de 1998 (http://www.flightglobal.com/pdfarchive/ ... 00496.html). Ninguem entrega isso de mao beijada...
US sources counter that the issue is not about
trying to cripple European export efforts, but
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(DoD) investment in AMRAAM development.
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Os sábios PENSAM
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Re: Mectron
Olhando hoje isso parece lógico, apesar de não ser tão simples.....É isso que penso! Até onde me lembre, não conheço um país que esteja desenvolvendo dois mísseis, totalmente diferentes, mas de funções iguais!!!
Como diria o Walter: Báh! Tché! Coisa de louco
O MAA-1B "nasceu" ainda quando o MAA-1A estava sendo desenvolvido, quando começaram a trabalhar em um novo tipo de sensor, mas o seu desenvolvimento ainda iria levar alguns anos e por isso optaram por comprar sensores estrangeiros, primeiro tentaram americanos e depois israelenses produzidos pela África do Sul.
Quando conseguimos terminar o MAA-1A foi uma grande vitória, tinha conseguido, bem ou mal, desenvolver o primeiro míssil brasileiro e um dos mísseis mais difíceis de produzir. Mesmo assim ele estava claramente obsoleto, até mesmo para America do sul onde começaram a aparecer mísseis de 4ª geração como o R-73 e Python IV.
Isso foi no começo dessa década quando o A-Darter ainda era um demonstrador de tecnologia.
A FAB tinha acabado de lançar o programa F-X e se esperar que os novos caças usassem mísseis WVR de 4ª geração e BVR. E nesse cenário o desenvolvimento do MAA-1B era o caminho certo a percorrer.
Quando a FAB assinou com o desenvolvimento do A-Darter o programa MAA-1B já tinha passado da metade com cronograma para entrar em operação no final da década e o A-Darter no longínquo 2014/15.
E agora cancelar o MAA-1B, comprar algum míssil estrangeiro e esperar o A-Darter ou prosseguir no programa barato do MAA-1B para ter um míssil em um curto período que pudesse ser comprado em grandes quantidades e armar todas os vetores de combate da FAB(alguém imagino o ST armado com o A-Darter?) e MB, desenvolver know How que depois poderia ser utilizado em outros projetos (MSA 3.1, Torreta Vant.....) e esperar o A-Darter.
Bom eu acho que a FAB fez o certo de continuar o desenvolvimento o MAA-1B, mesmo participando do A-Darter (participação que começou para valer apenas em 2008). Se tudo ocorrer bem teremos um bom e barato míssil entrando em serviço nos próximos anos e ele deverá ser o míssil padrão da FAB por muitos anos, mesmo com a entrada em serviço do A-Darter que só deverá ser usado pelo F-X2.
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Re: Mectron
Bom eu acho que a FAB fez o certo de continuar o desenvolvimento o MAA-1B, mesmo participando do A-Darter (participação que começou para valer apenas em 2008). Se tudo ocorrer bem teremos um bom e barato míssil entrando em serviço nos próximos anos e ele deverá ser o míssil padrão da FAB por muitos anos, mesmo com a entrada em serviço do A-Darter que só deverá ser usado pelo F-X2.[/quote]
Concordo com você, e acho que isso é bom, pois trará mais conhecimentos a nossos técnico e a nossa industria.
Concordo com você, e acho que isso é bom, pois trará mais conhecimentos a nossos técnico e a nossa industria.
Viva os paises Lusofonos!
Pátria amada BRASIL!
Pátria amada BRASIL!