A-12

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Bourne
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Re: A-12

#5116 Mensagem por Bourne » Ter Abr 21, 2009 2:43 am

orestespf escreveu:
Além do mais, procure informações sobre a saúde financeira da SAAB, não na Internet, pois esta costuma dizer que certos caças saem de certas concorrências sem ser verdade, melhor outras fontes.

Orestes
Dando o mau pitaco,

Pega qualquer grande companhia mundial nos últimos 10 anos, ou melhor 5 anos, e verifica quais foram as grandes mudanças na empresa. Por exemplo, compras, vendas, joint ventures, cooperações, mudanças na estrutura acionária, etc... Certamente será enorme. Por que? Faz parte do jogo e mudanças ocorrem constantemente.

Quem quiser informações detalhadas sobre a SAAB pode fuçar no site da empresa e procurar o "annual report". Nesse livrão tem tudo sobre a empresa, auditado por consultorias independentes e que segue as normas exigidas pelas principais bolsas de valores e investidores a nível mundial. Essa é uma das vantagens de ser uma empresa de capital aber e com ações negociadas na bolsa. Enfim, as informações oficiais estão disponível lá no site, auditado e com tudo bunitinho.

Se bem que a SAAB vem mau das pernas a um bom tempo, mas não se preocupem, ela não quebra apenas se transforma. Por que companhias desse tamanho não desaparecem, apenas se transformam. Por exemplo, GM está com a alma encomendada, mas já tem muita gente interessada no corpo.

Outro exemplo mais tupiniquim e mais próximo dos meus conehcimentos é a Friboi que foi comprando todos os concorrentes para se transformar numa das maiores companhias do setor de carnes. Inclusive adquirindo a gigante norte-americana Swift, a empresa que inventou os vagões refrigerados para transportar carne congelada do meio oeste norte-americano para os mercados do leste e por decados dominou o comércio de carnes nos países Latinos.

A francesa Safran é uma união de várias empresas francesas patrocinada pelo governo, inclusive envolvendo a Snecma de turbinas. Dei uma leve pesquisada sobre essa empresa e dá para ver pelos dados gerais que é uma das maiores francesas dá para compara-la ao tamanho da Boeing, só de empregados tem uns 50 mil, pelo que lembro. Vou me aprofundar num futuro distânte e alguns franceses devem ter estudade isso, não sei quem, mas deve ter.




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Marino
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Re: A-12

#5117 Mensagem por Marino » Ter Abr 21, 2009 9:20 am

GERSON VICTORIO escreveu:
Marino escreveu:Um forista no BM, Sebastian Porras, postou esta foto, que já está devidamente guardada.
Que sirva de inspiração para os que supunham que o Rafale não podia decolar sem uma Ski Jump.
Onde está ela??????? :lol: :lol: :lol: 8-]
Imagem
Caro Marino,

a foto acima, acredito eu, deva ter sido tirada na verdade do CDG. repare na foto abaixo...as marcações inclusive são as mesmas.

Imagem

Outro detalhe...esse esquema de pintura do SE não existia na epoca dos testes do Rafale no Foch...eram igual aos dos Argies

Imagem


Grande abraço

Gerson
Ok, acreditei na informação. Pena, pois acabaria com a polêmica.
Forte abraço




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Re: A-12

#5118 Mensagem por knigh7 » Ter Abr 21, 2009 11:27 pm

Pessoal,

O A-12 continuará limitado a pousos de aeronaves com até 15 ton.?


Atenciosamente




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Re: A-12

#5119 Mensagem por Sterrius » Qua Abr 22, 2009 12:40 am

Não!

Não posso afirmar o valor exato e tenho quase certeza que vão me corrigir. Mas as catapultas deverão ser de 21toneladas agora.




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Re: A-12

#5120 Mensagem por Alcantara » Qua Abr 22, 2009 12:44 pm

Sterrius escreveu:Não!

Não posso afirmar o valor exato e tenho quase certeza que vão me corrigir. Mas as catapultas deverão ser de 21toneladas agora.
Ok, ponto pacífico, isso. Também acho que a catapulta foi recalibrada para algo entorno de 21 / 22 toneladas. Mas a questão aqui é outra. O problema levantado não é mais LANÇAR a aeronave, mas sim, RECEBÊ-LA DE VOLTA, entendeu?

É uma questão pertinente. As aeronaves possuem limitação de peso para toque "duro" na pista, como os feitos nos porta-aviões... e, além disso, o convés de vôo também possuem uma resistência "finita".

Antigamente as aeronaves que saiam para combate, e por algum motivo não disparavam suas armas (missão de bombardeio que não encontrou o alvo, por exemplo), tinham que alijá-las no mar antes de pousar.




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Re: A-12

#5121 Mensagem por soultrain » Qua Abr 22, 2009 1:21 pm

Não é esse o problema do SP. A questão é o comprimento da catapulta.

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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Re: A-12

#5122 Mensagem por PRick » Qua Abr 22, 2009 2:18 pm

soultrain escreveu:Não é esse o problema do SP. A questão é o comprimento da catapulta.

[[]]'s
Na verdade a questão é a velocidade de lançamentoXpeso de lançamento. A catapulta pode ser calibrada até para lançar pesos muito maiores que 22 toneladas, o problema é que não se poder aplicar toda a potência num curto espaço de comprimento, quer dizer, o tranco inicial no caça não pode ser tal que comprometa a estrutura do caça!

Por isso as catapultas mais novas são mais compridas, quer dizer uma catapulta com a mesma calibragem, mas que seja mais comprida, lançará a aeronove com velocidade maior no final de sua corrida de 75 metros, do que a outra de 50 metros.

Aí entram as outras equações, as BS-5 do antigo Ark Royal possuíam 75 metros para lançarem até 22,6 toneladas, porém, o caça era o F-4, comparando o F-4RN com o Rafale F-1 veremos que a relação pesoXpotência é muito melhor para o Rafale, mas existe outro dado muito mais interessante, é a velocidade mínima para alcançar e permanecer em voo. O Rafale alça voo com velocidade menor e se sustenta em voo com velocidade muito menor que o F-4. O Rafale é capaz de se sustentar no ar com 90 nós velocidade! Acredito que a BS-5 do São Paulo seja capaz de lançar 20 toneladas a 105 nós sem problemas, se isso for fato, talvez possamos chutar 120 nós com 18 toneladas, o que deixaria a configuração do Rafale com 03 tanques de 1200 litros e 06 mísseis ar-ar. Isso seria full para combate ar-ar e colocando um Am-39 no lugar do tanque central, daria para fazer ataque naval ou terrestre com até uma tonelada de bombas. Mas que o suficiente se forem usados armamento inteligentes, é evidente que bombardeiro de saturação seriam quase inviáveis, só se fosse em situação bem mais próxima do alvo.

[]´s




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Re: A-12

#5123 Mensagem por gaitero » Qua Abr 22, 2009 2:30 pm

knigh7 escreveu:Pessoal,

O A-12 continuará limitado a pousos de aeronaves com até 15 ton.?


Atenciosamente
Kinigh7.

Talvez o pessoal não tenha compreendido sua pergunta. :wink:

Sim.

Além da colocação do piso anti-derrapante, todo o sistema de pouso será revisado, revitalizado e alguns itens serão substituidos.....

Porém, por questões de segurança, a limitação se manterá.....




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
PRick

Re: A-12

#5124 Mensagem por PRick » Qua Abr 22, 2009 2:34 pm

gaitero escreveu:
knigh7 escreveu:Pessoal,

O A-12 continuará limitado a pousos de aeronaves com até 15 ton.?


Atenciosamente
Kinigh7.

Talvez o pessoal não tenha compreendido sua pergunta. :wink:

Sim.

Além da colocação do piso anti-derrapante, todo o sistema de pouso será revisado, revitalizado e alguns itens serão substituidos.....

Porém, por questões de segurança, a limitação se manterá.....

O que para o Rafale F-1 não tem problema, porque pesa vazio 9,6 toneladas, portanto, dá para fazer o catrapo com até 5,4 toneladas de cargas, retirando o piloto e a outras coisas dá para trazer de volta até 5 toneladas de cargas.

Mas no caso dos F-18E, que pesam vazio 13,9 toneladas, praticamente, inviabiliza a sua operação no São Paulo, dado que com piloto e munição do canhão o caça pesa umas 14,2 toneladas. Sobrariam então apenas 800 kgs para atingir as 15 toneladas. Resultado, só operando peladão poderia fazer catrapo no São Paulo.

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Re: A-12

#5125 Mensagem por gaitero » Qua Abr 22, 2009 2:42 pm

Só quero deixar claro aqui, que não sou eu quem farei a vistoria ou alterarei qualquer coisa.
Podemos amanha receber uma informação de que o A-12 poderá receber um C-130 sem problemas..... :roll:

Mas até o momento, é esta informação que eu disponho....




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: A-12

#5126 Mensagem por Junker » Qua Abr 22, 2009 4:32 pm

muito interessante:

Les essais en Vol du RAFALE

http://img524.imageshack.us/img524/4092/83941146.jpg
Le 19 avril 1993, le RAFALE M01, piloté par Y. KERHERVE, appontait sur le Foch. Cette 1ère campagne en mer dura 2 semaines et demi pendant lesquelles 31 vols furent réalisés depuis le Porte-avions.
On catapulta plein complet à plus de 5g ; des appontages dans diverses conditions de masse, pente et réglage de frein Porte-avions furent realisés ; les prèmieres opérations de mise en oeuvre et de maintenance sur Porte-avions permirent de vérifier la compatibilité d'un RAFALE et d'un porte-avions.
Procurem também por "Spécificités Marine" na página 22-9 (tem uma foto do Rafale decolando do Foch com a famigerada "rampa") e 22-11 "Choc au Catapultage" / "Analyse Frequentielle du Choc"

http://ftp.rta.nato.int/public//PubFull ... chap22.pdf




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Re: A-12

#5127 Mensagem por knigh7 » Qua Abr 22, 2009 6:59 pm

gaitero escreveu:
knigh7 escreveu:Pessoal,

O A-12 continuará limitado a pousos de aeronaves com até 15 ton.?


Atenciosamente
Kinigh7.

Talvez o pessoal não tenha compreendido sua pergunta. :wink:

Sim.

Além da colocação do piso anti-derrapante, todo o sistema de pouso será revisado, revitalizado e alguns itens serão substituidos.....

Porém, por questões de segurança, a limitação se manterá.....

Era isso que eu queria saber! Obrigado. :D




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Re: A-12

#5128 Mensagem por alb » Qua Abr 22, 2009 9:36 pm

Srs boa noite,
Qto as explicações do nosso colega Prick, me ocorreu uma dúvida:
e a pos-combustão do Rafale, não ajudaria na decolagem????
digo isto, porque todos os videos que assisti de catapultagem em Nae, salvo um engano meu (coisa de leigo, né????), do Rafale foram sem o uso do pos-combustão.
este fato (pos-combustão) não entraria na relação de decolagem do caça????




PRick

Re: A-12

#5129 Mensagem por PRick » Qua Abr 22, 2009 10:13 pm

alb escreveu:Srs boa noite,
Qto as explicações do nosso colega Prick, me ocorreu uma dúvida:
e a pos-combustão do Rafale, não ajudaria na decolagem????
digo isto, porque todos os videos que assisti de catapultagem em Nae, salvo um engano meu (coisa de leigo, né????), do Rafale foram sem o uso do pos-combustão.
este fato (pos-combustão) não entraria na relação de decolagem do caça????
Sim, o Rafale naqueles vídeos estava decolando com sobras, com o PC ligado a potência aumenta muito, lembre-se, eram testes, nem tudo foi filmado ou se foi filmado, não foi divulgado, afinal, não era para propaganda, eram testes de certo modo secretos na época.

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Re: A-12

#5130 Mensagem por Mapinguari » Qua Abr 22, 2009 10:53 pm

Alcantara escreveu:
Sterrius escreveu:Não!

Não posso afirmar o valor exato e tenho quase certeza que vão me corrigir. Mas as catapultas deverão ser de 21toneladas agora.
Ok, ponto pacífico, isso. Também acho que a catapulta foi recalibrada para algo entorno de 21 / 22 toneladas. Mas a questão aqui é outra. O problema levantado não é mais LANÇAR a aeronave, mas sim, RECEBÊ-LA DE VOLTA, entendeu?

É uma questão pertinente. As aeronaves possuem limitação de peso para toque "duro" na pista, como os feitos nos porta-aviões... e, além disso, o convés de vôo também possuem uma resistência "finita".

Antigamente as aeronaves que saiam para combate, e por algum motivo não disparavam suas armas (missão de bombardeio que não encontrou o alvo, por exemplo), tinham que alijá-las no mar antes de pousar.
Você está se referindo à capacidade "Bring Back" das aeronaves. O MInas Gerais tinha suas limitações no caso do Skyhawk por causa da capacidade do equipamento de parada. O navio, acima de tudo, precisava gerar certa velocidade para ter vento relativo no convôo, tanto na decolagem como na recuperação de aeronaves. No São Paulo, no caso da recuperação, acho que não há problema em recalibrar o equipamento de parada. A MB sabe disso e sabe como fazê-lo. Quanto ao fato de o convôo ter uma resistência "finita", você sabe que, durante o PMG, essa foi uma das partes trabalhada pelo AMRJ, não é?
Sobre precisar alijar armas não disparadas em combate, qualquer aeronave está sujeita a isso. Esse foi um dos aspectos "trabalhados" pela Boeing no projeto Super Hornet, onde a capacidade "Bring Back" do caça. Até para a rica e poderosa US Navy, uma coisa é vc alijar sobre o mar algumas bombas burras. Outra coisa é você alijar umas duas LGB, alguns Maverick, ou um par de mísseis Harpoon ou HARM, de milhões de dólares. Na MB, essa também será uma preocupação, sem dúvida, na hora de se avaliar um novo vetor para operar no Sâo Paulo.
Apesar de serem 25 m mais curtas (50 m em vez de 75m) do que nos NAe americanos, acho que não há muito problema em lançar um Rafale ou F/A-18 A/B/C/D com até 18 ton de PMD. No pouso, como estará bem mais leve, com menos combustível, acho que o pouso com menos de 14 ton poderá ser feito sem problemas. Mas só quem pode dizer isso é a MB. A MB já fez uma consulta à Boeing sobre a operação do "Legacy Hornet" no São Paulo. Deve ter feito o mesmo em relação à Marine Nationale e o Rafale.




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