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- Alcantara
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Re: NOTICIAS
Centro de Comando do Teatro de Operações Marinha, do Comando de Operações Navais?
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- Marino
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Re: NOTICIAS
Alcantara escreveu:Centro de Comando do Teatro de Operações Marítimo, do Comando de Operações Navais?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS
Marino escreveu:Se fosse possível uma visita ao CCTOM do CON, o pessoal ficaria impressionado.Knight escreveu: Nobre Marino.
Vamos precisar construir uma "tela bem grande" em BsB para conseguir analisar tantas informações sobre nosso litoral
O pessoal de P&D deve estar atolado de serviço.
[]'s
Knight_MSoares
Perfeito, estive lá nos idos de 1994 ou 95 não sei mais, mas isso é tipo da coisa que muita gente não leva em consideração para aquilatar o poder e capacidade de uma Força de combate naval. afinal um Marinha é muito mais , do que só mísseis anti-navios, torpedos, subs e navios
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: NOTICIAS
Os platinos também querem 350 mn, coladas nas Malvinas...
22/04/2009 - 08h03
Argentina pede à ONU expansão de seu território até as Malvinas
MARCIA CARMO
da BBC Brasil, de Buenos Aires
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 4312.shtml
22/04/2009 - 08h03
Argentina pede à ONU expansão de seu território até as Malvinas
MARCIA CARMO
da BBC Brasil, de Buenos Aires
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 4312.shtml
- Marino
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Re: NOTICIAS
http://www.defesanet.com.br/04_09/mb_ssm.htm
Marinha do Brasil
Defesa @ Net
Defesa@Net 24 Abril 2009
Entrevista com o Vice-Almirante (RM1) RONALDO FIÚZA DE CASTRO
Gerente do Projeto de Desenvolvimento do míssil
nacional superfície-superfície (SSM)
O VA (RM1) Ronaldo Fiúza de Castro é o Gerente do Projeto de Desenvolvimento do míssil nacional superfície-superfície (SSM – do inglês “Surface-to-Surface Missile”) pela Marinha do Brasil (MB). Esse projeto é considerado um dos mais importantes em curso atualmente na nossa Marinha, perdendo apenas para o do Submarino Nuclear. Antes de iniciar a entrevista o Alte. Fiúza deixou bem claro que ele não está emitindo opiniões e posições da Marinha, ele só exporia as suas opiniões pessoais e comentaria sobre fatos concretos.
DEFESANET: Alte Fiúza, por que o senhor solicitou que fosse realizada esta entrevista?
Alte. Fiúza: É a oportunidade de esclarecer alguns pontos relacionados a este projeto que estão sendo divulgados pela imprensa. Tudo o que será comentado aqui são fatos concretos e as opiniões e posicionamentos pessoais meus.
DEFESANET: Qual é, então, o objeto do Projeto do Míssil Nacional?
Alte. Fiúza: O Objeto deste projeto é um míssil anti-navio produzido no Brasil que possa ser lançado dos lançadores existentes atualmente da MB. O alcance desse míssil será compatível com os sensores de bordo, atualmente isto significa cerca de 60 km. Isto é, as características do míssil devem ser aproximadamente as do EXOCET MM40 Bk I.
DEFESANET: Quando foi que a MB decidiu partir para o projeto de um míssil SSM nacional ?
Alte. Fiúza: O projeto do míssil anti-navio nacional é uma idéia muito antiga. No final da década de 1970, o Alte Branco, então Diretor da antiga DACM (Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha) resolveu que era necessário formar uma equipe para tratar de um projeto de um míssil nacional. Vários Oficiais foram naquela época enviados para se especializarem no assunto. Eu acabei escolhido para, em 1980, ir cursar mestrado em engenharia aeronáutica no MIT na área de controle, navegação e guiagem de mísseis.
DEFESANET: O que foi feito na ocasião?
Alte. Fiúza: A idéia, em 1982, quando voltei dos USA, era a mesma de hoje em dia: produzir um míssil que tivesse o alcance de nossos sensores. Algo em torno de 30 milhas náuticas (cerca de 60 km).
Este tipo de míssil sempre será necessário em qualquer Marinha, é quase que uma continuação do conceito de “Bateria Principal” nos navios antigos. É lógico que países do Primeiro Mundo e Marinhas mais ricas podem se dar ao luxo de alcances maiores e mísseis mais caros, esperando uma possível OTHT (Over-The-Horizon Targeting) oferecidas por outros meios, mas sempre haverá lugar num navio patrulha ou escolta de um míssil anti-navio barato que possa engajar alvos dentro do seu horizonte radar .
Havia, naquele momento, o oferecimento de uma empresa israelense de se montar uma fábrica para produzir o míssil GABRIEL III no Brasil. Contudo, como era apenas uma transferência de “know-how” e não de “know-why”, a MB decidiu não prosseguir com as negociações. Posteriormente, os israelenses partiram para negociar com a África do Sul e lá fizeram o míssil SKORPION.
DEFESANET: Mas essa fábrica não poderia ser encarada como um primeiro passo na direção do SSM nacional?
Alte. Fiúza: Certamente seria um passo, mas provavelmente não nos levaria a lugar algum. Há uma história bastante elucidativa a esse respeito: Na década de 1950, a MB comprou uma fábrica de torpedos MK 15 que era capaz de fazer tudo daquele torpedo. Entravam os insumos e saia o produto acabado. Essa fábrica funcionou durante algum tempo em Niterói. Contudo, ela fabricou apenas cerca de 50 unidades e a MB decidiu que não havia mais necessidade de produzir outros. A fábrica produziu então material de teste, bancadas e até brindes. Depois, por falta de demanda, ficou em estado vegetativo. Quando chegou a hora de partir para o MK 16, lançado por submarinos, fomos incapazes de fazer o salto tecnológico necessário. Faltava-nos o conhecimento da engenharia de projeto. Só sabíamos construir bem feito aquilo que tinha sido programado.
DEFESANET: O senhor então não acredita em transferência de tecnologia?
Alte. Fiúza: É claro que acredito! Porém transferência de tecnologia só acontece num momento mágico em que há alguém que sabe o bastante para ter uma dúvida e existe um outro alguém, mais experiente, que fornece a resposta correta. Só nessas condições haverá de fato uma transferência de conhecimento. Não adianta mandarem livros, manuais ou darem cursos teóricos se esta premissa não for atendida. Na ocasião, os israelenses deixaram claro que não iriam responder a qualquer pergunta técnica sobre a engenharia de projeto de mísseis.
DEFESANET: O que aconteceu a partir de então?
Alte. Fiúza: Por vários motivos, a MB continuou adquirindo seus Exocet, exatamente como havia feito desde 1975. Até que em 2001, a MB recebeu uma carta da MBDA avisando que o míssil tipo MM38 que possuíamos não seria mais apoiado pela empresa. Isso depois de muito alardearem sobre as vantagens de seus novos mísseis com especificações acima do que precisamos e por volta de 3 vezes mais onerosos. Isso gerou uma desconfortável sensação de impotência na MB e decidiu-se que o projeto do míssil nacional finalmente seria retomado. A MB teria que se desfazer de seus MM38 apesar de serem ainda perfeitamente adequados às tarefas, ameaças e cenários (TAC) esperados. Porém, como a confiabilidade e disponibilidade deles iriam despencar, a MB decidiu adquirir, numa primeira hora, novos mísseis. Foi então que a Marinha se conscientizou que não poderia mais continuar dependendo das condições de lucratividade de empresas estrangeiras em relação a sua arma mais letal. A situação não ficou mais crítica para a MB, pois o MM38 teve uma sobrevida graças, aliás, a Marinha Francesa.
DEFESANET: A decisão, então, foi Estratégica?
Alte. Fiúza: O preço de mísseis, como o de qualquer arma importante, é político. O que um Estado está disposto a pagar a outro Estado para ter uma arma? No caso de fornecedores como a antiga URSS, esse preço era aderir a uma ideologia, no caso dos USA era aceitar uma graduação tecnológica determinada por eles e no caso dos europeus era pagar preços exorbitantes por material de, digamos, “penúltimo” estado da arte. Por isso, a decisão de produzir ou não uma arma no seu próprio País é naturalmente estratégica.
DEFESANET: Como, então, se iniciou essa empreitada?
Alte. Fiúza: Houve primeiramente um projeto chamado de “munição inteligente” que se desenvolveu entre 2003 e 2005. Nesse projeto foram levantados todos os passos da sequência reversível e, principalmente da sequência irreversível de lançamento do míssil. Isso permitiu que o IPqM (Instituto de Pesquisas da Marinha) com supervisão da DSAM (Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, órgão que sucedeu a DACM) adaptasse um lançador de MM38 para lançar o MM40. Um lançamento foi realizado com sucesso no final de 2005. Esse projeto nos deu segurança para partir com confiança para o projeto nacional. Além disso, como passamos a dominar a interface entre o míssil e o sistema de lançamento, temos como iniciar o projeto.
DEFESANET: Qual foi o próximo passo?
Alte. Fiúza: Bem, a MB aceitou descartar os mísseis MM38, mas resolveu “forçar a barra” e dizer a MBDA que iria nacionalizar o motor foguete, parte perecível mais crítica do míssil. Daí, ela deixou claro que a empresa poderia aceitar colaborar no desenvolvimento e ser contratada para isso, ou se negar a fazer o que não impediria que a MB realizasse todos os esforços possíveis para montar esse componente. Com ou sem a MBDA, a MB iria fazer o seu míssil SSM. Felizmente, a MBDA resolveu colaborar, o que tem feito com grande competência e dignidade. Ela tem auxiliado nossas empresas a se capacitarem dentro dos rigorosos padrões da área de mísseis e nos introduzido a modernas ferramentas de gerenciamento. Entretanto, devo frisar que essa transferência de tecnologia só esta ocorrendo porque há profissionais com grande conhecimento a respeito de mísseis não só na MB, como também, nas empresas nacionais envolvidas.
DEFESANET: E quais empresas são essas?
Alte. Fiúza: De início, contratamos a Avibrás e a MBDA para que a primeira, com apoio da segunda, produza o motor foguete que será colocado nos Exocet da MB. Esse motor em nada é igual ao antigo, sua tecnologia é bem mais moderna mas ele deverá satisfazer aos requisitos de interface e desempenho para ser integrado ao MM-40.
A Mectron, por sua vez, está trabalhando, com uma cabeça telemétrica com apoio da MBDA.
A ARES está encarregada de produzir e desenvolver o lançador. Os sensores inerciais estão contratados junto ao CTMSP (Centro tecnológico da Marinha em S. Paulo) e a plataforma inercial será produzida pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). Estamos mantendo contato com empresas que trabalham na área de radiofreqüência para o projeto do “seeker” para substituir o antigo radar ADAC. Estamos, também, mantendo contato com uma grande empresa na área de integração de sistemas para nos auxiliar na supervisão do projeto e temos conversado com o pessoal do CTEX (Centro Tecnológico do Exército) no que tange às pilhas térmicas. A carga útil deve ser produzida pela FAJCMC, a fábrica de munições da MB. A Grande integradora, contudo, deverá ser a Avibrás. É também nossa intenção montar uma raia de testes adequada no Brasil.
DEFESANET: Então a MBDA esta contratada apenas para prestar assistência a essas empresas?
Alte. Fiúza: Não. Temos mais 2 contratos com a MBDA além do de cooperação técnica para desenvolvimento de um motor capaz de substituir o dos mísseis existentes na MB: 1) Contrato de Fornecimento de Motores Foguetes, pois foi acordado que parte dos mísseis da MB será remotorizada com motores fabricados por eles na França; e 2) Contrato para fornecimento de itens que a MB resolveu não partir de início para a sua nacionalização por serem sensíveis à área de segurança: iniciadores e mecanismos de segurança, por exemplo.
DEFESANET: Quais são os prazos e custos do projeto?
Alte. Fiúza: O prazo para se ter o míssil pronto é de 8 anos contados a partir de 2008. Quanto aos custos, prefiro não comentar a fim de poder melhor negociar com as empresas, porém quem tiver acesso ao SIGPLAN do Governo Federal, é só verificar os valores no projeto 1N56. No primeiro ano tivemos R$ 4 milhões e neste ano R$ 7 milhões não estão incluídos os custos do motor e cabeça telemétrica que fazem parte de um projeto separado de certificação dos atuais MM-40 Acredito que a quantidade de verba não seja problema no projeto, mas sim, poder usá-la no que for mais necessário, sempre dentro da sistemática estabelecida pela MB. Ou seja problemas, se existirem, serão de ordem burocrático-legal e não de ordem técnico-financeira. Daí nossa grande esperança na END principalmente na regulamentação do relacionamento Força-Empresa.
DEFESANET: A sua equipe é muito grande?
Alte. Fiúza: Pelo contrário, é estratégia do projeto mantê-la o mais enxuta possível. Somos 5 profissionais, todos contratados pela EMGEPRON. A sede da GEM (Gerência Especial de Mísseis), fica na DSAM.
DEFESANET: O que o senhor nos diz dos riscos do Projeto?
Alte. Fiúza: A parte do motor esta bastante adiantada. A cabeça telemétrica também corre a contento. As demais partes ainda estão no início. Entretanto, não acredito em obstáculos intransponíveis. Os riscos de não se chegar a um motor foguete utilizável são muito pequenos. O que pode haver são atrasos. Por exemplo, um dos componentes do propelente sólido, o PBH/OH era fabricado no Brasil pela Petroflex, empresa que pertencia à Petrobras. Porém ela foi vendida a um grupo estrangeiro que, por falta de interesse econômico, fechou a referida planta. Portanto, algo que antes era fabricado por uma empresa estatal deixou de estar disponível e agora estamos tendo que negociar com outros produtores, que mesmo fornecendo um produto de boa qualidade tem dificuldade em manter um padrão. Futuramente, a Avibrás deve partir para montar a sua própria planta de PBH/OH, mas problemas como esse são emblemáticos.
DEFESANET: Quando o senhor espera realizar os testes do motor?
Alte. Fiúza: São motores que queimarão por volta de 5 minutos. Isso é mais que quase todos os que já foram feitos no Brasil e comparável aos do VLS. Por questões de segurança, o primeiro teste deve ser realizado em terra. Esses testes devem ser realizados já no ano que vem.
DEFESANET: Finalmente, qual seria o seu lema nesse projeto?
Alte. Fiúza: Eu diria que não desejo reinventar a roda, mas se for impossível copiá-la, então, reinventá-la-emos.
Marinha do Brasil
Defesa @ Net
Defesa@Net 24 Abril 2009
Entrevista com o Vice-Almirante (RM1) RONALDO FIÚZA DE CASTRO
Gerente do Projeto de Desenvolvimento do míssil
nacional superfície-superfície (SSM)
O VA (RM1) Ronaldo Fiúza de Castro é o Gerente do Projeto de Desenvolvimento do míssil nacional superfície-superfície (SSM – do inglês “Surface-to-Surface Missile”) pela Marinha do Brasil (MB). Esse projeto é considerado um dos mais importantes em curso atualmente na nossa Marinha, perdendo apenas para o do Submarino Nuclear. Antes de iniciar a entrevista o Alte. Fiúza deixou bem claro que ele não está emitindo opiniões e posições da Marinha, ele só exporia as suas opiniões pessoais e comentaria sobre fatos concretos.
DEFESANET: Alte Fiúza, por que o senhor solicitou que fosse realizada esta entrevista?
Alte. Fiúza: É a oportunidade de esclarecer alguns pontos relacionados a este projeto que estão sendo divulgados pela imprensa. Tudo o que será comentado aqui são fatos concretos e as opiniões e posicionamentos pessoais meus.
DEFESANET: Qual é, então, o objeto do Projeto do Míssil Nacional?
Alte. Fiúza: O Objeto deste projeto é um míssil anti-navio produzido no Brasil que possa ser lançado dos lançadores existentes atualmente da MB. O alcance desse míssil será compatível com os sensores de bordo, atualmente isto significa cerca de 60 km. Isto é, as características do míssil devem ser aproximadamente as do EXOCET MM40 Bk I.
DEFESANET: Quando foi que a MB decidiu partir para o projeto de um míssil SSM nacional ?
Alte. Fiúza: O projeto do míssil anti-navio nacional é uma idéia muito antiga. No final da década de 1970, o Alte Branco, então Diretor da antiga DACM (Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha) resolveu que era necessário formar uma equipe para tratar de um projeto de um míssil nacional. Vários Oficiais foram naquela época enviados para se especializarem no assunto. Eu acabei escolhido para, em 1980, ir cursar mestrado em engenharia aeronáutica no MIT na área de controle, navegação e guiagem de mísseis.
DEFESANET: O que foi feito na ocasião?
Alte. Fiúza: A idéia, em 1982, quando voltei dos USA, era a mesma de hoje em dia: produzir um míssil que tivesse o alcance de nossos sensores. Algo em torno de 30 milhas náuticas (cerca de 60 km).
Este tipo de míssil sempre será necessário em qualquer Marinha, é quase que uma continuação do conceito de “Bateria Principal” nos navios antigos. É lógico que países do Primeiro Mundo e Marinhas mais ricas podem se dar ao luxo de alcances maiores e mísseis mais caros, esperando uma possível OTHT (Over-The-Horizon Targeting) oferecidas por outros meios, mas sempre haverá lugar num navio patrulha ou escolta de um míssil anti-navio barato que possa engajar alvos dentro do seu horizonte radar .
Havia, naquele momento, o oferecimento de uma empresa israelense de se montar uma fábrica para produzir o míssil GABRIEL III no Brasil. Contudo, como era apenas uma transferência de “know-how” e não de “know-why”, a MB decidiu não prosseguir com as negociações. Posteriormente, os israelenses partiram para negociar com a África do Sul e lá fizeram o míssil SKORPION.
DEFESANET: Mas essa fábrica não poderia ser encarada como um primeiro passo na direção do SSM nacional?
Alte. Fiúza: Certamente seria um passo, mas provavelmente não nos levaria a lugar algum. Há uma história bastante elucidativa a esse respeito: Na década de 1950, a MB comprou uma fábrica de torpedos MK 15 que era capaz de fazer tudo daquele torpedo. Entravam os insumos e saia o produto acabado. Essa fábrica funcionou durante algum tempo em Niterói. Contudo, ela fabricou apenas cerca de 50 unidades e a MB decidiu que não havia mais necessidade de produzir outros. A fábrica produziu então material de teste, bancadas e até brindes. Depois, por falta de demanda, ficou em estado vegetativo. Quando chegou a hora de partir para o MK 16, lançado por submarinos, fomos incapazes de fazer o salto tecnológico necessário. Faltava-nos o conhecimento da engenharia de projeto. Só sabíamos construir bem feito aquilo que tinha sido programado.
DEFESANET: O senhor então não acredita em transferência de tecnologia?
Alte. Fiúza: É claro que acredito! Porém transferência de tecnologia só acontece num momento mágico em que há alguém que sabe o bastante para ter uma dúvida e existe um outro alguém, mais experiente, que fornece a resposta correta. Só nessas condições haverá de fato uma transferência de conhecimento. Não adianta mandarem livros, manuais ou darem cursos teóricos se esta premissa não for atendida. Na ocasião, os israelenses deixaram claro que não iriam responder a qualquer pergunta técnica sobre a engenharia de projeto de mísseis.
DEFESANET: O que aconteceu a partir de então?
Alte. Fiúza: Por vários motivos, a MB continuou adquirindo seus Exocet, exatamente como havia feito desde 1975. Até que em 2001, a MB recebeu uma carta da MBDA avisando que o míssil tipo MM38 que possuíamos não seria mais apoiado pela empresa. Isso depois de muito alardearem sobre as vantagens de seus novos mísseis com especificações acima do que precisamos e por volta de 3 vezes mais onerosos. Isso gerou uma desconfortável sensação de impotência na MB e decidiu-se que o projeto do míssil nacional finalmente seria retomado. A MB teria que se desfazer de seus MM38 apesar de serem ainda perfeitamente adequados às tarefas, ameaças e cenários (TAC) esperados. Porém, como a confiabilidade e disponibilidade deles iriam despencar, a MB decidiu adquirir, numa primeira hora, novos mísseis. Foi então que a Marinha se conscientizou que não poderia mais continuar dependendo das condições de lucratividade de empresas estrangeiras em relação a sua arma mais letal. A situação não ficou mais crítica para a MB, pois o MM38 teve uma sobrevida graças, aliás, a Marinha Francesa.
DEFESANET: A decisão, então, foi Estratégica?
Alte. Fiúza: O preço de mísseis, como o de qualquer arma importante, é político. O que um Estado está disposto a pagar a outro Estado para ter uma arma? No caso de fornecedores como a antiga URSS, esse preço era aderir a uma ideologia, no caso dos USA era aceitar uma graduação tecnológica determinada por eles e no caso dos europeus era pagar preços exorbitantes por material de, digamos, “penúltimo” estado da arte. Por isso, a decisão de produzir ou não uma arma no seu próprio País é naturalmente estratégica.
DEFESANET: Como, então, se iniciou essa empreitada?
Alte. Fiúza: Houve primeiramente um projeto chamado de “munição inteligente” que se desenvolveu entre 2003 e 2005. Nesse projeto foram levantados todos os passos da sequência reversível e, principalmente da sequência irreversível de lançamento do míssil. Isso permitiu que o IPqM (Instituto de Pesquisas da Marinha) com supervisão da DSAM (Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, órgão que sucedeu a DACM) adaptasse um lançador de MM38 para lançar o MM40. Um lançamento foi realizado com sucesso no final de 2005. Esse projeto nos deu segurança para partir com confiança para o projeto nacional. Além disso, como passamos a dominar a interface entre o míssil e o sistema de lançamento, temos como iniciar o projeto.
DEFESANET: Qual foi o próximo passo?
Alte. Fiúza: Bem, a MB aceitou descartar os mísseis MM38, mas resolveu “forçar a barra” e dizer a MBDA que iria nacionalizar o motor foguete, parte perecível mais crítica do míssil. Daí, ela deixou claro que a empresa poderia aceitar colaborar no desenvolvimento e ser contratada para isso, ou se negar a fazer o que não impediria que a MB realizasse todos os esforços possíveis para montar esse componente. Com ou sem a MBDA, a MB iria fazer o seu míssil SSM. Felizmente, a MBDA resolveu colaborar, o que tem feito com grande competência e dignidade. Ela tem auxiliado nossas empresas a se capacitarem dentro dos rigorosos padrões da área de mísseis e nos introduzido a modernas ferramentas de gerenciamento. Entretanto, devo frisar que essa transferência de tecnologia só esta ocorrendo porque há profissionais com grande conhecimento a respeito de mísseis não só na MB, como também, nas empresas nacionais envolvidas.
DEFESANET: E quais empresas são essas?
Alte. Fiúza: De início, contratamos a Avibrás e a MBDA para que a primeira, com apoio da segunda, produza o motor foguete que será colocado nos Exocet da MB. Esse motor em nada é igual ao antigo, sua tecnologia é bem mais moderna mas ele deverá satisfazer aos requisitos de interface e desempenho para ser integrado ao MM-40.
A Mectron, por sua vez, está trabalhando, com uma cabeça telemétrica com apoio da MBDA.
A ARES está encarregada de produzir e desenvolver o lançador. Os sensores inerciais estão contratados junto ao CTMSP (Centro tecnológico da Marinha em S. Paulo) e a plataforma inercial será produzida pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). Estamos mantendo contato com empresas que trabalham na área de radiofreqüência para o projeto do “seeker” para substituir o antigo radar ADAC. Estamos, também, mantendo contato com uma grande empresa na área de integração de sistemas para nos auxiliar na supervisão do projeto e temos conversado com o pessoal do CTEX (Centro Tecnológico do Exército) no que tange às pilhas térmicas. A carga útil deve ser produzida pela FAJCMC, a fábrica de munições da MB. A Grande integradora, contudo, deverá ser a Avibrás. É também nossa intenção montar uma raia de testes adequada no Brasil.
DEFESANET: Então a MBDA esta contratada apenas para prestar assistência a essas empresas?
Alte. Fiúza: Não. Temos mais 2 contratos com a MBDA além do de cooperação técnica para desenvolvimento de um motor capaz de substituir o dos mísseis existentes na MB: 1) Contrato de Fornecimento de Motores Foguetes, pois foi acordado que parte dos mísseis da MB será remotorizada com motores fabricados por eles na França; e 2) Contrato para fornecimento de itens que a MB resolveu não partir de início para a sua nacionalização por serem sensíveis à área de segurança: iniciadores e mecanismos de segurança, por exemplo.
DEFESANET: Quais são os prazos e custos do projeto?
Alte. Fiúza: O prazo para se ter o míssil pronto é de 8 anos contados a partir de 2008. Quanto aos custos, prefiro não comentar a fim de poder melhor negociar com as empresas, porém quem tiver acesso ao SIGPLAN do Governo Federal, é só verificar os valores no projeto 1N56. No primeiro ano tivemos R$ 4 milhões e neste ano R$ 7 milhões não estão incluídos os custos do motor e cabeça telemétrica que fazem parte de um projeto separado de certificação dos atuais MM-40 Acredito que a quantidade de verba não seja problema no projeto, mas sim, poder usá-la no que for mais necessário, sempre dentro da sistemática estabelecida pela MB. Ou seja problemas, se existirem, serão de ordem burocrático-legal e não de ordem técnico-financeira. Daí nossa grande esperança na END principalmente na regulamentação do relacionamento Força-Empresa.
DEFESANET: A sua equipe é muito grande?
Alte. Fiúza: Pelo contrário, é estratégia do projeto mantê-la o mais enxuta possível. Somos 5 profissionais, todos contratados pela EMGEPRON. A sede da GEM (Gerência Especial de Mísseis), fica na DSAM.
DEFESANET: O que o senhor nos diz dos riscos do Projeto?
Alte. Fiúza: A parte do motor esta bastante adiantada. A cabeça telemétrica também corre a contento. As demais partes ainda estão no início. Entretanto, não acredito em obstáculos intransponíveis. Os riscos de não se chegar a um motor foguete utilizável são muito pequenos. O que pode haver são atrasos. Por exemplo, um dos componentes do propelente sólido, o PBH/OH era fabricado no Brasil pela Petroflex, empresa que pertencia à Petrobras. Porém ela foi vendida a um grupo estrangeiro que, por falta de interesse econômico, fechou a referida planta. Portanto, algo que antes era fabricado por uma empresa estatal deixou de estar disponível e agora estamos tendo que negociar com outros produtores, que mesmo fornecendo um produto de boa qualidade tem dificuldade em manter um padrão. Futuramente, a Avibrás deve partir para montar a sua própria planta de PBH/OH, mas problemas como esse são emblemáticos.
DEFESANET: Quando o senhor espera realizar os testes do motor?
Alte. Fiúza: São motores que queimarão por volta de 5 minutos. Isso é mais que quase todos os que já foram feitos no Brasil e comparável aos do VLS. Por questões de segurança, o primeiro teste deve ser realizado em terra. Esses testes devem ser realizados já no ano que vem.
DEFESANET: Finalmente, qual seria o seu lema nesse projeto?
Alte. Fiúza: Eu diria que não desejo reinventar a roda, mas se for impossível copiá-la, então, reinventá-la-emos.
de volta a Campo Grande - MS.
Re: NOTICIAS
Muito boa essa entrevista Falou e esclareceu o assunto de forma direta e franca sem rodeios e sem mistérios.A frase de encerramento é sensacional.Pessoa séria esse Alte.
"Eu diria que não desejo reinventar a roda, mas se for impossível copiá-la, então, reinventá-la-emos. "
Sds.
"Eu diria que não desejo reinventar a roda, mas se for impossível copiá-la, então, reinventá-la-emos. "
Sds.
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Re: NOTICIAS
Russia to build 6 Kilo-class diesel submarines for Vietnam
10:12 | 27/ 04/ 2009
MOSCOW, April 27 (RIA Novosti) - Admiralty Shipyards in St. Petersburg will build six Kilo class diesel-electric submarines for delivery to Vietnam, the Russian business daily Kommersant said on Monday.
The paper quoted company general director Vladimir Aleksandrov as saying that Russia's state arms exporter Rosoboronexport would soon sign a contract with a foreign state, and that Admiralty Shipyards had been chosen to fulfill this contract.
Sources in Rosoboronexport later confirmed that Russia and Vietnam had been negotiating a $1.8 billion deal on the delivery of six Kilo-class submarines to the Vietnamese navy for about a year.
Admiralty Shipyards is currently building two Kilo class submarines for Algeria to be delivered in 2009 and 2010.
Kilo class submarines, nicknamed "Black Holes" for their ability to avoid detection, are considered to be among the quietest diesel-electric submarines in the world.
The submarine is designed for anti-submarine warfare and anti-surface-ship warfare, and also for general reconnaissance and patrol missions.
The vessel has a displacement of 2,300 tons, a maximum depth of 350 meters (1,200 feet), a range of 6,000 miles, and a crew of 57. It is equipped with six 533-mm torpedo tubes.
As of November 2006, 16 vessels were believed to be in active service with the Russian Navy and eight submarines were thought to be in reserve. Another 29 vessels have been exported to China, India, Iran, Poland, Romania and Algeria.
http://en.rian.ru/russia/20090427/121320414.html
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
OBS.: Até aqui apenas uma notícia q diz q o Vietnã compro 6 classe Kilo certo? Mais ou menos. Na notícia em língua espanhola o site dá a seguinte manchete:
Vietnam pagará US$1.800 millones por seis submarinos que Rusia planeaba vender a Venezuela
[ 10:30 ] Vietnam pagará US$1.800 millones por seis submarinos que Rusia pensaba construir originalmente para Venezuela, escribe hoy el diario Kommersant citando fuentes próximas a Rosoboronexport, el grupo público que coordina la venta de armamento ruso en el mercado internacional.
http://sp.rian.ru/
10:12 | 27/ 04/ 2009
MOSCOW, April 27 (RIA Novosti) - Admiralty Shipyards in St. Petersburg will build six Kilo class diesel-electric submarines for delivery to Vietnam, the Russian business daily Kommersant said on Monday.
The paper quoted company general director Vladimir Aleksandrov as saying that Russia's state arms exporter Rosoboronexport would soon sign a contract with a foreign state, and that Admiralty Shipyards had been chosen to fulfill this contract.
Sources in Rosoboronexport later confirmed that Russia and Vietnam had been negotiating a $1.8 billion deal on the delivery of six Kilo-class submarines to the Vietnamese navy for about a year.
Admiralty Shipyards is currently building two Kilo class submarines for Algeria to be delivered in 2009 and 2010.
Kilo class submarines, nicknamed "Black Holes" for their ability to avoid detection, are considered to be among the quietest diesel-electric submarines in the world.
The submarine is designed for anti-submarine warfare and anti-surface-ship warfare, and also for general reconnaissance and patrol missions.
The vessel has a displacement of 2,300 tons, a maximum depth of 350 meters (1,200 feet), a range of 6,000 miles, and a crew of 57. It is equipped with six 533-mm torpedo tubes.
As of November 2006, 16 vessels were believed to be in active service with the Russian Navy and eight submarines were thought to be in reserve. Another 29 vessels have been exported to China, India, Iran, Poland, Romania and Algeria.
http://en.rian.ru/russia/20090427/121320414.html
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OBS.: Até aqui apenas uma notícia q diz q o Vietnã compro 6 classe Kilo certo? Mais ou menos. Na notícia em língua espanhola o site dá a seguinte manchete:
Vietnam pagará US$1.800 millones por seis submarinos que Rusia planeaba vender a Venezuela
[ 10:30 ] Vietnam pagará US$1.800 millones por seis submarinos que Rusia pensaba construir originalmente para Venezuela, escribe hoy el diario Kommersant citando fuentes próximas a Rosoboronexport, el grupo público que coordina la venta de armamento ruso en el mercado internacional.
http://sp.rian.ru/
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Re: NOTICIAS
No entanto, contraditariamente um infógrafo de 07/ 04/ 2009 diz q:
http://sp.rian.ru/infografia/20090407/120958346.html
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Ao menos q estejam falando de modelos diferentes...
http://sp.rian.ru/infografia/20090407/120958346.html
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Ao menos q estejam falando de modelos diferentes...
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Re: NOTICIAS
e aqui a versão AFP
Russia to build six submarines for Vietnam: Report
Agence France-Presse
Moscow, April 27, 2009
First Published: 12:54 IST(27/4/2009)
Last Updated: 12:57 IST(27/4/2009)
Russia will build six submarines for the Vietnamese navy, the daily Kommersant reported on Monday.
The St Petersburg naval dockyard Admiralteyskye verfi and Vietnam will shortly sign the contract, worth 1.8 billion dollars, the report said, quoting sources close to Russian arms export agency Rosoboronexport. It gave no time frame.
"Initially it was expected that the submarines would be bought by Venezuela, but Rosoboronexport refused to clinch the deal with that country, largely due to a recent meeting between Venezuelan President Hugo Chavez and his American counterpart Barack Obama," Kommersant said.
Chavez, a ferocious foe of the United States under the George W Bush presidency, showed signs of warming to Obama during the Americas conference earlier this month, telling the new US president: "I want to be your friend."
http://www.hindustantimes.com/StoryPage ... %3a+Report
Russia to build six submarines for Vietnam: Report
Agence France-Presse
Moscow, April 27, 2009
First Published: 12:54 IST(27/4/2009)
Last Updated: 12:57 IST(27/4/2009)
Russia will build six submarines for the Vietnamese navy, the daily Kommersant reported on Monday.
The St Petersburg naval dockyard Admiralteyskye verfi and Vietnam will shortly sign the contract, worth 1.8 billion dollars, the report said, quoting sources close to Russian arms export agency Rosoboronexport. It gave no time frame.
"Initially it was expected that the submarines would be bought by Venezuela, but Rosoboronexport refused to clinch the deal with that country, largely due to a recent meeting between Venezuelan President Hugo Chavez and his American counterpart Barack Obama," Kommersant said.
Chavez, a ferocious foe of the United States under the George W Bush presidency, showed signs of warming to Obama during the Americas conference earlier this month, telling the new US president: "I want to be your friend."
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Triste sina ter nascido português
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Re: NOTICIAS
Que vão para o Vietnam. Uma vez mais a Marinha das Filipinas sede espaço para os outros. Mais sarna para Austrália se coçar.P44 escreveu:e aqui a versão AFP
Russia to build six submarines for Vietnam: Report
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Moscow, April 27, 2009
First Published: 12:54 IST(27/4/2009)
Last Updated: 12:57 IST(27/4/2009)
Russia will build six submarines for the Vietnamese navy, the daily Kommersant reported on Monday.
The St Petersburg naval dockyard Admiralteyskye verfi and Vietnam will shortly sign the contract, worth 1.8 billion dollars, the report said, quoting sources close to Russian arms export agency Rosoboronexport. It gave no time frame.
"Initially it was expected that the submarines would be bought by Venezuela, but Rosoboronexport refused to clinch the deal with that country, largely due to a recent meeting between Venezuelan President Hugo Chavez and his American counterpart Barack Obama," Kommersant said.
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Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: NOTICIAS
De Zeven Provincien é muito linda!
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Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: NOTICIAS
Marinha realiza teste com mina na Baía de Todos os Santos
A Diretoria Geral do Material da Marinha conduziu, nos dias 13 e 14 de abril, na Baía de Todos os Santos (Salvador-BA), testes com minas, em que foram utilizados meios navais do Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN). A Mina de Fundeio de Influência (MFI), testada no exercício, é uma mina de fabricação nacional desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IpqM).
A atividade contou com a assessoria técnica da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, do Centro de Mísseis e Armas Submarinas da Marinha, do Grupo de Avaliação e Adestramento de Guerra de Minas (GAAGueM), do Centro de Hidrografia da Marinha, do IpqM e do Departamento Industrial e de Magnetologia da Base Naval de Aratu.
Também participaram os Navios-Varredores “Abrolhos” e “Albardão”, o Comando da Força de Minagem e Varredura, a Lancha Balizadora “Aldebaran”, o Serviço de Sinalização Náutica do Leste e um destacamento do Grupamento de Mergulhadores de Combate.
O teste teve o propósito de avaliar o desempenho operacional da mina MFI, compreendendo o mapeamento prévio da área do exercício, o lançamento e a localização da mina através do equipamento de varredura lateral SIDE SCAN. Foram realizados, também, a varredura com os equipamentos de influência acústica e magnética dos Navios-Varredores e o recolhimento da mina pelo destacamento do GptMeC.
O teste foi considerado um sucesso em função do ganho operacional obtido pela Marinha em operações de minagem e varredura e permitiu que as Diretorias Especializadas extraíssem informações operativas importantes a respeito dos dispositivos e sensores da mina MFI.
O GAAGueM
O GAAGueM, criado em 2006, é uma Seção de Estado-Maior do Com2ºDN responsável por produzir informações operacionais de Guerra de Minas, a fim de contribuir para o desenvolvimento, consolidação, disseminação e atualização de doutrina, procedimentos táticos e emprego dos equipamentos de Guerra de Minas.
O GAAGueM elaborou o procedimento de teste da mina e coordenou tecnicamente a condução do exercício.
[]'s
A Diretoria Geral do Material da Marinha conduziu, nos dias 13 e 14 de abril, na Baía de Todos os Santos (Salvador-BA), testes com minas, em que foram utilizados meios navais do Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN). A Mina de Fundeio de Influência (MFI), testada no exercício, é uma mina de fabricação nacional desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IpqM).
A atividade contou com a assessoria técnica da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, do Centro de Mísseis e Armas Submarinas da Marinha, do Grupo de Avaliação e Adestramento de Guerra de Minas (GAAGueM), do Centro de Hidrografia da Marinha, do IpqM e do Departamento Industrial e de Magnetologia da Base Naval de Aratu.
Também participaram os Navios-Varredores “Abrolhos” e “Albardão”, o Comando da Força de Minagem e Varredura, a Lancha Balizadora “Aldebaran”, o Serviço de Sinalização Náutica do Leste e um destacamento do Grupamento de Mergulhadores de Combate.
O teste teve o propósito de avaliar o desempenho operacional da mina MFI, compreendendo o mapeamento prévio da área do exercício, o lançamento e a localização da mina através do equipamento de varredura lateral SIDE SCAN. Foram realizados, também, a varredura com os equipamentos de influência acústica e magnética dos Navios-Varredores e o recolhimento da mina pelo destacamento do GptMeC.
O teste foi considerado um sucesso em função do ganho operacional obtido pela Marinha em operações de minagem e varredura e permitiu que as Diretorias Especializadas extraíssem informações operativas importantes a respeito dos dispositivos e sensores da mina MFI.
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