Aviões A-4 da MB serão modernizados?

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
joao fernando
Sênior
Sênior
Mensagens: 5208
Registrado em: Ter Out 30, 2007 5:53 pm
Localização: Santa Isabel - SP
Agradeceram: 29 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#886 Mensagem por joao fernando » Qua Abr 15, 2009 12:13 pm

Só uma pergunta, creio que esses Tracker serão motorizados com turbo helices.

Certo? Então não seria mais correto Turbo Tracker???




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#887 Mensagem por Marino » Qua Abr 15, 2009 12:29 pm

Correto.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Jin Jones
Sênior
Sênior
Mensagens: 1005
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 2:18 pm
Localização: Santos/SP

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#888 Mensagem por Jin Jones » Qua Abr 15, 2009 1:47 pm

Marino

Qual será o tipo de modernização dessas 3 unid. do S-2 .
Qual foi o critério que levou a MB a modernizar somente 12 unid. do A-4 e qual o destino dos restantes.

Abraços
Jin




Adriano Mt
Avançado
Avançado
Mensagens: 484
Registrado em: Qua Out 25, 2006 12:27 am
Localização: Sinop - MT
Agradeceu: 4 vezes
Contato:

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#889 Mensagem por Adriano Mt » Qua Abr 15, 2009 1:50 pm

ótima noticia sobre a modernização, ficamos no aguardo do que vem por ai , sistemas e etc...

abraços




Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo.
Confúcio
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#890 Mensagem por Marino » Qua Abr 15, 2009 2:30 pm

Jin Jones escreveu:Marino

Qual será o tipo de modernização dessas 3 unid. do S-2 .
Qual foi o critério que levou a MB a modernizar somente 12 unid. do A-4 e qual o destino dos restantes.

Abraços
Jin
Caro Jin
Quanto aos S2, a aviônica será Embraer e os motores Turbo, não sei a origem.
Quanto aos A-4, escrevi a pouco nas aéreas que temos que olhar para a frente, que o novo PA está em estudo, e que temos certeza que os A-4 não serão a aeronave do novo meio, mas comporão a ala aérea do SP até 2025, na sua função primordial, a de "A", quem sabe juntamente com um "F-".
Não sei o destino das aeronaves restantes. Imagino que spares das voando.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Junker
Sênior
Sênior
Mensagens: 1214
Registrado em: Sex Jan 19, 2007 3:47 pm

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#891 Mensagem por Junker » Qua Abr 15, 2009 3:29 pm

Marino escreveu:Quanto aos S2, a aviônica será Embraer e os motores Turbo, não sei a origem.
se forem como os que a Marsh refez para a Califórnia, serão Garrett TPE331-14GR/HR da Honeywell

Informações técnicas

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/Fox-firebase-cdf-s2t-N436DF-070904-08-24.jpg




Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#892 Mensagem por Marino » Qua Abr 15, 2009 3:38 pm

Muitíssimo provável.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
alex
Sênior
Sênior
Mensagens: 2433
Registrado em: Sáb Ago 30, 2003 8:49 pm
Agradeceu: 10 vezes
Agradeceram: 79 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#893 Mensagem por alex » Qua Abr 15, 2009 3:48 pm

Marino, mas como fica a instrução? AMB deve ter entre 26 a 30 pilotos para os Af-1 e com estes a serem modernizados não serão adquiridos Tucanos ou ST para os pilotos terem as 200 horas/ano de voo?




Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#894 Mensagem por Marino » Qua Abr 15, 2009 3:49 pm

O ST naval é um projeto em estudos, pela MB e Embraer.
Creio que novidades quanto a isso só mais para a frente.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
joao fernando
Sênior
Sênior
Mensagens: 5208
Registrado em: Ter Out 30, 2007 5:53 pm
Localização: Santa Isabel - SP
Agradeceram: 29 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#895 Mensagem por joao fernando » Qua Abr 15, 2009 5:35 pm

Marino, li certa vez que o restante ia voar mas com a avionica antiga, retirada dos modernizados. Procede ou é mito, sem possibilidade $$$ momentanea?




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#896 Mensagem por Marino » Qua Abr 15, 2009 7:10 pm

joao fernando escreveu:Marino, li certa vez que o restante ia voar mas com a avionica antiga, retirada dos modernizados. Procede ou é mito, sem possibilidade $$$ momentanea?
Enquanto houver a modernização, os outros vão voando. Depois, não sei.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Corsário01
Sênior
Sênior
Mensagens: 3508
Registrado em: Ter Jun 05, 2007 10:07 am
Agradeceu: 8 vezes
Agradeceram: 176 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#897 Mensagem por Corsário01 » Qua Abr 15, 2009 8:16 pm

Junker escreveu:
Marino escreveu:Quanto aos S2, a aviônica será Embraer e os motores Turbo, não sei a origem.
se forem como os que a Marsh refez para a Califórnia, serão Garrett TPE331-14GR/HR da Honeywell

Informações técnicas

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/Fox-firebase-cdf-s2t-N436DF-070904-08-24.jpg

Perfeito! A Marsh irá entregar os aviões com ESTA MOTORIZAÇÃO!

Só vou confirmar isso, ok?

Mais tarde............. 8-]




Abraços,

Padilha
Avatar do usuário
Mapinguari
Sênior
Sênior
Mensagens: 2944
Registrado em: Qui Set 08, 2005 2:38 am
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 6 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#898 Mensagem por Mapinguari » Sáb Abr 18, 2009 1:23 pm

Marino escreveu:
Jin Jones escreveu:Marino

Qual será o tipo de modernização dessas 3 unid. do S-2 .
Qual foi o critério que levou a MB a modernizar somente 12 unid. do A-4 e qual o destino dos restantes.

Abraços
Jin
Caro Jin
Quanto aos S2, a aviônica será Embraer e os motores Turbo, não sei a origem.
Quanto aos A-4, escrevi a pouco nas aéreas que temos que olhar para a frente, que o novo PA está em estudo, e que temos certeza que os A-4 não serão a aeronave do novo meio, mas comporão a ala aérea do SP até 2025, na sua função primordial, a de "A", quem sabe juntamente com um "F-".
Não sei o destino das aeronaves restantes. Imagino que spares das voando.
Os motores turboélice de nossos Grumman Tracker serão Garret, do mesmo tipo usado nos TurboTracker da Argentina, porém de série mais nova. A remotorização é a feita pela Marsh Aviation, Inc., de onde as células serão adquiridas. A FAB quis inovar, remotorizando Tracker com a canadense IMP (sem experiência anterior neste tipo de trabalho) e deu no que deu... A MB não iria querer trocar o certo pelo duvidoso. Portanto, a revitalização/remotorização serão by Marsh Aviation.




Mapinguari

Imagem
Bender

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#899 Mensagem por Bender » Seg Mai 04, 2009 11:01 pm

Essa é uma das típicas coisas curiosas e interessantes que voce encontra sem querer na net,não sei se já foi postado,não sabia onde colocar,então vai aqui mesmo,tem a ver,o sitio parece estar morto desde 2001 :? .

Aviação Naval da Marinha do Brasil

O início da história da aviação militar no Brasil e da história da aviação naval se confundem, essa história se iniciando em 14 de outubro de 1911, quando o oficial da Marinha Jorge Möller foi o primeiro militar do país a ter brevê de piloto. Pouco tempo depois, em 1914 foi criada a Escola Brasileira de Aviação e o Tenente Antônio Augusto Schorcht tornando-se o primeiro brasileiro instrutor militar de vôo. Em 23 de agosto de 1916 a Marinha fundava a Escola de Aviação da Marinha sediada na Ilha das Enxadas, na Baía de Guanabara, e no mesmo mês de agosto, faria o primeiro vôo de um avião militar brasileiro, um Hidroavião Curtiss F.

Durante o período entre-guerras, a Marinha procurou fortalecer sua aviação, contando inclusive com a fabricação sob licença de biplanos de treinamento Focke-Wulf Fw-44J Stieglitz e bombardeiros navais Focke-Wulf Fw-58 Weihe. Essas aeronaves foram produzidas na Fábrica do Galeão, em acordo com a Alemanha. Mas logo chegou a Segunda Grande Guerra, e todas as aeronaves e pessoal da Aviação do Exército e da Aviação Naval foram transferidos para a recém-criada Força Aérea Brasileira.

Após a guerra, ficou clara a necessidade de qualquer força naval dispor de seus próprios meios aéreos, tanto de defesa quanto de ataque, e logo a Marinha iniciava a reorganização de aviação. A partir de 1950, a Marinha fez intercâmbios com a US Navy (Marinha dos EUA) e treinamentos com a FAB, em missões com navios e submarinos. Em 1952 foi criada a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), e em 1956 o Centro de Instrução e Adestramento Aero-Naval (CIAAN) sediado na Avenida Brasil, Rio de Janeiro. No final de 1956, a Marinha comprou o porta-aviões britânico HMS Vengeance (lançado em 1945) e logo rebatizado de Navio-Aeródromo Ligeiro (NAel) Minas Gerais. O navio seguiu para o estaleiro holandês Verolme United Shipyards, onde foi completamente reformado. A Inglaterra também vendeu outros porta-aviões, o Arromanches para a França e o porta-aviões Virkant para a Índia. É importante ressaltar que os navios foram modernizados e aperfeiçoados, sendo o Minas Gerais o últimos deles, incorporando os melhores sistemas. O Minas Gerais, após a finalizaçõ da reforma, tinha a chegada prevista no Rio de Janeiro em 15 de janeiro de 1960, mas como o presidente recém-eleito Jânio Quadros não queria que o navio entrasse no Rio de Janeiro antes de sua posse em 31 de janeiro, o Minas Gerais teve que fazer várias escalas até chegar no Rio de Janeiro em 2 de fevereiro. Já a partir da aquisição do NAeL, iniciava-se uma disputa com a FAB, o que após a chegada do Minas Gerais fez com que iniciasse o rompimento da boa relação que existia entre a Marinha e a Força Aérea. Alguns fatos foram as principais causas desse início: a igual qualificação de militares das duas forças, capazes de ocupar os mesmos cargos e funções; e antes mesmo do término da reforma do Minas Gerais ficar concluída, a FAB criou o 1o Grupo de Aviação Embarcada - 1o GAE -, cuja missão era missões anti-submarino a partir do NAeL Minas Gerais, e recebendo aeronaves as para uso embarcado Grumman S-2A/E Tracker em 1961.


"Guerra" com a FAB


O já empossado presidente Jânio Quadros queira assistir a uma demonstração dos Tracker da FAB, realizando pousos no Minas Gerais, sem nunca a FAB ter pousado alguma de suas aeronaves no porta-aviões. Uma lancha levou na véspera da data marcada todo o pessoal da FAB para o navio, mas no dia seguinte, de surpresa, foi recebida a notícia da renúncia de Jânio Quadros, o que provocou o cancelamento da demonstração e a retirada de todo o pessoal da FAB no navio. Em 1966 foi transferido o Centro de Instrução e Adestramento Aero-Naval (CIAAN) da Avenida Brasil para a recém-criada Base Aero-Naval de São Pedro d'Aldeia (BAeNSPA), curiosamente o trabalho de transferência de material e de pessoal sendo realizado à noite, tudo para evitar o reconhecimento aéreo que vinha sendo feito diariamente pela FAB.

Na verdade a Marinha estava em processo de ampliação de instalações e de seus meios aéreos, à revelia da FAB. As primeiras aeronaves próprias da Aviação Naval desde sua desativação em 20 de janeiro de 1941 foram dois helicópteros de fabricação britânica Westland WS-51 Widgeon Mk.2 e em 1962 foi colocado em operação o primeiro esquadrão próprio, o 1o Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1), composto de três helicópteros Westland WS-55 Whirlwind que vieram junto com o Minas Gerais. Também outras aeronaves vieram a fazer parte, nessa época, da Aviação Naval, entre eles três bombardeiros navais General Motors TBM-3 Avenger (também vieram junto com o Minas Gerais, mas apenas para
treinamento de tripulação e de manobra no convés, hangaragem e acomodação, foram colocados em condições de vôo por um grupo da US Navy e pessoal da Marinha durante a viagem de vinda para o Brasil, acabando por operar a partir do solo) e seis aviões de treinamento de fabricação suíça Pilatus PC-3-04, que vieram no início de 1963 desmontados em contâiners no navio-transporte G-16 Barroso Pereira. Aliás, os Pilatus foram protagonistas de vários episódios.


Os Pilatus foram levados até o CIAAN, na Avenida Brasil e lá montados em completo segredo, mas a lá não havia pista de decolagem, o que levou a Marinha a iniciar a construção de uma pista, mas disfarçando as taxiways como ruas e a pista como uma avenida, conseguindo com que a FAB não soubesse nem identificasse que lá havia uma pista! Após os aviões estarem montados e aptos para o vôo, foram transladados em vôo para a BAeNSPA antes do nascer do sol, conseguindo que o pessoal da aeronáutica também não tivesse conhecimento do translado. A FAB só conseguiu descobrir os Pilatus em meados de 1963, quando um T-6
Texan em missão de reconhecimento foi interceptado quando passava pela base por um Pilatus, que simulando um dogfight não teve dificuldade em se colocar nas "seis horas" do antigo T-6.

Logo após esse acontecimento, um piloto da FAB tirou fotografias da BAeNSPA que logo foram distribuídas ao público, a FAB afirmando que a Marinha estaria realizando "atividades clandestinas". O que se segui foi quase o início de um confronto geral armado, com aeronaves da FAB que sobrevoavam a BAeNSPA sendo recebidas à bala pela artilharia anti-aéreas, o que fez com que o presidente João Goulart paralisasse todas as atividades da Marinha e da FAB por 60 dias. Apesar dos problemas, a Marinha continuou seu processo de aumento de seu poderio aéreo, agora seria a escolha de qual aeronave iria operar a bordo do Minas Gerais, sendo o North American T-28 R1 Trojan o escolhido, em um lote de seis aeronaves. Apesar da pressão exercida pela FAB pela não-liberação, a Marinha conseguiu a liberação das aeronaves. Os Trojan foram montados dentro do Minas Gerais e a Marinha criou o 1o Esquadrão de Aviões Anti-Submarino (depois renomeado 1o Esquadrão Misto de Aviões Anti-Submarino e de Ataque) para operá-los, e foram os Trojans os primeiros aviões a pousarem no Minas Gerais.



O episódio que desencadeou a proibição da operação de aeronaves de asas fixas pela Marinha foi quando o Minas Gerais entrou na Baía de Guanabara com seu pessoal e aeronaves perfilados no convés de vôo, traduzindo o orgulho da Aviação Naval, o que foi recebido como provocação explícita pela Força Aérea. O que se seguiu foi a FAB impedindo qualquer aeronave da Marinha de utilizar pistas de pouso ou qualquer instalação aeroportuária controlada pela Aeronáutica, vetando até mesmo o reabastecimento. Isso fez com que a Marinha procurasse outros meios de apoio para suas aeronaves.

A situação era realmente tensa, atingindo seu limite quando um helicóptero da Marinha pousou numa estação de navegação ( que era controlado pela companhia aérea Cruzeiro do Sul, que era bastante ligada à Marinha, dando constante apoio as aeronaves da mesma) para reabastecimento e seus tripulantes foram surpreendidos por uma tropa da FAB que acabara de dar ordem de prisão. Os aviadores negaram-se a acatar a ordem de prisão e decolaram a aeronave, que recebeu uma rajada de metralhadora na cauda, obrigando o piloto a fazer um pouso de emergência. Com a gravidade do episódio e o movimento militar que há pouco tinha deposto o presidente João Goulart, o então presidente Castello Branco tomou uma decisão que acabasse com a disputa entre as duas corporações. Em 26 de janeiro de 1965, Castello Branco assinou o Decreto 55.627, que definia que a exclusivamente a FAB operaria com todas as aeronaves de asas fixas, dando liberdade à Marinha do Brasil de operar com aeronaves de asas rotativas. No mesmo ano, os Tracker finalmente iniciaram suas operações no Minas Gerais, só sendo retirado de serviço em 1996 - 31 anos -, assim como a unidade.

Apesar de impossibilitada de operar aeronaves de asas fixas, a Marinha sempre buscou operar aeronaves eficientes e modernas. Contando hoje com cerca de 103 aeronaves (incluindo os Skyhwaks), a Marinha do Brasil possui uma frota de helicópteros modernas, bem equipadas e armadas, sempre demonstrando suas qualidades em exercícios com outras marinhas. Um dos maiores exemplos é o Westland Super Lynx, um dos mais modernos e eficientes helicóptero para ataque anti-superfície do mundo.


A Marinha volta a operar asas fixas

Imagem

Em 8 de abril de 1998, o Presidente Fernando Henrique Cardoso assinou o Decreto 2.538, que revoga o Decreto 55.627 e determinando que a Marinha do Brasil passaria a dispor de aviões e helicópteros destinados ao guarnecimento dos navios de superfície, além de aeronaves asas rotativas em geral. No mesmo ano, a Marinha fechava a compra dos McDonnell Douglas A-4KU Skyhawk, pertecentes ao Kuwait, aqui designados AF-1 na versão monoplace e AF-1A na versão biplace, a nomenclatura seguindo a já adotada pela marinha. A chegada dos Skyhawks abre novas possibilidades para a Aviação Naval, sendo que a principal é a de dispor de seus próprios meios de defesa da frota, notadamente nas interceptações à aeronaves inimigas e também ao retorno das operações com
aeronaves de asas fixas embarcadas. Já se comenta na Marinha a necessidade de aviões de alerta aéreo antecipado (AWACS) para o incrementar a capacidade de interceptação dos próprios Skyhawks na detecção de aeronaves inimigas. No início do próximo ano deverá entrar em operação o NAe São Paulo, ex-Foch comprado à Marinha francesa. De maiores dimensões quando comparado ao Minas, o São Paulo pode operar com aeronaves de até 20.000kg e com engate na bequilha, já que o navio serviu para os testes de pouso e de catapultagem do Rafale-M, possibilitando a Marinha do Brasil adquirir, no futuro, aeronaves mais modernas que os Skyhawk.

2000 ©Livre Manobrar
Site criado e desenvolvido por Angelo Ribeiro

Sds




Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: Aviões A-4 da MB serão modernizados?

#900 Mensagem por Marino » Sáb Mai 09, 2009 10:09 am

Embraer secures Skyhawk upgrade contract for Brazilian Navy
The Brazilian Navy has awarded Embraer a USD140 million contract to upgrade 12 McDonnell Douglas A-4 (AF-1 in Brazilian service) Skyhawk strike aircraft. The upgrade, which covers nine single-seat (AF-1) and three two-seat (AF-1A) aircraft, will take place over five years

[first posted to http://idr.janes.com - 01 May 2009]




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Responder