Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o País que mais embarga este tipo de técnologia?

França
4
3%
Inglaterra
1
1%
Africa do Sul
0
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Israel
1
1%
Alemanha
1
1%
Resto da Europa
0
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Japão
3
3%
EUA
105
88%
Russia
4
3%
China
0
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#16 Mensagem por soultrain » Sáb Abr 11, 2009 4:19 pm

Mas onde é que isso se adequa a este tópico, Santiago?





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#17 Mensagem por Penguin » Sáb Abr 11, 2009 4:34 pm

soultrain escreveu:Mas onde é que isso se adequa a este tópico, Santiago?
1) O contrato de transferência de tecnologia foi assinado entre a CMN e a Engeprom em novembro de 2006;

2) O depósito inicial de 750.000 euros pago aos franceses no início do projeto passou a ser o cerne da disputa judicial entre as duas partes. Os brasileiros acreditam que os franceses não cumpriram adequadamente sua parte acertada no contrato, e desejam, por isso, encerrar o contrato sem ter a obrigação de realizar qualquer pagamento adicional.
O topico eh direcionados a embargos de tecnologia militar envolvendo os EUA ou podem entrar outros paises?

So para constar, nao acredito em papai-noel tecnologico-militar, seja de Laponia, dos EUA, da China, Franca, etc.

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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#18 Mensagem por soultrain » Sáb Abr 11, 2009 4:40 pm

Mas onde foi o embargo, a que tecnologia, por favor não substime a inteligência dos outros.

[[]]'s





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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#19 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Abr 11, 2009 5:08 pm

A resposta para esse topico pode ser simples:

- Aquele que tem mais a "perder" com a liberacao de tecnologias!

As vezes eu tenho a impressao que achamos que liberacao de tecnologia 'e "obrigacao" de cada pais que investiu rios de dinheiro para chegar a determinado ponto de avanco. :|

Sei la... A Russia durante a Guerra-fria toda s'o deu equipamento downgraded para a maioria dos seus aliados e nao era muito simpatica a determinados avancos cientificos dentro dos portoes da "cortina de ferro". Depois da Guerra-Fria virou camelo do mundo nao porque queria e sim porque precisava de $$$$$$$$$$$ enquanto dentro de casa as coisas eram sucateadas.

A China copia/copiava tudo com ou sem autorizacao e ainda revende e nao quer nem saber... no fim todo mundo diz... ok.. 'e a China.

Os EUA Bloquearam e bloqueiam o que puderam de todo mundo e quando nao podiam (podem) vendiam (vendem) o seu mais barato para arrasar com o desenvolvimento em determinados paises.

A Franca com aquele suporte nota 10 po's vendas e aquela mania de nao mencionar tudo em contrato ja deixou muita gente de cabelo em p'e... sem contar off-sets que foram pela metade.

E por a'i vai...

Os exemplos concretos sao proporcionais ao quanto importante a tecnologia 'e para quem estar tentando adquiri-la e o quanto nao interessa ao "vendedor" compartilha-la.

Sei la ... se o Uruguai nao tem interesse em pesquisa cientifica e evolucao industrial nenhuma, ele provavelmente nao tera muitos exemplos... se o Brasil tem muita vontade de aprender ... certamente ter'a mais exemplos.

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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#20 Mensagem por Gerson Victorio » Sáb Abr 11, 2009 5:16 pm

Gostei do tópico...aqui não tenho preferência...não torço para A ou B...quero ver quem é quem...e como disse o soultrain, se possível com fontes.

Gerson




de volta a Campo Grande - MS.
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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#21 Mensagem por Penguin » Sáb Abr 11, 2009 5:29 pm

soultrain escreveu:Mas onde foi o embargo, a que tecnologia, por favor não substime a inteligência dos outros.

[[]]'s
Nao cumpriram um contrato de ToT para um barco de patrulha. Criaram todo tipo de dificuldade para o INACE. Por sorte, o item (barco de patrulha) nao envolve grandes tecnologias e o INACE conseguiu se safar. E se isso ocorre com o Submarino ou com o Rafale (se este ganha)? Ha o outro precedende, da tecnologia de propulsão líquida prevista em acordo de transferência de tecnologia, nao cumprido, feito com o governo da França em 1994, como contrapartida ao lançamento dos satélites brasileiros de telecomunicações no foguete Ariane.

Faca o mesmo com relacao ao que vc postou anteriormente. Utilize os mesmos criterios para os EUA, Franca, China, etc.

Nao estou defendendo os EUA. Esta claro que sua politica de ToT eh restritiva mesmo. Esta tudo descrito nos sites oficiais deles. Sabemos que eles nao transferem certas tecnologias (incluindo componentes) de misseis, foguetes, satelites, etc, salvo em casos especiais.

Vamos ao caso dos INS dos Tucanos e P-3. Sao equipamentos amplamente exportados.
Qual a razao para nao vender o mesmo equipamento com a mesma precisao do 1o lote? Vc jah se perguntou o motivo? Ou ja viu alguma explicacao para isso?
Faco essa pergunta, pois os mesmos americanos nos forneceram INS muito mais sofisticados para MB.

O fato eh que o embaixador resolveu a questao, a pedido do MD. Um embaixador! Intrigante, nao?

Outro caso intrigante, eh o sistemas inerciais dos satelites: os EUA negaram (conforme a apresentacao do CTA). Os chineses negaram (conforme diversas declaracoes de gente qualificada, incluindo o CTA). Os russos haviam fornecido 5 e nao quiseram fornecer mais. Assim tivemos que desenvolver nacionalmente, para nao parar o programa VLS (provavelmente ninguem quis fornecer, incluindo os franceses, ingleses).

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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#22 Mensagem por soultrain » Sáb Abr 11, 2009 6:05 pm

O caso dos puatrulhas Franceses, não foi um embargo de tecnologia, correu mal por uma série de factores dos dois lados, quem manda de ambos os lados pensou que era uma coisa simples e esqueceu-se de fazer uma correcta gestão de projecto. As causas estão lá, o projecto é antigo, já não há ninguem na activa do lado Frances que tenha o Know How, o software usado no Ceara é o mais barato do mercado da Autodesk, enquanto do lado Francês é o Catia (aqui parece-me incompetência do vosso lado, pois os desenho em pdf vectoriais podem ser passados para Autocad, alias ambos usam o mesmo "motor"). Mesmo admitindo o que disseram há inumeras maneiras de passar os desenhos, na minha empresa faz-se isso todos os dias, transformam-se imagens em desenhos vectoriais, etc.

O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
O fato eh que o embaixador resolveu a questao, a pedido do MD. Um embaixador! Intrigante, nao?
A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?


Onde alguem disse que os russos não forneceram mais sistemas inerciais?

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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#23 Mensagem por Paisano » Sáb Abr 11, 2009 6:33 pm

Existem embargos e embargos.

No primeiro caso são no sentido de proteger o dinheiro, tempo e pesquisas investidos, ou seja, por um motivo justo.

Já no segundo, são para prejudicar e, por consequência, manter o fosso tecnológico, a dependência e o domínio.

Os embargos dos EUA ao Brasil estão exatamente no segundo caso.

E antes que alguém decida vir com a velha conversa de que não somos coitadinhos e coisa e tal, apenas devo dizer que sem que haja alguém prejudicando, criar tecnologia já é uma coisa super difícil. Imagine, então, quando há. :?




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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#24 Mensagem por Penguin » Sáb Abr 11, 2009 6:34 pm

soultrain escreveu:O caso dos puatrulhas Franceses, não foi um embargo de tecnologia, correu mal por uma série de factores dos dois lados, quem manda de ambos os lados pensou que era uma coisa simples e esqueceu-se de fazer uma correcta gestão de projecto. As causas estão lá, o projecto é antigo, já não há ninguem na activa do lado Frances que tenha o Know How, o software usado no Ceara é o mais barato do mercado da Autodesk, enquanto do lado Francês é o Catia (aqui parece-me incompetência do vosso lado, pois os desenho em pdf vectoriais podem ser passados para Autocad, alias ambos usam o mesmo "motor"). Mesmo admitindo o que disseram há inumeras maneiras de passar os desenhos, na minha empresa faz-se isso todos os dias, transformam-se imagens em desenhos vectoriais, etc.

O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
O fato eh que o embaixador resolveu a questao, a pedido do MD. Um embaixador! Intrigante, nao?
A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?


Onde alguem disse que os russos não forneceram mais sistemas inerciais?

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A materia abaixo eh de dezembro/2008.
Entre marco e dezembro/2008, o problema jah havia sido resolvido.


Nos EUA, Jobim reitera desejo de desenvolver indústria militar nacional
Da EFE

Washington, 5 dez (EFE).- O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje que o Brasil só comprará caças que permitam o desenvolvimento da indústria militar nacional e criticou os Estados Unidos por colocarem obstáculos à transferência de tecnologia.

"Nós não nos apresentamos no mundo como compradores de equipamentos de defesa. O que nós queremos é que essa indústria se desenvolva no Brasil", afirmou Jobim em discurso no Woodrow Wilson Center, um instituto de estudos independente.

O Brasil pretende renovar sua Força Aérea com a aquisição dos F-18 Super Hornet, fabricados pela empresa americana Boeing, os Rafale da francesa Dassault e os Gripen da sueca Saab.

Na conferência, o embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel, disse ter esperança de que o caça americano seja o escolhido, o que, segundo ele, daria continuidade "à vinculação das duas nações em matéria econômica e militar".

O ministro, que se reunirá hoje com o futuro Conselheiro de Segurança Nacional, o ex-general James Jones, lembrou que o Brasil recebeu um GPS (sistema de posicionamento global) "degradado" dos EUA para o modelo Supertucano da Embraer.

Imagem

O GPS é peça fundamental do sistema de guia e de tiro da aeronave.

No final, o problema foi "solucionado", graças à intervenção de Sobel, explicou Jobim, que disse que esse caso demonstra o perigo da "dependência" de outros países para a manutenção dos acessórios militares adquiridos.

O Brasil quer adquirir um pequeno lote inicial do avião escolhido para depois produzir as unidades seguintes no país.

Para desenvolver a própria indústria, o setor militar precisará de "um regime jurídico, regulador e tributário especial", sustentou Jobim, que enfatizou que as compras públicas deverão continuar para que a capacidade de produção do país seja mantida.

O Brasil também está imerso em um projeto para modernizar a força naval e proteger assim os recursos de hidrocarbonetos em águas profundas.

Graças a um convênio assinado com a França, o país receberá tecnologia para a construção dos sistemas não atômicos de um submarino de propulsão nuclear, disse Jobim.

O ministro assegurou que a renovação das forças armadas tem um objetivo dissuasório frente a possíveis agressores e destacou que o Brasil não mantém disputas fronteiriças com nenhum dos países vizinhos.

No entanto, ele reconheceu que há tensões com o Equador, depois que o Governo de Quito apresentou um requerimento perante a Corte Internacional de Arbitragem para frear o pagamento de um crédito concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Governo respondeu chamando a consultas seu embaixador em Quito e Jobim descartou que a controvérsia diplomática leve a um conflito militar.

"Não há nenhuma possibilidade de que este momento de desavenças com o Equador" tenha conseqüências maiores. "Isso se resolve na mesa" de negociações, assegurou Jobim. EFE

cma/ab/rr

|K:POL:POLITICA,EXTERNA POL:POLITICA,DEFESA|




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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#25 Mensagem por Penguin » Sáb Abr 11, 2009 6:54 pm

soultrain escreveu:O caso dos puatrulhas Franceses, não foi um embargo de tecnologia, correu mal por uma série de factores dos dois lados, quem manda de ambos os lados pensou que era uma coisa simples e esqueceu-se de fazer uma correcta gestão de projecto. As causas estão lá, o projecto é antigo, já não há ninguem na activa do lado Frances que tenha o Know How, o software usado no Ceara é o mais barato do mercado da Autodesk, enquanto do lado Francês é o Catia (aqui parece-me incompetência do vosso lado, pois os desenho em pdf vectoriais podem ser passados para Autocad, alias ambos usam o mesmo "motor"). Mesmo admitindo o que disseram há inumeras maneiras de passar os desenhos, na minha empresa faz-se isso todos os dias, transformam-se imagens em desenhos vectoriais, etc.

O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
O fato eh que o embaixador resolveu a questao, a pedido do MD. Um embaixador! Intrigante, nao?
A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?


Onde alguem disse que os russos não forneceram mais sistemas inerciais?

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Se os francese venderam e assinaram o contrato, nao tem esse de projeto antigo. Isso eh descula esfarrapada. O descrito abaixo nao se limita apenas ao formato dos arquivos...
O contrato de transferência de tecnologia foi assinado entre a CMN e a Engeprom em novembro de 2006, com a premissa de que os engenheiros brasileiros não teriam que ‘quebrar suas cabeças’ neste programa. Pelo acordo a CMN teria que enviar a Fortaleza três técnicos experientes, além de uma secretária para cuidar do programa de acompanhamento da obra.
Para comunicar a Diretoria de Engenharia da Marinha a gravidade da situação enfrentada, a INACE preparou os devidos “Relatórios de Não-Conformidade” (RNCD) a cada problema identificado na documentação recebida. Do pessoal francês previsto no contrato, apenas depois de deflagrada a crise é que foi enviado ao Brasil um único engenheiro aposentado. Mas, neste ponto, o gesto tinha vindo tarde demais e, ainda assim era muito pouco para conseguir remendar a relação entre as duas empresas.
Os franceses acertaram que enviariam ao Brasil todas as plantas detalhadas para a construção do navio, em papel e em mídia digital, no caso arquivos Adobe Acrobat (PDF). Após muito atraso, os documentos finalmente chegaram, mas, incompletos, com pouco detalhamento, e de uma qualidade geral muito pobre, se comparados com o padrão empregado dentro da própria INACE.
Para entender a forma exata na qual os sistemas hidráulicos do navio seriam montados, técnicos da INACE tiveram que visitar pessoalmente o navio francês “La Capricieuse” durante sua visita regular ao porto de São Luiz, em abril de 2008. Com mais de vinte anos de uso, este navio já não representava o ‘estado da arte’ nesta classe, mas, ainda assim, era muito melhor que as poucas plantas incompletas entregues pelos franceses.




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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#26 Mensagem por soultrain » Sáb Abr 11, 2009 7:04 pm

Santiago,

O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.

O que o faz estar tão nervoso, o que o motiva para desculpar vezes sem conta, contrapor, combater moinhos de vento como D. Quixote?

Se não tem nada de util para este tópico, outros tópicos não faltam no DB.

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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#27 Mensagem por PRick » Sáb Abr 11, 2009 7:05 pm

Santiago escreveu:
soultrain escreveu:O caso dos puatrulhas Franceses, não foi um embargo de tecnologia, correu mal por uma série de factores dos dois lados, quem manda de ambos os lados pensou que era uma coisa simples e esqueceu-se de fazer uma correcta gestão de projecto. As causas estão lá, o projecto é antigo, já não há ninguem na activa do lado Frances que tenha o Know How, o software usado no Ceara é o mais barato do mercado da Autodesk, enquanto do lado Francês é o Catia (aqui parece-me incompetência do vosso lado, pois os desenho em pdf vectoriais podem ser passados para Autocad, alias ambos usam o mesmo "motor"). Mesmo admitindo o que disseram há inumeras maneiras de passar os desenhos, na minha empresa faz-se isso todos os dias, transformam-se imagens em desenhos vectoriais, etc.

O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?


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O contrato de transferência de tecnologia foi assinado entre a CMN e a Engeprom em novembro de 2006, com a premissa de que os engenheiros brasileiros não teriam que ‘quebrar suas cabeças’ neste programa. Pelo acordo a CMN teria que enviar a Fortaleza três técnicos experientes, além de uma secretária para cuidar do programa de acompanhamento da obra.
Para comunicar a Diretoria de Engenharia da Marinha a gravidade da situação enfrentada, a INACE preparou os devidos “Relatórios de Não-Conformidade” (RNCD) a cada problema identificado na documentação recebida. Do pessoal francês previsto no contrato, apenas depois de deflagrada a crise é que foi enviado ao Brasil um único engenheiro aposentado. Mas, neste ponto, o gesto tinha vindo tarde demais e, ainda assim era muito pouco para conseguir remendar a relação entre as duas empresas.
Os franceses acertaram que enviariam ao Brasil todas as plantas detalhadas para a construção do navio, em papel e em mídia digital, no caso arquivos Adobe Acrobat (PDF). Após muito atraso, os documentos finalmente chegaram, mas, incompletos, com pouco detalhamento, e de uma qualidade geral muito pobre, se comparados com o padrão empregado dentro da própria INACE.
Para entender a forma exata na qual os sistemas hidráulicos do navio seriam montados, técnicos da INACE tiveram que visitar pessoalmente o navio francês “La Capricieuse” durante sua visita regular ao porto de São Luiz, em abril de 2008. Com mais de vinte anos de uso, este navio já não representava o ‘estado da arte’ nesta classe, mas, ainda assim, era muito melhor que as poucas plantas incompletas entregues pelos franceses.
O que você está relatando é problema de execução de qualquer contrato, não existiu nenhuma negativa de transferência de tecnologia, mas problemas inerentes a contratos complexos, não estamos aqui debatendo qualidade de plantas! E olha que mesmo assim, foram dadas condições para o cumprimento do contrato.

Quanto ao Acordo, já falei, Acordos não são instrumentos executivos, eles não obrigam as partes, estamos falando de descumprimento de contratos, e negativa de fornecimento de produtos, e aqui nem se fala em transferência, estão negando a venda de produtos de pratileira!

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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#28 Mensagem por Penguin » Sáb Abr 11, 2009 7:22 pm

soultrain escreveu:Santiago,

O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.

O que o faz estar tão nervoso, o que o motiva para desculpar vezes sem conta, contrapor, combater moinhos de vento como D. Quixote?

Se não tem nada de util para este tópico, outros tópicos não faltam no DB.

[[]]'s
Soultrain,

Se ha um embargo, nao ha embaixador que resolva o problema. O buraco seria mais embaixo.

Nao fico nem um pouco nervoso no DB. Isso aqui eh pura diversao e um otimo local para aprender sobre temas relacionados a defesa e debater. Sinto uma certa falta de paciencia de sua parte quando ha nao-norte americanos envolvidos nessas quastoes.

Minha visao sobre esse assunto eh que nao ha papai-noel tecnolgico. Jah repeti isso N vezes.
Por tras de cada tecnologia absorvida ha muita garimpagem e negociacoes.

No DoS ha uma lista de paises "embargados" e o Brasil nao esta la. As regras do ITAR se aplicam a todos e nao so ao Brasil.

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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#29 Mensagem por Penguin » Sáb Abr 11, 2009 7:25 pm

PRick escreveu:
Santiago escreveu:[ quote="soultrain"]O caso dos puatrulhas Franceses, não foi um embargo de tecnologia, correu mal por uma série de factores dos dois lados, quem manda de ambos os lados pensou que era uma coisa simples e esqueceu-se de fazer uma correcta gestão de projecto. As causas estão lá, o projecto é antigo, já não há ninguem na activa do lado Frances que tenha o Know How, o software usado no Ceara é o mais barato do mercado da Autodesk, enquanto do lado Francês é o Catia (aqui parece-me incompetência do vosso lado, pois os desenho em pdf vectoriais podem ser passados para Autocad, alias ambos usam o mesmo "motor"). Mesmo admitindo o que disseram há inumeras maneiras de passar os desenhos, na minha empresa faz-se isso todos os dias, transformam-se imagens em desenhos vectoriais, etc.

O PONTO é que NÃO FOI NENHUM EMBARGO de Técnologia, não misturemos incompetência de ambos os lados com o motivo do tópico, por favor.
A questão dos inerciais foi resolvida? Onde?


Onde alguem disse que os russos não forneceram mais sistemas inerciais?

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O contrato de transferência de tecnologia foi assinado entre a CMN e a Engeprom em novembro de 2006, com a premissa de que os engenheiros brasileiros não teriam que ‘quebrar suas cabeças’ neste programa. Pelo acordo a CMN teria que enviar a Fortaleza três técnicos experientes, além de uma secretária para cuidar do programa de acompanhamento da obra.
Para comunicar a Diretoria de Engenharia da Marinha a gravidade da situação enfrentada, a INACE preparou os devidos “Relatórios de Não-Conformidade” (RNCD) a cada problema identificado na documentação recebida. Do pessoal francês previsto no contrato, apenas depois de deflagrada a crise é que foi enviado ao Brasil um único engenheiro aposentado. Mas, neste ponto, o gesto tinha vindo tarde demais e, ainda assim era muito pouco para conseguir remendar a relação entre as duas empresas.
Os franceses acertaram que enviariam ao Brasil todas as plantas detalhadas para a construção do navio, em papel e em mídia digital, no caso arquivos Adobe Acrobat (PDF). Após muito atraso, os documentos finalmente chegaram, mas, incompletos, com pouco detalhamento, e de uma qualidade geral muito pobre, se comparados com o padrão empregado dentro da própria INACE.
Para entender a forma exata na qual os sistemas hidráulicos do navio seriam montados, técnicos da INACE tiveram que visitar pessoalmente o navio francês “La Capricieuse” durante sua visita regular ao porto de São Luiz, em abril de 2008. Com mais de vinte anos de uso, este navio já não representava o ‘estado da arte’ nesta classe, mas, ainda assim, era muito melhor que as poucas plantas incompletas entregues pelos franceses.
O que você está relatando é problema de execução de qualquer contrato, não existiu nenhuma negativa de transferência de tecnologia, mas problemas inerentes a contratos complexos, não estamos aqui debatendo qualidade de plantas! E olha que mesmo assim, foram dadas condições para o cumprimento do contrato.

Quanto ao Acordo, já falei, Acordos não são instrumentos executivos, eles não obrigam as partes, estamos falando de descumprimento de contratos, e negativa de fornecimento de produtos, e aqui nem se fala em transferência, estão negando a venda de produtos de pratileira!

[]´s[/quote]

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Prick,

Os gauleses se recusaram a cumprir o acordo. Vc acha que venderiam?

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Re: Embargos de tecnologia Militar-Casos comprovados

#30 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Abr 11, 2009 8:13 pm

Cadê os casos de embargo ao Brasil feitos pela Rússia?




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