NOTICIAS
Moderador: Conselho de Moderação
Re: NOTICIAS
UH-3H Sea King: esses UH não são do mesmo tipo adquirido pela Argentina (para substituir os perdidos no incêndio no "navio antártico" deles)? pelo q sei só servem como utilitários, os da versão de combate seriam o SH...
- lobo_guara
- Sênior
- Mensagens: 1131
- Registrado em: Sex Ago 24, 2007 1:49 pm
- Localização: Brasil
- Agradeceram: 19 vezes
Re: NOTICIAS
Gastos militares do Brasil estão muito abaixo dos demais Brics
FABRÍCIA PEIXOTO
da BBC Brasil, em Brasília
Se no lado econômico os Brics --Brasil, Rússia, Índia e China-- têm semelhanças e potenciais de crescimento comparáveis, quando o assunto é defesa o Brasil tem "outra realidade".
A avaliação de militares e especialistas ouvidos pela BBC Brasil é que os investimentos militares estão abaixo do necessário para um país com o tamanho e com as pretensões do Brasil.
"Não precisamos nos tornar uma potência militar, capazes de conquistas. É apenas uma questão de termos forças compatíveis com a ambição estratégica do país", diz o general Augusto Heleno Ribeiro, que chefiou as tropas brasileiras em missão no Haiti.
Os historiadores costumam classificar o Brasil como um país de caráter pacifista, ou seja, que evita utilizar recursos militares em situações de conflito com outros países.
O Brasil, por exemplo, está vetado pela constituição de produzir armas nucleares. Já os outros três emergentes do grupo têm esse tipo de arma.
"Não temos a necessidade, felizmente, de ter o aparato que esses países possuem. Mas ainda assim estamos longe do ideal", diz o general Heleno.
O pesquisador Thomas Costa, da National Defense University, em Washington, diz que o país não precisa necessariamente abrir mão da característica pacifista, mas que essa cultura precisará ser "repensada", se o país quiser atingir certos objetivos.
"O fato de um país ter uma força bem estrutura não significa que terá de usá-la. Mas a partir do momento em que o Brasil demonstra interesse em participar de questões relativas à segurança mundial, terá de estar preparado para o custo", diz Costa.
Influência
O Brasil vem pleiteando uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, demanda que se tornou uma das marcas da diplomacia atual.
Ainda que a reforma no Conselho fosse aprovada --o que os especialistas acham improvável, mesmo nos próximos dez anos --a avaliação é de que o país, hoje, não estaria preparado para assumir essa função.
"Se entrarmos no Conselho de Segurança com as forças militares que temos hoje, seríamos apenas enfeite", diz o especialista em Ciências Políticas e consultor da MCM, Amaury de Souza.
Segundo ele, a diversificação dos polos de poder, uma tendência para os próximos anos, exige que países de média influência, como o Brasil, tenham um arsenal militar relativamente maior. "Um mundo multipolar é também um mundo mais instável", diz.
Mesmo fora do Conselho de Segurança, o Brasil vem demonstrando interesse em ampliar sua participação em questões internacionais. Recentemente, o Itamaraty tentou contribuir na intermediação entre palestinos e israelenses.
"É o tipo de questão da qual só participa quem tem algum poderio militar. A influência brasileira cresceu muito, mas ainda está restrita a assuntos econômicos", diz Souza.
Diretrizes
Em novembro passado, o governo brasileiro divulgou sua Estratégia Nacional de Defesa, um conjunto de diretrizes que pretende reformular a questão militar no país.
Mesmo vago, o plano foi bem recebido por especialistas. O texto de quase cem páginas prevê a readequação das três forças armadas de acordo com os "interesses estratégicos" do país.
O texto traça os objetivos de médio e longo prazo para o setor, como por exemplo, a modernização das três forças e o incentivo à indústria bélica nacional.
Falta agora o governo discutir como essas tarefas serão colocadas em prática. O plano não fala, por exemplo, de orçamento e prioridades nos gastos - principal alvo de críticas por especialistas.
O Brasil é 12º país que mais investe em defesa no mundo, de acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês). É também o campeão na América Latina. A previsão, para este ano, é de um gasto de R$ 50 bilhões.
Desse montante, 80% é destinado ao pagamento de salários e pensões. Outros 12% vão para despesas administrativas (custeio) e 8% para investimentos.
"Esse desequilíbrio compromete a modernização das forças armadas", diz Souza.
Tabu
Além da questão orçamentária, os especialistas apontam ainda outro fator que pode atrapalhar o desenvolvimento militar brasileiro: a memória da ditadura.
"Em diversos setores da sociedade, sobretudo nas camadas decisórias, existe uma forte rejeição aos militares", diz o historiador Carlos Fico, da UFRJ. Segundo ele, essa rejeição "não permite nem que o assunto da defesa seja debatido".
Na avaliação do professor, os militares, por sua vez, "são prisioneiros de velhos hábitos corporativistas", o que também prejudica o debate.
"O país vai ter de amadurecer para esse debate. As forças armadas precisam acompanhar a maior proeminência do país", diz.
FABRÍCIA PEIXOTO
da BBC Brasil, em Brasília
Se no lado econômico os Brics --Brasil, Rússia, Índia e China-- têm semelhanças e potenciais de crescimento comparáveis, quando o assunto é defesa o Brasil tem "outra realidade".
A avaliação de militares e especialistas ouvidos pela BBC Brasil é que os investimentos militares estão abaixo do necessário para um país com o tamanho e com as pretensões do Brasil.
"Não precisamos nos tornar uma potência militar, capazes de conquistas. É apenas uma questão de termos forças compatíveis com a ambição estratégica do país", diz o general Augusto Heleno Ribeiro, que chefiou as tropas brasileiras em missão no Haiti.
Os historiadores costumam classificar o Brasil como um país de caráter pacifista, ou seja, que evita utilizar recursos militares em situações de conflito com outros países.
O Brasil, por exemplo, está vetado pela constituição de produzir armas nucleares. Já os outros três emergentes do grupo têm esse tipo de arma.
"Não temos a necessidade, felizmente, de ter o aparato que esses países possuem. Mas ainda assim estamos longe do ideal", diz o general Heleno.
O pesquisador Thomas Costa, da National Defense University, em Washington, diz que o país não precisa necessariamente abrir mão da característica pacifista, mas que essa cultura precisará ser "repensada", se o país quiser atingir certos objetivos.
"O fato de um país ter uma força bem estrutura não significa que terá de usá-la. Mas a partir do momento em que o Brasil demonstra interesse em participar de questões relativas à segurança mundial, terá de estar preparado para o custo", diz Costa.
Influência
O Brasil vem pleiteando uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, demanda que se tornou uma das marcas da diplomacia atual.
Ainda que a reforma no Conselho fosse aprovada --o que os especialistas acham improvável, mesmo nos próximos dez anos --a avaliação é de que o país, hoje, não estaria preparado para assumir essa função.
"Se entrarmos no Conselho de Segurança com as forças militares que temos hoje, seríamos apenas enfeite", diz o especialista em Ciências Políticas e consultor da MCM, Amaury de Souza.
Segundo ele, a diversificação dos polos de poder, uma tendência para os próximos anos, exige que países de média influência, como o Brasil, tenham um arsenal militar relativamente maior. "Um mundo multipolar é também um mundo mais instável", diz.
Mesmo fora do Conselho de Segurança, o Brasil vem demonstrando interesse em ampliar sua participação em questões internacionais. Recentemente, o Itamaraty tentou contribuir na intermediação entre palestinos e israelenses.
"É o tipo de questão da qual só participa quem tem algum poderio militar. A influência brasileira cresceu muito, mas ainda está restrita a assuntos econômicos", diz Souza.
Diretrizes
Em novembro passado, o governo brasileiro divulgou sua Estratégia Nacional de Defesa, um conjunto de diretrizes que pretende reformular a questão militar no país.
Mesmo vago, o plano foi bem recebido por especialistas. O texto de quase cem páginas prevê a readequação das três forças armadas de acordo com os "interesses estratégicos" do país.
O texto traça os objetivos de médio e longo prazo para o setor, como por exemplo, a modernização das três forças e o incentivo à indústria bélica nacional.
Falta agora o governo discutir como essas tarefas serão colocadas em prática. O plano não fala, por exemplo, de orçamento e prioridades nos gastos - principal alvo de críticas por especialistas.
O Brasil é 12º país que mais investe em defesa no mundo, de acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês). É também o campeão na América Latina. A previsão, para este ano, é de um gasto de R$ 50 bilhões.
Desse montante, 80% é destinado ao pagamento de salários e pensões. Outros 12% vão para despesas administrativas (custeio) e 8% para investimentos.
"Esse desequilíbrio compromete a modernização das forças armadas", diz Souza.
Tabu
Além da questão orçamentária, os especialistas apontam ainda outro fator que pode atrapalhar o desenvolvimento militar brasileiro: a memória da ditadura.
"Em diversos setores da sociedade, sobretudo nas camadas decisórias, existe uma forte rejeição aos militares", diz o historiador Carlos Fico, da UFRJ. Segundo ele, essa rejeição "não permite nem que o assunto da defesa seja debatido".
Na avaliação do professor, os militares, por sua vez, "são prisioneiros de velhos hábitos corporativistas", o que também prejudica o debate.
"O país vai ter de amadurecer para esse debate. As forças armadas precisam acompanhar a maior proeminência do país", diz.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
Re: NOTICIAS
Nessa exato momento,largada da Volvo ocean Race,Baia da Guanabara linda,com direito ao Cisne Branco,Canal 38 SportTV,de Bonus navios da MB ao Fundo.
- lobo_guara
- Sênior
- Mensagens: 1131
- Registrado em: Sex Ago 24, 2007 1:49 pm
- Localização: Brasil
- Agradeceram: 19 vezes
Re: NOTICIAS
Alguém da MB poderia informar se o novo Navio Polar Almirante Maximiano irá substituir imediatamente o atual Ary Rongel ou irá complementá-lo? Há possibilidade da MB operar os dois navios por um determinado período?
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
Re: NOTICIAS
Operarão os 2 navios, um com expertise em pesquisas e o outro para manutenção da base.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: NOTICIAS
marino alguma info sobre a chegada dos motores dos A-4 que foram para IAI? quando
teremos 12 A-4 operacionais no VF-1 esperando para serem modernizados? é certo
que os A-4 terão companhia a bordo no A-12 rafa ou F-18? o sampa esta ficando nos
trinques quando será que ele começa testes de mar??? desculpe o monte de perguntas
amigo
teremos 12 A-4 operacionais no VF-1 esperando para serem modernizados? é certo
que os A-4 terão companhia a bordo no A-12 rafa ou F-18? o sampa esta ficando nos
trinques quando será que ele começa testes de mar??? desculpe o monte de perguntas
amigo
Re: NOTICIAS
Fabio, é só ler os tópicos das navais que vc é respondido integralmente.
Acredite no que lê quando a fonte é crível, descarte boatos e tenha fé.
O que não foi comentado, é pq não sabemos (eu e outros) ou não podemos escrever.
Então, neste caso, aguente.
Acredite no que lê quando a fonte é crível, descarte boatos e tenha fé.
O que não foi comentado, é pq não sabemos (eu e outros) ou não podemos escrever.
Então, neste caso, aguente.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
-
- Sênior
- Mensagens: 1053
- Registrado em: Seg Mai 05, 2008 10:14 am
- Localização: Rio de Janeiro - RJ
Re: NOTICIAS
07/04/2009 - 12h57
Navios da Marinha brasileira chegam ao Uruguai para manobras conjuntas
Montevidéu, 7 abr (EFE).- Os navios "Guaratuba", "Gurupá" e "Babitonga" da Marinha do Brasil chegam hoje ao porto de Montevidéu para participar da operação de manobras conjuntas com as Marinhas da Argentina e do Uruguai, informaram fontes oficiais.
Os objetivos da operação são exercícios de treinamento conjuntos e estreitar os laços de amizade e cooperação entre as Marinhas do Brasil, Argentina e Uruguai.
Os navios brasileiros poderão ser visitados pelos uruguaios no próximo fim de semana, no porto de Montevidéu.
[]'s
Navios da Marinha brasileira chegam ao Uruguai para manobras conjuntas
Montevidéu, 7 abr (EFE).- Os navios "Guaratuba", "Gurupá" e "Babitonga" da Marinha do Brasil chegam hoje ao porto de Montevidéu para participar da operação de manobras conjuntas com as Marinhas da Argentina e do Uruguai, informaram fontes oficiais.
Os objetivos da operação são exercícios de treinamento conjuntos e estreitar os laços de amizade e cooperação entre as Marinhas do Brasil, Argentina e Uruguai.
Os navios brasileiros poderão ser visitados pelos uruguaios no próximo fim de semana, no porto de Montevidéu.
[]'s
-------------------------------
Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
- Alcantara
- Sênior
- Mensagens: 6586
- Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
- Localização: Rio de Janeiro - RJ
- Agradeceram: 248 vezes
- Contato:
Re: NOTICIAS
Estreitar laços de amizade...
Precisam ver como os uruguaios estreitam os "laços de amizade" com os pesqueiro brasileiros que entram nas águas deles...
Precisam ver como os uruguaios estreitam os "laços de amizade" com os pesqueiro brasileiros que entram nas águas deles...
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
Re: NOTICIAS
Agenda do ministro da Defesa, Nelson Jobim, quarta-feira, 8 de abril de 2009
O ministro da Defesa passa esta quarta-feira em Brasília.
Segue a agenda:
10h00 – Deputado Antônio Carlos Pannunzio (PSDB/SP)
10h30 - Ex-Dep. Benito Gama
11h00 - Embaixador do Uruguai, Carlos Amorin
11h30 - Senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA) e arcebispo Dom Orani Tempesta
15h00 – Despachos internos
15h30 - Deputados Anselmo de Jesus (PT/RO) e Eduardo Valverde (PT/RO)
16h00 - Ministro do Turismo, Luiz Barreto, e Presidente da Embratur, Janine Pires
16h30 - Embaixador da Coréia, Kyu Hyung
17h30 – Despachos internos
18h30 – Despachos internos
O ministro da Defesa passa esta quarta-feira em Brasília.
Segue a agenda:
10h00 – Deputado Antônio Carlos Pannunzio (PSDB/SP)
10h30 - Ex-Dep. Benito Gama
11h00 - Embaixador do Uruguai, Carlos Amorin
11h30 - Senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA) e arcebispo Dom Orani Tempesta
15h00 – Despachos internos
15h30 - Deputados Anselmo de Jesus (PT/RO) e Eduardo Valverde (PT/RO)
16h00 - Ministro do Turismo, Luiz Barreto, e Presidente da Embratur, Janine Pires
16h30 - Embaixador da Coréia, Kyu Hyung
17h30 – Despachos internos
18h30 – Despachos internos
Re: NOTICIAS
16h30 - Embaixador da Coréia, Kyu Dyung
Bourne, sera que eles não erraram na grafia do nome do embaixador sul coreano?
Bourne, sera que eles não erraram na grafia do nome do embaixador sul coreano?
- Vinicius Pimenta
- Site Admin
- Mensagens: 12007
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
- Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
- Agradeceram: 131 vezes
- Contato:
Re: NOTICIAS
É. Agora o vencedor do F-X é o Xingue-lingue fighter.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Re: NOTICIAS
Não se esqueça que é de quinta-geração!Vinicius Pimenta escreveu:É. Agora o vencedor do F-X é o Xingue-lingue fighter.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)