A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Moderador: Conselho de Moderação
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Se não me engano é no Japão que o termo para se referir a um idoso significa o mesmo que "poço de sabedoria".
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
-
- Sênior
- Mensagens: 9654
- Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
- Localização: Contagem - MG
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 7 vezes
- Contato:
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Ok "ser superior", estás recebendo uma chamada de Atenção por sua mensagem ofensiva e preconceituosa. Este tipo de comportamento é totalmente desnecessário para as discussões no fórum.HIGGINS escreveu:Bolovo escreveu:Esse cara me ama...
Por falar em gerações, devo dizer, que tenho
antes, desprezo por todos que perfazem duas décadas e pouco de
vida. Pouco a mais e a menos.
Motivos:
1- Estúpidos;
2- Incultos;
3- Arrogantes;
4- Dissimulados;
5- Hedonistas;
Incapazes de ver algo à frente do nariz; limitados em termos de horizonte e cultura; imitadores de conceitos alheios, apenas. Necessitam sempre, de reconhecimento: sinal de incapacidade de crescer por si.
Me sinto superior. Não só por me ver, com muita facilidade, bem mais afeito à abstração do que os chamados "jovens". Mas, por ter visão mais larga, menos preconceituosa, e ter nas minhas convicções, antes, alicerces para minha vida (e dela constituída), não para exibição egocêntrica.
É por isso, que me sinto superior: como qualquer pessoa que não joga para platéia, que faz do pensamento um instrumento e que não tem medo do que faz ou pensa.
Já os perdidos, ora vejam só... Pensam sempre em agradar.
Sniper
- Immortal Horgh
- Sênior
- Mensagens: 7038
- Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Bolovo escreveu:
Não entendi.
Me envergonha mesmo, Bolovo, não está vendo que isso é sob efeito do chá Doidolo??
[ ]s
Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Sniper escreveu:Ok "ser superior", estás recebendo uma chamada de Atenção por sua mensagem ofensiva e preconceituosa. Este tipo de comportamento é totalmente desnecessário para as discussões no fórum.HIGGINS escreveu:
Por falar em gerações, devo dizer, que tenho
antes, desprezo por todos que perfazem duas décadas e pouco de
vida. Pouco a mais e a menos.
Motivos:
1- Estúpidos;
2- Incultos;
3- Arrogantes;
4- Dissimulados;
5- Hedonistas;
Incapazes de ver algo à frente do nariz; limitados em termos de horizonte e cultura; imitadores de conceitos alheios, apenas. Necessitam sempre, de reconhecimento: sinal de incapacidade de crescer por si.
Me sinto superior. Não só por me ver, com muita facilidade, bem mais afeito à abstração do que os chamados "jovens". Mas, por ter visão mais larga, menos preconceituosa, e ter nas minhas convicções, antes, alicerces para minha vida (e dela constituída), não para exibição egocêntrica.
É por isso, que me sinto superior: como qualquer pessoa que não joga para platéia, que faz do pensamento um instrumento e que não tem medo do que faz ou pensa.
Já os perdidos, ora vejam só... Pensam sempre em agradar.
Sniper
Pode chamar-me atenção. Punir-me!
Duvido, no entanto, que consigas imputar perante a qualquer Juiz ou
outro douto, deste país ou outro, a definição de "Preconceituoso ou ofensivo" ao texto
acima selecionado.
Quem assim o fizer, apenas deixará patente que não conhece o conceito que versa sobre cada um dos termos, citados.
Por isso...
Tenho por mim, por certo, que não o leu com atenção e nem deu-se por verificar,
o motivo dele (o texto) ser por mim, postado.
No entanto, caso tenhas com atenção lido o texto, posso apenas depreender que o
ditoso moderador se encontra no rol, pouco dinâmico, dos brasileiros que sofrem para obter entendimento pleno, da composição escrita.
Fato é que não sou dialético. Não pratico esta forma solerte e vergonhosa
de debater com outros.
Digo a minha verdade.
Respondo, quando inquirido.
Respondo, quando acho necessário.
Não procuro agradar, antes, sou coerente com minhas idéias.
E por não ser dialético, sou o mais honesto debatedor desta casa (juntamente com todos os demais, que também não são dialéticos nas suas colocações).
Por fim, esta mensagem, que caberia melhor numa mensagem privada, foi por mim exposta em público para demonstrar, para muito poucos é bem verdade, o que é uma postura necessária: um texto sobre gerações exige uma perspectiva delineada, doutra forma, torna-se um emaranhado de palavras, apenas.
Daí, repetir: os perdidos pensam sempre em agradar.
Poderia o senhor, ou qualquer outro, apresentar-me uma contra-argumentação?
Gostaria muito, que tal acontecesse. Afinal, das abstrações e das idéias conheço bem... Profundamente, aliás.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
De fato, juridicamente, nada poderia ser estabelecido.
Mas pessoalmente penso que sua presunção, lhe faz pensar que tu é melhor e mais inteligente do que realmente o é.
Mas pessoalmente penso que sua presunção, lhe faz pensar que tu é melhor e mais inteligente do que realmente o é.
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Não vou contestar a percepção subjetiva de outro. Pouco me importa.usskelvin escreveu:De fato, juridicamente, nada poderia ser estabelecido.
Mas pessoalmente penso que sua presunção, lhe faz pensar que tu é melhor e mais inteligente do que realmente o é.
Que seja eu, então, presunçoso!
Vou me interpor, isso sim, à pouca atenção que a moderação se dá
às provocações, cerceamentos e manipulações que transformam o DB de um fórum,
para um grupo de amigos!
Não sou primeiro a apontar este fato!
Quanto às gerações: Pergunte algum jovem se ele sabe quem foi Albert Camus; Sartre; Darcy Ribeiro; César Lates? Pergunte a si, por quê há tanto apego a uma cultura de gueto em uma nação que se abre ao mundo?
Fato é, que a geração que nos suscede é fragmentária, absorta em si, perdulária, inculta, arrogante, auto-suficiente e desabrida!
Estou errado?
Conteste-me!
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Claro, é o respeito a individualidade de cada um, como ti também pode ter tua impressão de mim, e pelo menos eu, não posso entrar em tua cabeça e te fazer mudar (é uma metáfora claro) nem tu a minha, e de fato, pouco "te" importa, pq de fato, "pouco importa".HIGGINS escreveu:Não vou contestar a percepção subjetiva de outro. Pouco me importa.usskelvin escreveu:De fato, juridicamente, nada poderia ser estabelecido.
Mas pessoalmente penso que sua presunção, lhe faz pensar que tu é melhor e mais inteligente do que realmente o é.
Que seja eu, então, presunçoso!
Concordo em partes, aqui, tu apresenta um lei pra embasar o que tu escreve, e o criminoso é tu que escreveu.HIGGINS escreveu:Vou me interpor, isso sim, à pouca atenção que a moderação se dá
às provocações, cerceamentos e manipulações que transformam o DB de um fórum,
para um grupo de amigos!
Não sou primeiro a apontar este fato!
Não se sinta ofendido, mas eu gostaria de fazer essas perguntas é pra vc.HIGGINS escreveu:Quanto às gerações: Pergunte algum jovem se ele sabe quem foi Albert Camus; Sartre; Darcy Ribeiro; César Lates? Pergunte a si, por quê há tanto apego a uma cultura de gueto em uma nação que se abre ao mundo?
Não constesto isso de maneira alguma, apenas me parece que vc incorre em todos esses casos que aponta.HIGGINS escreveu:Fato é, que a geração que nos suscede é fragmentária, absorta em si, perdulária, inculta, arrogante, auto-suficiente e desabrida!
Estou errado?
Conteste-me!
Grande Abraço.
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Ops... Acho que errei de tópico... Entrei para ler sobre política externa brasileira, me deparei com uma discussão do STF sobre o "futuro das novas gerações brasileiras"...
Cof.. cof.. cof... depois eu volto... o assuntinho tá MUITO chato!
[]'s a todos!
Cof.. cof.. cof... depois eu volto... o assuntinho tá MUITO chato!
[]'s a todos!
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Ei amigo, baixa a bola.HIGGINS escreveu:Não vou contestar a percepção subjetiva de outro. Pouco me importa.usskelvin escreveu:De fato, juridicamente, nada poderia ser estabelecido.
Mas pessoalmente penso que sua presunção, lhe faz pensar que tu é melhor e mais inteligente do que realmente o é.
Que seja eu, então, presunçoso!
Vou me interpor, isso sim, à pouca atenção que a moderação se dá
às provocações, cerceamentos e manipulações que transformam o DB de um fórum,
para um grupo de amigos!
Não sou primeiro a apontar este fato!
Quanto às gerações: Pergunte algum jovem se ele sabe quem foi Albert Camus; Sartre; Darcy Ribeiro; César Lates? Pergunte a si, por quê há tanto apego a uma cultura de gueto em uma nação que se abre ao mundo?
Fato é, que a geração que nos suscede é fragmentária, absorta em si, perdulária, inculta, arrogante, auto-suficiente e desabrida!
Estou errado?
Conteste-me!
Pode ter certeza que qualquer outro que postasse algo semelhante ao que voce postou seria advertido da mesma maneira, assim como voce tambem pode apostar que voce sera advertido novamente se continuar com as provocações. Pra que uma postura como esta? Quer expor sua opinião sobre a juventude? Primeiro, procure o topico adequado, aqui é sobre as criticas a politica externa brasileira. Segundo, argumente suas opiniões, e não tente desmoralizar a opinião de um membro do forum falando que em situações como a ocorrida apenas jogaria seus livros na cabeça deste membro. E por ultimo, humildade é sempre bom, falar que todos os jovens são estupidos, arrogantes, incultos, dissimulados, é preconceituoso sim cara. Por mais que boa parte dos jovens tenham estas caracteristicas.
So um aviso de um cara que ja tem muito tempo de DB, este caminho que voce esta tomando ja colocou muita gente pra fora do DB. Entenda, aqui tem regras, aqui tem ordem. E fique certo que provocações desse tipo serão sempre punidas.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
ademir escreveu:Ei amigo, baixa a bola.HIGGINS escreveu: Não vou contestar a percepção subjetiva de outro. Pouco me importa.
Que seja eu, então, presunçoso!
Vou me interpor, isso sim, à pouca atenção que a moderação se dá
às provocações, cerceamentos e manipulações que transformam o DB de um fórum,
para um grupo de amigos!
Não sou primeiro a apontar este fato!
Quanto às gerações: Pergunte algum jovem se ele sabe quem foi Albert Camus; Sartre; Darcy Ribeiro; César Lates? Pergunte a si, por quê há tanto apego a uma cultura de gueto em uma nação que se abre ao mundo?
Fato é, que a geração que nos suscede é fragmentária, absorta em si, perdulária, inculta, arrogante, auto-suficiente e desabrida!
Estou errado?
Conteste-me!
Pode ter certeza que qualquer outro que postasse algo semelhante ao que voce postou seria advertido da mesma maneira, assim como voce tambem pode apostar que voce sera advertido novamente se continuar com as provocações. Pra que uma postura como esta? Quer expor sua opinião sobre a juventude? Primeiro, procure o topico adequado, aqui é sobre as criticas a politica externa brasileira. Segundo, argumente suas opiniões, e não tente desmoralizar a opinião de um membro do forum falando que em situações como a ocorrida apenas jogaria seus livros na cabeça deste membro. E por ultimo, humildade é sempre bom, falar que todos os jovens são estupidos, arrogantes, incultos, dissimulados, é preconceituoso sim cara. Por mais que boa parte dos jovens tenham estas caracteristicas.
So um aviso de um cara que ja tem muito tempo de DB, este caminho que voce esta tomando ja colocou muita gente pra fora do DB. Entenda, aqui tem regras, aqui tem ordem. E fique certo que provocações desse tipo serão sempre punidas.
A humildade soa aos ouvidos de forma agradável, cortez.
A arrogância é rude.
Agora, confunde-vos palavras fortes e incisivas, com arrogância.
Portanto, não conheces, pois, o conceito que versa sobre a palavra.
De ti, digo mais: és dialético e tangiversivo. Não o fosse, não teria citado o episodio,
que foi por ti citado da seguinte forma"(sic) não tente desmoralizar a opinião de um membro do fórum falando que em situações como a ocorrida apenas jogaria seus livros na cabeça deste membro (sic)". Ora, tratava-se de uma colocação irônica e jocosa, fácil de perceber.
Eu não separo textos e nem faço citações fora do contexto, por um motivo muito simples: Sou leal e honrado com os meus debatedores!
Algo, que como acabo por demonstrar - acima, você não o foi.
Foi bom, no entanto, dizeres. Quero mostrar aqui a diferença que marca o meu comportamento:
Eu enfrento.
Digo à frente da pessoa.
Respondo quando inquirido.
Respondo, se achar necessário.
Não manipulo situações.
Não peço defesa a ninguém.
Quando em debate, por não ser dialético, sou honesto!
Agora, o que acontece no fórum:
1) Desprezo pelas opiniões divergentes daquelas dominantes no ambiente.
2) Falta de atenção da moderação, para provocações, quando estas partem
de membros antigos (ou amigos, vá saber), enquanto há uma atenção desmedida para
resposta do ofendido.
3) Comportamento dialético, sempre perdoado pela moderação.
Faz pouco, li noutra área deste fórum, uma reclamação (bem redigida e colocada) e a resposta. Para o meu espanto, de forma pública e declarada, um forista admitia que marcava de perto o outro, contestava-lhe sem mais poder, junto de outros com a mesma opinião, apenas, porque este era claro, elucidativo, persuasivo e pasmem todos: convincente!
Noutras palavras: Neste espaço, se você discordar do pensamento dominante, será coagido.
Ou seja: de um fórum temos um clube!
Portanto, (forista: "ademir") olhe para você e para suas palavras!
Antes, de dizer a mim, que serei daqui punido, expulso ou que mais for, diga a si
que espécie de debatedor és, já que o fazes de forma dialética.
Se faço críticas à moderação é para que ela cresça, entenda, compreenda e se aprimore, dentro do processo incidente neste fórum, que como todos, é dinâmico. Não empostado e formal, como querem muitos!
Por fim, algo que muitos esquecem, inclusive você: O desvirtuamento do tópico, o debate sobre "gerações" - não foi por mim iniciado. No entanto, é compreensível o esquecimento, já
que ele (o esquecimento) é conveniente.
Como disse: Torna-se este espaço, dia-a-dia, dum Fórum para um Clube!
usskelvin: Você escreveu um mensagem onde dividiu o meu "post", com o intuito evidente de contestar-me. No entanto, as vossas palavras ficaram soltas, tanto que não dei-me ao trabalho de o responder. Se quiseres saber do que sei, mande-me uma Mensagem Privada, ou Particular.
De antemão, findo aqui este debate e lembro que se aqui estou presente a debater, é porque empresto valor ao espaço Fórum Defesa Brasil. De outra forma, nem aqui estaria.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
DELTA22: Fique tranqüilo. De minha parte não haverá mais respostas.DELTA22 escreveu:Ops... Acho que errei de tópico... Entrei para ler sobre política externa brasileira, me deparei com uma discussão do STF sobre o "futuro das novas gerações brasileiras"...
Cof.. cof.. cof... depois eu volto... o assuntinho tá MUITO chato!
[]'s a todos!
Se voltar ao tópico, será com foco nas ações do "Itamaraty".
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Caro Higgins,HIGGINS escreveu:DELTA22: Fique tranqüilo. De minha parte não haverá mais respostas.DELTA22 escreveu:Ops... Acho que errei de tópico... Entrei para ler sobre política externa brasileira, me deparei com uma discussão do STF sobre o "futuro das novas gerações brasileiras"...
Cof.. cof.. cof... depois eu volto... o assuntinho tá MUITO chato!
[]'s a todos!
Se voltar ao tópico, será com foco nas ações do "Itamaraty".
Seu texto ao forista "ademir" foi de uma clareza admirável, te compreendo e parabenizo pela forma clara das colocações sobre suas avaliações sobre este fórum. No entanto, preciso deixar registrado que não gostei e me senti ofendido por sua classificação aos jovens brasileiros de vinte e poucos anos em posts anteriores.
Penso, sinceramente, que suas palavras foram infelizes e chegaram a um limite que beira ao extremo mau gosto quando nos coloca (me incluo pois tenho 23) em uma "vala comum" como estúpidos, incultos, arrogantes, dissimulados e hedonistas. Isto é um preconceito e uma generalização descabida. Me perdoe, usando agora o mesmo método de "dizer sem meias palavras" que você diz usar em suas colocações, te digo que estas suas palavras generalistas são repugnantes e absurdamente injustas.
Não sou e não vejo NINGUÉM aqui como um "ser superior", mas como você disse se ver assim, gostaria de achar em você (e sem querer ser aqui a "palmatória do mundo") uma prática dos grandes seres humanos que é a capacidade nobre de RESPEITAR os outros independente de sua idade ou qualquer outra forma de "classificação" conhecida na sociedade, a honradez de reconhecer que errou e a humildade de poder se retratar quando a situação se mostra necessária, como agora.
Encerro por aqui, pois este "off-topic" já ultrapassou a fronteira do tolerável.
Um abraço.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
-
- Sênior
- Mensagens: 9654
- Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
- Localização: Contagem - MG
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 7 vezes
- Contato:
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Tendo em vista que o usuário HIGGINS continua com sua postura ofensiva e preconceituosa, não utilizando a maneira correta de comunicação com a moderação (MP) o referido usuário esta suspenso por 03 dias
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Brasil apoia egípcio polêmico contra brasileiros
Pelo menos Marcio Barbosa teria grande chance de dirigir Unesco, mas Itamaraty faz opção que contraria vários países
Eliane Oliveira
BRASÍLIA. Mesmo com dois brasileiros no páreo, o Brasil apoiará oficialmente o egípcio Farouk Hosni para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foram preteridos o diretor-adjunto da Unesco, Marcio Barbosa - com grandes chances de ganhar a eleição, prevista para setembro -, e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
A opção por Hosni foi confirmada ontem pelo Itamaraty, que, na avaliação de aliados do governo, estaria desagradando não apenas à comunidade científica nacional, mas a parceiros importantes, como EUA, Rússia, México, Argentina, França, Índia e China, que já teriam declarado apoio ao brasileiro Barbosa. Os EUA, recentemente, vetaram o nome do Hosni, devido a seu discurso antissemita. Os franceses, que antes haviam escolhido o egípcio, retiraram seu apoio.
- Sinto-me frustrado - afirmou Barbosa ao GLOBO, por telefone, de Paris.
Barbosa ajudou a levar EUA de volta à Unesco
Ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Barbosa conta com mais de 20 votos. Segundo funcionários do governo e parlamentares que acompanham sua trajetória, um de seus méritos foi levar de volta à Unesco, junto com o atual diretor-geral do organismo, o japonês Koichiro Matsuura, os EUA, afastados desde meados da década de 80.
Barbosa e Cristovam foram avisados da decisão pelo próprio chanceler Celso Amorim, semana passada. Um dos argumentos, relatou o senador, foi que o Brasil vem procurando manter boas relações com países árabes. O apoio a Hosni seria fundamental nessa estratégia.
- Minha candidatura só teria chance se contasse com o apoio direto do presidente Lula e do ministro Amorim. Mas o Márcio (Barbosa) fez uma grande campanha no mundo inteiro - afirmou Cristovam.
Para o senador, a direção-geral da Unesco seria natural para o Brasil, graças a experiências como o Bolsa Família e a exploração de alternativas energéticas - caso do etanol. O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), criticou:
- Lamento o Itamaraty ter tomado essa decisão. Havia chances reais de o Brasil dirigir um órgão da importância da Unesco. O governo deveria apoiar um dos brasileiros.
Segundo fontes do governo, alguns fatores pesaram na decisão de apoiar Hosni, todos permeados pela necessidade de fortalecer relações com o mundo árabe. Entre eles, a maior participação do Brasil no processo de paz no Oriente Médio e o aval da região à candidatura do país a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Amorim nega interesse em comando de agência nuclear
Os mais inconformados dizem que a posição do país tem como foco a possibilidade de se ter um brasileiro, com apoio árabe, na diretoria-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Entre os cogitados estaria o próprio Amorim. O Itamaraty informou, ontem à noite, que apoia a candidatura do sul-africano Abdul Samad Mint para a AIEA .
- Não tenho interesse nesse cargo e, se o presidente Lula assim o quiser, gostaria de ficar no governo até o fim do mandato - disse Celso Amorim.
Correntes do governo e do Congresso tentarão convencer Lula e o Itamaraty a pelo menos não apoiar Hosni. Segundo publicações internacionais, ele teria dito que queimaria os livros em hebraico que encontrasse, quando foi ministro da Cultura de seu país. A decisão será levada a Paris até o dia 31 deste mês.
COLABOROU Demétrio Weber
'País abdica da oportunidade'
MARCIO BARBOSA
BRASÍLIA. Até então um dos favoritos ao cargo de diretor-geral da Unesco, o brasileiro Marcio Barbosa, diretor-adjunto do organismo, afirmou estar frustrado com a decisão do Itamaraty de apoiar o egípcio Farouk Hosni. Sem revelar quais são, ele disse que alguns países já se ofereceram para apresentar sua candidatura. Mas Barbosa não trabalha com essa possibilidade, por preferir representar o Brasil.
Como o senhor vê a posição do governo brasileiro?
MARCIO BARBOSA: O Brasil sempre teve uma presença muito importante na Unesco em mais de 60 anos de história do organismo, mas nunca estivemos tão perto de um brasileiro assumir a direção da Unesco. O Brasil é visto como um país que poderia dar uma grande contribuição neste momento.
Qual a sua sensação, ao saber que esse apoio não foi para o senhor?
BARBOSA: É frustrante. O Brasil nunca dirigiu uma organização da ONU, e agora abdica dessa oportunidade. Estou frustrado com a decisão do Itamaraty.
Vários países são simpáticos à sua candidatura. Como eles estão reagindo?
BARBOSA: Tenho sido sondado por alguns países sobre a possibilidade de eu me candidatar em nome deles. Mas não trabalho com essa hipótese.
O Brasil tem até o final deste mês para apresentar oficialmente sua posição. Houve precipitação do país?
BARBOSA: O Brasil se precipitou. Não precisava divulgar agora sua posição.
Pelo menos Marcio Barbosa teria grande chance de dirigir Unesco, mas Itamaraty faz opção que contraria vários países
Eliane Oliveira
BRASÍLIA. Mesmo com dois brasileiros no páreo, o Brasil apoiará oficialmente o egípcio Farouk Hosni para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foram preteridos o diretor-adjunto da Unesco, Marcio Barbosa - com grandes chances de ganhar a eleição, prevista para setembro -, e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
A opção por Hosni foi confirmada ontem pelo Itamaraty, que, na avaliação de aliados do governo, estaria desagradando não apenas à comunidade científica nacional, mas a parceiros importantes, como EUA, Rússia, México, Argentina, França, Índia e China, que já teriam declarado apoio ao brasileiro Barbosa. Os EUA, recentemente, vetaram o nome do Hosni, devido a seu discurso antissemita. Os franceses, que antes haviam escolhido o egípcio, retiraram seu apoio.
- Sinto-me frustrado - afirmou Barbosa ao GLOBO, por telefone, de Paris.
Barbosa ajudou a levar EUA de volta à Unesco
Ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Barbosa conta com mais de 20 votos. Segundo funcionários do governo e parlamentares que acompanham sua trajetória, um de seus méritos foi levar de volta à Unesco, junto com o atual diretor-geral do organismo, o japonês Koichiro Matsuura, os EUA, afastados desde meados da década de 80.
Barbosa e Cristovam foram avisados da decisão pelo próprio chanceler Celso Amorim, semana passada. Um dos argumentos, relatou o senador, foi que o Brasil vem procurando manter boas relações com países árabes. O apoio a Hosni seria fundamental nessa estratégia.
- Minha candidatura só teria chance se contasse com o apoio direto do presidente Lula e do ministro Amorim. Mas o Márcio (Barbosa) fez uma grande campanha no mundo inteiro - afirmou Cristovam.
Para o senador, a direção-geral da Unesco seria natural para o Brasil, graças a experiências como o Bolsa Família e a exploração de alternativas energéticas - caso do etanol. O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), criticou:
- Lamento o Itamaraty ter tomado essa decisão. Havia chances reais de o Brasil dirigir um órgão da importância da Unesco. O governo deveria apoiar um dos brasileiros.
Segundo fontes do governo, alguns fatores pesaram na decisão de apoiar Hosni, todos permeados pela necessidade de fortalecer relações com o mundo árabe. Entre eles, a maior participação do Brasil no processo de paz no Oriente Médio e o aval da região à candidatura do país a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Amorim nega interesse em comando de agência nuclear
Os mais inconformados dizem que a posição do país tem como foco a possibilidade de se ter um brasileiro, com apoio árabe, na diretoria-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Entre os cogitados estaria o próprio Amorim. O Itamaraty informou, ontem à noite, que apoia a candidatura do sul-africano Abdul Samad Mint para a AIEA .
- Não tenho interesse nesse cargo e, se o presidente Lula assim o quiser, gostaria de ficar no governo até o fim do mandato - disse Celso Amorim.
Correntes do governo e do Congresso tentarão convencer Lula e o Itamaraty a pelo menos não apoiar Hosni. Segundo publicações internacionais, ele teria dito que queimaria os livros em hebraico que encontrasse, quando foi ministro da Cultura de seu país. A decisão será levada a Paris até o dia 31 deste mês.
COLABOROU Demétrio Weber
'País abdica da oportunidade'
MARCIO BARBOSA
BRASÍLIA. Até então um dos favoritos ao cargo de diretor-geral da Unesco, o brasileiro Marcio Barbosa, diretor-adjunto do organismo, afirmou estar frustrado com a decisão do Itamaraty de apoiar o egípcio Farouk Hosni. Sem revelar quais são, ele disse que alguns países já se ofereceram para apresentar sua candidatura. Mas Barbosa não trabalha com essa possibilidade, por preferir representar o Brasil.
Como o senhor vê a posição do governo brasileiro?
MARCIO BARBOSA: O Brasil sempre teve uma presença muito importante na Unesco em mais de 60 anos de história do organismo, mas nunca estivemos tão perto de um brasileiro assumir a direção da Unesco. O Brasil é visto como um país que poderia dar uma grande contribuição neste momento.
Qual a sua sensação, ao saber que esse apoio não foi para o senhor?
BARBOSA: É frustrante. O Brasil nunca dirigiu uma organização da ONU, e agora abdica dessa oportunidade. Estou frustrado com a decisão do Itamaraty.
Vários países são simpáticos à sua candidatura. Como eles estão reagindo?
BARBOSA: Tenho sido sondado por alguns países sobre a possibilidade de eu me candidatar em nome deles. Mas não trabalho com essa hipótese.
O Brasil tem até o final deste mês para apresentar oficialmente sua posição. Houve precipitação do país?
BARBOSA: O Brasil se precipitou. Não precisava divulgar agora sua posição.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Brasil vai propor a Lugo ajuda que totaliza US$1,7 bilhão a Paraguai
No pacote, país oferecerá o dobro por exclusividade na compra da energia de Itaipu
Eliane Oliveira e Mônica Tavares
BRASÍLIA. Após três horas de reunião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe decidiram que vão apresentar hoje três propostas ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo: dobrar de US$100 milhões para US$200 milhões o valor pago pelo Brasil pelo direito de exclusividade sobre a energia a que o Paraguai tem direito e não usa; a criação de um fundo com de US$1,5 bilhão do BNDES para projetos de infraestrutura; e a liberação de um crédito a fundo perdido de US$100 milhões, do Tesouro Nacional, para financiamento de obras sociais. O pacote soma US$1,7 bilhão.
O governo decidiu não incluir no leque de ofertas a antecipação de pagamentos pela energia consumida pelo Brasil, a venda da energia excedente do Paraguai diretamente no mercado brasileiro (hoje é exclusiva à Eletrobrás) e o alongamento do prazo para pagamento da dívida paraguaia, estimada em US$18 bilhões. Isto porque o próprio negociador daquele país, Ricardo Canese, declarou esta semana que a proposta era "uma piada". Também não será oferecida revisão no valor da tarifa.
Após o encontro - que reuniu quatro ministros e quatro presidentes de órgãos e estatais do setor - o chanceler Celso Amorim mandou um recado a Canese, afirmando que o Brasil dá importância às relações com o Paraguai e está disposto a negociar, "desde que haja disposição de tratar (a questão) com maturidade e pragmatismo".
Lugo: popularidade em baixa por causa dos filhos
- O presidente Lula vai ter uma conversa com o presidente Lugo e ver como pode encaminhar alguma coisa - afirmou Amorim. - (As negociações) não são fáceis. É preciso ver o que as questões técnicas permitem fazer, que possibilidades existem (de acordo).
O tamanho do grupo foi proporcional à dimensão do problema. Não é interesse de Lula ver o governo paraguaio fragilizado. Abatido pela revelação de que teve vários filhos quando ainda era bispo, Lugo está com a popularidade em baixa e precisa de uma forte bandeira. A revisão do Tratado de Itaipu foi sua principal bandeira eleitoral.
Convencido de que não é hora de se revisar o tratado, assinado na década de 70, o Brasil prefere oferecer outros benefícios ao Paraguai.
No pacote, país oferecerá o dobro por exclusividade na compra da energia de Itaipu
Eliane Oliveira e Mônica Tavares
BRASÍLIA. Após três horas de reunião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe decidiram que vão apresentar hoje três propostas ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo: dobrar de US$100 milhões para US$200 milhões o valor pago pelo Brasil pelo direito de exclusividade sobre a energia a que o Paraguai tem direito e não usa; a criação de um fundo com de US$1,5 bilhão do BNDES para projetos de infraestrutura; e a liberação de um crédito a fundo perdido de US$100 milhões, do Tesouro Nacional, para financiamento de obras sociais. O pacote soma US$1,7 bilhão.
O governo decidiu não incluir no leque de ofertas a antecipação de pagamentos pela energia consumida pelo Brasil, a venda da energia excedente do Paraguai diretamente no mercado brasileiro (hoje é exclusiva à Eletrobrás) e o alongamento do prazo para pagamento da dívida paraguaia, estimada em US$18 bilhões. Isto porque o próprio negociador daquele país, Ricardo Canese, declarou esta semana que a proposta era "uma piada". Também não será oferecida revisão no valor da tarifa.
Após o encontro - que reuniu quatro ministros e quatro presidentes de órgãos e estatais do setor - o chanceler Celso Amorim mandou um recado a Canese, afirmando que o Brasil dá importância às relações com o Paraguai e está disposto a negociar, "desde que haja disposição de tratar (a questão) com maturidade e pragmatismo".
Lugo: popularidade em baixa por causa dos filhos
- O presidente Lula vai ter uma conversa com o presidente Lugo e ver como pode encaminhar alguma coisa - afirmou Amorim. - (As negociações) não são fáceis. É preciso ver o que as questões técnicas permitem fazer, que possibilidades existem (de acordo).
O tamanho do grupo foi proporcional à dimensão do problema. Não é interesse de Lula ver o governo paraguaio fragilizado. Abatido pela revelação de que teve vários filhos quando ainda era bispo, Lugo está com a popularidade em baixa e precisa de uma forte bandeira. A revisão do Tratado de Itaipu foi sua principal bandeira eleitoral.
Convencido de que não é hora de se revisar o tratado, assinado na década de 70, o Brasil prefere oferecer outros benefícios ao Paraguai.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco