NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#406 Mensagem por antoninho » Sáb Mar 14, 2009 9:48 am

Citação:Na minha opinião se isso acontece-se era causa suficiente para o governo cancelar o programa, pagar só pelos Pandur já entregues e fazer novo concurso (estando a Steyr afastada à priori).

Pois na minha não pagava nada, ainda tinham era que largar graveto, então os checos fizeram a porcaria de cancelar o contrato (diminuíram o nº de Pandur) que tinham com a Steyer e ainda são beneficiados....
Só espero que ainda o governo português tenho os ditos no sítio e diga a Steyer como é que é... eles que fechem a fabrica lá e mantenham a do Barreiro, então e aquela treta de Portugal ter preferência para a produção para África, bom só espero não estar num país governado por cobardes corruptos e não façam essa asneira......
Em ultima podemos fazer um abaixo assinado e meter estes gajos todos em tribunal......




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LM
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#407 Mensagem por LM » Sáb Mar 14, 2009 9:49 am

Deslocalização para a República Checa

Defesa desmente que produção de blindados saia de Portugal
O Ministério da Defesa desmente que a produção de blindados no Barreiro seria vir deslocalizada para a República Checa, devido à actual crise. Em causa estariam 200 postos de trabalho. A notícia é hoje avançada pelos jornais Sol e Correio da Manhã. Contactado pela SIC, o Ministério da Defesa fala em "especulação".

Segundo os jornais Sol e Correio da Manhã, o consórcio austríaco liderado pela STYER, empresa de equipamento militar, terá apresentado já a proposta ao Exército português.

À SIC, o Ministério da Defesa disse não ter conhecimento de qualquer proposta nesse sentido. Garante mesmo nem ter sido contactado por causa deste assunto. Não passa por isso de "especulação".

O gabinete de Severiano Teixeira recorda ainda que há um contrato de contrapartidas que está em vigor. A produção irá, por isso, continuar a ser feita em Portugal.

Os Pandur, os futuros carros do Exército e da Marinha, vão substituir os velhos Chaimites. O negócio remonta a 2005. Na altura, o Estado português contratou a compra de 260 blindados por 364 milhões de euros. Paulo Portas era então o ministro da Defesa.

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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#408 Mensagem por antoninho » Seg Mar 30, 2009 12:47 pm

Um artigo interessante da utilização do Pandur e um bom Blog....

http://rodasdeviriato.blogspot.com/2008 ... rcito.html




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#409 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 31, 2009 8:41 am

Louvor n.º 144/2009

Louvo o Major de Infantaria, NIM 05562291, António Manuel de Matos Grilo pelas excepcionais qualidades e virtudes militares, patenteadas como Comandante da 2.ª Companhia de Comandos (2.ª CCmds) da Quick Reaction Force/Força Nacional Destacada/International Security Assitance Force (QRF/FND/ISAF X), tendo no desempenho destas funções revelado dotes de extraordinária abnegação e valentia, a par de uma grande coragem moral e excepcional capacidade de decisão. Militar dotado de excelentes conhecimentos técnico -profissionais e aptidão para bem servir nas diferentes circunstâncias, o Major Matos Grilo foi durante todo o seu comando o “catalisador” que propiciou o elevado nível de desempenho da 2.ª CCmds em todos os seus empenhamentos operacionais, o que muito contribuiu para as elevadas prestações patenteadaspela QRF/FND/ISAF X no árduo e difícil Teatro de Operações (TO) do Afeganistão, devendo os actos resultantes da sua acção de comando ser considerados notáveis e invulgares, pelo muito que contribuíram para a afirmação de Portugal nestas terras da Ásia Central. Na Área de Operações do Regional Command Capital, comandou a 2.ª CCmds durante as Operações OQAB Magnet, Elysian Fields, Dogan Destek, Dogan Baris Sukram e Erdem. Durante a condução destas operações, algumas das quais realizadas em vales não controlados da região de Surobi, são de realçar a sua capacidade de planeamento detalhado e pormenorizado, o rigor na execução, bem como a flexibilidade para ajustar o planeado às múltiplas contingências, patenteando em todas as ocasiões, uma postura de comunhão com o “espírito conjunto” intrínseco à QRF/FND/ISAF X, bem como a correcta percepção das especificidades e das idiossincrasias do contexto multinacional em que as operações desta Força se inserem. Combatente por excelência, durante a participação da QRF/FND/ISAF X na Operação Now Ruz Adalat, realizada na província de Kandahar (Regional Command South), em situações de contacto com Forças Talibã, nomeadamente no decurso das Operações Hoover (24Mai07 a 26Mai07), Escorpião (01Jun07 a 04Jun07) e Víbora 02 (10Jun07 a 14Jun07), o Major Matos Grilo praticou actos extraordinários de abnegação, valentia e coragem, a par de uma firme e notável condução de operações, demonstrando alta noção de grandeza do dever militar e da disciplina, tendo sido em permanência um leal colaborador e conselheiro do seu Comandante, nas múltiplas, diferentes e complexas situações que envolveram o emprego da 2.ª CCmds, entregando -se total e devotadamente ao cumprimento das missões que lhe foram cometidas, tendo –as cumprindo de forma notável. Durante a Operação Hoover, realizada nos bastiões Talibã de Sangsar e Nalgham (distrito de Zhari), em que a QRF/FND/ISAF X tinha por missão efectuar uma infiltração apeada, a coberto da noite, através do delta do Rio Argandhab, a fim de estabelecer uma posição de detenção numa região totalmente controlada pelos insurgentes, o Major Matos Grilo, constatando que, após um forte contacto estabelecido com os guerrilheiros, o seu Grupo de Combate mais a Norte não conseguia ocupar a posição que lhe fora atribuída, comprometendo assim a missão de toda a Força e consequentemente o resultado da Operação, afirmou os seus excepcionais dotes de coragem, rara decisão, desprezo pelo perigo e inabalável sentido do dever, tendo em pleno dia, acompanhado por um escasso número de efectivos, abandonado o ponto forte onde se encontrava, efectuado a limpeza de um complexo e labiríntico conjunto de edifícios e tomado a posição fortificada necessária ao cumprimento da missão.
Mercê dos brilhantes e extraordinários actos de bravura anteriormente expostos, resultou grande lustre para as armas portuguesas e glória para a Pátria, pelo que o Major Matos Grilo é merecedor que os serviços por si prestados no Teatro de Operações do Afeganistão, designadamente nas múltiplas operações de combate, onde revelou audácia, desprezo pelo perigo e arrojo em frente do inimigo, sejam classificados como, extraordinários, relevantes e distintos, tendo em muito contribuído para a incomensurável honra e lustre de Portugal, em tão remotas e agrestes paragens.
16 de Fevereiro de 2009. — O Chefe do Estado -Maior -General das
Forças Armadas, Luís Vasco Valença Pinto, general.
Louvor n.º 145/2009

Louvo o Tenente -Coronel de Infantaria Pára -quedista, NIM 13247083, Paulo Júlio Lopes Pipa de Amorim, pelas excepcionais qualidades e virtudes militares reveladas e pela extraordinária competência profissional patenteada como Comandante da Quick Reaction Force/Força Nacional Destacada/International Security Assistance Force (QRF/FND/ISAF X). Dotado de uma inteligência e de uma capacidade de trabalho superiores, que sempre colocou ao serviço, com elevada dedicação e zelo, o Tenente -Coronel Pipa Amorim constitui -se não só como o especialista de Instrução e Treino, mas também como um prestimoso auxiliar nos mais diversos campos com diferentes graus de exigência, nomeadamente no âmbito da Doutrina e das Lições Aprendidas. Tendo demonstrado sempre no cumprimento das missões que lhe foram atribuídas um elevado espírito de sacrifício, dedicação, empenhamento e integridade de carácter.
Como Comandante da QRF/FND/ISAF X, quer na fase de preparação da força, quer no Teatro de Operações do Afeganistão, ao serviço da ISAF, o Tenente -Coronel Pipa Amorim evidenciou -se sobretudo como um líder nato, tendo demonstrado saber incutir na força que comandou, um elevado espírito de disciplina, camaradagem e vontade de cumprir as missões confiadas. Naquela primeira fase, a sua experiência profissional e os seus conhecimentos técnicos foram determinantes para persuadir os diversos órgãos e entidades, envolvidos no complexo processo de aprontamento, da justeza e oportunidade das suas propostas, conseguindo assim que a sua Unidade fosse adequadamente preparada, equipada e armada num reduzido espaço de tempo. Sob a sua esclarecida orientação, a QRF/FND/ISAF X cumpriu com eficácia e eficiência uma missão difícil, onde foram percorridos milhares de quilómetros, em terrenos extraordinariamente acidentados e complexos, sob condições meteorológicas extremamente adversas e algumas vezes debaixo de fogo inimigo. De entre as várias operações em que participou com elementos da força, quer no Comando Regional Capital quer no Comando Regional Sul, merece especial destaque o seu empenhamento na Operação Now Ruz Adalat, na área de operações do RC S onde, nos distritos de Zhari e Maywand, combateram a guerrilha Talibã, inclusive nos seus próprios santuários, tal como aconteceu também durante a Operação Hoover, onde operaram juntamente com forças Canadianas e nas Operações Escorpião e Víbora 02, conjuntamente com forças Afegãs.Nas relações interpessoais, o Tenente -Coronel Pipa Amorim prima pela educação, ponderação, frontalidade, equilíbrio emocional e pela maturidade com que apresenta as soluções. Para além das excepcionais qualidades já referidas, pratica no mais elevado grau as virtudes militares da disciplina, da honra e da honestidade, a que alia um exemplar sentido de dever e de dedicação às suas funções e aos seus camaradas, usando muito do seu tempo para coordenar e apoiar quem dele necessita. Pelas excepcionais qualidades e virtudes militares permanentemente evidenciadas, e pela forma superior como desempenhou as funções de Comandante da QRF/FND/ISAF X, da qual resultou honra ilustre para as Forças Armadas Portuguesas, concorrendo igualmente para a afirmação do bom nome de Portugal perante a NATO, o Tenente –Coronel Pipa Amorim impôs -se ao respeito e consideração de todos e tornou –se merecedor de ver os serviços por si prestados serem considerados como extraordinários, relevantes e distintos.
16 de Fevereiro de 2009. — O Chefe do Estado -Maior -General das
Forças Armadas, Luís Vasco Valença Pinto, general.
Louvor n.º 146/2009

Louvo o Major de Cavalaria, NIM 06371285, Luís Manuel Cardoso Relvas Marino, pelas suas excepcionais qualidades e virtudes militares, bem como pela forma altamente honrosa e brilhante como desempenhou as funções de Chefe do Centro de Operações Tácticas da Quick Reaction Force / Força Nacional Destacada / International Security Assitance Force (QRF/FND/ISAF X), evidenciando em todos os seus actos de serviço dotes de extraordinária abnegação e valentia, a par de uma coragem moral e excepcional capacidade de decisão. Militar dotado de excelentes conhecimentos técnico-profissionais, a par de um esclarecido e excepcional zelo, o Major Relvas Marino foi o mentor de toda a actividade operacional, contribuindo para as elevadas prestações da QRF/FND/ISAF X em todos os seus empenhamentos no Teatro de Operações do Afeganistão, devendo os resultados do seu desempenho ser considerados notáveis e invulgares, pelo muito que contribuíram para a afirmação de Portugal em tão remotas e agrestes paragens. Possuidor de uma inquestionável nobreza de carácter a par de um proverbial empenhamento pelo cumprimento do dever, denotou em todas as ocasiões uma invulgar aptidão para bem servir nas diferentes circunstâncias, tendo sido, em permanência, um excepcional e leal conselheiro e colaborador do seu Comandante, libertando-o de preocupações adicionais, face à sua firme e notável condução de operações e permitindo-lhe assim um permanente acompanhamento das Forças de Manobra. Revelando uma estrita e alta noção da grandeza do dever militar e da disciplina, nas múltiplas e complexas situações em que a Força esteve envolvida. No âmbito da participação da QRF/FND/ISAF X na Operação NOW RUZ ADALAT, realizada no Regional Command South, são de realçar os seus estudos e a sua capacidade de planeamento detalhado e pormenorizado, tendentes a permitir a concepção dos conceitos de operação e a difusão de ordens para as Operações HOOVER (24 de Maio de 2007 a 26 de Maio de 2007), ESCORPIÃO (1 de Junho de 2007 a 4 de Junho de 2007) e VÍBORA 02 (10 de Junho de 2007 a 14 de Junho de 2007), bem como a projecção da Força, nomeadamente o inédito movimento terrestre entre Kabul e Kandahar, em que foram percorridas áreas de três Regional Commands e no final da operação, o regresso ao Regional Command Capital. Durante esta operação, em situações de contacto com a guerrilha Talibã, designadamente no decurso de uma emboscada ocorrida a 7 de Maio de 2007 na região de Senjaray (Distrito de Zhari), em que a sua viatura ficou imobilizada na Zona de Morte, o Major Relvas Marino demonstrou, debaixo de fogo, um extraordinário auto controlo, serena energia e espírito de sacrifício, estimulando e coordenando, uma rápida e correcta reacção contra o fogo inimigo.Oficial distinto, de postura discreta, esmerada educação, ponderado e com grande facilidade de relacionamento, contribuiu para o óptimo ambiente de trabalho vivido no seio da QRF/FND/ISAF, bem como para o estreitamento de relações com inúmeras entidades militares, do Comando da ISAF, dos Regional Commands e de Forças congéneres, sendo a sua postura digna de ser apontada à consideração pública, constituindo-se num exemplo e numa referência para todos os que servemas Forças Armadas portuguesas. Pela grandeza dos actos anteriormente expostos, resultou grande lustre para as Forças Armadas Portuguesas e para o País, pelo que o Major Relvas Marino é merecedor de ocupar postos de maior responsabilidade e risco e que, os serviços por si prestados no árduo e difícil Teatro de Operações do Afeganistão, sejam classificados como, extraordinários, relevantes e distintos.
16 de Fevereiro de 2009. — O Chefe do Estado-Maior-General das
Forças Armadas, Luís Valença Pinto, general.
:arrow: http://dre.pt/pdf2sdip/2009/03/062000000/1194411945.pdf




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#410 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 01, 2009 11:18 am

Lancero escreveu:
Nuno Severiano Teixeira, que hoje visitou a Brigada de Reacção Rápida, em Tancos, no âmbito do périplo que está a efectuar pelos três ramos das Forças Armadas, afirmou que uma eventual participação militar de Portugal numa força internacional, envolvendo os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e da Comunidade Económica dos Estados da "frica Ocidental, terá de ser "ponderada no quadro dos vários intervenientes", considerando, contudo, "muito prematuro" fazer qualquer comentário neste momento.



O ministro reafirmou que Portugal vai reforçar, ao longo de 2009, a sua presença no Afeganistão, uma situação que acompanha "com cuidado e com atenção" e que será analisada "com o evoluir da situação".



Na visita que fez hoje à Brigada de Reacção Rápida, Nuno Severiano Teixeira assistiu a um desfile das forças que, em breve, poderão ser empregues nos teatros operacionais no âmbito da Nato Response Force 13 e 14 e da equipa que está em fase de projecção para o Afeganistão.



Estes elementos, da Operational Mentor and Liaison Team, vão juntar-se à equipa que já está no terreno, perfazendo um total de 83 militares portugueses no Afeganistão, contando com a força de protecção e apoio, disse.



"Muito em breve seguirá uma equipa médica para o hospital situado no aeroporto de Cabul e está previsto um reforço no período eleitoral com um avião C130", acrescentou.



Quanto à possibilidade de também a GNR vir a integrar as forças em presença no Afeganistão, Nuno Severiano Teixeira afirmou que esse assunto está no âmbito do Ministério dos Negócios Estrangeiros, não havendo ainda nenhuma decisão.



Depois da visita de hoje a Tancos, com o objectivo de se "inteirar do aprontamento" das forças que em breve poderão ser empregues em teatros operacionais, Nuno Severiano Teixeira irá depois visitar a Marinha e a Força Aérea.



"Vimos hoje o trabalho de grande profissionalismo e grande preparação, com o desempenho elevado que as forças portuguesas têm nos teatros em que têm vindo a ser empenhadas", afirmou.



"s forças em parada, o ministro quis expressar o "reconhecimento do Governo pela forma exemplar como têm desempenhado as suas funções fora do território nacional", representando "o melhor de Portugal", num esforço que os portugueses "reconhecem e admiram".

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O ministro da Defesa nacional Nuno Severiano Teixeira durante a visita a Brigada de Reaccao Rapida , 31 de Marco de 2009, em Tancos .PAULO CUNHA/LUSA




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#411 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Abr 03, 2009 1:18 pm

03 Abril 2009 - 00h30

Marinha Grande: Exercício com fogo real testa defesa antiaérea
Exército quer alargar contratos

O Exército quer alargar os contratos de longa duração de seis para 12 ou 15 anos, por forma a segurar os militares especializados. A proposta já foi entregue ao Governo e a sua aprovação é considerada essencial para o futuro deste ramo das Forças Armadas, revelou ontem, na Marinha Grande, o Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho."A aprovação do sistema de contrato de longa duração é fundamental", afirmou o CEME, referindo-se à necessidade de assegurar por mais tempo nos quadros do Exército o pessoal ao qual é dada formação e especialização.

Presente no exercício de defesa antiaérea com fogos reais, num pinhal de Vieira de Leiria, Pinto Ramalho admitiu que a crise possa estar a atrair mais candidatos à carreira militar, mas deixou claro que o aumento de quantidade não vai afectar a qualidade. "Vamos continuar a ser extremamente exigentes, porque isso é também um factor de prestígio e de dignificação do Exército", sublinhou. Em 2008, o Exército recebeu 6681 candidaturas. Este ano, só em dois meses já se candidataram 1749 pessoas. Destes, 1312 já foram incorporados, havendo mais 1800 vagas.

No exercício de ontem, o ‘Relâmpago 09’, os militares testaram os mísseis ‘Chaparral’ e ‘Stinger’ e o sistema de canhão de 20 mm. Os resultados foram considerados "positivos".

Francisco Pedro

:arrow: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000010




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#412 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 08, 2009 11:01 am

Forças Armadas tornaram-se emprego apetecível

Muitos jovens estão a ingressar nas Forças Armadas por causa das dificuldades em arranjar trabalho. O número de candidatos aumentou nos últimos anos, como nos mostra o jornalista Armado Seixas Ferreira.

video: http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20 ... cle=212684




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#413 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Abr 14, 2009 7:21 am

Militares proibidos de usar tatuagens e maquilhagem

Não há qualquer margem para dúvidas. Os militares do sexo masculino estão expressamente proibidos de usar maquilhagem e pintar as unhas. A norma consta de um despacho do Chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, que entrou em vigor no passado dia 1. O objectivo é claro: apertar as regras de apresentação e atavio dos militares.




"Não é permitido o uso de qualquer tipo de maquilhagem." Esta é uma das normas destinadas aos militares do sexo masculino, expressa no documento a que o CM teve acesso, e onde nada foi deixado ao acaso. "As unhas devem apresentar-se limpas e cuidadas, não podendo ser pintadas e não devendo, em comprimento, exceder três milímetros, medidos desde a ponta dos dedos."

Para as mulheres as regras são menos apertadas. É permitido o "uso de maquilhagem discreta" e as unhas podem ser "pintadas em tom discreto". O mesmo acontece com os adornos. As militares estão autorizadas a usar "um brinco no lóbulo inferior de cada orelha, de configuração discreta e sem fantasias ou pendentes".

As regras apertadas e pormenorizadas causaram "momentos de boa disposição nas casernas", como relatou ao CM o presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), António Lima Coelho. "Isto é cair no ridículo. Sempre imperou o bom-senso, não percebo a necessidade de se instituir regras que vão ao ponto de proibir a maquilhagem para os militares do sexo masculino. Até parece que não têm coisas mais graves em que pensar como o atrasa no pagamento dos diferenciais", afirmou.

TATUAGENS E PIERCINGS

O Exército proíbe ainda tatuagens, piercings ou outras formas de arte corporal que sejam visíveis quando uniformizados. Os militares na efectividade de serviço que ostentem tatuagens, sem estarem de acordo com o determinado e que não possam ser removidas sem recurso a um procedimento médico-cirúrgico, terão de declará-las no prazo de trinta dias. Mas as tatuagens com "conteúdos discriminativos em função do género, religião, raça, nacionalidade ou etnia (...) são obrigatoriamente removidas pelos meios adequados".

Questionado pelo CM, o Exército afirmou que todos os chefes militares "produziram despachos que uniformizam as normas e procedimentos a cumprir no que concerne à apresentação e atavio".

TRADIÇÃO DE ÁFRICA

Durante a Guerra Colonial, tornou-se comum o uso de tatuagens entre os militares portugueses, nomeadamente nos braços e nas mãos. As tatuagens, muitas feitas de forma rudimentar, recorrendo à tinta-da-china e a uma agulha, eram dedicadas à família ou simplesmente para registar a sua presença em África. "Amor de mãe" tornou-se, na altura, uma frase célebre.

APRUMO NA PSP E GNR

Na PSP e na GNR, excluindo os elementos de investigação criminal, também as normas de aprumo são para cumprir à risca.

Um despacho emitido pela Direcção Nacional da PSP há seis meses define que os polícias "não podem usar tatuagens em locais visíveis e até que os relógios e os óculos não podem, pelas suas cores e dimensões, ter impacto nas fardas", explicou ao CM o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues. Adiantou que aquele despacho define até como os elementos policiais se devem apresentar à civil nas esquadras, dando como exemplo o facto de não poderem usar calças rasgadas. De resto, os polícias não podem usar piercings em serviço e têm de usar o cabelo cortado, a barba tem de estar sempre feita e o uniforme bem tratado.

Na GNR, "as normas de aprumo não falam em unhas pintadas, porque isso é uma situação que nem se coloca", disse ao CM o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), José Manageiro. "Só definem o corte de cabelo e a barba. O resto depende do brio de cada um. Isto porque quanto melhor fardado está o militar, maior credibilidade tem perante os cidadãos", acrescentou.

REACÇÃO

"Isto é cair no extremo do ridículo. Até parece que não têm coisas mais graves em que pensar como o atraso no pagamento dos diferenciais. É isto que pode colocar em causa a coesão das Forças Armadas." - Lima Coelho

PORMENORES

CABELO

As militares cujo cabelo quando solto ultrapasse a base do colarinho da camisa, devem usá-lo apanhado na nuca com um adorno discreto, do tom do cabelo ou de cor escura.

ADORNOS

Os militares de ambos os sexos estão autorizados a usar fios que não sejam visíveis quando uniformizados, e pulseiras de feitio discreto e sem pingentes. Não podem usar anéis.

SEGURANÇA

Não é permitido o uso de adornos que possam colocar "em risco o serviço e a segurança no trabalho" ou que contenham símbolos de natureza ofensiva.

REGRAS DE APRESENTAÇÃO

O chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, aprovou um despacho com as regras de apresentação e atavio do pessoal militar. O documento entrou em vigor dia 1 de Abril.

HOMEM

Cabelo. Quando pintado, deve apresentar uma cor natural e discreta, não sendo permitido o uso de madeixas

Adornos. Não é permitido o uso de brincos nem qualquer tipo de maquilhagem

Unhas. As unhas não podem ser pintadas nem exceder os três milímetros

Barba ou bigode. Devem ser aparados e apresentar uma cor natural

Patilhas. As patilhas não devem ultrapassar o lóbulo da orelha

MULHER

Cabelo. O comprimento da franja, quando solta, não deve exceder a linha das sobrancelhas

Brincos. É permitido o uso de um brinco no lóbulo inferior de cada orelha de configuração discreta

Fios. Não é permitido o uso de fios visíveis quando uniformizada

Piercings e tatuagens. Não são permitidos piercings nem tatuagens visíveis quando uniformizada

Maquilhagem. Permitido o uso de maquilhagem discreta

Fonte: Estado-Maior do Exército




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#414 Mensagem por eligioep » Ter Abr 14, 2009 1:40 pm

É, realmente, deve estar faltando o que fazer aos generais mencionados.... :shock:




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#415 Mensagem por MIG-25 » Qui Abr 16, 2009 5:07 pm

Eu tenho um sopro cardíaco, e será que isso me impede de entrar na escola de sargentos do exército?´
Já o meu Pai tem tambem o mesmo problema o sopro cardíaco e entrou na escola de sargentos do exército.
Será que eu tambem posso entrar na escola de sargentos do exército?

pd: é de realçar que semrpe fiz desporto.




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#416 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Abr 17, 2009 6:47 am

Já não te tinham respondido a essa questão no FD?




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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#417 Mensagem por P44 » Dom Mai 03, 2009 9:10 am

May 2, 2009 by worldef

The Portuguese Army (Exército Português) is looking to procure around two armoured recovery vehicles and two armoured bridge laying vehicles to support the new Krauss Maffei Wegmann GmbH & Co. KG Leopard 2A6 battle tanks fleet. A transport truck fleet and simulation systems form part of the army wishes for the Leopard 2A6 operation.

German FFG GmbH has briefed the MoD on its WISENT and BEAVER 70 vehicles as well Krauss Maffei Wegmann GmbH & Co. KG with its BUFFEL and LEGUAN products.

Portugal is receiving 37 new Leopard 2A6 battle tanks and a single Leopard 2A4 driving training vehicle.

The M88A1 ARV and M60A1 AVLB in service with the mechanized brigade can´t perform Leopard 2A6 support operations. Each vehicle has been acquired in the past to support the M48A5 and later the M60A3 TTS.
http://worldef.files.wordpress.com/2009/05/sdc10512.jpg

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Triste sina ter nascido português 👎
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#418 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 26, 2009 6:24 am

Miguel Silva Machado escreveu:Batalhão de Caçadores Pára-quedistas, Regimento de Caçadores Pára-quedistas, Base Escola de Tropas Pára-quedistas, Escola de Tropas Aerotransportadas ou, hoje, Escola de Tropas Pára-quedistas, o nome tem mudado em diversos momentos históricos e para cada um tem o seu significado especial mas para todos é o local onde “nasceram” como pára-quedistas militares. Ali enfrentaram o desconhecido e suplantaram os seus medos e receios e, desde sempre voluntariamente, suportaram o rigor da instrução que os tornou soldados aptos a utilizar a terceira dimensão.


http://www.operacional.pt/escola-de-tro ... iversario/


Imagem




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#419 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 26, 2009 6:26 am

Novidades dos Pandur:

:arrow: http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20 ... eos_page=6

Os Austriacos só fazem é [024] , acho que para bem da nação, TODOS os Pandur deviam ser contruidos em Portugal, pelo menos esses não dão problemas. :roll:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

#420 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mai 27, 2009 8:03 am

Os Efectivos nas Forças Armadas

Neste início de um novo ano, com sinais continuados de alerta para os problemas de segurança e novos desenvolvimentos na área da defesa, parece-nos oportuno voltar à questão dos efectivos para as Forças Armadas. Aquilo que constitui a sua base estruturante e organizacional e que nos últimos anos, devido a indefinições políticas e a resistências militares, tem andado sujeita a flutuações e consequentes comentários e opiniões.


Numa Europa que se tem preocupado mais com a sua riqueza do que com a sua segurança e defesa, os efectivos militares têm diminuído e as tendências não são optimistas, por razões diversas. Pelas perspectivas demográficas, pelos recursos disponibilizados pelos cidadãos, pela atribuição de prioridades na utilização desses recursos por estadistas que acreditam que a defesa ainda está longe das suas fronteiras, pela cultura e educação para a defesa que vão desaparecendo num sistema de valores novo.


Uma Europa que tendo vivido quarenta anos sob a ameaça de invasão do seu território por forças do Pacto de Varsóvia, construiu a sua defesa com base na estrutura militar integrada da NATO. Em 1989, os efectivos militares das Nações europeias da Aliança (13) atingiam os 3 509 000, constituídos na quase sua totalidade por conscritos, sendo excepção o Reino Unido, que desde 1963 mantinha a sua força militar à base do voluntariado. O paradigma da defesa era baseado na defesa do espaço europeu da Aliança e na livre utilização de vias de comunicação por mar e ar à América do Norte e no Mediterrâneo.


A partir de 1989, quando a ameaça prevista de invasão do território europeu desapareceu e outras ameaças começaram a emergir fora do espaço da Aliança, a Europa começou a diminuir os seus efectivos militares. Eram menos 500 000 quando surgiram necessidades de estabilização militar nos Balcãs, em 1995; diminuíram mais 300 000 em 1999 e mais 700 000 em 2004. Apesar do seu alargamento em espaço e no número de estados membros, a OTAN conta hoje nos seus efectivos com 2 228 000 homens e mulheres (65% do número de 1989), dos quais 76% são profissionais. Só as nações nórdicas, a Alemanha, a Grécia, a Turquia, Estónia e Lituânia, por razões diferentes, mantêm a conscrição como base para o recrutamento militar. As tendências de evolução demográfica na maioria das nações europeias e as dificuldades de recruta­mento e de retenção de profissionais para as Forças Armadas levam a encarar com preocupação as necessidades de pessoal militar para uma Aliança cuja missão principal deve continuar a ser a defesa colectiva, apesar dos esforços continuados, sem grande racional de suporte, para que seja mais uma Aliança de segurança sem braço armado credível e eficaz.


A população das nações europeias que integram a NATO totalizava, no ano 2000, 417 Milhões de habitantes, número que previsivelmente atingirá os 414 Milhões no ano 2050, com decréscimos que podem atingir os 25% em Itália, 22% em Espanha, 14% na Alemanha e 10% em Portugal. Só a Turquia terá uma população previsivelmente maior (48%). Os novos estados membros, com uma população estimada de 104 Milhões de habitantes em 2008, terá, em 2050, 83,7 Milhões, com decréscimos previstos acentuados na Bulgária (-43%) e na Estónia (-46%). Esta será uma questão grave que a Europa terá de enfrentar ao planear a sua defesa para cenários estratégicos que se adivinham e onde a defesa de espaços, com a presença militar, voltará a ser equacionada. Nesse planeamento, e quanto ao factor demográfico, o panorama é o mesmo para a Rússia, completamente oposto ao que está a acontecer nos EUA, devido a políticas de emigração, ou na China, na Índia e no mundo árabe, devido a taxas de natalidade. As políticas de mobilização, em tempos de crise ou de guerra, que parecem estar abandonadas, terão de ser preparadas para o futuro com as lições aprendidas do passado.


A segunda ordem de preocupações relaciona-se com a força militar constituída por voluntários. Quando foram tomadas decisões políticas para a sua efectivação, toda a gente sabia que essa força iria ser mais cara e que a resolução da equação para a sua concretização passaria pelo tratamento a dar às suas principais variáveis: Recrutar, Reter, Retribuir e Restituir ao mercado de trabalho homens e mulheres melhor qualificados. Recentes dúvidas nas Nações com maior tradição na força militar baseada em voluntários (EUA e Reino Unido), mostram que começam a surgir grandes dificuldades para Recrutar e Reter efectivos. Os recentes empenhamentos de efectivos numerosos no Iraque, no Afeganistão e noutras partes do mundo levam os voluntários a não renovarem contratos, a surgirem dificuldades no recrutamento (apesar de algumas políticas de integração de minorias étnicas, de apelo a voluntários de discoteca ou da marginalidade) e nas frequentes interrogações dos coman­dantes militares perante os estadistas para saber como se vai resolver o problema. Os Parlamentos debruçam-se sobre a questão, algumas vezes a contragosto, sem grades soluções. Os mais conservadores reclamam o regresso à conscrição, assim como apelam a que deixem regressar a mula ao equipamento dos exércitos.


E em Portugal? Como vamos de efectivos nas Forças Armadas? Há razões para as preocupações que os Chefes Militares, nos alertas que vão lançando, têm manifestado? Julgamos que sim. E se Camões escreveu “não louvarei capitão que diga não cuidei” os alertas dos Chefes Militares significam que cuidam, com razão e oportunidade.


O cálculo dos efectivos militares para as Forças Armadas resulta de um planeamento contínuo e sólido, que assenta no Conceito Estratégico Militar (derivado de um Conceito Estratégico de Defesa Nacional, aprovado pelo Conselho de Ministros, precedido de apreciação pelo Conselho Superior de Defesa Nacional – CSDN), nas Missões das Forças Armadas (definidas pelo CSDN), no Sistema de Forças Nacional – SFN (definido pelo CSDN) e no Dispositivo do SFN (aprovado pelo Ministro da Defesa Nacional). Conceitos que na Legislação portuguesa estão mais controlados pelo Executivo do que pela Assembleia da República, o que nos merece algumas reservas. Conceitos, também, que devem ser suportados pela aprovação e o consenso da Nação e que não devem estar sujeitos às oscilações democráticas dos executivos na vida política da Nação, mas antes às alterações que se verificam no panorama estratégico global ou regional.


Em 1998, consequência de novas definições do Conceito Estratégico da Defesa Nacional e do Conceito Estratégico Militar (estavam em curso alte­rações significativas no Conceito Estratégico da OTAN e progressos na componente de Segurança e Defesa da União Europeia), foram aprovados o Sistema de Forças Nacional (28 de Janeiro) e o seu Dispositivo (14 de Abril). De 1993 a 1998 as Forças Armadas tinham vivido com efectivos militares que atingiam o número de 61 031 homens e mulheres. Os Quadros Permanentes totalizavam 5 812 Oficiais (Marinha: 1 508; Exército: 2 850; Força Aérea: 1 454), 10 369 Sargentos (Marinha: 3 126; Exército: 4 630; Força Aérea: 2 613) e 4 183 Praças (todas da Marinha). A maioria do Pessoal em Regime de Contrato ou de Voluntariado (14 985) concentrava se no Exército (11 000), seguindo-se a Força Aérea (2 740) e a Marinha (1 845). O Exército mantinha a conscrição para 22 090 mancebos, por períodos que variavam dos 4 aos 7 meses, e a Marinha recorria à conscrição anual de 540 mancebos para o Corpo de Fuzileiros.


Em Maio de 1998 o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, depois de discutido em Conselho de Chefes de Estado-Maior, propôs à decisão política um Plano de Modernização das Forças Armadas, englobando sete Programas. O Segundo Programa, visava a fixação dos efectivos necessários ao Sistema de Forças Nacional, atendendo que estava em fase de aprovação uma nova Lei do Serviço Militar que iria acabar com a conscrição. Propunha-se um efectivo de 42 000 homens e mulheres (não devendo o efectivo de pessoal feminino ultrapassar os 9%), compreendendo 18 500 efectivos nos Quadros Permanentes e 23 500 em Regime de Contrato. A sua distribuição por Ramos aconselhava os 10 500 efectivos para a Marinha, 24 500 para o Exército e 7 200 para a Força Aérea, números a atingir progressiva­mente até 2004 (fim do sistema de conscrição). Os cerca de 44% dos efectivos totais destinados aos Quadros Permanentes têm a sua justificação: como acontece em todas as forças permanentes profissionalizadas, os Quadros Permanentes têm a responsabilidade de comandar, mas também as de ensinar e instruir, possibilitando o crescimento da força em tempos de crise ou guerra quando as nações têm de recorrer à mobilização. Para compensar a diminuição de efectivos, no mesmo Programa propunha-se: criar órgãos e serviços de utilização comum para os três Ramos, rentabilizando custos, equipamentos e pessoal; federar os estabelecimentos de ensino militar; racionalizar os serviços de saúde; desenvolver o apoio logístico cruzado.


Em 31 de Dezembro de 2007 (os últimos dados consolidados a que tivemos acesso) os efectivos totais das Forças Armadas eram 39 266 (17% pessoal feminino) assim distribuído por Ramos: Marinha – 10 729 (824 mulheres); Exército – 21 030 (3 251 mulheres); Força Aérea – 7 507 (2 750 mulheres). Relativamente ao objectivo estrutural definido em 1998 faltam 2 734 efectivos e na distribuição por Ramos a Marinha tem 229 efectivos a mais, a Força Aérea 307 e ao Exército faltam 3 470 efectivos (todos na categoria de Praças). A distribuição entre Quadros Permanentes e Regime de Contrato (19 195 e 19 064, respectivamente) ainda se encontra desequilibrada, com um excesso de pessoal nos Quadros Permanentes, onde contam com peso significativo as 3 818 Praças da Marinha. Na categoria de Oficiais existem 7 646 efectivos, dos quais 5 979 são do Quadro Permanente e 1 487 no Regime de Contrato. Para a categoria de Sargentos os números atingem 9 226 e 1 140, respectivamente.


São estes números que interessa levar ao conhecimento da Nação e dos “fazedores de opinião”. As Forças Armadas têm feito grande esforço para atingir objectivos estruturais, vivendo ainda grandes preocupações para atingir o objectivo estrutural na categoria de Praças, especialmente no Exército. Se houver uma definição política clara sobre os efectivos a atingir, não surgirem obstáculos financeiros sucessivos para as Forças Armadas disporem do Pessoal que lhes é necessário e para a implementação dos incentivos prometidos, apesar de todas as dificuldades no recrutamento e retenção de pessoal, acreditamos que há muitos jovens que ainda são atraídos pelo serviço público prestado nas Forças Armadas da sua Nação. E quando se pretendem reduções para diminuir despesas, devemos ponderar onde poupar, sem estragar o que funciona bem. Num total da Despesa do Estado com Pessoal, orçamentada para 2009 em cerca de 10 711,6 MEuros, a despesa com o pessoal para a Defesa Nacional está orçamentada em 1 125,4 MEuros (11% do total), bastante inferior aos gastos com o pessoal nos Ministérios da Educação (45%), da Saúde (14%) ou da Administração Interna (13%).


De acordo com o Artigo 164º da Constituição da República é da competência exclusiva da Assembleia da República legislar sobre “A organização da defesa nacional, definição dos deveres dela decorrentes e bases gerais da organização, do funcionamento, do reequipamento e da disciplina das Forças Armadas”. Seria bom, para a Nação e para o regime democrático, que assuntos, como o dos efectivos militares necessários à defesa nacional, também fossem discutidos pelos representantes eleitos pela Nação.

Autor: General Gabriel Augusto do Espírito Santo em Revista Militar




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