#1672
Mensagem
por Marino » Dom Mar 22, 2009 10:36 am
Só apresentando mais um dado para o debate sobre o nº de tripulantes.
Eu já comentei o problema do pequeno nº de tripulantes das Inhauma, que obriga a MB a ter uma equipe de manutenção em terra, para ajudar na manutenção preventiva dos equipamentos.
Agora, no mar.
O Walter já comentou a dificuldade de reparos no mar, nada tenho a acrescentar sobre este ponto.
Mas lembro de outros.
Quando tínhamos de receber combustível no mar, dos NT, p. ex, era necessário "pegarmos" gente de todas as partes do navio, pois somente com o pessoal do Departamento de Armamento não conseguiríamos o nº necessário para a faina.
Então, telegrafistas, eletrônicos, rancheiros, operadores de radar, operadores de sonar, todos que não estivessem de efetivo serviço, tinham que formar e participar da faina.
Sendo uma faina muito específica e que demanda alto profissionalismo, tínhamos que treiná-los todos como se fossem do armamento, o que gerava uma carga extra para todos.
Com isso, quero mostrar que o nº pequeno de tripulantes apresenta vantagens e desvantagens. Cada caso é um caso.
Para uma Marinha rica, que pode movimentar um avião cargueiro e tenha pontos de apoio ao redor do mundo, isto é minimizado.
Para outras Marinhas... - deixo para cada um concluir.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco